Absolutismo
O ESTADO MODERNO E O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO No final da Idade Média o feudalismo entrou em uma profunda crise. A guerra, a fome e a peste desestruturaram a sociedade e a economa. Nesse contexto, a burguesia, interessada no desenvolvimento do comércio (eliminação dos entraves feudais, unificação da moeda e do sistema de pesos e medidas), apoiou o processo de centralização monárquica financiando os exércitos nacionais. No rastro das guer surgiram soberanos modernos foram Fra ar 7 to view rtes nos quais is Estados Nacionais e Espanha.
Características do Estado Moderno ?? Centralização administrativa: o rei passou a controlar todas as declsbes importantes do Estado. • Soberania: o rei é soberano nas atitudes relativas ao Estado que governa,substituindo o conceito feudal de suserania. • Burocracia: o rei era auxiliado na administração do Estado por um amplo funcionalismo. • Exército nacional: veio substituir a cavalaria feudal para impor as vontades do rei e garantir a integridade do território do Estado, assim como fazer guerras contra Estados vizinhos ou senhores insubordinados. “fazer justiça com as próprias mãos”). • Uniformização do sistema de pesos e medidas: visava facilitar s trocas comerciais, favorecendo o desenvolvimento econômico estatal. • Uniformização linguística: a língua nacional era necessária para que as pessoas se sentissem parte de um todo coeso. Teóricos do Absolutismo • Nicolau Maquiavel (1469-1527): Sua obra mais conhecida “O príncipe”, foi escrlta para a educação de um futuro soberano. Nela argumentou que “os fins justificam os meios”; esse novo princípio ético separou a condição de moral individual da condição de moral pública.
Esse posicionamento lhe deu o título de pai da ciência política moderna. Maquiavel foi conselheiro de muitos overnantes poderosos de seu tempo. • Thomas Hobbes (1588-1679): Tem fundamental importância no pensamento político contemporâneo. Seu livro “Leviatã”, é um elogio ao absolutismo, onde o autor destaca o papel do Estado absoluto no aprmoramento social, pois sem Estado “o homem é o lobo do homem”, eternamente dilacerando-se em contendas sangrentas. Ao Estado Leviatã coube a tarefa de impor regras de conduta civilizadas aos súditos, mesmo que para isso tenha de usar de violência (exército ou polícia). ?? Jean Bodin (1530-1596): Este autor defendeu a tese da autoridade divina do rei na obra “A República”. Assim, o poder real deveria ser total tanto sobre o Estado como sobre os súditos. • Jacques Bossuet (1627-1704): pregava que o Estado deveria se resumira ” um rei, uma lei, uma fé Na obra “Politica Segundo as Sagradas Escrituras”. Defendeu que o poder do rei (predes PAGFarl(F7 fé Na obra “Política Segundo as Sagradas Escrituras”. Defendeu que o poder do rei (predestinado) provém diretamente de Deus. Assim, somente Deus tem o direito de julgar os atos reais. ?? Hugo Grotius (1583-1645): é considerado o “pai do direito internacional”, pois articulou seu pensamento em torno dos roblemas envolvendo as relações entre os Estados absolutistas. O Absolutismo Inglês A Inglaterra foi derrotada na Guerra dos Cem Anos em 1453. Essa derrota alimentou as disputas internas e apenas dois anos depois os principals representantes da nobreza inglesas iniciaram a Guerra das Duas Rosas (1455-1485), entre as família aristocrática de York, cujo brasão trazia uma rosa branca e a família nobre de Lancaster que tinha por símbolo heráldico uma rosa vermelha.
A longa e sangrenta guerra chegou a seu termo em 1485 e deixou como saldo um feudalismo enfraquecido na Inglaterra. Esse fato desencadeou a centralização monárquica pelas mãos da dinastia Tudor iniciada por Henrique VII (1485-1509). Os governantes Tudor implementaram o absolutismo. Pacificaram a Inglaterra, o comércio da lã teve um grande desenvolvimento e a indústria naval floresceu. Henrique VIII governou a Inglaterra de 1509 a 1547, e teve um importante papel na consolidação do absolutismo inglês.
A partir de 1527 envolveu-se num grande litígio em torno do divórcio com sua primeira esposa, a espanhola Catarina de Aragão. PAGF3rl(F7 foi o estopim do rompimento inglês com Roma pelo Ato de Supremacia, em 1534. Henrique VIII tornou-se a cabeça da Igreja anglicana e casou-se com a cortesã Ana Bolena, mãe de Ellzabeth. Em 1547, o único filho de Henrique VIII, Eduardo VI tornou- se rei aos IO anos para morrer aos 15 sem governar. Em 1553 ascendeu ao trono a ultra-católica Maria Tudor que declarou guerra aos protestantes e passou para a história como “a sanguinária”.
