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PREFÁCIO Este livro trata das coisas simples, consideradas banais, de descobrir toda a força, a mágica, até mesmo o espiritual contido nelas, porque é com estas coisas que convivemos muitas vezes a maior parte do nosso dia e infelizmente por achá-las tão rotineiras, mecânicas, ou tolas, não prestamos a devida atenção, visto que tudo nesta vida é mutável, o mesmo caminho percorrido por tantas vezes hoje já traz novidades que ontem nao existiram: é uma flor, ou flores novas que desabrocharam ao longo do caminho, uma nova placa de publicidade que surgiu na esquina, um muro que foi pintado, ou seja, o dia nos trará ovidades é só abrir dito e também enxer OF31 Antes de qualquer c a a page livro são pequenas i elas aprendi embora físico propriamente permite. stará contido neste ia a dia, eo que com sem, e cada dia mais ainda descubro coisas novas: que o homem comum em suas coisas habituais pode ir se tornando melhor, até quem sabe se transformar em tantos exemplos de homens bons que existiram, ou se nao se tornar, ao menos compreender que existem vários formas de se encontrar com a plenitude, o seu, o meu, o da maioria das pessoas, o do homem comum é se esforçar a cada passo porque assim fazendo ele será um pouco melhor do que ntes e Deus, o infinito, o universo, confor Swipe to page conforme queiram, o recompensarão (sempre falarei de Deus porque sou essencialmente católico, embora não totalmente conformado, ou confortado com a opinião geral, ou dogmas incontestes, pois sou por natureza perguntador, curioso, mas nunca perdi a fé, talvez ela não seja ainda capaz de remover montanhas, mas já removeu muitas pedrinhas no meu caminho. ). Alerto, entretanto que este livro deverá ser um livro de leitura essencialmente leve como se fora uma conversa rápida, amena, consigo mesmo, antes, talvez, de relaxar e dormir. O HOMEM COMUM

O Homem Comum é aquele que acorda todos os dias para contar mais um dia de sua vida e faz coisas cotidianas e simples antes de se tornar ou se revestir do corpo do homem incomum que vira artista, juiz, professor ou tantos outros, o que os torna iguais? O que os torna diferentes? O Homem Incomum é o mesmo que o outro apenas revestido de atitudes, gestos, que julga necessários para trabalhar, se relacionar com os outros, gestos nem sempre maus, nem sempre louváveis, apenas que este aprendeu como meios de se relacionar, diferenciar, se destacar na sociedade ou em seu julgamento conclui que é exigido dele. O Homem comum considero a parte mais pura do homem, instintiva, mais nem por isso pode ser menos espiritual, seria o homem mais verdadeiro que às vezes esquecemos em atividades rotineiras ou consideradas menos nobres como suprir necessidades de se vestir, comer, dormir.

O Homem comum pode então agradecer a Deus, n 31 O Homem comum pode então agradecer a Deus, não importa sua crença, ao espiritual, pelo alimento que lhe dá forças físicas e vai fazer funcionar seu corpo a contento; antes de dormir ele interage com tudo ao seu redor não com olhos de enfado pelo dia cansativo, mas agradecido pelo que lhe foi permitido onquistar aquele dia, olha enternecido à esposa ao seu lado e adormece; o homem comum em seu banho diário sente-se revigorado olhando a água que se esvai pelo ralo levando não só um pouco do seu cansaço físico, mas sentindo-se feliz por estar ele mesmo ali todo sem representar nenhum papel como muitas vezes faz durante o dia. O Homem comum então não é mais do que o homem em cada pequena coisa que faz sentindo-se agradecido por existir, que cada coisa que faz seja por vontade, ou necessidade física tem sua razão de ser, que precisamos parar muitas vezes durante o dia e pensar, porque não somos máquinas. O Homem então completo é feito pela coexistência pacífica, equilibrada entre o “Comum” e o “Incomum” porquanto é ilusão pensar que nesta existência terrena é possível despir-se de todas as roupagens, mas é possível nos esforçarmos para nos tornarmos mais autênticos.

A HORA NO LEITO Ele aconchega-se cada vez mais no lençol e suas pálpebras semicerradas anunciam o sono reparador que lhe fustiga a mente fazendo-o aos poucos perder a noção consciente das coisas, entretanto, vamos voltar minutos antes no tempo e o veremos perder a noção consciente das coisas, entretanto, vamos voltar inutos antes no tempo e o veremos ainda sentado, rezando, principalmente agradecendo por ter passado mais um dia, tenha sido ele difícil ou não, mas que finalmente foi vencido, ao deitar faz o exercício de esquecimento temporário de tudo que passara e relaxa o máximo possível, sem muita pressa; seu corpo precisa do sono reparador, pois, como muitas vezes fizera antes, às vezes cair na cama e imediatamente cair no sono pode ser necessário algumas vezes quando o cansaço é extremo ou libertador para muitos insones, porém no dia a dia normal entregar-se ao sono abrupto causa-lhe uma sensação de atordoamento e quando corda no outro dia leva vários segundos para situar-se no espaço e no tempo ainda guardando as Impressões da noite anterior que não despojara por completo.

