America afro-latina
“A partir de 1775, uma onda de revoluções envolveu o mundo atlântico. Começou na América do Norte, com a Revolução Americana para a Europa com a Revolução Francesa(1 789-1799) e retornando às Américas com a revolução dos escravos do Haiti (1791-1804). O caso dos Estados Unidos mostrou como uma sociedade do Novo Mundo poderia se libertar dos grilhões do domínio colonial e construir um novo sistema político fundamentado nos princípios da soberania nacional e do republicanismo liberal. (p. 83). “O Haiti também era a sociedade mais diretamente comparável ?quelas das Américas espanhola e portuguesa: uma colônia de plantation tropical regida por uma monarquia absolutista dos to page Bourbons, fundamen pelas leis de castas f América Latina.
O co amplamente difundi as camadas populare OF2 S p nent page na e governada parte naquelas da cia haitiana foi tina, entre as elites, Para as classes dominantes de todo o hemisfério, as lições a serem extraídas do Haiti eram óbvias: em qualquer lugar onde grandes populações de não-brancos viviam sob condições de trabalho forçado, a revolução política podia se transformar muito acilmente em revolução social.
Os movimentos de independências hispano-americana não se originaram nos principais centros de trabalho forçado africanos e indígenas, mas nas periferias, onde havia mais mestiços que indígena indígenas ou brancos, além de mais negros e mulatos livres que escravos. ” (p. 84). “Para os escravos de todas as Américas, a independência nacional e a escravidão eram conceitos mutuamente exclusivos. ara eles, estava bem claro que as nações que haviam lutado e sofrido pela liberdade não podiam agora negar esse direito a seus scravos. Em 1818, quando o vice-rei espanhol no Peru esperava a Invasão da colônia por forças rebeldes concentradas no Chile, ele informou a seus superiores em Madri que a população escrava local estava abertamente do lado dos rebeldes, de cujas mãos esperam a liberdade.
No Brasil, onde a escravidão havia fincado raízes especialmente profundas, os próprios líderes da independência e a liberdade, condenando o governo colonial como uma forma de escravização nacional. “(p. 85). “Na capital baiana de Salvador, um visitante francês relatou que ão somente os brasileiros livres e crioulos desejam a independência política, mas mesmo os escravos, nascidos no país ou importados há vinte anos, pretendem-se crioulos brasileiros e falam de seus direitos de liberdade.
Alguns líderes das novas nações reconheceram a contradição entre a independência nacional e a continuação da escravidão. José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos arquitetos da independência brasileira , foi um dos primeiros expoentes da emancipação, perguntando como um povo livre podia fechar os olhos ao direito de quem quer que seja de roubar a liberdade.