A voz do coração
A Voz do Coração, filme dirigido por Christophe garratier, traz a tocante história de um coral de meninos “socialmente desajustados” residentes em um internato, em uma cidade da França. Somente esse pequeno enredo já bastaria para explicar a obra, porém histórias secundárias também são significantes para a composição desse filme. Tudo começa quando um grande maestro, chamado Pierre Morhange, é avisado de que sua mãe falecera e esse é chamado de volta à sua cidade natal para enterrá-la. Nesse mesmo dia, bate à porta de sua casa um senhor que se apresenta como
Pepinot, relembrando Pierre de sua infância no internato. Junto com Pepinot havia um diário, que fora escrito pelo músico e inspetor do internato dessas crianças pôde Lendo o diário e vol vai localizando as his Mathieu chegou àqu u ors to view next*ge presença na vida vidas. s de infância, Pierre o dia em que m saber direito como funcionava o internato, o musico chega ao local e conhece uma realidade bem oposta à que estava acostumado: métodos repressivos, violentos e revoltantes, advindas do diretor, Sr. Rachin, giravam em torno do cotidiano de todas as crianças que or Iá viviam.
Sem se acostumar a uma violência tão presente, Mathieu começa a esconder do diretor do internato algumas travessuras d to page de seus alunos, a fim de que, além de prevenir severos castigos, ele possa também ganhar a confiança das crianças pouco a pouco. Esse método, porém, não funciona tão facilmente. Com o passar dos dias e cada vez mais aprendendo a lidar com os garotos, Mathieu tem a idéia de montar um coral com os meninos. Assim, faz com que cada um cante um trecho de uma música, para descobrir qual função no coral cada um possa a vir ter.
Nessa cena, destaca-se Pepinot que, desprovido de uma vida ao lado de seus pais, já que esses morreram na guerra (o pequeno não sabe desse fato) apresenta-se dizendo que não conhece nenhuma música. Desse modo, Mathieu o coloca como assistente do coral, como uma tentativa de alavancar a autoestima do pequeno. Em um longo castigo, por ter feito várias travessuras e ter despertado a ira e a perseguição do inescrupuloso diretor do internato, Pierre Morhange não participa do início do coral e quando tem a chance, desdenha da oportunidade.
Porém, num dia em que a classe estava vazia, Mathieu flagra o menino antando e percebe que o mesmo possui um dom natural, sabendo cantar com tanta doçura e profundidade, mesmo nunca tendo tido aulas de canto, nem de música anteriormente. Pierre Morhange é filho de mãe solteira. É um menino carente e de bom coração, contudo, mascara esse fato com demonstrações de pequenos furtos, fugas da escola e rebeldia. Um juiz da vara infantil o manda para o internato à contragosto de sua mãe, porem essa rebeldia.
Um juiz da vara infantil o manda para o internato ? contragosto de sua mãe, porém essa vê que infelizmente é a melhor saída, pois pelo menos assim o garoto poderia receber uas refeições quentes por dia, garantia essa que a própna não poderia dar. Dessa maneira, Mathieu vai montando e alinhando aos poucos seu coral, despertando a atenção dos meninos, que até em seus comportamentos já apresentavam mudanças. O diretor, no entanto, incomodado por ver os meninos um pouco mais felizes, não faz boa vista para o coral, não fazendo nenhuma questão de que este aconteça.
Porém, quando a condessa vem de Paris para assistir a uma apresentação dos meninos, Sr. Rachin dissimula que a idéia de montar um coral foi sua e que faz tudo o que pode para melhorar a vida dos equenos. A apresentação, no entanto, não poderia ter encantado mais a condessa e quem esteve lá presente. Mais ou menos no meio do filme também temos a presença de um delinquente trazido por um psiquiatra, Mondein, que entra no internato somente para instaurar o caos e desvirtuar os meninos, que nessa altura do filme já estavam mais disciplinados por conta da influência de Mathieu.
Mais ao final do filme, durante a visita do Sr. Rachin a paris, a fim de conseguir sua tão sonhada condecoração, o mesmo é chamado de volta por conta de uma emergência no internato. Chegando lá, vê-se fogo e bombeiros. Sem saber o que havia acontecido com as crianças, muitos pais já estão lá em bus PAGF3rl(FS fogo e bombeiros. Sem saber o que havia acontecido com as crianças, muitos pais Já estão Iá em busca de notícias de seus filhos.
O que o diretor não sabe é que Mathieu e Maxence – o faz- tudo do internato – sarram floresta adentro para passear com as crianças e mostrar-lhes uma trilha, fazendo com que todos tenham sido salvos do incêndio, que fora causado por Mondein, o menino-problema, que tinha sido expulso de lá acusado de ter oubado todo o dinheiro do caixa do diretor. Pelo fato de ter saído com as crianças sem a ordem de Sr. Rachin, o mesmo demite Clement Mathieu, sem deixar, ao menos, que ele se despeça dos garotos, o que traz tristeza ao musico.
Todavia, na hora em que está indo embora, chateado também pela ausência de despedida por parte dos garotos, Mathieu surpreende-se com bilhetes de seus queridos alunos sendo jogados pela janela, já que seriam repreendidos se alguma desordem fizessem. Com a emoção e o carinho dos jovens, vai embora satisfeito por ter feito um papel positivo na vida de cada m daqueles meninos. Com a saída de Mathieu os outros professores, que também haviam mudado seu comportamento, denunciaram o diretor, que foi deposto de seu cargo.
O imprevisto final fica por conta do pequenino pepinot, que segue Mathieu até o ponto de ônibus, a fim de convencer o músico a leva-lo embora consigo. Com alguma relutância inicial, Mathieu quase vai embora sem o menino, mas em um segundo volta para buscá-lo, já que sabia que PAGF volta para buscá-lo, já que sabia que o menino não tinha mais ninguém no mundo. O final de Morhange, que possui o magnífico dom da música, ambém é feliz. Sua mãe vai embora com o garoto para Lyon, onde ele futuramente viria a estudar música e se tornar o famoso maestro francês, que é mostrado no início do filme.
Conclusão: Do filme tiramos diversas lições. A primeira, talvez, seja a de que punição e repreensão violenta não traz educação, traz, porém, revolta, medo e mais rebeldia. Outro ponto forte no filme diz respeito ao tratamento dado às crianças; quanto mais elas se sentiam úteis e importantes para algo, mais doces e educadas ficavam. O respeito que Mathieu resewava aos meninos fazia om que cada um repensasse suas ações, diminuindo a pirraça dos mesmos.
Além disso, o método inovador de Mathieu trouxe novas esperanças e reformulou a tradicional metodologia arcaica de tratar as crianças, abordando de uma nova forma a educação e a instituição escola, que por vezes falha em pensar que o tradicional é eficaz frente ao moderno. Desse modo, mesmo que por pouco tempo, Clement Mathieu mostrou, com grande sensibilidade, que a maioria daquelas crianças não eram delinquentes, nem instáveis, eram apenas meninos em busca de atenção, munidas de grande potencial para o futuro que desejassem ter.