Teoria geral da administração

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ATPS – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇAO 20 SEMESTRE 2011 passo 1 ATPS TGA Os primórdios da Administração A administração da atualidade é o resultado histórico da contribuição de números colaboradores, sendo estes: filósofos, físicos, economistas, estadistas e empresários que durante séculos, cada um em seu campo de atividades, desenvolveram suas teorias. Suas raizes históricas 0 No Egito (400 RC) qu dc..

Swipe to view next page econômico com base organizada; um sistema a sistêmica e Platão (429 A. C – 347 a. c) filósofo grego – discípulo de Sócrates, em sua obra – A República — apresenta a forma democrática de overno e administração; Aristóteles (384 A. C – 322 a. c) – através do seu livro Política, apresenta a organização do Estado e três formas que distingue a administração pública; Na China (500 a. ), com a necessidade de um sistema organizado de governo para o império através da Constituição de Chow, composta de oito regras de administração pública; Na Alemanha e na Áustria (1500 a 1 700), com o surgimento de grupos constituídos de professores e administradores públicos chamados de Fiscalistas ou Cameralistas. Durante a evolução histórica da administração, duas instituições erecem importante destaque: A Igreja católica Romana e as organizações Militares. ierárquica rígida, adotando princípios administrativos comuns a todas as organizações. Outro fato que culminou no aparecimento das empresas e da moderna administração e que desencadeou rápidas e significativas mudanças econômicas, sociais e politicas denominou-se Revolução Industrial. Inicialmente ocorrida na Inglaterra (1780), expandiu-se pelo mundo, contribuindo para o rompimento das estruturas corporativas da Idade média e marcada pela substituição da produção artesanal pela industrial.

No entanto, é a partir do século XX que dois engenheiros – um americano (Frederick Winslow Taylor) e o europeu (Henri Fayol) desenvolverão as bases da administração que constituem a abordagem clássica da administração, divididas em orientações distintas e opostas entre si, sendo elas: Teoria da Administração Científica (EUA): assim chamada devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da administração no intuito de obter eficiência industrial.

Compost por Frederick Taylor (1856-1915), Henry Lawrence Gantii (1861-1919), Frank Bunker Gibreth (1868-1924), Harrington Emerson 1853-1931 O objetivo principal era o aumento da produtividade através da eficiência dos operários, com ênfase nas tarefas. No intuito de estabelecer uma padronização e prescrever normas de conduta ao administrador, foram estipulados pelos componentes da administração Científica princípios a serem aplicados a todas as situações possíveis na empresa.

Sendo quatro os princípios: Princípio do Planejamento, Princípio do Preparo, Princípio de Controle e de Execução. Diante das considerações apresentadas na Introdução do refendo trabalho sobre teorias administrativas, em seguida serão abordad 0F 10 na introdução do referido trabalho sobre teorias administrativas, em seguida serão abordadas as principais teorias e escolas administrativas para que seja possível comparar as formas de desenvolvimento e o contexto com o qual as organizações podem ser beneficiadas com as aplicações do melhor de cada teoria de acordo com seus objetivos. 1.

Teoria Clássica Defendida por Henry’ Fayol, engenheiro de minas e executivo francês, surgiu através de um livro publicado por ele com suas experiências administrativas. Fayol adicionou uma função básica as quatro já dentificadas ntes, que são: planejar; Organizar; comandar; coordenar e controlar, e também definiu catorze princípios: divisão do. Trabalho, autoridade; disciplina; unidade de comando; unidade de direção; subordinação do. Interesse individual ao interesse geral; remuneração; centralização; hierarquia; ordem; Equidade; estabilidade e manutenção do pessoal; Iniciativa e espirito de equipe.

A abordagem da gestão administrativa enfatizava a perspectiva dos altos administradores Dentro da organização e sustentava que a administração era uma profissão e poderia ser Ensinada. 2. Teoria da Burocracia Surge também através da publicação de um livro onde, Max Weber, sociólogo; Advogado e historiador alemão mostram como a administração em si mesma poderia ser mais Eficiente. Weber acreditava que co 3 0 os resultados diferentes modo que a mudança De pessoal não desintegrassem a organização. Ele enfatizava a existência de uma rede Estrutural e formal de relacionamentos entre posições especializadas numa organização.

