Marketing
es têm em comum a juventude e o tino para os negócios. Empresários de setores tão distintos quanto o de animais de estimação e alimentação fora do lar, eles provam que idade não é de modo algum uma barreira para quem pretende dar certo como empreendedor. Aos 14 anos, Daniel Nepomuceno, por exemplo, já desenvolvia sites. Hoje, aos 25, tornou-se CEO de um deles. Acostumado a desenvolver páginas na internet para empresas de amigos da família, ele entrou no comércio virtual aos 19, como funcionário de uma consultoria.
Seu desempenho chamou a atenção de um rupo de investidores e em 201 0 ele recebeu um convite para p assumir o comando fundado em 2005. ‘Empreender foi quas oferecerem parcerias t, um pet shop virtual OF3 inha área é natural egócio, Daniel Nepomuceno dedicou-se a uma série de pesquisas para conhecer melhor o mercado no qual havia ingressado. Ele também visitou feiras e eventos ao redor do mundo para trazer novos produtos ao Pais. Os resultados apareceram rapidamente. Em 2011, a empresa conquistou prêmios, abriu lojas físicas e o faturamento chegou a R$ 1 milhão.
Para alcançar essas cifras, Daniel precisou ainda vencer o desafio de gerenciar pessoas, especialmente execut Swige to víew next page executivos mais velhos, com o triplo da sua idade. ‘No início é necessário ter humildade e mente aberta para saber o que funciona, mostrar o que você pensa, suas ideias, e fazer as pessoas comprarem seu projeto’, diz. Como benefício pelos bons resultados, Nepomuceno, até então funcionário contratado, ganhou participação minoritária no negócio.
Para os jovens empreendedores, segundo ele, a dica é buscar ma formação abrangente e também desenvolver amplo conhecimento sobre o mercado no qual atuará. Uma boa dose de ousadia também nao faz mal. Quando estava apenas no segundo ano da faculdade de administração, Juliano Simões, 26 anos, encontrou o ponto comercial perfeito para trazer para a capital paulista a rede de restaurantes por quilo Paulinhos Grill, criada por seu pai no interior de São Paulo. A loja, aberta em 2006, representou um desafio duplo na vida do empreendedor: gerenciar por conta própria um negócio e adaptá-lo ao exigente mercado paulistano.
Foi um começo difícil’, lembra. A estratégia adotada por Simões foi aparentemente simples, mas deu resultados. Ele sofisticou, em relação aos concorrentes, o ambiente do restaurante e o cardápio. ‘O público quer qualidade, higiene, ser bem atendido e ter comida boa, mesmo que para Isso preclse pagar um pouco mals. Simões amplificou a fórmula e abriu unidades nos principais cent pagar um pouco mais. ‘ Simões amplificou a fórmula e abriu unidades nos principais centros de negócios da capital – Faria Lima, Berrini e Paulista.
Em aio, ele inaugura uma nova unidade e espera aumentar em 30% o faturamento, que em 2011 foi de RS 9 milhões. A história de sucesso dos empresários Tiago Campos, 25 anos, e Rafael Soares, 27 anos, foi diferente. Eles apostaram em um produto então pouco conhecido no país – o frozen yogurt – e conseguiram crescer rapidamente com a Yoguland. Formatada para se tornar uma franquia, a rede possui 38 lojas. Hoje febre no país, a dupla precisou suar muito para provar a viabilidade da venda de iogurte como negócio. ‘Ninguém tinha ideia do que era esse produto por aqui’, relembra Campos.
Cada sócio conta ter investido R$ 35 mil na empreitada e os R$ 280 mil restantes foram financiados pela mãe de Soares. Hoje, a empresa fatura cerca de R$ 16 milhões. A dupla conta que planejou durante quase um ano cada detalhe do negócio e recorreu até a cursos para complementar a formação acadêmica. ‘Muitas vezes, o jovem empreendedor tem tudo na mão e não abre um negócio por não se sentir totalmente seguro. Acho que o importante é acreditar em você mesmo e quando tiver uma ideia, ir atrás dela’, recomenda Tiago Campos 3