Artigo dificuldades de aprendizagem

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Dificuldade de aprendizagem: Fator que contribui para o fracasso escolar Danúbia Silva Eliane Moreira Tereza Cristina RESUMO Este artigo tem o objetivo de elucidar o que caracteriza a dificuldade de aprendizagem, considerando que esta deficiência é um fator vulnerável no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizado do individuo.

Percebe-se que a dificuldade de aprendizagem oc biológicos (erros no hereditariedade) SOCI socioculturais e econ ligados a linguagem to view neZ*ge es como l, neuroquímlcos, , relacionamentos uase sempre estão Compreende-se que esta dificuldade em geral não esta dentro da criança, mas im nas relações métodos entre a criança e o conhecimento ou entre a criança aqueles que ensinam,cita-se também alguns estudos e pesquisa sobre esta deficiência mostrando que o retardo mental algo diferença da dificuldade de aprendizagem.

O trabalho destaca a dificuldade de aprendizagem na concepção de autores e teóricos como Gomes, Smith e stirck, Fernandez e outros, considerados relevantes para a realização desse artigo, que busca analisar e discutir este problema. Desta forma conclui- se que a realização desta pesquisa e de grande importância, pois os permite compreender as necessidades de avanços na área da educação para buscar soluções que amenizem as dificuldades de aprendizagem dos alunos nas séries inicias.

Palavras Chave: Dificuldade de aprendizagem. Educação. Criança. criança chega a escola, a família e o professor tem que estar atentos e preparados para observar se estas dificuldades são momentâneas ou se persistirem por algum tempo, ou se esta associadas a pregulça, cansaço, sono, tristeza e etc. considerando fatores que também dificultam o aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem podem surgir de vários fatores rgânicos e emocionais e sócios.

As crianças são diagnosticadas como portadores de alguma dificuldade de aprendizagem quando não consegue realizar suas tarefas em sala de aula, mas não é o insucesso na aprendizagem de uma determinada matéria ou conteúdo que caracteriza esta deficiência, mas sim todo um contexto que envolve os paradigmas do desenvolvimento pessoal do sujeito. Desta forma a dificuldade de aprendizagem torna-se o principal fator do elevado nível de retenção e vazão e fracasso escolar, pois esta se apresenta principalmente no desenvolvimento da leitura e da escrita.

No período escolar encontram-se crianças com vários problemas de aprendizagem, e necessário clarificar que as dificuldades de aprendizagem, não acontece de maneira isolada, mas abrange uma serie de fatores que inviabilizam a assimilação, retenção das informações recebidas. Este estudo possui uma grande importância na compreensão da capacidade humana em se desenvolver através das mudanças de comportamento socioculturais, visando uma ampliação de conhecimento tanto pessoal, como para todos os educadores e profissionais da área que desejam engajar-se no exercício eficaz da educação acadêmica.

Promovendo mudanças criativas, estratégias para construir e garantir oportunidades adequadas ás pessoas que apresentam dificuldades de aprendizagem. Com o intuito de esclarecimento é que PAGF que apresentam dificuldades de aprendizagem. Com o intuito de esclarecimento é que este estudo de pesquisa questiona o que caracteriza as dificuldades de aprendizagem, Quais as contrlbuições das teorias pesquisadas no que concerne às dificuldades de aprendizagem. As pessoas que apresentem dificuldade de aprendizagem conseguem interagir com o meio em que vive. ? nesse ponto que este artigo se justifica o interesse em poder colaborar na otimização de técnicas e metodologias educativas e eficientes para a resolução do problema de desmotivação, evasão e retenção escolar no processo de ensino aprendizagem. 1 REVISAO DA LITERATURA 1. 1 CONTRIBUIÇÕES DAS TEORIAS NO QUE CONCERNEM AS DIFICULDADES APRENDIZAGEM Para qualquer lugar que se olha encontram-se pessoas diferentes tipos físicos, emocionais e é assim também na escola.

No ambiente escolar existem várias crianças com estereótipos diferentes, umas mais altas, outras baixas, loiras e morenas gordas e magras, ninguém é igual a ninguém, a questão esta m elaborar e preparar uma escola que atenda todos os alunos, sem exceção, dos mais competitivos aos mais colaborativos, dos mais lentos aos mais rápidos, as vindas de lares desestruturados as que tem famílias solidas , dos portadores de necessidades especiais aos superdotados.

Não há melhor ou pior é tudo uma questão de respeitar as diferenças e o ritmo de cada criança e preparar estratégias de ensino que privilegiem as atividades diferenciadas. São muitos os autores que se preocupam com as dificuldades que as cnanças apresentam em idade escolar, os autores aqui eferidos basearam-se em estudos e pesquisas que abordam sobre as dificuldades de aprendizagem, bem como os aspectos relacionados. O processo de ap abordam sobre as dificuldades de aprendizagem, bem como os aspectos relacionados.

