A importancia das diretrizes na formação teorica e pratica do professor na educação infantil

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É um tema complexo, a interdisciplinadade. Talvez, mais afeito a professores e professoras em sua tarefa docente. Cremos que Sim, mas não exclusivamente. Interdisciplinaridade se realiza como uma forma de ver e sentir o mundo. De estar no mundo. Se formos capazes de perceber, de entender as múltiplas implicações que se realizam, ao analisar um acontecimento, um aspecto da natureza, isto é, o fenômeno dimensão social, natural ou cultural… PRIMEIRAMENTE, po considerada uma for fatos sob diferentes – objeto para o qual ser estudada, por ex ora Sv. ipe to nut*ge disciplinaridade é procura explicar os

Ita que a linguagem iplinas — pode ista da Psicologia da Aprendizagem, da Sociolingüística, da Psicolingüística, da Lingüística, entre outras abordagens igualmente importantes. Hoje, há diversas formas de abordar a interdisciplinaridade, o que torna mais difícil uma reflexão sobre o tema. Muitos termos correlatos, como transdisciplinar, intradisciplinar, pluridisciplinar, multidisciplinar, são tentativas de conceituar a interdisciplinaridade nas suas diferentes versões no campo educacional, que podem ser sob o ponto de vista didático, epistemológico, sociológico, entre outros.

Em nosso atual sistema educacional, devido a diversos fatores, praticamente inexiste o trabalho interdisciplinar. Nossas universidades ainda não conseguiram superar o positivismo alguns docentes que ousam desafiar o autoritarismo e o dogmatismo instituídos. Aliás, a esse respeito, Japassu[i] assim escreve: o interdisciplinar constitui um motor de transformação capaz de restituir vida às nossas mais ou menos esclerosadas instituições de ensino. Para tanto, mil obstáculos (epistemológicos, institucionais, psicossociológicos, psicológicos, culturais, etc. ) precisam ser superados.

Por exemplo: a situação adquirida dos “mandarinatos” no ensino e na pesquisa, inclusive na administração (cargos para os mais medíocres); o peso da rotina: a rigidez das estruturas mentais; a inevitável inveja dos conformistas e conservadoristas em relação às idéias novas que seduzem (ódio fraterno); o positivismo anacrônico que, preso a um ensino dogmático, encontra-se à míngua da fundamentação teórica; a mentalidade esclerosada de um aprendizado apenas por entesouramento; o enfeudamento das instituições; o carreirismo buscado sem competência; a ausência de crítica os saberes fragmentados, etc.

Todavia, o interdisciplinar deve responder a certas exigências: a criação de uma nova inteligência e de uma razão aberta, capazes de formar uma nova espécie de cientistas e de educadores, utilizando uma pedagogia nova, etc. (Japiassu, 1995) Embora ensinar a ler e escrever seja tarefa da escola, que prioriza a modalidade culta da l[ngua, não basta ao professor de português conhecer gramatica tradicional.

O conhecimento de outras disciplinas que convergem para o estudo da língua também é necessário. Na gramática gerativa, por exemplo, onde á preocupação com a gramaticalidade e, nesse ponto, aproxima se da gramática normativa, o professor encontrará muitos conceitos reformulados e a abordagem linguística ampliada, o que poderá auxiliá-lo na compreensão de com reformulados e a abordagem lingüística ampliada, o que poderá auxiliá-lo na compreensão de como a língua funciona na realidade.

A fragmentação do saber através da especialização está a exigir uma nova interação das disciplinas. Nesse sentido, “‘o conceito de interdisciplinaridade” – conforme Mello – “fica mais claro quando e considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos”.

Nessa perspectiva, verifica-se ainda que muitas discplinas se aproximam e se identificam, enquanto outras se diferenciam e se afastam, dependendo dos aspectos que se pretende conhecer. Mais adiante, Mello acrescenta: A interdisciplinaridade também está envolvida quando os sujeitos que conhecem, ensinam e aprendem, sentem necessidades de rocedimentos que, numa unica visão disciplinar, podem parecer heterodoxos ,mas fazem sentido quando chamados a dar conta de temas complexos.

Se alguns procedimentos artísticos podem parecer profecias na perspectiva cientifica, também é verdade que a foto do cogumelo resultante da explosão nuclear também explica, de um modo diferente da física, o significado da bomba atômica. Nesta multiplicidade de interações e negociações recíprocas, a relação entre as disciplinas tradicionais pode ir da simples comunicação de idéias até a integração mútua de onceitos diretores, da epistemologia, da terminologia, da metodologia e dos procedimentos de coleta e anállse de dados.

Ou pode efetuar-se, mais singelamente, pela constatação de como são diversas as várias formas de conhecer. pois até mesmo a “interdisciplinaridade singela” é importante para que os alunos aprendam a OI PAGF3ÜFd Pois até mesmo a “interdisciplinaridade singela” é importante para que os alunos aprendam a olhar o mesmo objeto sob perspectivas diferentes. Mello, 1998) Como encaminhamento à solução desse item, o autor fez o seguinte comentário: CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme se procurou demonstrar neste artigo, a interdlsciplinaridade pode ser vista como uma nova concepção do saber e do processo de ensinar, ou seja, um novo princípio norteador da reorganização dos diversos objetos de estudo e de reformulação das estruturas pedagógicas.

Na prática, para superar a fragmentação do saber decorrente da especialização, a interdisciplinaridade representa uma possibilidade de negociação de pontos de vista, de diálogo e de interação entre as disciplinas. Em síntese: a interdisciplinaridade, enquanto prática de interação ntre os componentes do currículo, é dificil de ser alcançada, devido aos múltiplos empecilhos que se interpõem no processo educacional, mas permanece como um ponto de excelência a ser perseguido.

BIBLIOGRAFIA HENRIQUES, Vera Maria. Campo Educacional: Identidade Científica e Interdisciplinaridade. Revista Brasileira de Estudos pedagógicos. Brasília, 1993. p. 555-680. JAPIASSU, Hilton. A Questão da Interdisciplinaridade. Signos. Lajeado : FATES, 1995. p. 7-12. MELLO, Guiomar Namo de. Diretrizes Nacionais para a Organização do Ensino Médio. Brasília : CNE, 1998. p. 33-36. IA. Manual de UNIVERSIDADE FEDERAL D

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