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A questão da pesquisa Tomemos como desafio central da educação superior a produção de conhecimento próprio com qualidade formal e politica, capaz de postá-la na vanguarda do desenvolvimento (Favero, 1989). A alma da vida acadêmica é constltuida pela pesqusa, como princípio científico e educativo, ou seja, como estratégia de geração de conhecimento e de promoção da cidadania, isto lhe é essencial, insubstituível. Tudo o mais pode ter imensa significação, mas não exige instituição como a universidade, nem mesmo para apenas ensinar (Demo, 1990).

A trilogia repetida “e revista, não só porqu PACE 1 ora as sobretudo porq os • to view heterogêneas. Um c de absorver, com va ” precisa ser uco convincente, expectativas quisa é capaz redirecionar a universidade para o comando da modernidade. Pesquisar não se restringe a seu aspecto sofisticado mais conhecido, que supõe domínio de instrumentações pouco acessíveis. Também não significa apenas esforço teórico, mera descoberta de lógicas e sistemas, simples experimentação laboratorial.

Ainda, não se esgota em ritos tipicamente acadêmicos, como se fosse atividade exclusiva (Luckesi et alii, 1991). Em primeiro lugar, pesquisa significa diálogo crítico e criativo com realidade, culminado na elaboração própria e na capacidade de intervenção. Em tese, pesquisa é a atitude do ‘aprender a aprender, e, como tal, faz parte de todo o processo educativo e emancipatório. Cabe – deve caber – no pré-escolar e na pós- pesquisa como princípio educativo (questionar e construir alternativas); na segunda, aparece mais a pesquisa como principio científico.

Podemos colocar isto mal, ao insinuar que pesquisa pode ser ‘qualquer coisa’, recaindo no lado oposto ao da extrema sofisticação. Não é o caso, pois estamos nos movimentando no espaço típico da qualidade formal e política, não de qualquer oisa. Pesquisa, tanto como princípio cient(fico quanto educativo, exige profunda competência e sua renovação incessante. Em segundo lugar, pesquisa funda o ensino e evita que este seja simples repasse copiado. Ensinar continua função importante da escola e da universidade, mas não se pode mais tomar como ação auto-suficiente.

Quem pesquisa, tem o que ensinar; deve, pois, ensinar, porque ‘ensina’ a produzir, não a copiar. Quem nao pesquisa, nada tem a ensinar, pois apenas ensina a copiar. Em terceiro lugar, pesquisa aponta para a direção correta da aprendizagem, que deve ser elevada a ‘aprender a aprender. Aprender é uma necessidade, de ordem instrumental, mas a emanclpação se processa pelo aprender a aprender. É fundamental, portanto, ‘ensinar a pesquisar, ou seja, superar a mera aprendizagem, sempre que possível. No fundo, só aprende quem aprende a aprender.

Tanto a escola quanto a universidade não buscam o aprendiz, mas o pesquisador, ou o mestre capaz de projeto próprio. Em quarto lugar, a pesquisa acolhe, na mesma dignidade, teoria e prática, desde que trate de dialogar com a realidade. Cada processo concreto de pesquisa pode acentuar mais teoria, ou prática, pode interessar-se mais pelo conhecimento ou pela ntervenção, pode insistir mais em forma ou em política. Todavia, como processo completo, toda teoria pr PAGFarl(F3 pode insistir mais em forma ou em política.

Todavia, como processo completo, toda teoria precisa confrontar-se com a prática, e toda prática precisa retornar à teoria. Com isto dizemos que o conceito de extensão somente é necessário quando a prática se perde e já só pode entrar pela porta dos fundos, como algo extrínseco. O compromisso educativo da universidade não pode ser resgatado pela extensão, porque deveria ser intrínseco à pesquisa como tal. A cidadania ue a universidade promove é aquela mediada pela ciência, ou seja, o próprio processo de produção científica carece ser educativo.

Trata-se da prática intrínseca, que desde já afasta posturas neutras, positivistas, bem como repele ativismos. prática tem que ser curricular, como qualquer matéria, e sempre voltar ? teoria. E vice-versa. (Gurgel, 1986). Na universidade não pode haver grupo separado de pesquisadores, de docentes, de extensionistas. Pesquisa é o cotidiano mais cotidiano. Não supõe lugar especial, salário adicional, horário específico. Isto não impede que alguém se edique apenas à pesquisa como princípio científico, mas exige que toda profissionallzação conserve pelo menos pesquisa como princípio educativo.

Deverá desaparecer aquele que se imagina especialista em dar aulas, se fizer apenas isto. Universidade que apenas ensina está na ordem da sucata. Não tem qualquer condição de conduzir a modernidade, até porque é estritamente arcaica. Texto retirado do livro: Demo, Pedro. Desafios modernos da educaçao. petrópolis: Ed. vozes, 1993. P. 127-130 Demo, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis: Ed. Vozes, 1993. p. 127-130 PAGF3ÜF3

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