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Serviço Social: a ilusão de servir Capitalismo industrial e polarização social Todas as palavras são portadoras de ideias, são plenas de significados. Na historiografia sócio-econômica há pelo menos três grandes vertentes quando se pretende obter uma compreensão efetiva do capitalismo como categoria histórica. -A primeira é a proposta pelo economista alemão Werner Sombart que considera que o capitalismo, é criação do “espírito capitalista” o qual por sua vez constitui uma s[ntese de espírito empreendedor e racional.

Assim o cap•talismo e seu aparecimento devem ser tributados ao desenvolvimento de stados de espírito que, inspirando a vida de toda uma época, produziram formas e sistema cap talista. A “em épocas diferente Swipe nentp p diferentes, e que é e que lhe corresponde e caracterizam o Sombart, era que titudes econômicas do a formam cao econômica”. Tanto os registros históricos disponveis como as opiniões dos historiadores a respeito permitiam que se concluísse que o capitalismo, como uso aquisitivo do dinheiro- portanto não como sistema histórico especial-,antecedia em muito o berço do protestantismo. A segunda vertente descende da Escola Clássica Alemã, e centua o caráter de sistema comercial do capitalismo, situando- o como uma forma de organização da produção que se move entre o mercado e o lucro, visualizando-se aí o capitalismo, fundamentalmente em sua dimensão de cat Swige to víew next page categoria econômica. Karl Bucher e Gustav vom Schmoller, partidários da Escola Histórica, deixam claro em suas principais obras, que “0 capitalismo é um sistema de atividade econômica dominado por um certo tipo de motivo, o motivo lucro”.

Assim sendo, é pequena a contribuição oferecida por essa linhagem à busca de compreensão do capitalismo como categoria de nterpretação histórica. -A terceira vertente, fundada sob o pensamento de Karl Marx, é a levada mais em conta, ela amplia de modo considerável a questão, pois parte de novos pressupostos. A essência do capitalismo deixa de ser buscada na natureza das transações monetárias ou em seus fins lucrativos.

O modo de produção capitalista definia, assim, uma forma peculiar de relações sociais entre os homens, e entre estes e as forças produtivas e definia também, como consequência, devido a concentração da propriedade dos meios de produção nas mãos de uma minoria, o parecimento de uma outra classe, constituída por aqueles que nada tinham. É preciso considerar o capitalismo em sua condição de categoria histórica, como um modo de produção associado a um sistema de ideias, formada por classes sociais, que passam a se diferenciar a partir da posse privada dos melos de produção.

A história do capitalismo é a história das classes sociais; profundamente relacionada com lutas, estas verdadeiras forças motrizes daquela marcha histórica da humanidade. A Importância de todas as lutas históricas, que foram condicionados pelo grau e desenvolvimento de sua situação econômica, pelo modo de produção e de troca, que é determinado pelo preceden de sua situação econômica, pelo modo de produção e de troca, que é determinado pelo precedente, foi mostrar a insatisfação da classe pobre e exigir mudanças.

Muitas evidências permitem que os historiadores afirmem, que nas sociedades antigas e medievais, se realizavam transações que visavam o lucro e que portanto podem ser consideradas transações de natureza capitalista. Nas sociedades medievais, com sua economia natural, as relações de trocas eram simples. Com o desenvolvimento do capitalismo mercantil, começou a acontecer uma separação entre os camponeses e a terra e entre o produto e os melos de produção e aquela economia natural da sociedade medieval entra em compasso de descaracterização progressiva.

O Intenso desenvolvimento do capitalismo, em sua fase mercantil, se fez acompanhar da criação de uma força de trabalho assalariada e destituída de meios de produção. Os camponeses que eram expulsos da terra acabavam por se subordinar às exigências dos donos do capital, que protegidos pela legislação podiam recrutar ão-de-obra sob compulsão e denunciar às autoridades aqueles que recusassem o trabalho em virtude das suas condições ou da exiguidade do salário legal.

Com a mesma ênfase com que protegia a burguesia, tal legislação oprimia os trabalhadores. No período que vai de XVII ao XIX, se desenvolve o capitalismo concorrencial e cria condições muito favoráveis ao crescimento de uma sociedade capitalista, ocorre também a Revolução Inglesa, criando os espaços necessarios para a expansão do capitalismo. Após algum tempo ocorre também a Revolução Francesa, que de acordo com Marx 3 xpansão do capitalismo.

Após algum tempo ocorre também a Revolução Francesa, que de acordo com Marx “revoluções que têm vida curta”, mas essas revoluções foram muito importantes, principalmente a Revolução Francesa, pois ela realiza no plano político o trânsito para o capitalismo. O próprio movimento do capital desencadeia o movimento do proletariado, de forma tal que ao grande surto de desenvolvimento trazido pela Revolução Industrial, ocorreu mudanças qualitativas de fundamental importância para a história da sociedade.

Ascensão do capitalismo e manifestações operárias Durante quase todo o século XVIII foi marcante o domínio do capital sobre o trabalho. Os trabalhadores nao estavam organizados enquanto classe, configurando ainda uma força e trabalho bastante heterogénea, cujos interesses comuns não superavam o horizonte do ofício ou da função. As inovações tecnológicas trazidas pela Revolução Industrial e a expansão do mercado, ampliaram consideravelmente a demanda de mão- de-obra.

