A prática na sala de aula
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Lucy Pereira Lemos A PRÁTICA NA SALA DE AULA Rio de Janeiro – 2007 Dedicatória or68 to view nut*ge Dedicamos este trabalho, aos que, mesmo na escuridão, são capazes de acender a luz da esperança. Construção da Identidade Docente no Enfoque das Tendências Pedagógicas Contemporâneas…………. 1 . 1. A Educação, a Sociedade e a Escola no Contexto Sócio- Cultural Atual… 1. 2. As Tendências Pedagógicas na Prática Educativa…. 1. 3. Caracter[sticas gera Is . . . . . . . . . . 1. 4.
A Relação: Sociedade-CuItura e Escola. …. ….. CAPITULO II 1. O Processo Ensino-Aprendizagem e a Prática Avaliativa. 1 . 1. A Metodologia de Ensino e as Práticas Avaliativas…. . … 28 1. 2. A Contextualização dos Conhecimentos, Competências e Habilidades Construídos e a Prática Educativa Efetivada na Escola- Perspectiva Reflexiva……… 30 CAPÍTULO III 1. projeto político – pedagógico: Moda, Exigência ou Tomada de Consciência ….. 32 1 . 1. O Projeto Político – Pedagógico: Instrumento Norteador da Prática Pedagógica 34 1. 2.
O Projeto Político – Pedagógico e as Fontes que se Estabelecem entre as Teorias e as Ações Curriculares na Escola. 1. 3. O Trabalho em Equipe – Vinculo da Teoria e Prática, Construção do Colegiado Escolar — Crítico – Reflexivo…. – 1. 4. As Exigências Sócio – Culturais e Legais para PAGF … 38 1. 4. As Exigências Sócio – Culturais e Legais para a Efetivação de uma Prática Educativa e Autônoma 39 1. 5. O Projeto Pedagógico: Prática Enriquecedora das Ações Educativa e 40 1. 6. Projeto Político – Pedagógico: Para que Serve e a quem 41 CAPÍTULO IV 1.
O Trabalho em Sala de 1 . 1. A Produção do Professor e dos 1. 2. As Atitudes dos CONSIDERAÇÕES FINAIS 56 como: aceitação do novo, rejeição a discriminação, reflexão critica obre a prática reconhecimento e valorização da identidade cultural, itens imprescindíveis na prática do ensino que devem ser exigências para que o ensino seja qualificado e eficaz. Conhecer os quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser, é fundamental na prática diária do professor, pois os alunos farão dele um espelho para suas atitudes futuras.
A escola se torna instrumento para o trabalho educativo e esse trabalho se insere no movimento da prática social coletiva, pois os homens agem produzindo sua existência e portanto, a escola ou o trabalho docente é nseparável da prática social, o que significa que o professor deve trazer em SI o conhecimento da prátlca de trabalho e de Vlda do aluno para oferecer o encontro do aluno com as matérias do estudo, garantindo assim os efeitos formativos e sistemáticos do saber. O professor apenas facilita o aprendizado.
Baseada na teoria de Piaget, o aluno é raciocínio mental e intelectual. No comportamentalismo que se aproxima do tradicional, o homem é tido como produto do processo evolutivo, resposta ao estimulo e no humanista ele está situado no mundo não apenas para si; na cognitivista que preza a razão. O homem, à medida que usa sua inteligência torna-se muito naturalista, e segundo Paulo Freire, na sócio-cultural, o homem é sujeito da sua educação, criando seu próprio meio educacional.
Com relação ao mundo, as abordagens vêem da seguinte forma: na tradicional o indivíduo deixa de viver seu eu. Na comportamentalista, o homem é produto do meio; na humanista o mundo pode transformar o homem; na cognitivista é a visão do mundo prese meio; na humanista o mundo pode transformar o homem; na cognitivista é a visão do mundo presente, vivo, concreto e real; na socio-cultural o homem interage com o mundo. Na humanista há valorização do ser.
Na abordagem cognitivista o que ressalta é o meio, as divergências culturais e o desenvolvimento cultural da família, e na sócio-cultural a sociedade é entendida como resultado da ação do homem no meio. O professor é o transmissor e o aluno o receptor; a avaliação é a reprodução do conteúdo aplicado ao professor em sala; na abordagem comportamentalista a educação deverá ser transmitida através do comportamento expresso por ele. palavras – Chave: Aprendizado, prática e conhecimento.