Voltando ao relaxamento anteriormente iniciado no exercício de esquecimento mencionado: na penumbra de seu quarto pode preencher a mente apenas com imagens agradáveis, seja se imaginar passeando em um imenso campo florido sentindo apenas o contato tépido do sol revigorando sua pele, a brisa suave que lhe fustiga o rosto o perfume das flores enlevando-lhe o olfato; pode ser imaginar-se em um lago tranquilo, pescando; pode ser imaginar todo o seu quarto se transformando, se moldando em um imenso útero onde as percepções da existência não são percebíveis apenas pela mente consciente, mas sente-se, percebe-se de maneira primordial o quanto é 4 31 percebíveis apenas pela mente consciente, mas sente-se, percebe-se de maneira primordial o quanto é bom, acolhedor, quente, estar ali; o próprio som da televisão (para os mais viciados no jeito eletrônico de ser), se ainda aberta, em volume quase imperceptiVel pode funcionar como se fosse um mantra, uma canção de ninar, cada vez mais ao longe, cada vez mais ininteligível. Este mergulho tranquilo na inconsciência tem o intuito de fazer ma mediação entre o dia que se foi e aquele novo que virá, e com certeza o seu despertar será mais sereno. BOM DIA! m Bom Dia, Faz bem a quem falou e a quem ouviu, não importa se às vezes não existe o eco e ele não retorna, o que importa é que você falou, porque as pessoas têm suas várias nuances e podem ser inseguras e esperam tanto um pouco de atenção para se sentirem notadas, se não o são poderão se tornar rancorosas, invejosas, malsãs com você; não se deve presumir que elas não lhe notam porque na verdade quanto mais o homem opta por certo recolhimento mais notado será, entretanto tal recolhimento ão pode ser óbice para um mínimo de atenção as outras pessoas, para não incorrer no risco da incompreensão por parte delas, e isto realmente acontece com a maior frequência. Essa situação ocorre em todos os níveis da vida do homem. Vislumbremos, por exemplo, uma situação muito comum no ambiente de trabalho: neste cruzamos todos os dias com várias pessoas, dezenas até dependendo do tamanho da empresa ou órgão em que se tra várias pessoas, dezenas até dependendo do tamanho da empresa ou órgão em que se trabalha, cruzamos com o faxineiro: bom dia! , Cruzamos com a copeira: bom dia! Cruzamos com o contínuo: bom dia! , Cruzamos com o chefe: bom dia! Tanto isso é mais importante quanto é menor o cargo da pessoa que cruzamos, esse simples ato de gentileza lhe angariará simpatia daquela pessoa em detrimento daquele outro que não disse julgando talvez não ser nem notado. O Bom Dia, entretanto, não deve ser nunca algo apenas repetitivo dito por que assim me pede a educação ou a situação, lembremos naquelas vezes que nos dirigimos a algum órgão ou empresa e aquela pessoa nos diz bom dia sem tirar direito os olhos dos papéis a sua frente ou ao telefone que parece àquela ora mais importante, melhor seria gravar a saudação em um gravador e deixar ao gosto do freguês ouvir ou não bastando apertar o botão.

O relacionamento estreito, evidentemente, é tido só com algumas pessoas de nosso círculo porquanto nem todas têm afinidades conosco ou são totalmente confiáveis, mas notar a todos seja com simples cumprimentos ou pequenas gentilezas sociais nos trará proteção contra talvez uma ou algumas que realmente nos queiram mal, porque sempre haverá muitas outras mais que poderão nos defender ou trazer a nosso conhecimento tais malsinações simplesmente porque fomos gentis com elas , queiramos ou não a vida eventualmente nos prega peças e necessitaremos do amparo, da ajuda de pessoas que não estão presentes eventualmente nos prega peças e necessitaremos do amparo, da ajuda de pessoas que não estão presentes em nossos laços estreitos de amizade e tê-la sempre ignorado pode levar a nos ignorar também naquela hora tenebrosa. OS RÓTULOS O Homem comum observa a chuva que cai e escorre em profusão no vidro de sua janela e pensa que aquele Domingo está perdido, não haverá sol, praia ou futebol, e por isso é tão triste, mas enxergasse mais um pouco pensaria: quem disse que chuva ? triste e sol alegre? Quem disse que não se pode ir à praia na chuva? Ah é por que praia é pra se bronzear apenas; quem disse? praia é também pra se olhar o mar.

