O mercado de trabalho para o administrador
O campo de trabalho para ao administrador é bem amplo: Cerca de metade dos cargos de uma empresa é para funções administrativas. Mas o mercado é muito competitivo. Aproximadamente 2 milhões de estudantes formam-se por ano, e não há vagas formais para absorvê-los. Ainda existe a concorrência de graduados de outras áreas que fazem especialização ou MBA e conseguem emprego em Administração. Apesar disso, o mercado de trabalho para administradores no Brasil está crescendo junto com a economia.
Grandes ompanhias estão ampliando seus quadros de funcionários, e as empresas familiares se profissionalizando e buscando candidatos com boa formação para fazer parte de seus quadros. “Empresas que tradicionalmente contratavam apenas profissionais de áreas técnicas, como Engenharia e Química, por exemplo, começam a perceber a necessidade de preencher cargos administrativos e de negócios, como compras, logística e marketing, com os formados na área e dotados de visão estratégica”, afirma Marcos Amatucci, diretor nacional dos cursos de graduação em Administração da
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de São Paulo. Como a atuação do administrador é bastante ampla, esse profissional se faz necessário em todo tipo de empresa (fabril, comercial, serviços, agronegócio) e em praticamente todas as áreas, desde a comercial, passando por logística, financeira e compras, até recursos humanos. A região Centro-Oeste apresenta o mercado que mais se expande. Os principais empregadores estão no setor de agronegócio, em cidades como Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO).
As regiões Sul e Sudeste concentram o maior número Swipe to view next page número de empresas que oferecem programas de trainee, enquanto o setor público tem vagas em todo o país. Uma resolução do MEC, datada de 2005 e que passou a vigorar em 2007, estabeleceu que as linhas de formação específicas nas diversas áreas da Administração não podem constituir uma extensão ao nome do curso. Isso significa que as várias ênfases ou habilitações de Administração, como administração financeira ou de recursos humanos, devem constar apenas no projeto pedagógico do curso.
Em geral, os dois primeiros anos são ocupados com disciplinas ásicas, como matemática, estatística, direito, sociologia, contabilidade e informática. No terceiro começam as matérias específicas, como logística, finanças, marketing e recursos humanos. O curso dura, em média, quatro anos, e o dia-a-dia não se limita às aulas expositivas. O aluno cria e analisa casos fictícios e apresenta seminários. Algumas escolas exigem uma monografia de conclusão de curso, além do estágio supervisionado.
Administração de empresas Cuidar de todas as operações de uma empresa, desde a organização de seus recursos umanos, mercadológicos, materiais e financeiros até o desenvolvimento de estratégias de mercado. Administração esportiva Gerenciar times e equipes, promover competições e cuidar do marketing esportivo de uma associação. Em órgãos oficiais, definir políticas para o esporte. Administração financeira Organizar e coordenar as atividades financeiras de um estabelecimento, lidando com patrimônio, capital de giro, análise de orçamentos e fluxo de caixa. umero de empresas que oterecem programas de trainee, enquanto o setor público tem vagas em todo o pais. Administração hoteleira Gerenciar hotéis, flats, pousadas e parques temáticos. Supervisionar o funcionamento do serviços, sua manutenção, as reservas e a limpeza. Administração hospitalar Gerenciar hospitais, prontos-socorros e empresas de convênio médico ou seguro-saúde. Administração de produção Supervisionar o processo produtivo em indústrias, da análise, aquisição e estocagem da matéria-prima à qualidade e distribuição do produto final.
Administração pública Planejar, promover e gerenciar instituições públicas. Administração de recursos humanos Cuidar das relações entre funcionários e empresa, coordenando a seleção e a admissão, os planos de carreira e de salários, os programas de incentivo, de treinamento e de capacitação da mão-de-obra. Administração rural Dirigir empresas rurais e agroindustriais, controlando o processo de produção, a distribuição e a comercialização de produtos.
Administração do terceiro setor Planejar e coordenar as operações de ONGs, gerindo a captação de recursos e sua aplicação em rojetos ambientais, educacionais, profissionalizantes ou comunitários. Auditoria Acompanhar a análise e os exames de documentos dos diversos setores de uma empresa ou organização. Comércio exterior Administrar e planejar negociações de compra e venda com empresas do exterior. Controladoria Planejar e gerenciar o orçamento de uma empresa, fazendo o controle dos custos e a auditoria interna.
Empreendedorismo Definir as estratégias de criação e direção de um negócio, avaliando as oportunidades, a concorrência e a gestão de recursos humanos. Gestão ambiental Planejar, desenvolver e executar projetos para a preservação do meio ambiente. Gestão de qualidade Otimizar os processos industriais e de venda ou compra de serviços ou mercadorias. Coordenar programas que melhorem a qualidade de vida de funcionários e clientes. Logística Implantar e administrar o fluxo produtiv qualidade de vida de funcionários e clientes.
Logística Implantar e administrar o fluxo produtivo de uma empresa, da estocagem da matéria-prima à distribuição da mercadoria nos pontos-de-venda. Marketing Definir as estratégias de atuação de uma empresa, estudar as necessidades dos clientes, desenvolver produtos e serviços para atendê-los e planejar as vendas. Peritagem Elaborar exames periciais em assuntos relacionados ao dia-a-dia de uma empresa, como na administração financeira ou de recursos humanos.
Sistemas de informação Gerenciar os sistemas de tecnologia de informação em uma empresa, atualizando seus equipamentos e programas necessários ao negócio. O mercado de trabalho do administrador nunca está saturado. ? engano pensar que os cursos de administração são focados apenas na formação de gerentes, e tal fato por não ser trabalhado no meio acadêmico leva os profissionais a se dirigirem ao mesmo foco. Um profissional formado neste curso tem um leque de oportunidades em diversos setores.
De acordo com o artigo 30 do decreto 61. 934/67 que regulamenta a profissão, as áreas de atuação para este profissional englobam analises, estudos de campo, pesquisas, administração, planejamento, projetos, organização e outros com bons salários. O mercado de trabalho está passando por profundas transformações neste início de século. Cada vez mais profissionais, principalmente no nível executivo, estão se defrontando com novos desafios, tais como globalização, descentralização, downsizing e terceirização.
As próprias noções de emprego e trabalho, estão mudando. Nesse sentido, este administrador deverá ter bem claro em sua mente qual o papel do administrador nesta virada de século; que conhecimentos ele deve ter e reciclar para se preparar para esses novos desafios e éculo; que conhecimentos ele deve ter e reciclar para se preparar para esses novos desafios e as habilidades que lhe serão exigidas, num ambiente tão tumultuado e competitivo. Hoje, portanto, Globalização é um fator condicionante de toda ação administrativa.
A evolução tecnológica acelerada é outro fator fundamental para a compreensão das mudanças que estão ocorrendo; além disso, a descentralização dos processos de decisão e ação é uma reação das organizações, em busca de agilidade, que está se consolidando cada vez mais. Neste contexto, porém, o deslocamento do poder e a inversão da pirâmide organizacional, caminhando para uma horizontalização das empresas é uma tendência destacada.
O uso cada vez mais generalizado da informatização, onde as novas Tecnologias de Informação, cruzada com a tendência globalizante, tem produzido efeitos curiosos no ambiente de negócios. Esse trabalho, porém, visa mostrar que o administrador, como um agente de transformação dessas relações necessita de um novo perfil, caracterizado pela necessidade emergente de mudar a sua maneira de vislumbrar o processo de prendizagem como uma forma de qualificação e requalificação profissional, passando a concebê-la como um instrumento de renovação de seus conhecimentos que ocorre no dia-a-dia das organizações.