Pesquisa e pratica profissional

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1. INTRODUÇAO Entenda-se que a elaboração do relatório de pesquisa visa fazer a medição entre a teoria, desenvolvimento e a prática (realidade) vivenciada nas escolas. Nesse sentido, foi desenvolvida durante o periodo de oito horas na escola a primeira etapa da pesquisa. Importante ressaltar que a direção da escola não se negou a prestar quaisquer informações sobre sua estrutura ou conduta pedagógica, proporcionando liberdade para que as observações fossem realizadas a contento e ainda contando com a ajuda da própria diretora.

No sentido de conviver e observar de forma a direcionar a praticas pedagógica c ue englobam uma II OFII a seguir apresenta in mas „ W. p view nent page questionários realiza para o PPP. da em fundamentos izagem, o trabalho entrevistas e assim, os requisitos Os conceitos fundamentais discorridos no presente relatório dizem respeito à articulação teórico-prática, referente ? identificação e formação dos professores das séries iniciais de Ensino Fundamental 1, aliada aos indicadores de qualidade na educação como suporte principal para a pesquisa.

Desta forma, compreende-se que a qualidade na escola está diretamente relacionada ao bom aprendizado dos seus alunos. 2. DESENVOLVIMENTO “Linguagem expressão de pensamento e instrumento de comunicação” Cada indivíduo ao nascer começa a aprender a língua em casa com os familiares. Ao ouvir as pessoas falando, apropria-se aos -lal Studia combinatórias da lingua.

Sendo assim, não existe um jeito mais correto de falar, haja vista que todas as variantes linguísticas são eficazes na comunicação verbal, portanto, possuem valor dentro das comunidades nas quais são faladas. Apesar disso, uma das variantes, a norma padrão ou norma culta, tem grande prestigio na sociedade, por ser o tipo de língua utilizada na maior parte os textos jornalísticos, científicos, didáticos, e outros que são de grande relevância. As pessoas falam de acordo com o grupo social a que pertencem, com o nível de escolaridade que possuem, com a faixa etária em que se inserem, com o gênero com que se identificam e com a época histórica em que vivem. ” (Hartmann e Santarosa 2010) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A fala deve ocupar lugar de destaque no ensino da língua, haja vista que ao chegar à escola, o aluno trás consigo uma bagagem linguística que já domina.

Neste sentido, a variedade linguística do aluno deve ser valorizada e respeitada; jamais excluída e onsiderada inferior. Pois, de acordo com os PCN (1998, p. 26): [… ] a escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma “certa” de falar — a que se parece com a escrita e o de que a escrita é o espelho da fala — e, sendo assim, seria preciso “consertar’ a fala do aluno para evitar que ele escreva errado.

Essas duas crenças produziram uma prática de mutilação cultural que, além de desvalorizar a forma de falar do aluno, tratando sua comunidade como se fosse formada por incapazes, denota desconhecimento de que a escrita de uma língua nao corresponde inteiramente a nenhum de seus dialet escrita de uma lingua não corresponde inteiramente a nenhum de seus dialetos, por mais prestígio que um deles tenha em um dado momento histórico. A escola, historicamente, encarrega-se de reforçar essa idéia e impor aos alunos uma norma única, configurando como erradas todas aquelas oriundas de grupos sociais desfavorecidos”. (Hartmann e Santarosa 2010) Na verdade, vem-se criando a consciência de que a oralidade tem um papel no ensino da língua e, assim sendo, os Parâmetros Curriculares Nacionais afirmam que “a questão não é falar certo ou errado e sim saber que forma de fala utilizar”, considerando s características do contexto da comunicação, ou seja, saber adequar a fala às diferentes situações comunicativas.

Ao encontrar pessoas de regiões diferentes do Brasil, percebe-se as diversas expressões linguísticas existentes. Segundo Camacho (1988) existem múltiplos fatores originando as variações, as quais recebem diferentes denominações. É inegável as diferenças que existem dentro de uma mesma comunidade de fala. Ao ter contato com textos do século XVII e XVIII nota-se que os registros linguísticos diferem-se dos de hoje. Alguns termos se tornaram obsoletos outros permaneceram, mas com algumas lterações.

Conforme Martinet (1964) “uma língua é um instrumento de comunicação segundo o qual, de modo variável de comunidade para comunidade, se analisa a experiência humana em unidades providas de conteúdo semântico e de expressão fônica… ” Neste contexto, todas as variações, sob o prisma da estrutura linguistica, são perfeitas e completas em si. Por conseguinte, a língua como um fenômeno social é linguistica, são perfeitas e completas em si. por conseguinte, a língua como um fenômeno social é caracterizada pela variedade.

E sob o ponto de vista de Cagliari 1991), os modos diferentes de falar acontecem porque a língua portuguesa, como qualquer outra lingua, é um fenômeno dinâmico, que está sempre em evolução. AS VARIAÇOES DA FALA Todas as linguas variam, ou seja, não existe nenhuma sociedade ou comunidade na qual todos falem da mesma forma Tarallo, (1986). Em uma nação grande e extensa como a brasileira, a variação linguística se constitui em um fato natural e inevitável, se considerada a heterogeneidade social e os diferentes graus de contato intergrupal das diversas comunidades aqui existentes.

