Acidentes em anestesiologia

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ACIDENTES EM ANESTESIA OCAL SINOPSE O presente trabalho de pesquisa tem o objetivo de estudar os possíveis acidentes e complicações em anestesia local. Tais acidentes podem acarretar em trauma, paralisia, assim como edemas. É de grande importância o conhecimento do profissional de Odontologia da técnica anestésica, da causa do acidente e os problemas que podem ocorrer, para que seja feita uma prevenção, e diante de qualquer desvio do padrão normal, seja realizado o tratamento correto.

UNITERMOS: Rident tratamento. ABSTRACT OF18 Swipetoviewn ‘t p técnica, prevenção e The present research work has the objective of studying the ossible accidents and complications in local anesthesia. Such accidents can cart in trauma, paralysis, edemas, it is of great importance the professionals of the anesthetic technique knowledge, of the cause of the accident and the problems that can happen, so that it is made a prevention, and before any deviation of the normal pattern, the correct treatment be accomplished.

UNITERMS: Accidents with local anesthetic, technique, prevention and treatment INTRODUÇÃO -lal Studia padrão normal, esperado durante ou após a injeção de anestésico local. Quando anestesiamos, não deveriam ocorrer efeitos colaterais esultantes da solução anestésica ou penetração da agulha, quando ocorre qualquer desvio do padrão esperado, o clinico pode-se considerar diante de uma complicação anestésica.

A evolução dos anestésicos locais possibilitou maior eficiência terapêutica e ampliou a segurança clínica desses fármacos, tornando o tratamento odontológico um procedimento mais confortável e, portanto, menos estressante para o paciente. A anestesia local é o método mais utilizado para o controle da dor transoperatória em Odontologia, sendo essencial para o sucesso dos procedimentos clinicos. O enorme volume de anestésicos ocais utilizados pelos cirurgiões-dentistas e a importância da qualidade anestésica produzida têm incentivado uma constante busca de novos agentes e novas formas de administração.

OBJETIVO DO TRABALHO O presente trabalho tem como objetivo mostrar ao cirurgião dentista como evitar os acidentes relacionados a anestésicos locais e quais medidas devem ser tomadas se os mesmos ocorrerem. REVISAO DE LITERATURA E DISCUSSAO O uso de medicamentos é comum na prática odontológica, e a administração de anestésicos locais é considerada essencial sempre que procedimentos potencialmente dolorosos forem ontemplados. Os anestésicos locais são drogas relativamente seguras quando usados da forma recomendada. Porém quando se faz uso de anestésicos locais há várias possíveis complicações associadas ? administração: 1.

Quebra da agulha 2. Dor à injeçao 20F . Quebra da agulha 2. Dor à injeção Queimação à injeção 3. 4. Anestesia ou parestesia persistente 5. Trismo 6. Hematoma Infecção 7. Edema 8. 9. Necrose dos tecidos 10. Lesão dos tecidos moles 11. Paralisia do nervo facial 12. Lesões intra-orais pós-anestésicas Essas complicações são consideradas de origem local. Deve ser nfatizado que sempre que houver uma complicação associada à administração de anestésico local, esta deve ser registrada no prontuário do paciente.

Quebra da agulha Desde a introdução das agulhas descartáveis, a quebra e a perda da agulha nos tecidos tornaram-se extremamente raras, mas ainda há relatos de quebra de agulha em alguns casos. A causa primária de quebra da agulha é o movimento inesperado do paciente no momento da penetração da agulha. Agulhas mais finas são mais propensas a quebrar que agulhas mais grossas. Agulhas curvadas ficam enfraquecidas e mais propensas a quebrar do que agulhas nao curvadas. As agulhas podem vir com defeito de fabricação. A quebra da agulha em si não é considerada um problema significativo.

O grande problema em questão é a remoção do fragmento. As agulhas que se quebram nos tecidos e não podem ser retiradas facilmente em geral não migram mais que alguns milímetros. São envolvidas or tecido fibroso em poucas semanas. Casos de infecc u sistêmica por agulhas 3 8 injeções que exijam penetração de profundidades significativas dos tecidos moles. Agu has de calibre 25 são apropriadas para bloqueio dos nervos alveolares inferior, mandibular, alveolar uperior posterior, alveolar superior anterior e maxilar.

Sempre que possiVel utilizar agulhas longas para injeções que exijam penetração de profundidades significativas, casos maiores do que 18 mm nos tecidos. Evitar introduzir a agulha até o canhão sempre que possível, pois essa é a parte mais fraca da agulha e o local onde geralmente ocorre sua quebra. Como tratamento devemos sempre seguir as seguintes recomendações: se a agulha quebrou, permaneça calmo; instrua o paciente a não se movimentar; não retire sua mão da boca do paciente e mantenha-a aberta; se o fragmento for visível, tente removê-lo com uma pinça hemostática.

Se a agulha estiver perdida e não puder ser removida imediatamente nunca faça uma incisão ou sondagem; informe calmamente ao paciente e tente reduzir tremores e apreensão; anote o incidente na ficha do paciente e guarde o fragmento remanescente; encaminhe o paciente para um cirurgião bucomaxilofacial. Quando uma agulha se quebra, deve-se considerar sua remoção imediata. Se estiver superficial e for facilmente localizada diante exame radiológico e clínico, nesse caso é possível a remoção por um cirurgião dentista competente.

