Sindrome de down

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Síndrome de Down e sua inclusão escolar SUMÁRIO 1 INTRODUÇAO . 3 2 0 QUE É SÍNDROME DE DOWN? — 2. 1 RELACIONAMENTO FAMILIAR E SOCIAL DO PORTADOR DA 6 2. 1 . 1 A família com o portador da p SD 2. 1 . 1. 1 A educação in down).. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERENCIAS . 10 1. INTRODUÇÃO OFII indrome de Para melhor entendermos do assunto a ser tratado devemos começar a pensar no significado da palavra inclusão e sua colocação junto à educação. Apenas após tal análise poderemos nos aprofundar nesse assunto.

Inclusão segundo o dicionário nada mais é que a ação ou efeito de incluir, ao qual denominamos o ato de incluir os eguintes significados: compreender, abranger, fazer constar de uma lista, relacionar. descrever e conceituar a educação Inclusiva de forma sublime, atendendo o sentido apresentado pelo MEC, mas enfatizando o principal objetivo desta modalidade. A inclusão é a capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes, uma vez que a diferença é a principal característica do individuo, ou seja a sua individualidade.

A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção, é para o estudante que tem comprometimento ental, no caso o portador de Síndrome de Down, um estar comum, interagindo com o outro. ” (MANTOAN,Maria Teresa Eglér 2005) A inclusão dos estudantes com necessidades especiais (NEE), nos diversos níveis de ensino, depende de inúmeros fatores, especialmente da capacidade de seus professores de promover sua aprendizagem e participação. E al surge o questionamento. “Os professores estão preparados para assumir tal responsabilidade? “O argumento mais freqüente dos professores, quando resistem à inclusão, é não estarem ou nao terem sido preparados para esse trabalho. ” (MANTOAN, Maria Teresa Eglér 203) Na perspectiva da educação inclusiva, o foco não está direcionado somente para a deficiência do aluno, mas também para os espaços, os ambientes, os recursos que devem ser acessíveis e responder a especialidade de cada aluno. Portanto, a acessibilidade dos materiais pedagógicos, arquitetônicos e nas comunicações, assim como o investimento no desenvolvimento profissional criam condições que asseguram a participação dos alunos com deficiência. “O desenvolvimento de escolas inclusivas que ofereçam serviços a uma grande variedade de alunos em ambas as áreas rurais e urbanas requer a articulação de uma política lara e forte de inclusão junto com provisão financeira adequada – um esforço eficaz de informação pública para combater o preconceito e criar atitudes informadas e positivas – um programa extensivo de orientação e treinamento profissional -e a provisão de serviços de apoio necessários.

Mudanças em todos os seguintes aspectos da escolarização, assim como em muitos outros, são necessárias para a contribuição de escolas inclusivas bem-sucedidas: currículo, prédios, organização escolar, pedagogia, avaliação, pessoal, filosofia da escola e atividades extra-curriculares. ” ( SALAMANCA, 1994) A proposta da Inclusão educacional apresenta a necessidade de transformação, que não cabe ao aluno se adaptar à escola tal como foi construída, a escola é que deve se reconstruir para receber e atender todos os alunos e a toda a comunidade, da qual fazem parte pessoas com e sem deficiência.

Como já nos interamos em tal assunto, ao decorrer deste trabalho estaremos descobrindo novas informações, sobre todo o meio que cerca um indivíduo especial e sua inserção na comunidade, na família e na escola. 2. O QUE É A SINDROME DE DOWN? Síndrome de Down (SD) ou trissomia do cromossoma 21 é um istúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente.

Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome de em 18 britânico que descreveu a síndrome de em 1862 A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune, que descobriu uma cópia extra do cromossoma 21 A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal. Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de parência facial.

A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento. Pessoas com síndrome de Down podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando de retardo mental leve a moderado. um pequeno número de afetados possui retardo mental profundo. É a ocorrência genética mais comum, estimada em 1 a cada 800 ou 1000 nascimentos. Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal.