Por variedades linguísticas deve-se entender segundo Soares (1983), as modalidades da língua, caracterizadas por peculiaridades fonológicas, sintáticas e semânticas, determinadas, de um modo geral, por três fatores: o geográfico, o sociocultural e o nível da fala; responsável pela variedade linguística entre comunidades fisicamente distantes, resultando nos dialetos ou nos falares regionais. O responsável pela divergência linguística entre diferentes subg upos de uma comunidade local seria o fator sociocultural, estando entre os aspectos distintivos a idade, o sexo, a classe social, a profissão, o grau de escolaridade.

Por im, o nível da fala ou o registro de uso, que se refere ao nível de formalidade da situação em que ocorre a comunicação. Vale ressaltar que há variação de fala em qualquer contexto social, numa gradação que vai de variedades cotidianas, informais a outras mais ou menos formai 40F contexto social, numa gradação que vai de variedades cotidianas, informais a outras mais ou menos formais. para Bakhtin (1986), o sujeito se constitui ouvindo e assimilando as palavras e os discursos do outro (sua mãe, seu pai, seus colegas, sua comunidade etc.

O sujeito é visto como sendo Imbricado em seu eio social, sendo permeado e constituído pelos discursos que o circundam. Cabe aqui, lembrar a denominação dada por Bakhtin (1986, p. 36), de que a língua é um “fenômeno social”. E conforme Freitas (1 998, p. 87) “a linguagem é fruto de uma construção coletiva de um determinado grupo cultural, pois isso não é algo vazio, abstrato, mas que possui sentido”, considerando que esse sentido é desenvolvido dentro dos contextos em que a comunicação ocorre. Consequentemente, por se tratar de um “fenômeno social”, a Língua é entendida como inseparável do processo de comunicação.

O que se diz com certo requinte de beleza em um contexto soar muito mal em outro, o que é adequado em um contexto pode não o ser em outro, quem pode falar em um contexto talvez não possa falar em outros”. (Hartmann e Santarosa 2010) A LíNGUA E A FALA A língua e a fala fazem parte da contextualização lingüística do ser humano no âmbito social como enfatiza vários estudiosos. Segundo Saussure: a língua é necessária para que a fala seja inteligível e produza todos os seus efeitos é a fala que faz evoluir a língua: são as impressões recebidas ao ouvirmos os outros que modificam os ossos hábitos linguísticos.

Há, portanto, Interdependência da língua e da fala; aquela é ao mesmo tempo o instrumento e o produto d interdependência da lingua e da fala; aquela é ao mesmo tempo o instrumento e o produto desta. Mas tudo isto não as impede de serem duas coisas absolutamente diferentes. (1 995, p. 48-49). Neste cenário, ao longo do tempo e nos mais diversos grupos sociais, as línguas passam a existir como um conjunto de falares diferentes ou dialetos, todos muito semelhantes entre si, porém, cada qual apresentando suas particularidades com relação a alguns aspectos linguísticos.

A fala é um instrumento de comunicação, contudo, em determinadas situações não é utilizada com precisão, ou seja, o receptor não consegue decodificar a mensagem. Para Saussure, a linguagem é composta de duas partes: a língua, essencialmente social, porque é convencionada por determinada comunidade linguística; e a fala, que é secundária e individual, ou seja, é veículo de transmissão da língua, usada pelos falantes através da fonação e da articulação vocal. Em relação à concepção de língua, Bakhtin afirma que ela é uma abstração quando concebida isolada da situação social que a etermina.

Para o autor, “a língua vive e evolui historicamente na comunicação verbal concreta, não no sistema lingüístico abstrato das formas da lingua nem no psiquismo individual dos falantes” Bakhtin (1986: 124). Se a escola tem por objetivo ensinar como a língua funciona, deve incentivar a fala e mostrar como ela funciona. Na verdade uma língua vive na fala das pessoas e só aí se realiza plenamente. A escrita preserva uma língua como um objetivo inanimado, fossilizado. A vida de uma língua está na fala. Cagliari ( 2005, p. LINGUAGEM E INTERAÇÃO Expr fossilizado.

A vida de uma lingua está na fala. Cagliari ( 2005, p. LINGUAGEM E INTERAÇAO Expressarem-se oralmente, revela mais do que o pensamento; revela-se também o nível cultural, a posição social, a capacidade de adaptação a certas situações; enfim, mostra-se a forma de ser e de ver o mundo. A linguagem; portanto, é um instrumento humano bastante valioso, seu desenvolvimento passa por etapas e inclui aprendizagem. Aprendizagem neste contexto, entendida como humana. Assim sendo, a linguagem é vista como instrumento de interação social e formadora de conhecimento.

Essa visão supera a concepção da linguagem como sistema reestabelecido, estático, centrado no código, uma vez que Bakhtin (1986) afirma que a verdadeira substância da língua (… ) não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas (… ) mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação e das enunciações (1986, p. 1 09). Nesta perspectiva, a linguagem verbal exerce uma função fundamental pelo fato de que ela é determinada, tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige para alguém.

