Analise agua

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2- Parâmetros de Qualidade das Águas De forma genérica, a poluição das águas decorre da adição de substâncias ou de formas de energia que, diretamente ou indiretamente, alterem as caracteristicas físicas e quimicas do corpo d’água de uma maneira tal, que prejudique a utilização das suas éguas para usos benéficos. O grau de poluição das águas é medido através de características físicas, químicas e biológicas das impurezas existentes, que, por sua vez, são identificadas por parâmetros de qualidade das águas (físicos, químicos e biológicos).

Os principais parâmetros para ma boa qualidade da água são: . Temperatura . pH . Salinidade . Condutividade . Turbidez . Alcalinidade . Oxigênio Dissolvido . ST( Sólidos Totais) I 1 Swipe to page . SD (Sólidos Dissolvidos) . Dureza . Cloretos Temperatura A temperatura de corpos d’água apresenta variações em função de fontes naturais (energia solar) e fontes antropogênicas (despejos industriais). A temperatura superficial de um corpo hídrico é influenciada por alguns fatores, tais como latitude, altitude, estação do ano, periodo do dia, taxa de fluxo e profundidade.

Elevações de 5cc na temperatura da água podem emperatura, de modo que, quanto maior a temperatura de um líquido, menor a possibilidade desse liquido reter os gases. Um aumento de temperatura implica maior movimentação dos seres aquáticos e, consequentemente aumenta o consumo de oxigênio dissolvido. Condutividade Elétrica A condutividade elétrica é uma expressão numérica que expressa a capacidade da água conduzir a corrente elétrica.

Depende da temperatura e das concentrações totais de substâncias dissolvidas ionizáveis, indicando a concentração de minerais. Porém, não fornece nenhuma indicação das quantidades relativas os vários componentes, representando uma medida indireta da concentração de poluentes no corpo d’água. Em geral, níveis superiores a 100 pS/cm indicam ambientes impactados. À medida que mais sólidos dissolvidos são adicionados, a condutividade elétrica da água aumenta. Altos valores podem indicar características corrosivas da água (CETESB).

Além da temperatura, o pH da amostra pode ter grande influência sobre os valores da condutividade elétrica, especialmente em águas pobres em sais solúveis e de baixos valores de pH 5), onde o íon H+ torna-se o principal responsável pelos valores da ondutividade elétrica. Caso semelhante ocorre com o íon OH-, em águas muito alcalinas (pH > 9). Em águas cujos valores de pH se localizam nas faixas extremas (pH > g ou pH< 5), os valores da condutividade são devidos apenas às altas concentrações de poucos (ons em solução, dentre os quais os mais frequentes são o H+ e o OH- (Apha apud Farias, 2006).

Oxigênio Dissolvido O oxigênio dissolvido é de importância vital para os seres aquáticos aeróbios, mantendo o equilíbrio da vida aquática. vital para os seres aquáticos aeróbios, mantendo o equilíbrio da vida aquática. Um rio considerado limpo, em condições normais, apresenta normalmente valores de OD de 8 a 10 mg/ L. A determinação do teor de OD é importante na avallação das condições de poluição por matéria orgânica em águas naturais e na detecção de impactos ambientais como eutrofização.

Sua introdução no ambiente aquático pode se dar através da dissolução, natural ou artificial, do oxigênio atmosférico, do fenômeno de fotossíntese e da ação de aeradores ou insufladores de ar. A diminuição do oxigênio dissolvido ocorre por decomposição de matéria orgânica (oxidação), pelas perdas para atmosfera, pela respiração de organismos aquáticos e pela oxidação de (ons metállcos, como o ferro e o manganês (Esteves, 1998).

Assim, uma água não poluída (por matéria orgânica) deve estar saturada de oxigênio ou em caso de ocorrência de uma quantidade anormal de algas, pode apresentar concentrações acima do valor de saturação, uma vez que as algas liberam oxigênio durante o processo de fotossíntese. Por outro lado, teores baixos de oxigênio dissolvido podem indicar que houve uma intensa atividade bacteriana que decompõe matéria orgânica lançada na água. Em resumo, o OD será consumido por bactérias aeróbias durante o processo metabólico de conversão da matéria orgânica em compostos simples e inertes, como água e gás carbônico (C02).

