A indisciplina como infuência no processo ensino-aprendizagem
LUIZ CARLOS DE SOUZA A Agressividade como Possibilitadora no Processo EnsinoAprendizagem “O objetivo da educação e de todos e deve contribuir para a formação de uma sociedade onde a cidadania e o amor ao próximo substitua a agressividade presente no meio social. ” Prof. adolescente……………………………. Capítulo Luiz Carlos Sumário Resumo Distúrbios de Compo 1 . 1 A agressividade e du ap Capítulo II Necessidades básicas do ser humano…….. . 1 Necessidades básicas da criança e do infância… Capítulo IV Os fatores modelo e Capítulo V O papel do professor perante comportamentos agressivos intra-sala de ula…. Conclusão o I Fatores de II Agressividade na . 3. 1 Estrutura Bibliografia.. . . . . . . . . . RESUMO O presente trabalho dará enfoque há problemas do nosso cotidiano, a agressividade de crianças e adolescentes, vivenciados nas escolas públicas e também, em outras entidades.
Este estudo é de suma importância e necessário para saber posicionarem- se sobre os comportamentos agressivos dentro da sala de aula, classificados por psicólogos como de conduta e de personalidade, que são distúrbios que envolvem o comportamento de uma criança ou adolescente em seus diferentes niveis. Daremos ?nfase “á agressividade”, por ser esse o nosso objeto de estudo e por ser um fator que interfere diretamente no processo ensino- aprendizagem. Procuraremos oferecer explicações, tanto sobre as influências ambientais, quanto sobre as influências das interações sociais.
Através da abordagem deste tema, buscaremos refletir e propor uma maneira de atuar de forma consciente, no sentido de promover o desenvolvimento do aluno que, apresenta os distúrbios agressivos, levando-o ao equilíbrio, envolvendo também os pais, nesse processo, em que o aluno com este comportamento, precisa de afeto e de limites. Utilizaremos omo metodologia, pesquisa bibliográfica de autores que versam sobre o tema. Sendo assim, abordaremos: no capítulo l. Fatores de distúrbios de comportamento; aborda diferenças entre agressão e violência e diferenças entre conduta e personalidade.
No capítulo II. Necessidades básicas do ser humano, uma visão das necessidades primárias (fisiológicas e de segurança), e secundárias (sociais, estima e auto-realização). O capítulo III. A agressividade na infância terá uma PAGF 36 auto-realização). O capitulo III. A agressividade na infância terá uma visão de controle Interno e externo do ambiente, no qual criança e o adolescente e criado e formado. No capítulo IV, Os fatores modelo e reforço, demonstram as necessidades da criança e do adolescente aos limites, onde aprenderão a adquirir atitudes e comportamentos sociáveis.
Finalizando no capitulo V, O papel do professor perante comportamentos agressivos intrasala de aula, onde procuraremos dar uma resposta de como o profissional da educação, familiares e todos envolvidos no processo ensino-aprendizagem devem com habilidade explicar as regras básicas de conduta para crianças e adolescentes. A partir da pesquisa realizada, concluiremos que a agressividade é parte ntegrante do desenvolvmento de qualquer pessoa e essencial a sua sobrevivência.
O que precisamos e encontrar soluções que amenizem essa agressividade, contribuindo para a formação de uma sociedade onde a cidadania e o amor ao próximo substitua a agressividade presente no meio social. INTRODUÇÃO Partindo de problemas vivenciados no nosso cotidiano como professor nas escolas das redes públicas municipais, estaduais e privadas, refletimos sobre a necessidade de aprofundarmos nos estudos sobre agressividade, pelo surgimento dos problemas contínuos intra-sala de aula, que são distúrbios que envolvem o comportamento de crianças e dolescentes em seus diferentes níveis.