Desta forma, constitui-se “justamente o produto da interação do ocutor e do ouvinte” (1986, p. 113). Neste prisma, compreender a linguagem como forma de interação representa entendê-la como um trabalho coletivo, logo em sua natureza sócio-histórica e, então, “como uma ação orientada para uma finalidade específica (… ) que se realiza nas práticas sociais existentes, nos diferentes grupos sociais, nos distintos momentos da história” Brasil (1998, p. 20). Enfim, a linguagem c nos distintos momentos da história” Brasil (1998, p. 20).

Enfim, a linguagem como interação pressupõe construção entre sujeitos que agem, por meio da própria linguagem. . 1 APRESENTAÇOES DOS DADOS COLETADOS “A importância de uma estrutura e do planejamento dentro da escola” A escola funciona em um prédio alugado e possuem instalações físicas relativamente adequadas ao ensino, como boas salas de aula onde as carteiras são adequadas para o tamanho do aluno, banheiros privativos, bebedouro grande. Possui ainda uma quadra onde são realizadas atividades recreativas e também uma piscina onde os alunos fazem aulas de natação.

Destaca-se na obsewaçao realizada a necessidade de comprar um local próprio para a escola, pois a sala dos professores é equena, a sala da direção funciona também como almoxarifado; e a área destinada à administração funciona no rol de entrada da escola. Escola possui uma media de noventa alunos, que se dividem na Educação infantil, Pré-escola e Fundamental 1 nos dois turno de funcionamento, o quadro de pessoal é composto por XX funcionários e XX professores formados em Magistério e Pedagogia.

A escola foi fundada a vinte anos e o tempo de oferta do ensino fundamental 1 e de cinco anos. No aspecto estrutural e material verificou-se que a escola possui: cinco salas de aula, uma quadra de esportes, uma piscina, uma antina, uma sala dos professores, uma cozinha, seis banheiros, amplo estacionamento e três brinquedos de plástico grandes. Convêm destacar ainda, que a escola possui uma van, para o transporte dos alunos que residem em locais mais distantes. Em relação ao cor uma van, para o transporte dos alunos que residem em locais mais distantes.

Em relação ao corpo discente, o que observou foi que a clientela da instituição do campo estagiado é composta por aluno de classe media baixa, que residem em bairros adjacentes ? instituição. Um dado observado é que não há super lotação em alas de aula e consequentemente refletem na boa qualidade da O cuidado com o ambiente fisico da escola também é de suma importância para o desenvolvimento da aprendizagem, pois, como afirmou Portela, (2001 p. 175) “Tudo na escola deve ser feito para educar. Tudo. Assim, a sujeira deseduca, o abandono deseduca, a desorganização deseduca.

Por outro lado, a limpeza educa, a organização educa, as paredes educam, os quadros educam, as plantas educam. Por isso a estrutura física para mim é importante para a visualização da seriedade do processo e da concepção que se tem da escola”. Baseadas nessa afirmação as observações refletiram que no que se refere à higiene e organização, a escola mantêm uma boa estruturação em todos os espaços, onde além dos funcionários que trabalham para manter o asseio da instituição, os próprios alunos cuidam de seus lugares, para manter uma organização.

No recreio, foi observado que as crianças são deixadas “livres” para correr e brincar sem atividades dirigidas. Os momentos de recreio livre são fundamentais para a expansão da criatividade, para o cultivo da intimidade dos alunos, mas, de longe, o professor fica observando. Alem do recreio as crianças podem optar por fazer aulas extracurriculares de natação, judô, dança e xadrez, que são ofertadas antes do p optar por fazer aulas extracurriculares de natação, Judô, dança e xadrez, que são ofertadas antes do período de aula do aluno.

Os materiais utilizados pelos professores para a ministração das aulas variam entre livros didáticos, cadernos, quadro de giz, cartazes e etc. As crianças utilizam-se ainda de livros didáticos comprados na escola com sistema de ensino especifico, e atividades diárias em casa para reforçar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. No que se refere ao controle de materiais, observou-se que a escola disponibiliza uma grande quantidade, que fica armazenado no armário da professora.

CONSIDERAÇOES FINAIS A elaboração do relatório foi de suma importância para o conhecimento, não só dos métodos adotados em sala de aula e também por conhecer toda uma estrutura que gira ao redor dos alunos. É importante ressaltar que o periodo da pesquisa na escola, proporcionou a aplicação de conhecimentos adquiridos na academia, a avaliação e o reconhecimento das condições necessárias para que a educação básica seja processada com ualidade no aspecto prático-pedagógico.

Os resultados foram positivos, principalmente no que se refere a liberdade de alguns profissionais estarem plenamente abertos a fornecer as informações pertinentes ao desenvolvimento da pesquisa. Foi possível constatar que a escola visitada oferece uma boa estrutura física e no aspecto pedagógico apresenta uma melhor qualidade em relação à escola publica. Foi uma grande relevância, por proporcionar a relação entre teoria e pratica ligada a diferentes dimensões na escola oferecendo a oportunidade de conhecer todo o co 0 DF 11

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