Se, apesar de sua localização superficial, a tentativa de retirada for mal sucedida durante empo razoável, desista e permita a permanência do fragmento de agulha. Se estiver localizada em tecidos mais profundos ou se sua localização for difícil, permita que o fragmento permaneça sem tentar removê-lo. AGE 4 OF profundos ou se sua localização for dificil, permita que o fragmento permaneça sem tentar removê-lo. Dor a injeção A dor a injeção causada por um anestésico local, pode ser evitada seguindo-se cuidadosamente o protocolo básico de injeção atraumática.

As principais causas de dor a Injeção são: técnica de injeção descuidada e atitudes insenslVeis, que frequentemente tornam- e profecias que se cumprem. Uma agulha pode ficar romba após múltiplas injeções, causando dor após varias tentativas com a mesma. A injeção rápida da solução de anestésico pode causar lesão tecidual. Agulhas com farpas, após espetarem osso, podem causar dor ao serem retiradas do tecido. O principal problema é que a dor à injeção aumenta a ansiedade do paciente e pode levar a movimentos Inesperados súbitos, aumentando o risco que quebra da agulha.

Para prevenir esse tipo de problemas devemos seguir alguns critérios: aderir às técnicas apropriadas de injeção, anatômicas e sicológicas; usar agulhas afiadas; usar anestésico tópico antes da injeção; usar soluções de anestésicos locais estéreis; injetar anestésicos locais lentamente; certificar-se de que a temperatura da solução está correta. Uma solução muito quente ou muito fria será mais desconfortável do que uma solução à temperatura ambiente.

Não é necessário um tratamento e sim tomar medidas para evitar a recorrência de dor associada à injeção de anestésicos locais. Não é uma sensação incomum. A causa primária de uma leve sensação de queimação a injeção é o pH da solução anestésica njetada. O pH das soluções anestésicas locais preparadas para injeção é de aproximadame injetada. O pH das soluções anestésicas locais preparadas para injeção é de aproximadamente cinco, enquanto o pH das soluções contendo vasopressor é ainda mais ácido, aproximadamente três.

A injeção rápida do anestésico local, nos tecidos mais densos e mais aderentes ao palato, produz uma sensação de queimação. pode haver contaminação dos tubetes de anestésico local quando são armazenados em álcool ou outras soluções para esterilização, levando à difusão dessas soluções ara dentro do tubete. Soluções aquecidas à temperatura corporal normal geralmente são consideradas muito quentes pelo paciente. O problema é que embora a sensação de queimação à injeção seja transitória, ela também pode estar indicando uma irritação tecidual.

Quando a sensação ocorre em virtude de injeção rápida, solução contaminada ou solução muito aquecida, há maior probabilidade de lesão tecidual, com subseqüente desenvolvimento de outras complicações como trismo pós- anestésico, edema ou possível parestesia. É difícil ou praticamente impossível evitar uma leve queimação ue alguns pacientes sentem durante a administração do anestésico local. A diminuição da velocidade da injeção deve ajudar.

O tubete de anestésico deve ser armazenado em temperatura ambiente em recipiente para transporte ou em recipiente adequado sem álcool ou outros agentes esterilizantes. Como na maioria dos casos de queimação à Injeção é transitória e não leva a envolvimento tecidual prolongado, geralmente não está indicado tratamento formal. Nas poucas situações em que há desconforto pós-injeçào, edema ou parestesia evidentes, está indicado tratamento do problema especifico. Anes 6 OF dema ou parestesia evidentes, está indicado tratamento do problema específico.

Anestesia ou Parestesia Persistente Após a injeção de um anestésico local. Quando a anestesia persiste por dias, semanas ou meses há maior possibilidade de problemas. A parestesia ou anestesia persistente é uma complicação perturbadora, mas algumas vezes inevitável, da administração de anestésico local. A parestesia também é uma das causas mais freqüentes de processo por imperícia. Como causas de parestesia persistente podemos citar vários exemplos como: O traumatismo de qualquer nervo pode levar a anestesia persistente.

A injeção de uma solução de anestésico local contaminada por álcool ou solução esterilizante próxima a um nervo produz irritação, resultando em edema e aumento da pressão na região do nervo, levando a parestesia. Contaminantes, como o álcool é neurolíticos e podem produzir trauma do nervo de longa duração. A agulha pode traumatizar a bainha nervosa durante a injeção, nestes casos o paciente relata a sensação de um “choque elétrico” em toda a distribuição do nervo envolvido. Este tipo de contato, agulha e nervo, são suficientes para causar parestesia.

A introdução de uma agulha m um forame, como no bloqueio da segunda divisão do trigêmeo, através do forame palatino maior, também aumenta a probabilidade de lesão do nervo. A hemorragia no interior ou ao redor do rebordo da bainha neural é outra causa, aumenta a pressão sobre o nervo, levando a parestesia. Essa anestesia persistente pode levar a autolesão. Pode ocorrer mordedura ou lesão térmica ou química, sem que o paciente perceba, até que o processo tenha atingido grau sério. Ta lesão térmica ou química, sem que o paciente perceba, até que o processo tenha atingido grau sério.