Entre os vários distúrbios existentes daremos ênfase à agressividade, por ser este nosso objeto de estudo e por interferir diretamente no processo ensinoaprendizagem, tanto na forma positiva como na negativa, dependendo da infl dependendo da Influência do meio social e familiar em que a criança e o adolescente estão inseridos. Há também a questão genética que merece um tratamento especializado, adequado a cada caso.
Para um satisfatório desenvolvimento da criança e do adolescente suas necessidades básicas devem ser supridas ao máximo, não só as fisiológicas e de segurança, as principalmente as sociais e de estima que levam a auto- realização, necessidade humana mais significativa. As crises de birras não são aprendidas, mas têm a função de assegurar do bebê os atendimentos às suas necessidades e só devem ser encarados como problemas se persistirem graves e frequentes após os cinco anos de idade.
Aos poucos, a criança e o adolescente percebem que podem usar outros meios de se comunicar, a agressividade é um deles, manifestada através de situações em que a criança e o adolescente se sentem ameaçados. O mau-trato de crianças e adolescentes é, ainda hoje, ausa comum de traumas irreparáveis, chegando ao extremo da “morte”, os pais que espancam podem estar em qualquer classe social. precisamos analisar a situação do agressor.
Geralmente são pais que sofreram ou sofrem de maus-tratos físicos ou emocionais, podem apresentar personalidades deprimidas e passivas, que fazem exigências irrealistas e excessivas aos filhos. Se nossa função é ajudar a criança e o adolescente, precisamos, antes, ajudar os pais e para isto carecemos estar preparados, com o objetivo de conscientizá-los a modificar seu comportamento, discutindo maneiras de resolver os problemas das crianças e dos dolescentes sem agredi-los e recompensá-los quando do bom comportamento com abraços, elogios 6 com abraços, elogios e privilégios.
Intensificando asslrn a importância dos fatores modelo e reforço, que antigamente eram quase que exclusivamente os pais e membros mais chegados da família e atualmente são fornecidos amplamente pela comunicação de massa. Nós educadores temos o dever de refletirmos diante de uma situação agressiva, a quem o aluno está agredindo: a nossa pessoa ou a nossa prática pedagógica. Precisamos ter habilidades para fazer a criança e o adolescente, confiar tanto em nosso carinho quanto na nossa bjetividade. Se eles perceberem que gostamos deles aceitarão nossas intervenções.
Uma ajuda que pode ser de grande valia é dos outros alunos da classe, desde que sejam esclarecidos os problemas e aberto um dialogo com o colega. Caso necessário devemos também contar com ajuda de profissionais especializados, fornecendo-lhes informações detalhadas do problema e juntos encontrarmos soluções que amenizem este mal, tarefa primordial e necessária. Este trabalho contou com uma investigação através de pesquisa bibliográfica, após a etapa de coleta das leituras e pesquisa pertinentes ao trabalho, os mesmos foram organizados apresentados em capítulos.
No primeiro e segundo capítulos os assuntos discutidos estão relacionados aos aspectos conceituais de distúrbios de comportamentos, a agressividade e sua origem. Já no terceiro e quarto capítulos são apresentados à descrição dos dados da pesquisa sobre a agressividade na infância e os fatores modelo e reforço. No quinto e último capítulo, qual o papel do professor perante comportamentos agressivos intra-sala de aula. l. FATORES DE DISTURBIO DE COMPORTAMENTO M PAGF s 6 comportamentos agressivos intra-sala de aula. l.
FATORES DE DISTURBIO DE COMPORTAMENTO Muitos sicólogos classificam os distúrbios de comportamento em duas categorias principais: problemas de conduta e problemas de personalidade. Os problemas de conduta são relacionamentos que perturbam outras pessoas e podem ser dirigidos contra elas, são hostis, agressivos, destrutivos, às vezes envolvendo delinquência e psicopatologia. Os problemas de personalidade são de caráter neurótico e podem ser chamados de “comportamento esquivo”, a criança tem medo dos outros, sentem-se ansiosa, não gosta de ser criticada, expostas ao ridículo ou a rejeição.