E então, aquele dia está se tornando agora bonito tendo em vista que começa a encontrar nele coisas que já não via, que nao fazia há muito tempo, porque ele já ouvira tanto que a chuva é triste e tem que ficar em casa macambúzio enrolado nos lençóis, mas hoje descobriu que se despojar desta idéia tantas vezes repetida ficar ou sair de casa é apenas uma decisão simples sua: o campo de futebol continua Iá, a praia continua lá, teve até uma idéia de omar banho na chuva como há muito tempo não fazia, porque adulto só toma banho de chuveiro, quem disse? Quem disse que não é bom voltar a correr na areia molhada, seja na rua, ou seja, mesmo em casa no quintal apenas sentindo apenas a alegria de relembrar quando menino fazia e era tão feliz. Quem disse que ele não pode sentar-se junto com a esposa e assistir a novela? Quem disse que ele s disse que ele não pode sentar-se junto com a esposa e assistir a novela? Quem disse que ele só pode assistir futebol? por que não se pode simplesmente ficar ali deixando o tempo passar, escoando aos poucos naquele pacífico convívio familiar.

Se a novela pode ser algo fútil (assim como o futebol pode ser. ), muitas vezes não custa reconhecer que a vida real também guarda muitos momentos de futilidade, nem sempre é possível revestir-se de gravidade; quem disse que nao trará frutos assistir aquele programa com a esposa sem reclamar toda vez, trocar idéias, acompanhar, porque não é a novela que importa, mas aquele momento de convivência que traz gratidão, entendimento com aquela que lhe acompanha e divide a existência, apenas o prazer de coexistir e interessar-se pelo companheiro, ou companheira, quem sabe até que se um dia ela não possa assistir ambém o futebol com você.

Quem disse que nao se pode dizer eu te amo quase todos os dias sem parecer piegas? Porque se o amor não acabou então é sempre bom dizer isto a pessoa amada que muitas vezes não é tão segura como você e precisa ouvir pra ter essa segurança, afinal só custa algumas palavras e traz tantos beneffcios, mas lembrem-se palavras simples, mas que devem ser essencialmente verdadeiras, não vale dizer se não as sente, ou como instrumento de domínio só para conseguir alguma coisa. Quem disse que o amor acaba após alguns anos? (sete anos, conforme VI em uma reportagem. após um tempo médio que as pessoas levam p anos? (sete anos, conforme vi em uma reportagem. após um tempo médio que as pessoas levam para se estabilizar e conseguir certos bens como moradia, carro e até fazer alguns filhos, então o amor foi na verdade uma desculpa para se aliar com alguma pessoa e conseguir algumas coisas que não se poderia conseguir sozinha; ah mais amar uma vida inteira é tanto tempo, muitos diriam, mas quando as pessoas estão perto da morte geralmente dizem Ah como uma vida é curta, é pouca, para viver tudo que queria ou poderia viver; então o tempo, é curto? É longo? Tudo depende se assim o pensamos; quem disse que não podemos então dizer quando à hora derradeira se aproximar: Ah como a vida foi pouca para amar essa mulher. Ah quem disse que precisamos de ídolos? Precisamos antes de exemplo, os ídolos costumam não cometer erros, são sempre considerados belos, deuses? Mas como se são homens? e homens erram. Todos os dias o homem é bombardeado com imagens e opiniões quase sempre direcionadas para se vender algo e surgem a todos instantes ídolos pop, atores e atrizes de cinema, cantores, modelos que se ouve e vê no rádio, na TV, na internet.

Vide um exemplo de qualquer programa de em que e recebem pessoas e aquele novo idolo da moda lá está sendo recebido pelo apresentador mestre em falsetear a realidade conforme a conveniência de sua emissora e diz olha como ele, o ídolo, é maravilhoso, como canta bem, como é linda; milhões aqueles instantes assistem aquilo todos os dias e como se m canta bem, como é linda; milhões aqueles Instantes assistem aquilo todos os dias e como se mensagem subliminar fosse incorporam aquela mensagem querendo ser como o ídolo; ah, mas quem disse que não posso discordar alguns instante e dizer nossa, mas acho que ele canta tão mal, aquela modelo, top da oda, é feia embora linda digam que é; será que é loucura? Só precisamos pensar por nós mesmos sem precisar de ninguém dizendo o que é bom, ruim, bonito ou feio, ter a coragem de discordar. ídolos são sempre egocêntricos, precisam ser adorados, precisam de sacrifícios, bajulação, e nos alimentam de sonhos de poder, dominação, mas todo seu poder realmente, fascínio, está apenas naquilo que lhe concedemos ser, se lhe restabelecemos a categoria adequada de exemplos, se assim o quisermos, poderemos igualá-los.

Qualquer obra não pode ser maior do que o próprio homem que lhe deu luz, assim pensando se cometeria menos crimes u desvarios alegando que se defendiam, ou se cobiçavam, patrimônios, obras de valor incalculavel, mas sabemos o valor delas: não valem mais do que a vida de uma criança, de qualquer ser humano; rasguem todos os livros, queimem todas as telas para se salvar uma criança só que seja; que heresia diria alguns, mas se as obras sumirem e os homens ficarem eles produzirão novas obras, porquanto é do ser humano criar, moldar novas formas. Não é isto uma elegia ao caos, a depredação é uma constatação do real, de um estranhamento peculiar à sociedade humana de querer 0 DF 31