A concepção dos pais sobre a instituição de educação infantil

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A CONCEPÇÃO DOS PAIS SOBREA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL INTRODUÇÃO Considerando a educação infantil como lugar propício para o cuidar e o educar como essenciais no processo educativo, a interação com a família é de suma importância para o desenvolvimento integral da criança, pois a escola é lugar de permanente interação das crianças com o meio que as cerca. Segundo Froebel, o jardim de infância é o lugar propicio para o desenvolvimento, da ludicidade, desenvolver a autonomia, conquistar seu espaço soclal. ortanto a Educação Infantil engloba o cuidar e educar, como objetivos essências, odavia foi dividida em; O a 03 anos creche e pré- escola 04 a 05 SWP to p age anos. Segundo o refe o desenvolvimento OF2g relacionais, que envo m a d com os aspectos bial alimentação e dos cu ) é fundamental to dos cuidados e dos cuidados qualidade da nto da forma como esses cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a conhecmentos variados. Numa percepção da tarefa essenclal da Educação Infantil se resume em seus dois eixos centrais cuidar e educar, considerando assim as relações sociais, afetivas cognitivas das crianças.

Isto inclui interessar-se sobre si e sobre mundo, visando a ampliação deste conhecimento e de suas habilidades, que aos poucos a tornaram mais independente e mais autônoma. Por outro lado tendo como referencia Didonet, na era industrial as crianças eram deixadas para serem cudadas, devido ao alto índice de mortalidade infantil, para para serem cuidadas enquanto as mães trabalhavam, por isso que as creches ficaram estigmatizadas como o lugar de deposito de crianças (assistencialista).

Nessa mesma vertente de pensamento estava Haddad,que afirmava que a creche era priorizada para as mães que não tinha condições financeiras, endo a creche de caráter assistencial-filantrópico. Todavia a qualidade da educação infantil depende, cada vez mais da parceria entre a escola e a família. Abrir canais de comunicação, respeitar e acolher os saberes dos pais e ajudar-se mutuamente. Eis algumas ações em que as únicas beneficiadas são as nossas crianças pequenas. Portanto, a escola deve ser um espaço que acolhe a cultura e os saberes dos pais.

Para ela, a participação da famllia é a estratégia para se respeitar os modos de agir da criança, transmitindo seus valores, costumes e tradições. Segundo Referencial Curricular (RCNEI), de maneira geral, as instituições de educação devem servir de apoio real e efetivo as crianças e suas famílias, respondendo as suas demandas e necessidades. Evtar julgamento moralista, pessoal ou vinculado a preconceitos é condição para o estabelecimento de uma base para o dialogo. Dessa forma, a interação entre instituição e famllia é fundamental para o desenvolvimento da cnança.

Assim o presente trabalho apresentara diferentes conceitos dos pais em relação à educação infantil, do Centro de Educação Infantil, localizado no município de Porto Esperidiào – MTV Portanto nfocamos como objetivo geral a análise e a reflexão dos principais conceitos de valor da educação infantil, internalizados pelos pais das crianças de 1 a 3 anos da Creche Municipal Pingo PAGF ag educação infantil, internalizados pelos pais das crianças de 1 a 3 anos da Creche Municipal Pingo de Gente, localizada em Porto Esperidião-MT.

O mesmo será distribuído em 4 capítulos, sendo que o primeiro captulo será voltado para um breve histórico da educação infantil desde o seu surgimento até os dias atuais. Já no segundo capítulo, serão abordados os diferentes conceitos e Educação Infantil na concepção da sociedade dos dias atuais. No terceiro capitulo será apresentado à interação entre fam[lia e instituição e quais as suas contribuições.

Finalizando o quarto capítulo será apresentada analise dos dados coletados em entrevista como os Pais da instituição Wictor Hugo de Porto Esperidião, que tem seus filhos matriculados, de que já frequentaram a instituição educacional. As análises terão como embasamento os teóricos pesquisados. METODOLOGIA O método adotado na pesquisa é o indutivo, a pesquisa será baseada em dois tipos de levantamentos.