Elizabeth I governou no auge do absolutismo inglês entre 1 558 e 1503. Incentivou a construção naval, criou a Companhia das índias Orientais e apoiou a pirataria. Interferiu na religião consolidando o anglicanlsmo pela lei dos 39 pontos de 1553. Derrotou a invencível armada da Espanha em 1588. O teatro floresceu com as peças de William Shakespeare. [pic] (Elizabeth I) Elizabeth I foi a última governante Tudor. Durante seu reinado a Inglaterra tornou-se a maior potência mercantilista européia. Foi sucedida por Jaime l, fundador da dinastia Stuart.
O Absolutismo Francês O feudalismo francês sofreu um alpe de misericórdia com a Guerra dos Cem Anos (1 se fato favoreceu a Navarra que havia destronado a rei católico Henrique III. Os católicos franceses opuseram-se violentamente a ter um protestante no governo. Diante de tal resistência o novo ei converteu-se ao catolicismo Oaris bem vale uma rmssa”). Henrique de Navarra subiu ao trono como Henrique IV no ano de 1 594. O novo rei iniciou a dinastia Bourbon que levou a França a ser o país mais absolutista da Europa.
Em 1598, Henrique IV assinou o Édito de Nantes, pelo qual concedeu direito de livre culto aos protestantes pondo fim às contendas religiosas na França. Henrique IV foi morto por um católico inconformado em 1610. Seu filho e sucessor, Luís XIII (1610-1643), contava apenas 9 anos e a regência ficou a cargo de Maria de Médicis. Em 1624, Luís XIII convocou o Cardeal Richelieu como seu rimeiro ministro. Esse empenhou-se em impor controle aos protestantes, transformar a França numa potência mercantilista e a consolidar o poder absoluto preparando o caminho para Luís XIV.
Luís XIV (1643-171 S) entrou para a história como o “Rei Sol”, em seu extenso reinado, levou a França ao apogeu do absolutismo. Em 1685, revogou o Édito de Nantes, pois temia que os huguenotes se tronassem “um Estado dentro do Estado”. Calcula- se que perto de 500. 000 ricos burgueses huguenotes tenham deixado a França provocando grandes problemas econômicos. Em seus del[rios de grandeza o rei sol dilapidou as finanças úblicas em guerras e na construção do Palácio de Versalhes, no qual viviam milhares de nobres ociosos parasitando os cofres públicos.
O brllho fulgurante da corte em Versa nobres ociosos parasitando os cofres públicos. O brilho fulgurante da corte em Versalhes contrastava com a acelerada deterioração econômica do país. Os impostos abusivos pesavam sobre o povo e as insatisfações contra o governo aumentavam sem parar, nesse momento podemos já reconhecer os fundamentos do pensamento iluminista e da Revolução Francesa. Luís W (1715-1774), herdou uma França em grave crise inanceira. Não obstante continuou a politica belicista do pai travando entre 1756 e 1763 a guerra dos sete anos com a Inglaterra.
O último representante da dinastia Bourbon foi Luís XVI (1774-1792), que herdou do pai uma França completamente falida com um povo que se agitava por mudanças drásticas. A Revolução Francesa de 1789 significou o fim do absolutismo na França e a execução do rei na guilhotina em 1793. O MERCANTILISMO O renascimento comercial da Baixa Idade Média favoreceu o desenvolvimento do capitalismo moderno que ficou conhecido como Captalismo Comercial ou Mercantil. O mercantilismo significou a transição entre o modo de produção feudal e o modo de produção capitalista.
A acumulação de capital provocada pelo mercantilismo na Europa favoreceu o desenvolvimento da Revolução Industrial na Inglaterra a partir do século XVIII. CARACTERÍSTICAS DO MERCANTILISMO moedáveis (ouro e prata) dispusesse. Tendo amplos recursos minerais em suas colônia da América (Peru, Colômbia e México), a Espanha adotou o bulionismo com maior ênfase. • Balança Comercial Favorável: exportar muito e importar o mínimo necessário foi um estratagema utilizado por vários Estados para acumular capital através do superávit na balança comercial. ?? Protecionismo: tributar as importações e incentivar a produção manufatureira interna foi a forma de evitar evasão de divisas (metais) encontrada por Estados pobres em recursos minerais. O protecionismo favoreceu o desenvolvimento de uma maior organização do trabalho manufatureiro, o que repercutiu na Revolução Industrial. • Intervenção Estatal: o Estado centralizado encontrou na economia mercantilista a forma de alicerçar e fortalecer o absolutismo monárquico e dar respostas à greve crise que se nunciou em todos os setores da sociedade européia em fins da Idade Média e início da Era Moderna. ?? Industrialismo ou Colbertismo: essa política foi implementada na França por Colbert, ministro de Luís XIV. gaseava-se no incentivo a produção de artigos de luxo que a França poderia exportar facilmente obtendo superávit comercial. • Colonialismo: A adoção simultânea de medidas protecionistas por vários Estados europeus neutralizou grande parte das trocas comerciais na Europa. Assim o colonialismo surgiu como forma de dinamizar o comércio e s lucros na exploração