O surgimento das cidades industriais impôs uma nova fisionomia ao contexto social, as precárias vilas operárias em locais inadequados à qualidade de vida, eram os verdadeiros ímbolos da burguesia e invadiam os espaços geográficos, dando-lhes uma nova conformação. Tratava-se, portanto, de uma situação que trazia a marca da transitoriedade e que não podia ser aceita passivamente. E, assim, não foi serenamente que o trabalhador assistiu à ascensão do capitalismo e à sujeição de sua vida ao domínio do capital.

As formas de oposição dos trabalhadores a essa dura realidade expressaram-se na resistên 4 capital. As formas de oposição dos trabalhadores a essa dura realidade expressaram-se na resistência. por não demandar m grande aprendizado anterior e o dispêndio de forças físicas especiais, a industria trouxe mulheres, jovens e crianças. Assim, as manifestações de revolta dos trabalhadores eram impulsionadas pelo incremento da violência e da exploração que os capitalistas contra eles cometiam, transformando a sua existência em uma luta contínua e desigual pela sobrevivência.

Ampliando-se a base associativa do movimento dos trabalhadores e alimentado-se das propostas teóricas do socialista Robert Owens, as associações, ajudaram os movimentos trabalhistas. Em 1830, surgiu a Associação Nacional de Proteção ao Trabalho, ainda sob influência de Owens. A história dessa associação caminhou por um fluxo bastante irregular, pois não tendo contado com o apoio nem das autoridades, nem dos empresários, acabou por se esvaziar rapidamente, e com ela a influência de Robert Owens no movimento trabalhista inglês.

Paralisação e greves tornaram-se frequentes, embora nem sempre atingissem os objetivos visados. Em 1838, a Associação Geral dos Trabalhadores de Londres, redigiu um importante documento, denominado Carta do Povo, no qual firmava sua condição de oposição à burguesia. Tal carta, estabelecia: sufrágio universal para todos os homens adultos; renovação anual do Parlamento; fixação de uma remuneração parlamentar; eleições por escrutinio secreto; circunscrições eleitorais iguais; abolição da disposição, agora meramente nominal.

Esse movimento ficou conhecido como Cartismo e impôs um nov S disposição, agora meramente nominal. Esse movimento ficou conhecido como Cartismo e impôs um novo ritmo para as manifestações dos trabalhadores. O período pós-1848 configurou um momento de expansão da economia capitalista em escala undial, ao qual correspondeu um certo arrefecimento das manifestações dos trabalhadores em toda a Europa. O medo do comunismo, que tomara conta da burguesia no revolucionário ano de 1848, era substituído por uma forte crença na irreversibilidade do regime capitalista.

Os trabalhadores continuavam lutando para demolir esse injusto regime. A marcha do proletariado e a contramarcha da burguesia: o surgimento do Serviço Social O capitalismo, modo de produção profundamente antagônico e pleno de contradições, desde o início de sua fase industrial instituiu-se como um divisor de águas na história da sociedade e as relações entre os homens. Visualizando a classe trabalhadora, os cap talistas não hesitavam em criar formas coercitivas de recrutamento do operariado e de sua abusiva exploração.

Dentre várias leis criadas, a Lei dos Pobres, era a mais rigorosa, determinando que todos os atendidos pelo sistema de assistência pública vivessem confinados em locais tão-somente a eles destinados o que deixou essa classe insatisfeita, assim com essas preocupações e com tais objetivos a burguesia procurou rever as estratégias em uso, tanto em relação ao movimento perário quanto aos subprodutos que decorriam da expansão capitalista.

Identificando-se mais claramente com o ideário da Escola Filantrópica, uma vez que seu objetivo não era produzir nenhuma alteração s ideário da Escola Filantrópica, uma vez que seu objetivo não era produzir nenhuma alteração substancial na ordem social, mas apenas mantê-la sob seu rigoroso controle, afastando os antagonismos que a desestabilizavam, a burguesia encaminhou seus esforços de racionalização da assistência por essa direção, unindo-se nessa tarefa aos seus históricos aliados: a Igreja e o Estado.

Ocultando suas reais intenções, a prática social burguesa procurava gerar a ilusão de que havia, um real interesse pelas condições de vida da família operária. Essa prática não deu certo e a Burguesia, Igreja e Estado uniram-se, tentando coibir as manifestações dos trabalhadores. O resultado dessa união foi o surgimento da Sociedade de Organização da Caridade em Londres, congregando os reformistas sociais, surgiam, assim, no cenário histórico os primeiros assistentes sociais, como agentes executores da prática da assistência social, acentuando seu aráter de prática de prestação de serviços.

A origem do Serviço Social como profissão tem, pois, a marca profunda do cap talismo e do conjunto de variáveis que a ele estão subjacentes – alienação, contradição, antagonismo – pois foi nesse vasto caudal que ele foi engendrado e desenvolvido. O Serviço Social era, na verdade, um importante instrumento da burguesia, que tratou de imediato de consolidar sua identidade atribuída, afastando- o da trama das relações sociais, do espaço social mais amplo da luta de classes e das contradições que as esboçam e são por elas esboçadas.

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