O primeiro de natureza bibliográfica, compilando estudos sobre obras que traziam em seu bojo informações e definições relevantes ao desdobramento do trabalho, tais como conceitos sobre a educação infantil, conforme indicação constante. O segundo de natureza empírica a partir de entrevistas em elaboração que será aplicado aos pais dos alunos de 01 a 03 anos do Centro de Educação Infantil Wictor Hugo.

O desenvolvimento da análise de respostas das entrevistas será direcionadas aos pais que tem filhos matriculados ou que já tiveram na instituição. No momento das entrevistas informais oi indagado aos pais se eles viam diferenças entre a creche de antigamente e a de hoje, com objetivo de ana eles viam diferenças entre a creche de antigamente e a de hoje, com objetivo de analisar se a creche obteve progresso. Em um segundo momento pergunta se é importante o cuidar e o educar, ou se acreditam que ambas devem ser englobadas.

Num terceiro momento interrogamos qual é ótica dos pais em relação ao atendimento da instituição, com a finalidade de compreender qual o perfil das mães atendidas pelo Centro de Educação Infantil. Em um quarto momento indagamos qual o otivo que os levaram a matricular seus filhos na instituição, com o propósito de entender qual o conceito de educação infantil na visão dos pais se consideram esse estágio importante para o desenvolvimento integral da criança, mesmo sabendo que a matrícula não é obrigatória.

Em um quinto momento, interrogamos se as creches devem ser oferecidas somente para as mães trabalhadoras, com o intuito de constatar se os pais tinham consciência que o atendimento da clientela infantil é assegurada por lei, como também analisar se os pais vêem a creche como depósito de crianças. Na parte final da entrevista, questionamento pautou-se em descobrir na visão dos pais se há interação entre família e instituição, com o propósito de averiguar se eles consideram esta interação necessária, como também se participam de eventos realizados pela instituição e qual importância destes.

Portanto usaremos os termos dos pais A,B,C,D, Ee F nas analises de dados. CAPITULO I EDUCAÇÃO INFANTIL: BREVE HISTÓRIA Ê do cultivo dado a infância, da sua direção nos primeiros passos, que adviera a formação do caráter e da mentalidade da geração que nos há de suceder. Antonio Caetano de Campos. Segundo Did caráter e da mentalidade da geração que nos há de suceder. Antonio Caetano de Campos. Segundo Didonet, durante muito tempo, a educação da criança foi considerada uma responsabilidade das famílias ou do grupo social ao qual ela pertencia. or um bom período na história não houve nenhuma instituição por compartilhar esta responsabilidade pela criança com seus pais. Do nascimento, da primeira instituição as atuais houve uma sensível mudança de conceito, em razão do qual se ampliaram seus objetivos e responsabilidade junto à criança. É importante conhecermos a volução e transformação do papel da mulher, da criança e do lugar que ocuparam na sociedade ao longo da história, para entendermos os conceitos as expectativas a respeito do que seria necessário fazer pela infância.

Sem este conhecimento, qualquer abordagem sobre o assunto torna-se superficial e incapaz de produzir mudanças substâncias nas politicas de educação atual da criança pequena. A história revela que o interesse e a dedicação das mães e pais ou família e seus filhos não foram comuns nem valorizados durante a maior parte conhecida da existência do homem na terra. Houve até mesmo épocas em que as mais infama evidencia do carinho, interesse ou respeito pelos filhos desapareceu por completo.

E foram, talvez bem mais longos os períodos em que a infância foi, não somente ignorada, mas também rejeitada e, absolutamente, desprezada por toda sociedade no que diz respeito as suas crenças, seus valores e seus costumes, e isso inclui a Igreja e o Estado, que por extensos da história entrelaçaram seus poderes, como uma só figura, sem maiores ou mais explicitas definições de limites de PAGF s OF ag seus poderes, como uma só figura, sem maiores ou mais xplicitas definições de limites de função ou poder social.

