A formação e atuação do professor no contexto escolar

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NOM – FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Especial no Brasil Divina Aparecida Miranda Gonçalves OF44 p A FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO PROFESSOR NO CONTEXTO ESCOLAR caminhadas. Aos familiares e amigos, por terem compreendido minha ausência, e por aqueles que, de alguma forma, participaram da escolha do caminho a seguir, ensinando a Importância de perseverar na busca de nossos sonhos e objetivos. 44 favoreça uma transformação social. Palavras Chave: Formação – Transformação Social SUMÁRIO Atuação – Contexto Social – 3 44 ontexto torna-se necessário uma mudança de atitude no fazer pedagógico, em que pensar na formação do educador, seja pensar em uma ação interacionista, reflexiva, autônoma, competente, ética, política, humana, crítica e emancipatória.

O objeto desta pesquisa foca o ensino a partir do saber- fazer docente dentro do contexto escolar, no qual o educador refletindo sobre suas práticas cotidianas deve buscar os melos necessários para desenvolver um bom trabalho, com estratégias de ensino que possam estar de acordo com as exigências sociais, mas, principalmente que faça sentido aos anseios dos discentes omo sujeitos do processo de aprender. Quanto aos objetivos propõe um processo que implique em novos rumos para a prática educativa colocá-la em consonância com as diretrizes de formação, apresentando-a como uma alternativa viável de melhoria da qualidade do ensino.

Pensando novas políticas para a formação dos professores, assumindo compromissos, e novação, coloca a todos como: dirigentes, professores, estudiosos da questão e alunos, como protagonistas do desencadear de um processo permanente de formação/ capacitação. Neste contexto, exercer uma atividade docente nos dias de oje é bem diferente do que era quando nossos pais estavam nas escolas primárias e secundárias (como se dizia no tempo deles).

O mundo mudou, a sociedade mudou, as conquistas tecnológicas trouxeram e continuarão trazendo grandes inovações nos melos de produção, de entretenimento e de relações interpessoais. Essas inovações acabam por exigir cada vez mais da formação profissional e humana dos que pretendem ingressar ou se manter num mercado de trabalho cada vez mais competitivo, em que o avanço tecnológico é fato consumado e incessante. A metodologia será 4 44 ompetitivo, em que o avanço tecnológico é fato consumado e incessante.

A metodologia será realizada através de confronto das informações e dados obtidos nos questionários e conhecimento teórico acumulado a respeito da formação docente. Assim na construção desse estudo foram utilizadas publicações como: tese; monografia; livros didáticos; resenhas; Leis; Decretos e Decretos-Leis. A escolha pela pesquisa bibliográfica deu-se em face de que precisava conhecer os caminhos que pontuam a formação do professor, a fim de estabelecer relações em um contexto amplo, que fosse além dos sistemas educacionais e lém desse tempo em que estamos vivendo.

A escolha pela abordagem de pesquisa qualitativa Justifica-se pelo fato do pesquisador poder manter um contato direto com a situação onde os fenômenos ocorrem naturalmente. Partindo deste pressuposto este trabalho foi estruturado em 3 (três) capítulos sendo que: o primeiro capítulo faz o trajeto percorrido na formação de professores, refere-se à necessidade de analisar a legislação do sistema educativo brasileiro, o que está escrito e o que está implícito.

Para o desenvolvimento do estudo foi por meio de uma análise retrospectiva histórica – legal, desde período áureo até os dias atuais por considerar necessário como fonte de consulta a Legislação do Sistema Educacional Brasileiro. No segundo capítulo aborda a formação e atuação de professores no contexto escolar no que concerne à formação dos professores, a temática pedagógica ocupa lugar central, emergindo a educação como instrumento necessário à luta entre as classes sociais, pelo exercicio do poder.

