Anemia infecciosa equina: revisão de literatura
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: REVISÃO DE LITERATURA SOUZA. Karlla Caroline de Oliveira Acadêmica da Faculdade de Medicina Veterinária – IJFG/ Jataí RESUMO A anemia infecciosa equina (AIE) é uma doença de caráter infeccioso, causada por um vírus que acomete equideos e pode ser transmitida tanto verticalmente (transmissão congênita via placenta) quanto por fômites (colostro, sêmen) e ainda de um animal contaminado para um sadio pela corrente sanguínea através de insetos he OF6 ainda não tem cura e anl Swipe nentp portador permanent doença, sendo então equideos.
O objetivo ontaminados. A AIE ado, torna-se entar sinais da ara outros apresentar todo o processo de propagação da AIE, incluindo seus sintomas, causas e consequências. Palavras chave: Anemia Infecciosa, Equino, Vírus, Cadeia Epidemiológica. ABSTRACT Equine Infectious Anemia (EIA) is a disease of infectious nature, caused by a virus that affects horses and can be transmitted both vertically (congenital transmission through the placenta) and by fomites (colostrum, semen) and also from an infected animal to a healthy one trough the bloodstream by blood-sucking insects or contamined objects.
EIA has no cure and the animal, nce infected, becomes a permanent conveyer, and may or may not show signs of the disease, becoming therefore a source of of this review is to present the whole process of the propagation of EIA, including symptoms, causes and consequences. Keywords: Infectious Anemia, Equine, Virus, Epidemiological Chain. 1. INTRODUÇÃO A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença viral que atinge todos os membros da família dos equídeos, independente de raça ou idade, sendo predominante em animais previamente debilitados. ? uma infecção persistente, resultando em episódios periódicos de febre, anemia, hemorragias (McClure et al. 1982), trombocitopenia (Crawford et al. , 1996), leucopenia, supressão transitória da resposta imunológica (Newman et al. , 1991) e aumentos significativos nos níveis de cobre e de enzima hepática (Palomba et al. , 1976). A AIE tem distribuição mundial e é conhecida como “febre dos pântanos” por sua ocorrência ser mais comum em terrenos baixos e mal drenados ou em zonas úmidas florestadas, onde não por coincidência se concentra um grande número de vetores.
Segundo Cicco (2007), a doença foi descrita pela primeira vez em 1843 na França; em 1850 foi constatado pelo pesquisador Aginiard seu carater contagioso. Nos Estados Unidos é conhecida desde 1896. No Brasil, Manente admitiu a existência da doença em sao Paulo, em 1952 (CARVALHO, 1998), mas os primeiros casos oficiais relatados tiveram início em 1968 nos estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (GUERREIRO ET- AL. 1968), sendo que mais de 50% das confirmações de casos de animais portadores da AIE até a década de 90, teve prevalência nas regiões do Brasil Central, Roraima e Minas Gera da AIE até a década de 90, teve prevalência nas regiões do Brasil Central, Roraima e Minas Gerais. (REIS, ET- AL. 1994). Porém, publicações mais recentes sobre esse assunto mostram que a disseminação da doença se estendeu a outras regiões amplamente. Estima-se que só no Pantanal a prevalência chegue a (SANTOS E CORREIA, 2007).
Sabe-se que a AIE pode comprometer irreversivelmente o desempenho dos equideos, tal informação adicionada as estatísticas acima, torna fundamental o conhecimento de toda a cadeia epidemiológica, de forma a controlar e prevenir a ocorrência da mesma, a fim de evitar prejuízos futuros. 2. CONTEUDO A AIE apresenta como agente etiológico um retrovírus englobado a subfamília do Lentivirus pertencente à família Retroviridae e está relacionado ao vírus da imunodeficiência humana, bovina e felina (SANTOS E CORREIA, 2007).
Mucosa nasal e oral, intacta ou ferida, pode servir de porta de entrada. Uma vez alojado no organismo do animal, o vírus permanece por toda a vida do mesmo, ainda que sem manifestação cl[nica. De acordo com Cicco (2007), a contaminação se dá, principalmente, de forma mecânica, por dípteros hematófagos como as moscas, mosquitos e mutucas, sendo estes últimos (os tabanídeos) de maior importância. Transmissões congênitas placentária), pelo leite (aleitamento), pelo sêmen (acasalamento) e pelo soro-imune também já foram comprovadas.