INTRODUÇAO Este trabalho tem como finalidade a reflexão e consideração dos studos realizados sobre a prátlca docente. Sua realização, dividida em quatro capítulos, enfoca os ensinos e as maneiras de desempenhá-los ao longo da prática como profissional, assim como a construção do Projeto Político Pedagógico da escola, que auxilia no desempenho de professores, gestores e da própria escola. No final do século XX, constituem-se em âmbito mundial, novas exigências à atuação da escola, implicando modificações na atividade dos professores e, conseqüentemente, na sua formação.
Esta tem sido o alvo de questionamento que partem dos mais diversos setores a ela relacionados: agências mpregadoras _ como as secretarias estaduais e municipais de Educação; agências propositoras de políticas educacionais _como o Ministério da Educação e Cultura MÉC) e, finalmente pelas próprias agencias formad s primordiais são os PAGF s OF são os efeitos que esta aprendizagem despertou na prática cotidiana, mudando a história vivenciada. Sem deixar influenciar exclusivamente por qualquer um dos autores estudados, foi tirado de cada um o melhor ensinamento, podendo assim ajudar na construção da personalidade profissional.
O objetivo do presente trabalho monográfico é elucidar, analisar avaliar o que as teorias contribuíram na ação pedagógica efetiva em sala de aula, os teóricos analisados e debatidos, as questões levantadas e poss[veis soluções para posterior constatação prática, a começar por Paulo Freire, Ira Schor, Vygotsky, Piaget, Freud, Lúcia Moysés, Phillip Perrenoud, Jayme Paviani, Silvio Botomé, Régis de Morais, Ângelo Dalmás, Nelson Piletti, Elza Yasuko passam, Antoni Zabala, Gimeno Sancristán, Isabel Alarcão, Milton Werneck, Moacir Gadotti, Demewal Saviani, José Carlos Libêneo, entre outros educadores, da atualidade ou não, também e fundamental importância para analises da prática, por vezes mudando e em outras, constatar à evidência que ainda existem diversas barreiras e obstáculos que impedem o exercício aperfeiçoado da Pedagogia. CAPITULO “O homem ignorante não é o sem instrução, mas aquele que não conhece a si mesmo”. (Krishnamurti, 1995) 1 . A Construção da Identidade docente no enfoque das Tendências Pedagógicas Contemporâneas.
Este capítulo tratará dos pressupostos que norteiam a prática docente e as bases que as fundamentam. Teóricos estudados e discutidos amplamente, críticas, sugestões, concordâncias e uestões levantadas que tem como rojeto final um balanço na prática docente. Embasad teses pode-se perceber a prática docente. Embasados nestas hipóteses pode-se perceber a distância que existe entre a teoria e a prática, a dificuldade encontrada e as barreiras que devem ser superadas, para o efetivo exercício da pedagogia. O professor para ser educador precisa preencher os requisitos enumerados, deve antes de tudo ser amigo, companheiro e que saiba viver por muitas pessoas.
Analisado e debatido pode-se perceber o quanto foi oportuna a introdução com algo de tamanha sensibilidade e profunda mensagem contida nas entrelinhas. Vários foram os textos analisados neste periodo, alguns de autores desconhecidos, outros que foram adaptados, mas todos enfocando a falta de dedlcação e de tempo aos alunos e aos filhos, e do pecado que se comete negligenciando tempo das crianças. Pode-se perceber isso claramente na Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, que discorre sobre os saberes necessários à prática educativa, em suas primeiras palavras nos alerta para a responsabilidade ética no exerc[cio da tarefa docente. Segundo Paulo Freire (2000, p. 6) no capítulo I “Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa”, a necessidade de professor e lunos de aprender e ensinar parece algo reciproco e inseparável que sem este entendimento não há aprendizagem, quando fala da rigorosidade metódica que ensinar exige, deixa claro que isso não tem nada a ver com a transferência de conteúdo, mas da permissão para que o aluno construa e reconstrua o saber ensinado, ao lado do professor que igualmente deve estar sempre construindo e reconstruindo seu saber, e para que isso ocorra é necessário pesquisa, sem a qual não há ensino, conforme citação da (p. 32) “Pesquisando para constatar, constatando, intervenho, intervindo, PAGF 7 conforme citação da (p. 2) “Pesquisando para constatar, constatando, Intervenho, intervindo, educo, e me educo.
Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade. ” E quando há pesquisa e construção aprende-se a respeitar os saberes dos educandos adquiridos empiricamente na educação da vida antes e durante a jornada de aprendizagem vivenciada, valorizando este saber ingênuo e a curiosidade natural, diz que estará contribuindo para a criticidade do aluno que terá desenvolvido na curiosidade crítica, indo para a insatisfação indócil. Diz ainda que não se pode transformar a prática educativa m algo puramente técnico e isso sena amesquinhar o que há de belo no exercicio educativo que é seu caráter formador.
O texto discorre sobre diversos itens que o ensino exige como: aceitação do novo, rejeição a discriminação, reflexão crltica cultural, itens imprescindíveis na prática do ensino que devem ser exigências para que o ensino seja qualificado e eficaz. De acordo com Walderêz Nunes Loureiro (org. ), no livro “Formação e Profissionalização Docente” (1 999: 19), o papel do professor na promoção da educação é internacionalmente reconhecldo, mesmo que seja apenas no dlscurso, POIS nem empre esse reconhecimento é traduzido em melhores condições de trabalho, de modo a possibilitar a esses profissionais o exercício eficiente de sua profissão. No Brasil, a discussão sobre o ensino, especificamente sobre sua ineficiência, aponta sempre para o pessoal docente nele engajado. Dentre outras questões, a deficiência de sua formação está sempre presente.
Paulo Freire tenta colocar entendimento da necessi PAGF 8 OF de sua formação está sempre presente. Paulo Freire tenta colocar entendimento da necessidade urgente de uma prática testemunhal, ousada, inovadora, onsciente que o saber é inacabado e inconcluso que exige bom senso humildade, tolerância e luta em defesa dos direito, e assim são todos os temas contidos neste livro, polêmicos quanto ? eficácia do ensino ministrado e o que deve mudar par chegar a Pedagogia da Autonomia idealizada por ele, que até se coloca como desesperançado com a situação presenciada em nosso ensino. 1 . 1. A educação, a sociedade e a escola no contexto sócio-cultural Atual.
Conhecer obras de Paulo Freire, idealizador da educação libertária e autônoma, foi de grande impacto e inovação deixando ementes de um novo ensinar germinado de exigências e práticas coerentes com o que se acredita, debate-se e testemunha-se nesta obra: “É exatamente por causa de tudo isso que, como professor, deve estar advertido do poder do discurso ideológco, começando pelo que proclama a morte das ideologias”. (Freire: 2000 p. 149). Paulo Freire questiona “O educador enquanto educa é educado? ” e Cora Coralina diz “Feliz é aquele que transfere o que sabe ensina o que aprende. ” Segundo Jacques Delors em seu livro “Educação – um tesouro a descobrir”, a educação deve se alicerçar em quatro pilares. E ao longo do debate proposto, chega-se cada vez mais a consciência de que na complexidade da vivencia é necessário que a educação observe as competências para estar preparando seres mais capazes de atuar no futuro através de seus saberes para entender a necessidade evolutiva da vida.
Philippe Perrenoud aborda a necessidade de: “Construir as competências desde a escola” diz ue competências desde a escola”, diz que a abordagem por competência junta-se às exigências da focalização sobre o aluno, da pedagogia diferenciada e dos métodos ativos, e convida os professores a olharem os conhecimentos como recursos a erem mudados, diariamente analisar e resolver problemas, buscar outros meios de ensinar, criar e executar projetos, ser flexível em seu planejamento, usar de contrato didático, avaliar de forma criativa e formadora, ministrar aulas como um todo e não de forma compartimentada, discorrendo sobre os mesmos, mostrando que o professor deve ter mente aberta a inovações e mudanças e como isso se faz necessário na atual prática para suas atitudes futuras.
Aprender a conhecer visa a aquisição de um saber de si, do seu conhecimento e o que cada ser é capaz de aprender e exercitando a memória, o pensamento. Aprender a fazer, de forma correta e proveitosa como afirma Jacques Delors, “ter noção da capacidade e talento para fazer o bem, precisa também assentar-se no pilar de aprender a viver junto, viver em sociedade, viver e conviver na escola; aprender a ser, a ser gente, agir com a capacidade de ser melhor”. Saviani afirma: A escola se torna instrumento para o trabalho educativo e esse trabalho se insere no movimento da prática social coletiva, pois os homens agem produzindo sua existência e, portanto, a escola ou o trabalho docente é inseparável da prática social, oq