Formação e atuação estão vinculados no fator de compreensão e solução das contradições existentes, o que permite interpreta s 4 fator de compreensão e solução das contradições existentes, que permite interpretar a ação educativa de modo original, associando-se as estruturas sociais. No terceiro capitulo aplica os procedimentos metodológicos, incluindo o tipo de pesquisa o local a coleta de dados e análise destes e o resultado e discussão.

E com os resultados obtidos e analisados, espera-se chegar à resposta da questão inicial. Enfim, a necessidade dessa formação ser capaz de formar profissionais reflexivos, que hajam de acordo com as novas necessidades do homem e do mundo do século XXI. Haja vista que o homem é um ser que se manifesta no mundo, com outros omens, com a natureza, em sociedade, em uma constante busca, em um constante aprendizado, que não é estático, e que transforma o mundo e é transformado a partir da suas inter- relaçoes.

Nesse contexto, é importante ressaltar que essas inter- relações estão sempre emergentes, com o passado e com o futuro que delineiam os horizontes do presente. Essa dialética circular homem-mundo é que cria a cultura que é dinâmica, histórica, pessoal e universal. A consciência de que a escola está inserida na sociedade e que seus problemas, não são somente problemas educacionais, mas ambém sociais, políticos e econômicos; e de que não podemos esperar mudanças estruturais na escola a nao ser que elas aconteçam na sociedade como um todo. 44 traçar um perfil sobre a trajetória percorrida na formação desses profissionais da educação e seus desdobramentos na sociedade brasileira nos contextos históricos, políticos e sociais. Haja vista que, pensar sobre a formação e atuação de professores dentro da historicidade apresentada na educação brasileira levou-me a fazer uma retrospectiva que me proporcionasse uma visão mais ampla sobre a formação desses profissionais, a princípio ma tarefa para os jesuítas, em seguida para o magistério e posteriormente, uma tarefa para a universidade.

Nessa retrospectiva, aborda pontos significativos na Legislação Educacional Brasileira, visto que para entender diversos aspectos que se referem à educação propriamente dita, na sua estruturação, no seu currículo e nas regras impostas à formação de professores, é preciso vasculhar a história, a fim de encontrar os aspectos relevantes que a legislação dispõe sobre essa formação a atuação de professores, suas agências formadoras e os tipos de profissionais formados para atender a sociedade apitalista.

De acordo a legislação decorre do fato da mesma estabelecer no seu regimento as exigências necessárias para a formação de professores e para o exercício da docência – leia-se: atuação dos professores, além de dispor sobre os diversos graus de modalidades, avaliação, calendário escolar, entre outros.

A temática em questão sobre a formação de professores, possui relevância no quadro politico e educacional do Brasil, ? medida que subjacente a essa formação dar-se-á a formação de ideologias e mentalidades com base em uma intenção premeditada de dissimular o real e de negar uma educação para s classes populares. Nesse contexto, observa-se que a estrutura da legislação permite a introdução de outra 44 populares. permite a introdução de outras disposições — ementas, resoluções, pareceres, etc. que atuam paralelamente a essa legislação, com o objetivo de Introduzir especificidades de acordo com as necessidades que se fizerem necessárias. Porém, essas “especificidades” transformam-se em grandes lacunas, e agem em prol de uma educação que sempre esteve a favor de uma classe social dominante, à medida que é utilizada para educar uma classe que “manda” em detrimento de uma lasse menos favorecida que é educada para “obedecer” e servir a esta primeira.

Pensar sobre a formação e atuação de professores é preciso fazer uma retrospectiva histórica para compreender e analisar que será possível construir uma visão sobre o que a formação e atuação de professor representa, o que diz, o que é, e o que cumpre. Os dados para a construção desta visão originam-se de pesquisas bibliográficas, resumos históricos, resenhas de fatos e de reflexões sobre as questões demarcadas mais significativas no desenvolvimento da profissão de professor.