Elas incluem a prega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com ormas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular pobre e língua protrusa. Os afetados pela síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíacos congênitos, doença do refluxo gastroesofágico, otites recorrentes, apneia de sono obstrutiva e disfunções da glândulatireóide. A síndrome de Down é um evento genético natural e universal, estando presente em todas as raças e classes sociais. . 1 RELACIONAMENTO FAMILIAR E SOCIAL DO PORTADOR DE “Os pais passam nove meses 40F RELACIONAMENTO FAMILIAR E SOCIAL DO PORTADOR DE SD “Os pais passam nove meses imaginando como será bebê e qual efeito ele terá sobre a família (… ) Durante a gravidez, muitos pas chegam a verbalizar suas preocupações de que algo errado possa acontecer, mas geralmente esse sentimento é fugaz e repelido, principalmente quando não houve problemas durante a gestação e nenhum membro da família apresenta alguma deficiência”. PUESCHEC Siegfried 1994). “Uma mãe descreveu seu processo de aceitação da seguinte maneira: Primeiro reconheci o que ela nunca seria, depois aprendi que ela não precisava ser e, finalmente, acredito que a aceitei como ela é e pode ser”. ( PUESCHEL, Siegfried 1994) Podemos iniciar bem nosso capítulo com essas duas citações de Pueschel, nada é mais empolgante para um casal, do que a notícia de uma gravidez, isso de fato é mágico.

Mas tudo pode balançar quando ficam sabendo de alguma deficiência da criança, que aquela criança tão esperada não é exatamente como eles idealizaram um dia. Quando o reverter da situação é inevitável, como no caso da síndrome de down, resta aos pais adaptar-se às mudanças. Nessa fase de adaptação, do luto do filho desejado e a conseqüente aceitação do filho real, muitas vezes a familia precisa de muito mais ajuda do que a própria criança. A adaptação passa a ocorrer de diversas formas, e o dia-a-dia mesmo vai fazendo o conviVio se tornar algo comum e normal.

Estudos apontam que na maioria das vezes os sentimentos negativos vão embora e b os surgem a partir do 1 sentimentos negativos vão embora e bons sentimentos surgem a partir do momento que os pais vão convivendo com a criança, conhecendo-a melhor e se conformando com as limitações do filho, e muitos pais afirmam que o nascimento de uma criança com deficiência aproxima mais ainda a família, tornando-se assim uma família muito mais unida e com grandes forças para encarar nova fase de aprendizado que irão enfrentar. 2. 1. 1 A família com o portador da SD A família como já vimos tende a passar por uma fase de um certo preconceito, a qual podemos também colocar como um preparo ao desconhecido, pois é algo do qual não esperamos e tão pouco nos preparamos.

Apesar de que, hoje em dia, tal fato não ocorre com tanta frequência pois estamos cercados de informação, através de revistas, novelas, propagandas e programas diversos aprendemos e exploramos diversos temas até mesmo de necessidades especiais sejam elas físicas ou mentais. Após passar por essa ase um tanto quanto delicada, é possível notarmos a fase de aceitação, na qual a familia começa a se adaptar com tal realidade e assim compreende melhor suas limitações, e suas atitudes.

Após os dois momentos apontados nos deparamos com a super proteção dos pais e familiares: A família tende a proteger em excesso os filhos portadores de qualquer deficiência, seja ela física ou mental, e como todos sabem o excesso de qualquer sentimento/atitude não é bom, ele passa do simples sentimento bom ao sentimental prejudicial, a Intenção de privar as crianças deficientes de algum erro elou cidentes em geral prejudica a convivência social, e faz com que eles não passem por experiências fundamentais para o crescim convivência social, e faz com que eles não passem por experiências fundamentais para o crescimento e relacionamento humano. A família tem o papel de preparar e inserir o indivíduo na sociedade, mas para isso é necessário haver oportunidades e experiências positivas e negativas para a formação da pessoa ocorrendo o mesmo com o portador de síndrome de down.

Apesar de nos depararmos diariamente com diversos preconceitos, devemos salientar que o preconceito nada mais ? do que a falta de informação, porém não devemos também negar que portadores de SD são diferentes das demais pessoas consideradas “normais”, pois adotando tal idéia também é uma forma de preconceito, pois negligenciamos os cuidados necessários para um melhor desenvolvimento e a melhor adaptação dos portadores na sociedade, mas devemos alertar para o fato da informação, pois a partir do momento que as pessoas se informam sobre a SD ou qualquer outra deficiência, elas se conscientizam da real condição dos deficientes e de suas possibilidades de desenvolvimento, com isso a maior parte das iscriminações acabam. 8 2. 1 . 1. A educação inclusiva (portadores da SD) A inclusão nao trata apenas de admitir a matricula desses meninos e dessas meninas – Isso nada mais é do que cumprir a lei. O que realmente vale (e, felizmente, muitos estão fazendo) é oferecer serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o projeto pedagógico, rever posturas e construir uma nova filosofia educativa. Em inúmeros dicionários podem-se encontrar diversos significados, mas o que realmente importa é que para o sucesso da realização de ambas, uma depende da outra, ou seja, para ncluir a para o sucesso da realização de ambas, uma depende da outra, ou seja, para incluir a de se integrar e para integrar a de se Incluir. Essa mudança é simples? É claro que não.