Os problemas de conduta geralmente chamam mais atenção do que os problemas de ersonalidade, pois as crianças com problema de personalidade são frequentemente submissas e obedientes, dificultando assim, a observação. Alguns professores têm tentado lidar com os distúrbios de comportamento aplicando métodos drásticos: punição física, expulsão da sala de aula, sarcasmos, repreensão etc.. É possível que esses métodos ajudem uma criança que vacila entre seguir normas sociais e comportamento antissocial, na maioria dos casos, o “tratamento direto” são desapontadores. ? difícil compreender os distúrbios de comportamento porque eles servem como fuga ou defesa contra a sociedade. Os distúrbios e comportamento normalmente são criados ou agravados por conflitos, dos quais o mais comum é o do aluno oriundo de um lar em que os valores e os padrões oferecidos de comportamento estão em contraste direto com os da escola. Outros conflitos frequentes são criados pelo atrito entre adultos e adolescentes e pelas oposições de padrões de comportamento.
A incidência de problemas de adultos e adolescentes e pelas oposições de padrões de comportamento. A incidência de problemas de comportamento é maior entre os meninos do que entre as meninas. Dos meninos é esperada a rebeldia, a não cooperação, a resistência e gressividade. Uma vez que a escola é identificada com padrões “femininos” de conformismo e submissão. Os sentimentos de fracasso e desânimo de muitos estudantes resultam de experiências escolares mal sucedidas, causando problemas de comportamento mais sérios.
Existem fatores de pressão, conformidade e competição, onde a escola pode reforçar ou reduzir o problema. Há vários distúrblos que envolvem o comportamento de uma criança nos seus diferentes níveis; desde os patológicos, que necessitam de tratamento especializado, até os que envolvem a adaptação normal da criança, frente aos problemas enfrentados por las no seu cotidiano. Entre esses distúrbios podemos citar: Autismo infantil: caracteriza-se por uma interiorização intensa, pensamento desligado do real. A criança vive num mundo todo particular.
Agressividade: é fruto de aprendizagem e a educação dada pelos pais desempenha um papel relevante na formação de uma personalidade mais ou menos agressiva. Esse distúrbio será enfatizado nos capítulos subsequentes. Medo: representa uma das emoções normais da vida humana. É um estado emocional de alerta, se caracteriza por uma sensação de desconforto e ansiedade ante um perigo eminente. Fobia escolar: é a ncapacidade total ou parcial de frequentar a escola manifesta-se através de ansiedade, pânico, náusea, vômitos, diarreia, dores de cabeça e de barriga, falta de apetite, palidez, febre, etc.
A criança pode ir até a escola, mas quando chega começa a sentir esses sin PAGF 7 36 palidez, febre, etc. A criança pode ir até a escola, mas quando chega começa a sentir esses sintomas ou chora. Ciúme: é uma emoção que traz um potencial imprevisfiu’el de reações, seja pelo adulto, pelo adolescente ou pela criança. Embora não seja diretamente ligado à vida escolar, é necessário que o professor aiba identificá-lo, pois pode ser um elemento capaz de interferir na aprendizagem.
Timidez: a timidez excessiva de uma criança deve ser encarada com seriedade. Provém geralmente de um complexo de inferioridade cultivado por pais, irmãos, outros adultos e colegas através de frases do tipo você é burra; não serve para nada; nunca vai conseguir fazer isto etc. São frases que impedem a criança de confiar em si mesma e geram a timidez que pode acompanhá-la durante toda a vida, prejudicando suas relações sociais futuras. Fantasia: a fantasia é caracterizada como problema psicológico. ? aquela que a criança usa como ma espécie de fuga da realidade que ela não quer aceitar por diversos motivos, quando acha muito difícil o trabalho escolar, ou muito fácil que pode fazê-lo em minutos, ou ainda quando se sente aborrecido por algum motivo, o pensamento fantasioso se apodera dela. Negativismo: a criança se nega a cumprir ordens e pedidos, fingindo não ouvi-los; mostra-se vagarosa em excesso para comer, tomar banho, chegando mesmo a se esconder dos adultos. À medida que cresce, apresenta um vocabulário que parece ter apenas uma palavra: não.