O uso sem assepsia de material cirúrgico, de agulhas hipodérmicas, seringas, arreios, esporas, aparadores de casco e outros instrumentos utilizados no manejo anim 3 hipodérmicas, seringas, arreios, esporas, aparadores de casco e outros instrumentos utilizados no manejo animal pode favorecer a transmissão. A transmissão pela saliva, urina, fezes, suor e lágrimas são pouco destacadas por não ser tão importantes, mas podem ocorrer ocasionalmente.
De acordo com os sinais clínicos, a AIE, segundo Cicco (2007) ode ser classificada como crônica ou aguda. Na forma aguda, o animal pode ter febre de até 40,6 oc, respiração rápida, abatimento, cabeça baixa, debilidade nas patas de maneira que o peso de um pé é passado pra outro periodicamente, deslocamento dos pés posteriores para diante, inapetência e perda de peso. Se o animal não morre de três a cinco dias, a doença pode se tornar crônica. Na forma cronica, ataques podem ser observados com intervalos variados de dias, semanas ou meses.
Se o intervalo é curto, geralmente, o animal morre dentro de algumas semanas. Com ataques, glóbulos vermelhos são destruídos em massa, o que resulta em anemia, dando origem ao nome da doença (Cicco, 2007). Entretanto, o vírus pode estar presente na corrente sanguínea do animal sem produzir sintomas, caso que acontece com 95% dos equideos infectados (Diário do Nordeste, 2010). Uma vez que só equideos são acometidos, o animal infectado é o único reservatório da doença.
Ainda não há qualquer tratamento eficaz para a doença. Estudos recentes estão em andamento, mas, por enquanto, o animal que apresentar o Teste de Coggins positivo deve ser sacrificado e a Agrodefesa deve ser notificada. A enfermidade é muito ser sacrificado e a Agrodefesa deve ser notificada. A enfermidade é muito fácil de se controlar com medidas sanitárias, controle semestral e uma atenção aos animais que apresentam sintomas que possam indicar que os mesmos estejam infectados.
Deve-se realizar o teste sorológico sempre que se for transitar com os animais seja para levar a feiras ou exposições, ou ainda na compra; Fazer a quarentena (até 60 dias) na compra de animais; Controlar os vetores visto que esta é a principal forma de transmissão; Realizar a antissepsia dos erimentos para que o vírus não se dissemine; Desinfecção dos utensilios; Sacrifício dos positivos. CONCLUSAO O ponto de partida para qualquer medida de prevenção e controle é a identificação do animal portador da AIE.
A realização de testes para o diagnóstico da doença, nao o deve ser encarado somente como uma obrigação legal a ser cumprida quando da movimentação dos animais com destino a exposições ou torneios, mas como uma questão de consciência entre os próprios criadores. Sugere-se a vistoria em toda a propriedade para verificar depósitos de material fora de uso, acúmulo de água arada e dejetos orgânicos, fonte de crescimento e desenvolvimentos de moscas/ mosquitos.
Manter as baias dos animais sempre limpas e que o controle e Teste de Coggins sejam feito conforme recomendado. Somente com a mobilização dos criadores e técnicos, através de suas associações, é que se pode controlar esta doença que pode prejudicar a evolução da criação de equídeos no país. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEMIA INFEC S prejudicar a evolução da criação de equídeos no país. ANEMIA INFECCIOSA EQUINA. Disponível em <http://www. saudeanimal. com. br/artigoâhtm> Acesso em 4 mar 2012 <http://www. angelfire. om/falcon2/dogscatsecia/aie. html> Acesso em 04 mar 2012 <http://www. infoescola. com/medicina-veterinaria ‘anemia-infecciosa-equina/; Acesso em 04 mar 2012 ;http://www. cepav. com. br/br/paginas_internas Acesso em 04 mar ;http://www. crmv-ce. org. br/index. php? option. com ;http://www. portaldeveterinaria. com/2009/04 ‘anemia-infecciosa-equina. html> Acesso em 04 mar 201 2i ANEMIA INFECCIOSA EQUINA: EPIZOOTIA, PREVENÇÃO E CONTROLE NO PANTANAL. Dis onível em <http://vw. w. cpap . embrapa. br/publicacoes/ df> Acesso em 04 mar