Na verdade, ainda é difícil encontrar professores que afirmem estar preparados para receber em classe um estudante deficiente, assim como também é fácil encontrarmos professores que se apeguem a um diploma ou um certificado de algum curso, colocando toda sua capacidade profissional num simples papel. A inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem fórmulas prontas e que exige aperfeiçoamento constante. (… )temos de ficar cada vez mais atentos, questionando o que existe, mas, ao mesmo tempo, apresentando outras maneiras de se preparar profissionais para transformar a escola, na perspectiva de uma abertura incondicional às diferenças e de um ensino de qualidade. ” (MANTOAN, Mana Teresa Eglér – 2003) Em 1999, a Secretaria Municipal de Educação de Sorocaba, a 120 quilômetros de São Paulo, acabou com as classes especiais e passou a matricular todos no sistema regular de ensino. ara auxiliar o processo, foram criados o Núcleo de Capacitação para o Ensino Fundamental – composto por supervisores, oordenadores e professores formados que promovem o treinamento continuado do quadro docente — e a Seção de Apoio Psicológico e terapêutico — responsável pelo atendimento extracurricular dos alunos. Hoje a rede municipal conta com 304 estudantes deficientes, de um total de 40 mil matriculados em 124 unidades. Conforme já constatado após tal projeto, o índice de evasão diminuiu e o preconceito foi totalmente descartado da vida social das crianças. “Superar o “Superar o sistema tradicional de ensinar e um propósito que temos de efetivar com toda a urgência.

Essa superação refere-se ao “que” nsinamos aos nossos alunos e ao ‘”como” ensinamos, para que eles cresçam e se desenvolvam, sendo seres éticos, justos, pessoas que terão 09 de reverter uma situação que não conseguimos resolver inteiramente: mudar o mundo e torná-lo mais humano. Recriar esse modelo tem a ver com o que entendemos como qualidade de ensino. ” (MANTOAN, Maria Teresa Eglér – 2003) Algumas medidas garantem o sucesso da proposta: estímulo para que as escolas elaborem sua proposta pedagógica, diagnosticando a demanda por atendimento especial; criação de um currículo que reflita o meio social; apoio à descentralização da estão administrativa; oferta de transporte escolar para todos.

Essas são algumas das medidas tomadas pela prefeitura de Sorocaba, para tornar real a inclusão em suas escolas, podemos utilizar de tais idéias para aplicar diretamente no ensino, adequando da melhor forma e acrescentando o que mais for necessário. Mas nao podemos esquecer que é necessário fazer um certo trabalho com os colegas de sala, os alunos da escola, para lidar com as diferenças individuais, respeitar os limites do outro, partilhar processos de aprendizagem, compreender e aceitar os outros, reconhecer as necessidades e competências os colegas, respeitar todas as pessoas, construir uma sociedade mais solidária, desenvolver atitudes de apoio mútuo, criar e desenvolver laços de amizade, preparar uma comu atitudes de apoio mútuo, criar e desenvolver laços de amizade, preparar uma comunidade que apóia todos os seus membros e diminuir a ansiedade diante das dificuldades.

Com isso a adaptação tanto da criança com s[ndrome de down, quanto das demais crianças será mais natural e muito rápida, mantendo excelente relacionamento com os colegas, professores e toda a comunidade escolar, o que nada mais é que o papel da inclusão. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O que se espera com esta proposta é que as crianças com sindrome de down tenham igualdades de oportunidades, de valorização entre as pessoas, no desenvolvimento de habilidades, talentos pessoais, papéis sociais compativeis com o contexto de vida, cultura, idade e genero, como prioriza a nossa lei maior. O interesse pela adaptação ao meio e a valorização dos papéis sociais, presentes na maioria das propostas educativas, decorrem da autonomia, como finalidade da educação de pessoas com deficiência.

O portador da síndrome de down é capaz de compreender suas limitações e conviver com suas dificuldades, ois até as crianças portadoras da sindrome de down têem autonomia para tomar iniciativas, não precisando que os pais digam a todo o momento o que deve ser feito e isso demonstra a necessidade/possibilidade desses idivíduos de participar e interferir com certa autonomia em um mundo onde “normais” e deficientes são semelhantes em suas inumeras deficiências. É possivel dizermos que ainda há muita desigualdade, no entanto esse campo também vem sendo muito trabalhado para tal melhoria, pois não podemos mais viver com esse descaso ao próximo, com tamanha indiferença e muito menos sem a solidariedade necessária para nos 0 DF 11

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