Assim como a criança agressiva é chamada de “malvada”, a negativista é considerada, “teimosa. . Agitação, inquietude e instabilidade: estas características são normais em certos períodos da vida, por volta dos três anos ou próximo da puberdade. Apesar de não PAGF 8 6 puberdade. Apesar de não serem problemas graves, a agitação, inquietude ou instabilidade, existem crianças sempre irrequietas ou que se tornam instáveis a partir de certos momentos de suas vidas. A instabilidade vem às vezes acompanhada de agressividade, que pode ser um caso de encaminhamento médico.
Sexualidade: a necessidade e a curiosidade de aprender coisas a respeito do sexo existem na criança na esma proporção das outras necessidades e curiosidades. Uma educação sexual correta, sem ansiedades ou reações impulsivas dos pais é um dos fatores mais importantes para o equilíbrio emocional da criança. O contrário, quando essa curiosidade não for satisfeita, cria uma ansiedade que pode levar a deturpação da realidade e fantasias a respeito, podendo causar problemas futuros, causando verdadeiros distúrbios de conduta sexual.
Problemas familiares: a maior parte dos distúrbios de comportamento reflete o desequilíbrio social e emocional das relações existentes na fam[lia. A família é a primeira unidade com qual a criança tem (ou deveria ter) contato contínuo e é também o primeiro contexto no qual se desenvolvem padrões de socialização e problemas sociais. Os problemas mais comuns existentes na família e que podem interferir na aprendizagem são: separação dos pais, morte, superproteção, enurese e vícios infantis.
Sendo assim, optamos por julgar interessante no capítulo subsequente dar ênfase à agressividade por ser este nosso objeto de estudo. 1 . 1 A AGRESSIVIDADE E SUA ORIGEM Intencionado conhecer o fator agressividade através de embasamentos teóricos, buscamos onhecer a referida temática em obras de estudiosos que focam o assunto. T teóricos, buscamos conhecer a referida temática em obras de estudiosos que focam o assunto. Teles (1985, p. 130) pontua: “A agressividade é uma força natural no homem. É ela que permite ao indlviduo lutar contra o meio-ambiente, importa-se é sobreviver.
A educação imprópria vai provocar seu descontrole, assim, a agressividade pode ser intensa transformando-se em hostilidade, provocando atitudes de rebelião contra a autoridade e de agressão contra o mundo. _ Tanto no âmbito pessoal, como profissional, comumente os dultos sentem-se inseguros, perplexos, pasmados, impotentes ao se deparem com a seguinte realidade: o momento em que uma criança, em segundos, migra do bom ao mau humor; da cooperação a não cooperação; da relação satisfatória ? rebeldia.
Tal exemplo acontece tanto em casa, quanto na vida social e também na vida escolar, objeto do presente estudo. Concomitantemente, se permitirmos que nossas reações naturais se manifestem, podemos agir de maneira a nos arrependermos. Se não tomarmos uma atitude, a criança poderá tentar nos ofender ainda mais e, com isso, sentimo-nos ainda mais frustrados. Algumas pessoas conseguem lidar satisfatoriamente com estas crianças. Geralmente, o mérito é da intuição natural que não pode ser ensinada.
Porém existem intervenções possíveis que nos permitem manejar algumas situações bastante difíceis. É necessário pensar o seguinte: – diante de uma situação na qual é preciso tomar uma decisão imediata, com certeza, baseamo-nos em nossa própria história de vida, na somatória de nossas experiências, enfim no conhecimento empírico. É importante reconhecer que, caso tenhamos dificuldade em lidar com uma criança, talvez necessitemos nos preparar melhor para esta tare