Sendo assim, a formação de professores está diretamente relacionada com a promoção das desigualdades existentes no sistema educacional, dentro de um contexto histórico, social, político, econômico e cultural, que beneficia os interesses dessa sociedade, uma vez que essa formação de professores atende às necessidades da sociedade a qual faz parte. Na busca da construção dessa significação sobre a formação e atuação de professores na história do Brasil desde o chamado período áureo de ser professor até os dias atuais. . 1 Breve histórico sobre a formação do professor Após o descobrimento do Brasil a reja Católica com 8 44 sobre a formação do professor Após o descobrimento do Brasil, a Igreja Católica com o propósito de desenvolver um trabalho de evangelização missionária, implanta o catolicismo como religião tradicional dos colonizadores, impondo aos indígenas locais e os escravos africanos, através da ideologia católica, pressupostos invisíveis na vida social e cultural da colônia.

O catolicismo impunha seus valores, suas crenças, suas ideologias e sua cultura, com o objetivo de escamotear as verdades e principalmente anter a obediência que era pregada pela religião aos nossos colonizadores. Em 1549, chegaram ao Brasil os primeiros Jesuítas, eles eram chefiados por Padre Manoel da Nóbrega e cumpriam ordens do rei de Portugal – D.

João III, que formulou e instituiu os regimentos que deveriam ser aplicados no Brasil – Colônia de Portugal. O plano de ensino que atendia a nossa primeira politica educacional foi instituído por Nóbrega, tanto nos filhos dos índios que aqui se encontravam, quanto nos filhos dos colonos portugueses.

A história da educação brasileira no perfodo da colonização ssocia-se com a prática exigida pelo cristianismo, assim a prédica o sermão, a pregação – o ensino para a comunicação de sua doutrina e sentimentos, faz com que a escola assuma um caráter pedagógico, didático e formativo. Nesse contexto, a organização social e a cultura importada da Europa determinavam a ação educativa dos padres jesuítas, visava apenas a formar letrados eruditos que segundo ROMANELLI (1 999, p. 4): O apego ao dogma e à autoridade, a tradição escolástica e literária, o desinteresse quase total pela ciência e a repugnância pelas atividades técnicas e artísticas tinham orçosamente que caracterizar, na Colônia, toda a educa atividades técnicas e Místicas tinham forçosamente que caracterizar, na Colónia, toda a educação modelada pela Metrópole, que se manteve fechada e irredutível ao espírito crítico e a análise, à pesquisa e a experimentação.

Observa-se que o ensino ministrado pelos padres jesuítas era alheio à realidade da Colônia, haja vista que se destinava a impor uma cultura geral básica, sem a preocupação de qualificar para o trabalho ou qualquer consciência critica. A ação educativa dos jesuítas que assegurava a conversão da população – o ecrutamento dos fiéis e servidores, acabou por determinar a educação da elite – uma educaçao alienada e ao mesmo tempo alienante.

A educação seguia padrões de uma cultura europeia que privilegiava o saber intelectual — essa educação era destinada ? elite colonial, aos índios cabia apenas a catequese e a instrução necessária para torná-los mais dóceis. O ensino jesuíta então implantado contava com o incentivo e subsídio da Coroa Portuguesa e constitui-se em uma nova política educacional a “Ratio Studiorum”, que privilegiava a formação das elites e constituía-se uma versão de “educação pública religiosa”. Essa educação instituída pelos jesuítas dominou a educação brasileira até a metade do século XVIII.

Esta educação sobreviveu até à própria expulsão dos jesuítas, que ocorreu em 1759, e foi transformada em uma educação de classe, símbolo da própria classe, na medida em que ser bacharel é ter “status” para ascender socialmente. Da ascensão do Marquês de Pombal – que enquanto primeiro- ministro do Rei de Portugal, D. José l, tenta recuperar a economia através de uma concentração do poder real – à expulsão dos jesuitas do Brasil e de Portugal. As Reformas Pombalinas da instrução pública são inser 0 44

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