Alfabetização ecológica

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ANÁLISE DO TEXTO “Alfabetização Ecológica” Epílogo retirado do livro: “A Teia da Vida: Uma Nova Compreensão Cientifica dos Sistemas Vivos”. CAPRA, Fritjof. Tradução: Newton Roberval Eichemberg. Editora Cultrix, São Paulo, 1 996 Apresentação Neste texto o fisico F básicos da ecologia e ou seja, de construir, page nas quais podemos s necessidades sem di ue os princípios sustentabilidade, ades sustentáveis, es e nossas rações futuras, estão intimamente relacionados com nossa capacidade de “reconectarmo-nos com a teia da vida” e tornamo-nos “Ecologicamente Alfabetizados”.

Para ele, as características encontradas em ecossistemas (comunidades sustentaveis de plantas, animais e microorganismos) podem nos fornecer subsídios para aprendizagem e aplicação às nossas sociedades humanas, fazendo com que estas últimas também se tornem sustentáveis.

Com base no entendimento dos ecossistemas como “redes autopoiéticas” (“auto-construtoras” e operacionalmente fechadas), bem como “estruturas dissipativas”, (material e energeticamente abertas e que se mantém longe do estado de equilibrio), o autor desenvolve o tema da sustentabilidade onserva o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras, ou que visa unicamente ? manutenção prolongada de entes ou processos econômicos, sociais, culturais, políticos, institucionais ou físico-territoriais, também é uma função complexa, que combina de uma maneira particular as cinco variáveis de estado básicas acima citadas. E, ainda, que a sobrevivência da humanidade dependerá da compreensão desses princípios e da capacidade do homem de viver de conformidade com eles. Análise do Texto ntroduçao Todo aquele que possui uma dose de consciência social, conômica, política e ambiental, bem como certo grau de conhecimento nao pode ignorar ou deixar de concordar com as idéias do autor, no sentido de que urge uma mudança na maneira de o homem estar e se inserir no mundo.

Assim, torna-se imperativo desenvolvermos a percepção da interdependência de todos os fenômenos, entendendo que o mundo é um todo integrado e não um conjunto de partes isoladas e que o ser humano não está separado de seu meio natural, mas que é um dos fios da teia da vida. E, que entender a interdependência é percebermos que a ealidade é uma rede de relações, onde nenhuma das partes é fundamental: todas resultam de seu relacionamento com outras partes e que todas as inter-relações sustentam a estrutura de toda a rede. Mister se faz aprender a lic io da reciclagem, onde os também está longe de ser aprendida, uma vez que, à medida que a prosperidade aumenta, consumimos mais, com o consumo cresce o uso de recursos, a geração de resíduos e a produção de Gás Carbônico.

Comprometemos o equilíbrio do Oxigênio e do dióxido de Carbono pela derrubada de florestas e queimadas sem lanejamento e sem limites. Através da poluição dos efluentes liquidos que despejamos nos oceanos, rios e lagos, estamos reduzindo as espécies vivas e perturbando o equilíbrio ecossistêmico e interferindo na regulagem da atmosfera do planeta. A Energia renovável, economicamente eficiente e ambientalmente benigna, tais como a luz do sol para o aquecimento solar e para a obtenção de eletricidade fotovoltaica, a energia eólica e a energia hidráulica, de um modo geral são negligenciadas e descartadas por nossas elites em detrimento do bem-estar de milhões de pessoas em todo o mundo.

Capra sugere uma atrativa Idéia: a do “capital natural”, ou “eco- imposto”, ou seja, uma espécie de contabilidade mundial onde todos os recursos ecológicos passam a influenciar as ações do mercado financeiro mundial, tornando possível comercializar com a ecologia de modo que quanto mais escasso seus recursos, maior seu valor e assim assegurar sua sobrevivência, como por exemplo, a compra de cotas de carbono. O tema, como diz o autor, já vem sendo discutido seriamente em vários países da Europa. Contudo a real aplicação dessa idéia passa pelo difícil caminho de nossas elites, as quais estão muito ais preocupadas com o lucro imediato do que com o bem-estar da humanidade ou com o meio-ambiente e ainda são poucos aqueles que compreendem que a produtivi 3 aqueles que compreendem que a produtividade poderia ser multiplicada através do uso tecnologias não-poluentes e mais eficientes, sem causar mais danos à natureza e sem o único intento de alcançar maior crescimento econômico a qualquer custo.

A construção de uma usina eólica em mar aberto a 20 km da costa da Dinamarca – o maior parque eólico marinho do mundo – com 80 torres e 110 m de altura e que gera 160 MW total e energia sobre a produção dos parques em terra é um bom exemplo de ação no sentido de gerar energia de maneira limpa. Uma vista do Complexo Eólico terminado Tem-se como verdade que o ser humano é um ser gregário por natureza e que o mesmo não sabe viver em isolamento, contudo, a estruturação atual de nossa sociedade caminha exatamente no sentido contrário, exacerbando a competição e a individualidade, desconectando-o do seu ambiente vital, passando ao largo da “parceria” ou “cooperação”, mais um dos princípios da sustentabilidade.