O teor de oxigênio na água varia principalmente com a temperatura e com a altitude. As reduções nas concentrações de oxigênio, nos corpos d’água, são provocados, principalmente, por despejos de origem orgânica. A ausência completa de oxigênio num corpo d’água pode dar origem PAGF3DF11 num corpo d’água pode dar origem a formação de gases objetáveis (gases que deixam mau cheiro na água), como H2S, ercaptanas, etc. , além de, evidentemente, não permitir a vida de nenhum organismo aeróbio. A solubilidade do oxigênio, como a de todos os gases, depende de dois fatores principais: temperatura e pressão (Esteves, 1998).

Com a elevação da temperatura e diminuição da pressão ocorre redução na solubilidade do oxigênio na água. De acordo com Baird (2002) “a água que é aerada através do fluxo de cursos d’água pouco profundos é continuamente abastecida de oxigénio. porém, a água estagnada ou a que está sltuada próximo ao fundo de um lago de grande profundidade está quase ompletamente sem oxigênio, devido à sua reação com a matéria orgânica e à falta de qualquer outro mecanismo que possibilite sua reposição com rapidez”.

O pH influi em diversos equilíbrios químicos que ocorrem naturalmente ou em processos unitários de tratamento de águas. Este parâmetro é importante em muitos estudos no campo do saneamento ambiental, pois é indicador do caráter ácido, básico ou neutro de uma solução. Assim, alterações bruscas do pH de uma água podem acarretar o desaparecimento de organismos vivos nela presentes. Se o pH estiver em torno de 7,00, pode-se considerar a água omo neutra, menor que 6,00 ácida e maior que 8,00 básica.

Os valores fora das faixas recomendadas (por exemplo, menor que 5,00 ou maior que 9,00 – Resolução CONAMA 357) podem alterar o sabor da água e contribuir para corrosão do sistema de distribuição, ocorrendo uma possível extração de ferro, cobre, chumbo, zinco e cádmio e difi sistema de distribuição, ocorrendo uma possível extração de ferro, cobre, chumbo, zinco e cádmio e dificultar a descontaminação do ambiente aquático. O pH em rios flutua consideravelmente com a hora do dia e com a profundidade e está relacionado com a concentração de C02.

Este, por sua vez, reage com a água produzindo o íon hidrogênio H+. Durante o dia, a remoção de C02 pela fotossíntese das plantas aquáticas causa elevação do PH, já que ocorre a diminuição da produção do íon H+ devido à pouca quantidade de C02 presente na água. Desta forma, o pH mais alto geralmente ocorre à tarde. À noite, a fotossintese cessa, havendo acumulação de C02 que, ao reagir com a água, libera íons H+, diminuindo o PH. Assim, o menor valor de pH geralmente ocorre perto do amanhecer.

A quantidade de luz para a realização da fotossíntese diminui com a rofundidade. Desta forma, o pH também tende a declinar com o aumento da profundidade do rio. O pH de um corpo d’água também pode variar com o lançamento de águas de chuva, de esgotos e com a água do lençol freático, pois quanto mais ácido for o solo da bacia, mas ácidas serão as águas deste corpo d’água, refletindo o tipo de solo por onde a água percorre (Farias, 2006).

Alcalinidade Alcalinidade de uma água é uma medida da sua capacidade de neutralizar ácidos ou absorver íons hidrogênio sem mudança s’gnificativa do PH. As principais fontes de alcalinidade em águas ão pela ordem: Bicarbonatos(HC03- carbonatos (C03–) e hidróxidos(OH-). A alcalinidade devida a bicarbonatos de Ca, Mg e Na é muito comum em águas naturais, cujas concentrações em águas brutas variam de 10 a 30 ppm. Os bicarbonatos de Ca e Mg também causam concentrações em águas brutas variam de 10 a 30 ppm.