Também se pode observar iperestesia, aumento da sensibilidade a estímulos nocivos, e disestesia, sensação dolorosa em resposta a estímulos inócuos. Para prevenir-se de problemas como estes se deve ter uma obediência rigorosa quanto ao protocolo de injeção. Na maioria das vezes, as parestesias resolvem-se oito semanas após, sem necessidade de tratamento. A parestesia só será permanente se a lesão do nervo for grave. Em sua grande malona as parestesias atingem região de língua e lábio inferior.

Nestes casos a conduta do profissional deve ser considerada a melhor: tranquilizar o paciente, examinar o mesmo, observar nquanto o déficit sensitivo persistir. o tratamento odontológico pode continuar, mas deve-se evitar readministrar o anestésico local na região do nervo traumatizado anteriormente. Se a lesão persistir por mais de um ano recomenda-se obter um parecer do neurologista. Trismo É definido como espasmo tetânico prolongado dos músculos da mandíbula, com restrição da abertura normal da boca, muito conhecido como mandíbula trancada.

Embora a dor pós-injeção seja a complicação local mais comum da anestesia local, o trismo pode tornar-se um dos problemas mais crônicos e complicados a tratar. O músculo mais comum disto acontecer é o pterigóideo medial que pode ser penetrado pela agulha durante a anestesia local para p bloqueio do nervo alveolar inferior. O trismo não é grave, mas o paciente deve ser avisado para que ele não se assuste. O fator etiológico do trismo é o traumatismo dos músculos ou dos vasos sanguíneos na fo 80F O fator etiológico do trismo é o traumatismo dos músculos ou dos vasos sanguíneos na fossa infratemporal.

Este está associado a injeções dentárias de anestésicos locais. Soluções de anestésico local para os quais houve difusão de álcool ou de oluções esterilizantes frias produzirão irritação dos tecidos. Foi demonstrado que os anestésicos locais possuem propriedades miotóxicas nos músculos esqueléticos. A injeção de solução de anestésico local via intramuscular ou supramuscular leva a uma necrose rapidamente progressiva das fibras musculares expostas. A hemorragia é outra causa de trismo.

Grandes volumes de sangue extravascular podem produzir rritação tecidual, levando à disfunção muscular, enquanto o sangue é lentamente reabsorvido. Uma pequena infecção também pode causar trismo. Toda introdução de agulha produz alguma agressão ao tecido. Isso xplica porque múltiplas perfurações por agulha estariam correlacionadas a uma maior incidência de trismo pós-injeção. Embora a limitação de movimentos associada ao trismo pós- injeção geralmente seja pequena, é possiVel que haja limitação muito mais grave.

Na fase aguda do trismo, a dor produzida por hemorragia leva a espasmo muscular e a limitação do movimento. Como prevenção devemos utilizar agulhas afiadas, estéreis e descartaveis, cuidar e manusear adequadamente os tubetes, usar técnicas assépticas, praticar técnicas atraumática de introdução e injeção, evitar injeções repetidas e múltiplas introduções de gulha na mesma área, e usar volumes mínimos eficazes de anestésico local. Nem sempre é possível evitar o trismo, mesmo tomando todas as precauções.

Na maioria Nem sempre é possivel evitar o trismo, mesmo tomando todas as precauçoes. Na maioria dos casos o paciente relatará dor e alguma dificuldade em abrir a boca no dia seguinte ao tratamento odontológico, nos locais onde foi feita a injeção do anestésico. Na dor e disfunção leves, o paciente relata dificuldade mínima em abrir a boca. Deve- se marcar uma consulta para exame. Pode ser feita a prescrição de tratamento com calor, bochechos com solução salina morna, nalgésicos e, se necessário, relaxantes musculares para tratar a fase inicial do espasmo muscular.

O tratamento com calor consiste em aplicar toalhas úmidas quentes nas áreas afetadas por cerca de 20 minutos a cada hora. Para um bochecho com solução salina morna, adiciona-se uma colher de chá de sal a um copo de 360ml de água morna, e esta solução é mantida na boca do lado envolvido para ajudar a aliviar o desconforto do trismo. A aspirina é adequada como analgésico no tratamento da dor associada ao trismo. Também pode ser feta a prescrição de codeína, nos casos mais intensos, ou diazepam, ou outro enzodiazepinico para relaxamento muscular.

O paciente deve ser aconselhado a iniciar fisioterapia, que consiste em abrir e fechar a boca, e também em excursões laterais de mandibular por 5 minutos a cada 3 a 4 horas. Em praticamente todos os casos de trismo relacionados com injeções intra-orais, que são tratados como descrito, os pacientes relatam melhora em 48 a 72 horas após. Se a dor e a disfunção continuarem após 48 horas, considere a possibilidade de infecção. Devem ser acrescentados antibióticos ao regime de tratamento descrito e mantidos durante sete dias. 0 DF 18

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