Desenvolver a confiança, a parceria, a cooperação em omunidades humanas, outra tarefa difícil, somente sensibilizando e incluindo cidadãos no processo de avaliação e mudança de paradigmas, com o planejamento de ações de curto, médio e longo prazos, será possível promover resultados para a mudança de enfoque. 4 entendermos que “ambos os lados de um conflito podem ser importantes, dependendo do contexto” e que conflitos contribuem para a viabilidade do sistema como um todo. O autor aponta que estreitamente ligada à flexibilidade, a diversidade de etnias e culturas em sociedades humanas “só será uma vantagem estratégica se houver uma comunidade ealmente vibrante, sustentada por uma teia de relações.

Se a comunidade estiver fragmentada em grupos e em Indivíduos isolados, a diversidade poderá, facilmente, tornar-se uma fonte de preconceitos e de atrito”. Assim, uma comunidade de vida diversificada é uma comunidade flexível, capaz de se adaptar a situações mutáveis, sustentada por uma teia de relações, que enriquecerá, conseqüentemente, toda a comunidade de vida. Conclusão “A característica mais importante da Educação Ambiental é, provavelmente, a que aponta para a resolução de problemas concretos. ” Trata-se de que, indivíduos, qualquer que seja o grupo a que pertençam e o nível em que se situem, percebam claramente, os problemas que restringem o bem-estar individual e coletivo, elucidem as suas causas e determinem os modos de resolvê-los. “Assim, os indivíduos estarão em condições de participar na definição coletiva de estratégias e atividades encaminhadas para eliminar os problemas que repercutem na qualidade do meio ambiente. ” (UNESCO, 1980). S “formiga”, principalmente se considerarmos que os padrões de produção e consumo atuais são extremamente predatórios. A idéia da sustentabilidade, significando tornar-se ecologicamente alfabetizado, usando como parâmetros os cinco princípios de organização dos ecossistemas para criar o elo entre comunidades ecológicas e comunidades humanas, ainda passa por uma idéia de equilbrio e perfeccionismo inatingíveis, certa utopia e muito temos que aprender para sua concretização.

Em termos de Brasil, por exemplo, o desenvolvimento industrial, a urbanização e a migração em massa da população brasileira do campo para as cidades não foram capazes de romper com isolamento social da grande maioria do povo brasileiro. As promessas da modernidade, ao invés de elevarem o bem-estar das massas, só fizeram aumentar o individualismo, o egoísmo, a exclusão social. Hoje impera a mentalidade do “cada um por si”, da competição sem limites, do levar vantagem em relação ao outro. O cientista político Rubem Kaztman, em suas pesquisas pela América Latina, ressalta que hoje os pobres urbanos vivem uma situação de completo isolamento social, estando esquecidos pelas elites dominantes e segregados em territórios onde se tornam Invisíveis socialmente.

Vemos que as politicas públicas implementadas pelos mais diferentes governos, direcionados pelas mais diversas correntes ideológicas foram incapazes de corrigir estas distorções e distribuir os benefícios mais elementares, tais como saneamento, educação, saúde, alimentação, emprego, etc. Aqui fica a pergunta: Como reeducar comunidades sustentáveis, como adquirir nossa “alfabetização ecológica” e Como reeducar comunidades sustentáveis, como adquirir nossa “alfabetização ecológica” e entender os princípios da ecologia e viver em conformidade com ela, se verificamos que em diversos aíses o isolamento social é uma constante, onde imperam a miséria, a fome, a guerrilha, a intolerância religiosa, a violência, o tráfico de drogas, e por aí afora?

Podemos começar por parar de esperar soluções mágicas, sejam elas politicas, econômicas, ou de qualquer cunho, fazendo nossa parte, começando por rever nossos padrões de produção e consumo, realizando uma mudança cultural que substitua a competição pela cooperação, pela associação para defender interesses, anseios e sentimentos comuns, com o objetivo de criar um ambiente mais saudavel, onde a interação, fraternidade, a convivência e a preocupação com o meio- ambiente sejam os valores fundamentais, em lugar do poder, do status e do dinheiro, contribuindo, dessa forma, para a proteção de nosso eco-sistema e da sociedade como um todo. “A vida é como . jogar uma bola na parede. Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde; Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul; Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca; Se a bola for jogada com força, ela voltará com força; Por isso, nunca “jogue uma bola na vida”, de forma que não esteja pronto para recebê-la. A vida não dá nem empresta-

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