Os bicarbonatos de Ca e Mg também causam dureza(temporária). Os bicarbonatos tem, ainda, o inconveniente de liberar C02, quando submetidos ao calor nas caldeiras. O C02 dissolvido nas águas a torna altamente corrosiva. Para fins potáveis a alcalinidade não deve exceder a 250 ppm. Turbidez Este é termo aplicado à matéria suspensa de qualquer natureza presente na água. Distinção deve ser feita entre a matéria suspensa chamada sedimento que precip’ta rapidamente ,e a matéria suspensa que precipita lentamente (coloidal) que provoca a turbidez.

A turbidez é uma característica da água devido ? presença de partículas suspensas na água com tamanho variando desde suspensões grosseiras aos colóides, dependendo do grau de turbulência. A presença de partículas insoluveis do solo, matéria orgânica, microorganismos e outros materiais diversos provoca a dispersão e a absorção da luz, dando à água um parência nebulosa,esteticamente indesejável e potencialmente perigosa, turbidez acima de 5 ppm , torna a água insatisfatória para potabilldade.

A unidade da turbidez é dada em ppm de Si02(mg/l). A turbidez é encontrada em quase todas as águas de superfície em valores elevados, enquanto esta ausente em águas subterrâneas. Em águas de superfície a turbidez pode atingir valores de até 2000 ppm, como Si02 , ou mais. Águas de rios e riachos apresentam alta turbidez. Sólidos Dissolvidos Os sólidos dissolvidos são naturalmente encontrados nas águas devido ao desgaste das rochas por intemperismo.

Grandes concentrações decorrendo lançamento de esgotos domésticos e despejos industriais. Excesso de sólidos decorrendo lançamento de esgotos domésticos e despejos industriais. Excesso de sólidos dissolvidos na água pode causar alterações de sabor e problemas de corrosão em tubulações de distribuição. Em águas utilizadas para irrigação, pode gerar problemas de salinização do solo, quanto à caracterização química, são classificados em voláteis e nao voláteis se apresentam ou não conteúdo orgânico.

Os sólidos dissolvidos determinam a cor verdadeira da água, ssim a remoção que nunca se chegam a depositar em cursos de águas naturais, sendo de extrema importância, porque este aumenta a turvação da água impedindo uma eficaz penetração da luz solar. Desta forma, os organismos fotossintéticos ficam com sua atividade biológica diminuída, sendo que a concentração de oxigênio também diminui. Sólidos Totais No controle operacional de sistemas de tratamento de esgotos, algumas frações de sólidos assumem grande importância.

Em processos biológicos aeróblos, como os sistemas de lodos ativados e de lagoas aeradas mecanicamente, bem como em rocessos anaeróbios, as concentrações de sólidos em suspensão voláteis nos lodos dos reatores tem sido utilizadas para se estimar a concentração de microrganismos decompositores da matéria orgânica. Para o recurso hídrico, os sólidos podem causar danos aos peixes e à vida aquática. Eles podem se sedimentar no leito dos rios destruindo organismos que fornecem alimentos, ou também danificar os leitos de desova de peixes.

Os sólldos podem reter bactérias e resíduos orgânicos no fundo dos rios, promovendo decomposição anaeróbia. Altos teores de sais minerais, articularmente sulfato e cloreto, estão associados à tendência de corrosão teores de sais minerais, particularmente sulfato e cloreto, estão associados à tendência de corrosão em sistemas de distribuição, além de conferir sabor às águas. A concentração de sólidos refere-se ao resíduo total presente no substrato, quer seja de origem orgânica ou inorgânica, e é um indicador da massa total a ser tratada.

Como no processo anaeróbio, a bioconversao só irá acontecer na fração teoricamente orgânica do substrato, quanto maior a concentração de sólidos totais voláteis maior, também, deverá er a taxa de bioconversão do resíduo. Dureza A dureza de uma água é proporcional à presença de sais de cálcio e magnésio. A dureza pode ser temporária quando devida ? presença de bicarbonatos de cálcio e magnésio ou permanente, quando originada por cloretos, sulfatos e nitratos de cálcio e magnésio. Estes sais, em ordem decrescente de abundância na água, são bicarbonatos, sulfatos, cloretos e nitratos.

