A reestruturação capitalista
Gustavo Azevedo Educador popular wvm. campograndenews. com. br/banners/vwvw/delivery/ target=’_blank’><img O sistema capitalista revela em suas crises periódicas momentos especiais de profunda reestruturação. Nos anos 70 houve a crise do capitalismo que ocorreu devido as taxas de lucro estarem baixas, a inflação e o desemprego estavam a crescer por todo o lado quando o consenso económico (chamado keynesiano) dos anos 60 ditou que eles deviam contrabalançar-se.
Os sistemas financeiros estavam um caos, o mercado de valores em Swipe to nex: page declínio e havia uma emblemática a falênc e Estado “social-de conseguia superá-la. O neoliberalismo intr ora to view do Estado (sendo rk em 1975). A forma is de 1945 não de ser inventada. I volatilidade no sistema global, de modo que normalmente há alguns lugares que estão a ir bem enquanto os restantes vão muito mal. Nos anos 80 foi o Japão e Alemanha Ocidental que lideraram o grupo e os EUA ficavam atrás, mas nos anos 90 ambos se atrasaram com o Japão a sofrer de uma década de severa recessão.
Nos anos 90 os EUA, Grã-Bretanha e alguns dos “tigres” económicos do Sudoeste Asiático surgiram no topo. Depois o Sudoeste Asiático caiu em 997 seguido do colapso da “nova economia” nos EUA e agora China e ín índia parecem ser os que se destacam na frente da corrida. Os grupos com rendimentos mais elevados tornaram-se infinitamente mais ricos sob o neoliberalismo. A desigualdade social aumentou em vez de dimlnuir.
Nos EUA, por exemplo, os 1% do topo da pirâmide de rendimentos detinha 16 por cento da renda nacional antes da Segunda Guerra Mundial, mas durante os anos 50 e 60 essa fatia caiu para 8 por cento e os fracassos dos anos 70 ameaçavam o seu poder ainda mais. Mas em 2000 este grupo voltou a deter 15 por cento da renda nacional e isto ode disparar até 20 por cento num futuro próximo se os cortes nos impostos se mantiverem. Tendências semelhantes, apesar de menos dramáticas, podem ser detectadas noutros países.
O Brasil, em especlal, mostrou condições de aproveitar oportunidades históricas geradas durante momentos de profundas crises e de reestruturação capitalista mundial. Após a sequência de um conjunto de reformas reivindicadas, destacam- se, por exemplo, a reforma eleitoral de 1881 que ampliou a representação nas províncias, a reforma trabalhista de 1888, que aboliu o trabalho escravo, a reforma política de 1889, que companhou a implantação da República, e a reforma jurídica estabelecida pela Constituição de 1891.
Dado o conservadorismo da oligarquia rural, os esforços reformistas do fim do século XIX terminaram sendo contidos diante do ciclo de prosperidade proporcionado pela economia primário-exportadora, sobretudo a parte ancorada no café. O anacronismo da República V PAGFarl(F3 economia primário-exportadora, sobretudo a parte ancorada no café. O anacronismo da República Velha, acomodado pelo liberalismo, postergou a longa transição do agrarismo para a sociedade urbano-industrial. Com a grande depressão inlciada em 1 929, o Brasil experimentou mais uma vez uma onda de reformas até então inéditas no capitalismo primário-exportador.
Pela frente política liderada por Getúlio Vargas, o país avançou de modo significativo na direção do desenvolvimento de suas forças produtivas urbanas, especialmente industriais, acompanhadas de avanços regulados por políticas sociais e trabalhistas aos ocupados formais nas cidades. Em menos de cinco décadas, o país tornou-se urbano e industrial, embora somente a metade de sua força de trabalho estivesse resguardada pelo sistema de roteção social e do trabalho, dada a postergação na realização das reformas clássicas do capitalismo contemporâneo (agrária, tributária e social).
Na crise atual do capitalismo globalizado, iniciada em 2008, o Brasil voltou a ter condições de protagonizar um novo salto desenvolvimentista, após a passagem de mais de duas décadas da regressão econômica e social e de sua contradição com a vigência do regime democrático sem paralelo em toda a sua história. A nova fase do desenvolvimento depende crescentemente da retomada do capitalismo reorganizado, após quase três longas décadas de hegemonia neoliberal. PAGF3ÜF3