Alfabetização e letramento

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BINOM- FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS CLÁUDIA CARARA GUZZ ar 8 to view nut*ge EDUCADOR, EDUCANDO E SUAS IMPLICAÇOES NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM não somente responde a estímulos, mas, responde a desafios e os cria também, estimulando quem esta a sua volta, considerando a sala de aula os colegas e educadores. Palavras-chave: Interação. Ensino e aprendizagem. relação pedagógica. Diálogo. mediação. Introdução No contexto da Escola estão inseridos sujeitos, sendo estes que dão vida e dinamizam o processo educativo.

Sendo seres humanos, agem por meio da razão, da emoção, os sonhos, das palavras, dos saberes que possuem. É o lugar onde há vida, expectativas, objetivos, que reúne um conjunto de pessoas que interagem reciprocamente, e ocorrendo um vínculo entre as partes relacionadas. Para falar sobre interação é necessário compreender que seus domínios estão situados num ponto onde cruzam várias ciências como é o caso da lingüística, sociologia, antropologia, psicologia, entre outras. ?, portanto, um tema complexo e vasto. Essa temática da relação pedagógica, da interação entre Educador e Educando tem sido na literatura educacional rasileira, assunto de muitas discussões, e serão abordadas e estudadas neste trabalho também. Desenvolvimento: Segundo (Piletti, 2000), o Educador deve saber questionar- se e avaliar-se a partir da realidade em que atua. É importante que tenha uma visão ampla e profunda do contexto em que desenvolve sua atividade docente.

O bom relacionamento em sala de aula é muito importante. O Educador, como líder, é o grande responsável pelo bom entrosamento, e o clima harmonioso em sala depende, em grande parte, do tipo de liderança adotado pelo mesmo. Logo, Logo, a relação entre educador e educando depende, da elação empática com seus, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir, do nível de compreensão dos educandos, e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles.

Indica também, que o professor, educador deve buscar ensinar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais, para viver em comunidade. Estar em comunidade, neste caso a comunidade escolar é imprescindível a comunicação através da linguagem, comunicar- e e interagir são indispensáveis à sobrevivência. A palavra dirige-se a um interlocutor: ela é função da pessoa desse interlocutor: variará se se tratar de uma pessoa do mesmo grupo social ou não, se esta for inferior ou superior a hierarquia social, se tiver ligada ao locutor por laços sociais mais ou menos estreitos”. (BAKHTIN, 1997, p. 1 12). O interlocutor é quem dá sentido a existência da palavra, e na relação pedagógica é inevitável o estabelecimento de um processo interacional através principalmente da linguagem, para que atividades, idéias e conhecimentos evoluam essa engrenagem social em que vivemos.

Neste contexto compreendemos a escola como instrumento de interação social, um aparelho de aprimoramento intelectual e permeada de conceitos relacionados à moral, ética e cultura em geral, onde as pes PAGF3rl(F8 intelectual e permeada de conceitos relacionados à moral, ética e cultura em geral, onde as pessoas que convivem devem priorizar pelo respeito uns pelos outros. A escola é a continuação do plano familiar e tem como objetivo ser uma Instituição capaz de formar cidadãos aptos a inserção social. or essa razão, a aprendizagem vivenciada na Escola esta ligada diretamente ao processo de interação, para a formação de cidadãos conscientes e ativos. Na educação infantil a relação pedagógica é um fator complexo e fundamental para a aprendizagem das crianças, pois leva estas a dominar formas de agir, pensar e sentir que estão em volta de seu meio cultural, através de um constante processo de elaboração de suas identidades. (Oliveira, 2002).

Nas pré-escolas, como também nas séries iniciais do ensino fundamental o grande parceiro no processo de aprendizagem é o Educador, onde a afetividade é fundamental, pois as crianças recisam de alguém que as acolham em suas emoções e lhes dêem segurança para que possam estruturar seus pensamentos. As interações entre as crianças e o Educador levam a construção de habilidades e conhecimentos sobre o mundo e ajudam também a construir a identidade pessoal das crianças. Essas relações devem ser de forma afetiva do contrário trazem malefícios à aprendizagem, como insegurança e falta de interesse pela Escola de um modo geral.