Segundo a teoria de Rousseau, concedeu-se a mulher um titulo, de rainha do lar, que dissimulava o seu papel inferior, mas que lamentavelmente, foi aceito e enaltecido por muitas e muitas gerações. “Ser mãe é padecer no paraíso”. Assim nasceu o mito do instinto, a natureza e o destino, cuidasse de sua prole por puro prazer e espontânea satisfação, Igreja e Estado ainda eram poderes que se confundiam, o que interessava a um interessava ao outro. A mulher, assim concebida, de condição inferior, como a criança, ão gozava de direitos e multo menos de cidadania. Entretanto com a revolução industrial, no séc.

XVIII, na Europa, deu partida ao emprego da mão-de-obra feminina, na forma de cuidar e educar. O nascimento da indústria alterou profundamente a estrutura social vigente modificando costumes de dentro da casa, e resultou em grandes mudanças com relação à proteção da criança. A consolidação das leis do trabalho (CL T), de 1943, determinou que as empresas com mais de 30 mulheres trabalhadoras deviam ter um lugar para guarda das crianças no período da amamentação. Esses fatores históricos e econômicos eterminaram as principais características do modelo tradicional da creche.

O criador do Jardim-de-infância, Froebel foi um dos primeiros a considerar o início da infância. “Por meio da educação, a criança vai se reconhecer como um membro vivo do todo”. Froebel considerava a Educação Infantil indispensável para a formação da criança. O objetivo das atividades nos jardins-de- infância era possibilitar brincadeiras criativas, visto qu O objetivo das atividades nos jardins-de-infância era possibilitar brincadeiras criativas, visto que o ponto de partida é aprender a aprender, pois a educação se desenvolve espontaneamente, ontudo a educação deve ter como fundamento à percepção dos sentidos.

Ao mesmo tempo em que pensou sobre a prática escolar, ele se dedicou a criar um sistema filosófico para lhe dar sustentação. Isso tudo, leva ao princípio de que a educação deveria trabalhar os conceitos de unidade e harmonia. Mas mesmo com este teórico, o ponto mais destacado foi o movimento industrial e a instituição infantil fica conhecida como assistencialista, com a função de combate à pobreza e a mortalidade infantil, para atingir esse objetivo, adotou medidas para suprir essas carências soclais.

Com as mudanças econômicas, políticas e sociais que ocorreram na sociedade, por razões que se identificam com um conjunto de idéias novas sobre a infância, sobre o papel da criança na sociedade e de como torná-la através da educação, um indivíduo produtivo e ajustado às exigências desse conjunto social. Atrelado a este fato, sob pressão dos trabalhadores urbanos, que viam nas creches um direito seu e de seus filhos, por melhores condições de vida.

Deu-se início ao atendimento da educação infantil, termo atual referente ao atendimento de crianças de zero a seis anos no Brasil. Segundo a educadora Gilda Rizzo, o atendimento a crianças de zero a seis anos em creches, pré-escolas ou instituições afins praticamente não existiu até meados do século XIX. O surgimento e a existência das creches estiveram ligadas às necessidades sociais, ao momento político e econômico de cada época. Desse m PAGF 7 ag estiveram ligadas às necessidades sociais, ao momento político e econômico de cada época.

