A importancia da historia da educaçao para a formaçao de educadores
A importância da história da educação para a formação de futuros educadores vão além de iluminar o passado para entender o presente e construir o futuro. Uma sociedade inculta, incapaz de estudar e analisar sua história, não consegue entender a si próprio. E, nesse caso, não está apta a construir o futuro de forma estruturada. Uma visão de curto prazo, que não leva em conta as lições do passado, conduz a soluções igualmente imediatistas.
Nossos problemas têm raízes profundas, que às vezes remontam a duzentos ou trezentos anos atrás. Isso não significa que o Brasil esteja eternamente condenado à corrupção ou a repetir os vícios do passado. Um país pode SWP to p age evoluir e melhorar, problemas. Nesse qu ro, fundamental. Só um entender a própria hi Durante muito temp ora d b der a origem desses ao é absolutamente educada consegue os e suas virtudes. ibilidade de decompor os fenômenos educacionais em suas variáveis básicas, cujo estudo analítico e, se possível, quantitativo, levaria ao conhecimento total desses fenômenos. Porém o que nos move nessa reflexão é um conjunto de vivências no âmbito da ormação de educadores. A partir dessas vivências podemos afirmar que estamos diante de um cenário complexo que apresenta demandas de várias naturezas da história da educação futuro.
Assim Nóvoa reforça mais uma vez a necessidade de mudanças no processo de formação de professore através da historia ao enunciar cinco teses, o educador destaca alguns pontos que, infelizmente, ainda estão distante daquilo que é a realidade brasileira quanto a formação dos professores. Inicia, por exemplo, destacando a necessidade da componente prática, com foco no rocesso de ensino-aprendizagem e no exame da atuação de outros professores (estudo de casos), o que já deveríamos estar fazendo há bastante tempo!
O foco na aprendizagem do aluno, igualmente necessário mas difícil de colocar em prática (por conta da cultura estabelecida nas escolas, há décadas, que centra toda a ação pedagógica no professor), já preconizado por outros pensadores da educação, exige desprendimento dos educadores, capacidade de ouvir (difícil de encontrar) e também mudanças estratégicas no trabalho do educador, que passaria a ter que concentrar suas ções no papel do orientador das realizações dos educados, trazendo e fomentando participações, esclarecendo idéias quando necessário e, em especial, levando os alunos a se tornar o centro do trabalho realizado na escola. Se pensarmos a afirmação de Nóvoa quanto a idéia dos professores mais experientes auxiliarem na formação dos mais jovens (projeto em andamento em Nova lorque que revigorou a educação local), tanto no Brasil quanto no mundo atual globalizado, rápido e voraz – perceberemos que o espaço para a consecução desta prática ain tual — globalizado, rápido e voraz – perceberemos que o espaço para a consecução desta prática ainda não existe.
Deveria, é certo. Parece, inclusive, bastante óbvio, mas esbarra em problemas tais quais a resistência dos mais jovens a ouvir os professores experientes; a longa (e louca) jornada de trabalho atual dos professores brasileiros; a cultura individualista e competitiva que existe no mundo e que nos compele a ver no outro profissional não um colega, colaborador, que pode nos ajudar e, sim, um competidor… Resolver a situação é possível. Começando por reconhecer valorizar os méritos e o trabalho destes profissionais mais experientes, dando-lhes novas dlretrizes e funções no espaço educacional, relacionadas a essa tutoria ou ‘coaching.
Neste novo trabalho, acompanhariam os mais jovens de perto, teriam momentos de reflexão e orientação sobre a ação pedagógica destes iniciantes na profissão, preparariam materiais (cursos, palestras, leituras) de apoio e estudariam tais recursos junto a seus ‘orientados’.. Desenvolver a capacidade de comunicar idéias e, reforço, de pensar melhor não apenas as práticas mas também conceitos proposições levadas a sala de aula é, do mesmo modo, ponto decisivo para que a educação melhore, como atesta Nóvoa. É certo que uma comunicação mais efetiva deve vir acompanhada de uma melhor capacidade de relacionar-se com os outros, em especial com os alunos. Estas competências não fazem parte do itinerário dos professores em formação. P PAGF3ÜFd especial com os alunos.
Estas competências não fazem parte do itinerário dos professores em formação. Praticamente se despreza o fato de que os professores são comunicadores e devem compreender tanto aspectos de relações públlcas e essoais quanto, até mesmo, estarem melhor formados para a compreensão da psique humana. A escola tem um claro e evidente papel no que tange a responsabilidade social. Não apenas deve trabalhar conteúdos e saberes, mas evidentemente dar o norte quanto a cidadania, ética, vida em coletividade, compreensão do papel politico de todos (estimulando maior engajamento e participação)… Trabalhar de forma mais integrada dentro das escolas e redes então nem se fala…
Os professores, a orientação, a coordenação e a direção têm que se ver como um único corpo, respeitadas valorizadas as diferenças que fazem com que todo possa crescer e ganhar dentro do grupo. O sentido coletivo da ação dá mais coerência e pertinência ao trabalho perante os alunos, a comunidade atendida e toda a coletividade. Falas e ações alheias ao que a maioria dos profissionais traz o público acabam fazendo com que a compreensão do projeto pedagógico, dos objetivos e realizações do grupo de trabalho acabe não sendo compreendidas pelos alunos, pais e comunidade como deveriam. Temos que agir coletivamente para que possamos realizar práticas e efetivar a educação de modo coerente!