Percebendo a criança como sujeito ativo de seu processo de conhecimento, o Educador deve fazer a mediação entre a criança e seu meio. O Educador estimula a construir novas significações e á relacioná-las com PAGF criança e seu meio. O Educador estimula a construir novas significações e á relacioná-las com seu cotidiano. O Educador deve promover também a capacidade das crianças de relacionar-se com seus colegas de classe também, desenvolvendo atitudes de cooperação e companheirismo, pois estas interações sociais com colegas ajudam a controlar impulsos, a internalizar regras, e respeitar pontos de vista diversos do seu. O aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes de operar somente quando criança interage com pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seus companheiros”. (Vigotsky, 1998, p. 117 e 118). A aprendizagem é um processo de desenvolvimento das funções psicológicas e características dos seres humanos. Nós seres humanos vivemos em sociedade e a linguagem é um meio de comunicação entre as cnanças e os adultos do seu ambiente. As interações que ocorrem desenvolvem na criança a fala interior e o pensamento reflexivo sobre si e sobre o mundo que a cerca.

Através do convívio e até mesmo das brincadeiras em grupo esta se torna capaz de entender que a sociedade tem horários, regras, tc. Com o tempo surge na criança a auto regulação voluntária do comportamento, necessárias para viver em sociedade e de forma harmoniosa, com respeito por si e pelos outros. Esta interação é de suma importância para que ocorra o desenvolvimento e a aprendlzagem, através prmeiramente de um processo interpessoal que é transformado em intrapessoal, originado das relações reais entre indivíduos humanos. eg transformado em intrapessoal, originado das relações reais entre indivíduos humanos. Segundo Francisca Paris (2000), esta fala da relação pedagóglca composta por parceiros que não se escolhem, mas ue convive com uma finalidade educativa, que mesmo sem se escolherem, este é um relacionamento de inter-relações que estabelece vínculos educativos, afetivos, profissionais. A escola como Instituição educativa, constitui-se em um espaço relacional, por excelência, onde os sujeitos se educam através das relações que estabelecem, Ocorre à construção da identidade de um sujeito perante o outro – Educador e Educando.

Sendo um profissional do ensino, cabe ao Educador provocar a aprendizagem e o papel do aluno responder ás influências do Educador com desempenho e interesse. Segundo Freire a sala de aula e ou ambiente escolar que não considera a diversidade, ou seja, não compreende o espaço escolar como um lugar essencialmente coletivo, não compreende a inconclusão do ser humano: que reconhece os diferentes tempos de cada um para que se possa construir conhecimentos e valores.

A inconclusão, a consciência de inacabamento que Freire fala é a busca de uma condição melhor é uma das principals características do ser humano. Os seres humanos se diferenciam dos outros animais por terem essa consciência. “O animal não é um ser de relações, mas de contatos. Está no mundo e não com o undo” (Freire, 2001, p. 30). Assim podemos pensar na construção de um mundo em que a ação transformadora dos sujeitos resulte num mundo mais humanizado.

Agir reflexivamente é uma manif transformadora dos sujeitos resulte num mundo mais humanizado. Agir reflexivamente é uma manifestação humana que enraíza a educação de forma permanente na consciência da inconclusão permanente, pois estamos aprendendo sempre e nunca deixamos de aprender, sempre inteirados com outrem. E então, esta relação não pode ser entendida como unidade indivisível, mas coletividade, onde sujeitos desempenham papéis omplementares.

Para termos uma educação que vise o diálogo, capacidade de reflexão, precisamos de Profissionais da educação comprometidos com a sociedade. Do profissional que tem consciência de seu papel no mundo que seja capaz de agir e refletir, de pensar e de se reconhecer como sujeito. Cabe, desta forma, a nós educadores e educandos, dentro de um processo dialógico, quebrar as barreiras existentes da “educação bancária” baseada nas relações de opressão e, juntos, percorrer novos caminhos trilhados dentro de uma educação libertadora, problematizadora.

Uma educação que permita não só aprender o saber conteudista, mas também um saber crltico, elaborado dentro do mundo que nos cerca. E que, ainda, permita nos tornarmos sujeitos desta construção, possibilitando a vivência de situações que sejam estimuladoras da imaginação, da criação de laços de afetividade, e comprometimento, extremamente necessários à construção coletiva da escola, às relações interpessoais e, também, necessária ao contexto atual, buscando a construção de uma sociedade mais justa e democrática.

Conclusão: Portanto a relação pedagógica e o universo escolar são ealidades realidades complexas, onde convivem inúmeros sujeitos slngulares em sonhos e histórias, mas com objetivos partilhados, de buscarem juntos o conhecimento. E então, esta relação não pode ser entendida como unidade indivisível, mas coletividade, onde sujeitos desempenham papéis complementares. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 80 Ed: São Paulo: Hucitec, 1997. BARBOSA, Joaquim Gonçalves… et al. Autores cidadãos: A sala de aula na perspectiva multirreferencial São Carlos: São Bernardo: EdUFCar, EdUMESP,2000.

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