Desse modo, não se trata de uma história homogênea até mesmo porque houve significativa evolução do conceito de infância ao longo dos tempos, com a de 1 996, finalmente menciona a creche entro do sistema de educação infantil, para atendimento da criança de zero a três anos, completando-se com a educação pré-escolar, que visa à criança de quatro a seis anos, definindo a educação infantil como sendo a primeira etapa da educação básica, tendo por finalidade, o desenvolvimento integral da criança até aos seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológco, intelectual e soclal, completando a ação da família e da comunidade. A lei no. 9. 94/96 ainda vai mais além, quando determina no seu artigo 31, que avaliação na educação Infantil, faz-se-a mediante acompanhamento. Estes são indícios de que o desenvolvimento infantil começa a ser entendido em suas características e levado em consideração no planejamento do sistema de educação geral. A vantagem da inclusão da creche dentro do sistema educacional foi a de, legalmente, tornar- se obrigatório às instituições que ofereçam atendimento a crianças de zero a três anos de idade com objetivo educacional. Atualmente a Educação Infantil se apresenta como uma necessidade social, e as discussões em torno de suas funções apontam o cuidar tanto quanto educar. I . A EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO Segundo a educadora Gilda Rizzo, a creche no Brasil surgiu como uma instituição assistencial que ocupa o lugar da família nas mais diversas formas. portanto na década de 70, ocorre profusão de movimentos PAGF 8 OF ag família nas mais diversas formas. Portanto na década de 70, ocorre profusão de movimentos sociais e com eles surgem dentre outras, uma proposta de creche mais afirmativa para criança e a família e a sociedade. Entretanto na década de 80 houve um grande avanço considerável com a relação e Educação Infantil como estudos e pesquisas de que as crianças pequenas ão importantes e que é uma demanda social.

Com a constituição de 1988 defini a creche e a pré-escola como direito da família e dever do estado em oferecer esse serviço, um marco decisivo na afirmação dos Direitos da Criança no Brasil, é neste esteio que foram, também nos anos subsequentes elaboradas a constituição Estadual, posteriormente as Leis orgânicas do município. Com esta lei em vigor, que foi promulgada em vinte três de malo de mil novecentos e noventa e dois foi inaugurada a creche municipal “Pingo de Gente”, deu-se este nome por atender crianças pequenas, quem a nomeou foi à secretaria de educação a gestão, informação, deste relato foi fornecida pela primeira dama da gestão.

O município priorizava na creche o caráter assistencialista das crianças, porém não existiam matrículas, muito menos acompanhamento médico, era simplesmente um depósito de crianças, tendo por objetivo cuidar para as mães trabalharem. Em 1994, começa um novo projeto com desenvolvimento educar as crianças de 4 a 6 anos com o objetivo de alfabetizá-las para ingressar no Ensino Fundamental as crianças de 02 a 04 anos eram somente cuidadas, tendo uma totalidade de 70 crianças atendidas anualmente. Esse processo educativo se estendeu até meados de 2002, com a ampliação e implantação do Centro de Educação processo educativo se estendeu até meados de 2002, com a ampliação e implantação do Centro de Educação Infantil “Wictor Hugo”, anexado a creche municipal “Pingo de Gente”, agora a creche de caráter assistencialista e o CEI de caráter pedagógico.

Eram atendidas aproximadamente 200 crianças, sendo dividida entre as duas instituições de acordo com a faixa etária. Mesmo após grandes progressos alcançados pela instituição, um fator continuava sem avanço, a capacitação do profissional, porém a LDB já havia garantido esse direito no Brasil, a Lei de Diretrizes e gases da Educação Nacional (LDB no. 9394/96 art. 31) chama o equipamento educacional que atende crianças de O a 3 anos creche. O equipamento que atende crianças de 4 a 6 anos se chama pre-escola. Recentes medidas legals modificaram o atendimento das crianças na pré-escola, pois os alunos com seis anos de idade devem obrigatoriamente estar matriculados no Ensino fundamental. Projeto de Lei no. 44/2005, aprovado pelo senado em 25 de janeiro de 2006, que estabeleceu a duração mínima de 9 anos para o ensino fundamental, com matrícula brigatória a partir de 6 anos. Durante 3 anos o sistema de ensino terá prazo para adaptar-se ao novo modelo de pré- escolas, que agora passarão atender a clientela de 4 a 5 anos de Idade. Atualmente a creche do municipo está caminhando para englobar o cuidar e o educar, pois segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil RCN/infantil. “A elaboração de propostas educacionais veicula necessariamente concepções sobre a criança, educar, cuidar e aprendizagem, cujos fundamentos devem ser considerados de maneira explícita (RCN/ infantil, VOL

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