As Regras e regulamentações padronizaram o comportamento e a autoridade agora era sobre as Posições e não sobre os indiv[duos. Como resultado a organização não precisaria apoiar-se Em apenas um individuo, mas obteria eficiência e sucesso seguindo as regras e Regulamentações. 3. Teoria Estruturalista A teoria estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores voltados para a teoria da burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela teoria clássica e pela teoria das relações humanas.

Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizaçoes. A teoria estruturalista, assim como a teoria da burocracia, faz arte também da abordagem estruturalista. O foco da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações.

A teoria estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter- relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes. De acordo com Chiavenato (2003 esta teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, 40F partes. De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza- se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis. or fim, os estruturalistas fazem uma análise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione (1980), na qual ele se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e Scott (1 970), que se baseia no conceito de beneficiário principal. As origens da Teoria Estruturalista na Administração foram as seguintes: • A oposição surgida entre a teoria clássica e a teoria das relações humanas – incompatíveis entre si – tornou necessária uma posição mais ampla e compreensiva que integrasse os aspectos considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa.

A teoria estruturalista pretende ser uma síntese delas, inspirando-se na abordagem de Max Weber. • A necessidade de visualizar “a organização como uma unidade social complexa na qual interagem grupos sociais” que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a iabilidade econômica da organização), mas podem se opor a outros (como a maneira de distribuir os lucros). Seu maior diálogo foi com a teoria das relações humanas. • A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações. O estruturalismo influenciou a filosofia, a psicologia . om a Gestalt), a antropologia . com Claude Lévi-Strauss), a matemática . com N. Bourbaki), a linguística, chegando até a teoria das organizações com Thompson, Etzioni e Blau. Na teoria administrativa, o estruturalismo se concentra nas organizações sociais. Blau. Na teoria administrativa, o estruturalismo se concentra nas orgamzaçoes soclals. • Novo conceito de estrutura. O conceito de estrutura é antigo. Heráclito; nos primórdios da história da Filosofia, concebia o “logos” como uma unidade estrutural que domina o fluxo ininterrupto do devir e o torna inteligível. ? a estrutura que permite reconhecer o mesmo rio, embora suas águas jamais sejam as mesmas devido à contínua mudança das coisas. Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança, seja na diversidade de onteúdos, isto é, a estrutura mantém-se mesmo com a alteração de um dos seus elementos ou relações. A mesma estrutura pode ser apontada em diferentes áreas, e a compreensão das estruturas fundamentais em alguns campos de atividade permite o reconhecimento das mesmas estruturas em outros campos.

O estruturalismo está voltado para o todo e com o relacionamento das partes na constituição do todo. A totalidade, a interdependência das partes e o fato de o todo ser maior do que a soma das partes são as características do estruturalismo. 4. Teoria das Relações Humanas. A teoria das relações humanas, ou escola das relações humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a grande depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova lorque, em 1929. Com a “grande crise” todas as verdades até então aceites são contestadas na busca da causa da crise.

As novas idéias trazidas pela escola de relações humanas trazem uma nova perspetiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos. Essas teorias cria 6 0 dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres umanos. Essas teorias criaram novas perspetivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos.

Até então, o trabalhador era tratado pela teoria clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo ecomicus o trabalhador passou a ser visto como “homo social”. As três principais caraterísticas desses modelos são: * O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo corportamento é simples e mecânico. * O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica. Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto-realização.

A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social. 5. Teoria Comportamental Teoria comportamental da administração (Simon, 1 947) é uma teoria aplicada à administração de empresas.

A teoria comportamental (ou teoria behaviorista) da administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavior sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores ( teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas. A abordagem comportamen humanas e da burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas.

A abordagem comportamental, conhecida como behaviorista, segundo Chiavenato (2003), é caracterizada por er decorrência da Teoria das Relações Humanas. Assim, sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas diante das organizações. Vale ressaltar que, não se deve confundir a Teoria Behaviorista da Administração com o behaviorismo que se desenvolveu na Psicologia, a partir dos trabalhos de Watson.