A quantidade de cálcio é duas vezes maior do que a de magnésio, porém estes valores variam muito de local para local. Sendo a dureza pode ser expressa como dureza temporária, permanente e total. Dureza temporária ou de carbonatos É devida aos [ons de cálcio e de magnésio que sob aquecimento se combinam com íons bicarbonato e carbonatos, podendo ser eliminada por fervura. Em caldeiras e tubulações por onde passa água quente (chuveiro elétrico por exemplo) os sais formados devido à dureza temporária se precipitam formando crostas e criando uma séne de problemas, como o entupimento.

Dureza permanente É devida aos íons de cálcio e magnésio que se combinam com sulfato, cloretos, nitratos e outros, dando origem a compostos solúveis que n se combinam com sulfato, cloretos, nitratos e outros, dando rigem a compostos solúveis que não podem ser retirados pelo aquecimento. Dureza total É a soma da dureza temporária com a permanente. A dureza é expressa em miligrama por litro (mg/L) ou miliequivalente por litro (meq/L) de CaC03 (carbonato de cálcio) e segundo a Portaria 518, de 25 de março de 2004 – ANVISA – MS o limite máximo de dureza total em água potável é de 500 mg/L.

A caracterização da água quanto à dureza pode ser vista a seguir Tabela pagina 82 .. dureza32menor q 50 Introdução a química ambiental É o termo empregado à matéria suspensa, de qualquer natureza, resente em certa quantidade de água. É necessária uma distinção entre matéria suspensa, chamada sedimento (que precipita rapidamente) e a matéria que precipita vagarosamente, provocando a turbidez. A turbidez é encontrada em quase todas as águas de superfície em valores elevados, enquanto que está ausente em águas subterrâneas. ?guas de lagos, lagoas, açudes possuem turbidez baixa e variável em função dos ventos, que agitam seus fundos. Águas de rios e riachos apresentam alta turbidez, devido ao constante movimento das águas pela correnteza. Após uma precipitação de chuva, as águas de uperficie tendem a aumentar a turbidez. Lembrete: Areia e argila Cloreto PAGFgDF11 dia, o que faz com que os esgotos apresentem concentrações de cloreto que ultrapassam a 15 mg/L.

Diversos são os efluentes industriais que apresentam elevadas concentrações de cloreto como os da indústria do petróleo, algumas indústrias farmacêuticas, curtumes etc. Nas regiões costeiras, através da chamada intrusão da lingua salina, são encontradas águas com níveis altos de cloreto. Nas águas tratadas, a adição de cloro puro ou em solução leva a uma elevação do nível de cloreto, resultante das reações de issociação do cloro na água. Para as águas de abastecimento público, a concentração de cloreto constitui-se em padrão de potabilidade.

Segundo a portaria 518, de 25 de março de 2004 – ANVISA – MS o limite máximo permissível para cloreto na água é de 250 mg/L. O cloreto provoca sabor “salgado” na égua, sendo o cloreto de sódio o mais restritivo por provocar sabor em concentrações da ordem de 250 mg/L, valor este que é tomado como padrão de potabilidade. Salinidade A qualidade da água é essencial para a sanidade dos animais e seu desempenho produtivo, e é caracterizada por parâmetros omo salinidade, dureza, PH, nível de sulfato, de nitrato e de elementos tóxicos, presença de microrganismos, etc.

O controle da qualidade da água deve ser feito por meio de análises periódicas, uma vez que esta varia ao longo do tempo. A salinidade refere-se à quantidade total de sais minerais dissolvidos na água e pode ser determinada como sólidos totais dissolvidos ou como sais totais dissolvidos. LEGISLAÇÃO Foi publicada pelo Ministério da Saúde a nova Portaria no 518 de 25 de março de 2004 que estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao co PAGF 11

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