Apesar de serem semelhantes quanto a ênfase no comportamento humano, essas duas concepções diferem uito quanto ao tratamento de problemas comportamentais. A abordagem comportamental se desenvolveu por volta de 1950, nos Estados Unidos, trazendo novos conceitos e variáveis para a teoria administrativa, principalmente, devido o desenvolvimento das ciências comportamentais, e da Psicologia organizacional. O surgimento de idéias e conclusões, que trazem uma nova perspectiva do homem, foi de extrema importância para a formação da Teoria Comportamental.

O homem passa a ser visto como um animal dotado de necessidades que vão além do objetivo apenas financeiro, possuindo necessidades gregárias nerentes ao homem. Passa a ser visto também como um animal dotado de sistema psiquico, ou seja, possui a capacidade de organização de suas próprias percepções frente ao ambiente como um todo. O homem passa ser interpretado como um ser passivo de aprender e mudar suas atitudes. Seu comportamento é orientado para objetivos, podendo cooperar com 80F 10 aprender e mudar suas atitudes.

Seu comportamento é orientado para objetivos, podendo cooperar com os outros indivíduos, quando for importante para o alcance dos objetivos o esforço coletivo, ou ainda pode competir com os outros, quando ocorre uma disputa. CHIAVENATO, 2003) Sua características são: 1. a ênfase nas pessoas; 2. preocupação com o comportamento organizacional (processo de trabalho); 3. estudo do comportamento humano (motivação humana – teoria de Maslow). Seu ponto critico é a relatividade: todos os indivíduos possuem as mesmas necessidades e estas são hierarquizadas.

Origens da Teoria Comportamental Acredita-se que ela, propriamente dita, inicia-se com Hebert Alexander Simon, em 1947 com o livro O Comportamento Administrativo, no qual foram apresentadas novas colocações e trazendo novos conceitos ao tratamento do processo de tomada e decisões e aos limites da racionalidade. Porém, outros autores foram importantes, a maioria deles preocupados, principalmente, com o tratamento de problemas ligados à eficiência, buscando novas variáveis, como motivação, tensão e necessidades individuais para a solução deles.

De acordo com Chiavenato (2003), as experiências que deram base a Teoria Comportamental surgiram ainda na Teoria das Relações Humanas, com Lewin, e ainda considera alguns conceitos dessa teoria, porém a Teoria Comportamental veio como uma crítica tanto a Teoria Clássica, que dá muita ênfase nas tarefas, como a Teorias das Relações Humanas, que dá muita ênfase nas pessoas. A Teoria Comportamental mostra-se completamente oposta aos conceitos formais e à posição rígida e mecânica da Teoria Clássica.

Mostra- se também completamente opos se também completamente oposta às prescrições ingênuas e românticas da Teoria Humanística. Conforme Motta (1991 ), não aceitava, por exemplo, a idéia de que bastasse apenas a satisfação do trabalho para gerar a eficiência. A Teoria Comportamental ou Behaviorismo, para Motta (1994), tem grande importância na Teoria das Organizações, pois se percebe que ela ompe com os enfoques antigos da Escola Clássica e da Teoria das Relações Humanísticas.

Concluindo, podemos enchergar em cada uma das teorias abordas acima, que a cada escola administrativa desenvolvida ocorre uma evolução,pois as organizações podem aplicar em sua estrutura uma sintese de cada escola,fazendo assim adpatações de acordo seu ramo de atividade e com o mercado em que atua,trazendo assim beneficios que as fazem eficientes e eficazes e no que tange aos funcionarios e clara a importancia que cada vez mais as organizações dão ao seu cap tal humano, pois na volução das teorias administrativas o papel do funcionario deixa de ser apenas um mero fornecedor de mão de obra e passa a ser um ativo da organização, pois a sobrevivencia da organização no mercado depente intrinsicamente a criatividade de seus funcionarios. Bibliografia http://www. administradores. com. br Livro Teoria Geral da Administração (Chiavenato) 3a Edição – 2004 Editora Elsevier. Hampton, David R. / Administração : processos administrativos Motta, Fernando C. Prestes (Fernando Claudio Prestes), 1945-2003. / Introdução a organização burocrática. Andrade, José E. / O Que é Burocracia 0 DF 10

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