O processo de aprendizagem se realiza em um processo continuo, por mais velho que esteja o ser humano está sempre aprendendo algo e por esse motivo não se pode dizer que as dificuldades de aprendizagem estão presentes somente nas crianças. As dificuldades de aprendizagem devem ser consideradas como uma causa possível se uma criança tem dificuldade em um ou mais dos seguintes aspectos: Pensar laramente; Escrever legivelmente; Soletrar com exatidão; Aprender a ler Aprender a calcular; Copiar formas; Recordar fatos; Seguir instruções; Colocar coisas em seqüência.

Ou seja, ela freqüentemente fica confusa, é impulsiva, hiperativa ou desorientada, tornando-se frustrada e rebelde, deprimida, retraída ou agressiva. Para Gomes (2002), todas as teorias que tentam explicar o D A, estão ligadas as praticas escolares e seus aspectos. A autora aponta como fator determinante, características de personalidade, comparações e atribuições de seus hábitos no cotidiano. Smith; Strick (2001) conceituam as dificuldades de prendizagem como sendo problemas neurológicos que afetam a capacidade do cérebro para entender, recordar ou comunicar informações.

A concepção dos transtornos afetivos da personalidade aponta como fatores determinantes da não aprendizagem as perturbações afetivas e características da personalidade, indicam que tais sintomas podem afetar o campo cognitivo do aprendiz (GOMES, 2002, puo). Gomes (2002, P. 50) destaca também outra característica de D A. o preconceito cultural e lingüistico que por meio de pesquisas de ensino foi possível detectar conversas e palavras carregadas de preconceitos. ssível detectar conversas e palavras carregadas de E sabido que o preconceito cultural e linguístico e um dos grandes responsáveis pelo fracasso nos processos de aquisição de linguagem, pouco se sabe, no entanto como o aluno que e descriminado dentro da escola pensa, sente e expressa a sua condição A autora considera que os preconceitos linguísticos e culturais surgem disfarçados de um vocabulário técnico com aparência de legitimo cientifico e inquestionável. A pesquisa de Gomes (2002) baseia-se em estudos de casos de D.

A em algumas escolas. E a partir da visão preconceituosa que a escola faz dos lunos, fundamentada nas classes desfavorecida da sociedade. As escolas fazem com que estes alunos se submetam a testes pronto, marcadamente técnicos e lingüístico, em que nada se aproveita do saber e da experiência e da criatividade do aluno. Ê possível que tal atitude se apresentasse, para os alunos fracassados, como uma forma de recusa ou fuga da confissão pela responsabilidade do problema.

Tendo diante de si um discurso escolar carregado de descriminações mal explicadas, restava aos alunos assumirem a culpa pelo fracasso ou calarem- se diante dele (GOMES, 2002, p. 53). Segundo a autora as maiorias das escolas operam com o principio de que o problema esta no aluno, e que somente ele e a sua famnia poderão resolvê-lo, levando-os a assumlr a culpa pelo fracasso, este fato mostra a necessidade urgente que as escolas têm em redefinirem seus método e concepções de aprendizagem.

Sisto (2001), explica que “vários autores sustentam que não existe base empírica suficiente p cao entre dificuldade PAGF s OF dificuldade de aprendizagem e baixo rendimento escolar. Fernandez (2001 ) considera as dificuldades de aprendizagem como fraturas no processo de aprendizagem, a dificuldade para prender segundo a autora, seria a anulação das capacidades e do bloqueamento das possibilidades de aprendizagem do individuo.

Para a autora, a origem das dificuldades de aprendizagem não se relaciona a apena ao individual da criança, mas á família em que a criança esta inserida, experiências pessoas, afetivos e emocionais, recordações e fantasias. Dificuldade de Aprendizagem e Influências Familiar e Escolar. Strick; Smith (2001), Gomes (2002), Afirmam que as condições em casa e na escola podem fazer a dlferença entre uma leve deficiência e um problema verdadeiro. A relação familiar e o mbiente escolar são de grande importância para determinar se a criança tem dificuldade em aprender ou não.

Podemos constatar uma centralização da culpa pelo fracasso na família das crianças, principalmente na figura materna, ou melhor, na ausência da mãe do ambiente doméstico e a consequente falta da assistência no acompanhamento escolar (GOMES, 2002. p51 Considerando que é nas escolas que se encontram alunos de todos os tipos de família, onde existem crianças que só conhece a figura materna outras só a paterna ou com total ausência dos pais, mesmo não sendo órfãos.

Strick; Smith (2001) também diz ue as crianças que não tem um incentivo ou foram privadas de um ambiente familiar estimulante tende a em geral adquirirem mais lentamente as habilidades cognitivas básicas. Elas têm fracas habilidades sociais e tendem a comunicar-se mal. Não usam suas capacidades intelectuais em seu beneficio e podem mostrar pouca curiosidade ou interesse capacidades intelectuais em seu beneficio e podem mostrar pouca curiosidade ou interesse por aprender, não possuem autoconfiança (FALTA, AUTOR, ANO E PAGINA).

Os pais que apóiam e ajudam seus filhos com palavras de incentivo, carinho e atenção fazem com que as crianças venham ter atitudes positivas, tanto sobre a aprendizagem, quanto si mesma, cria-se nelas um espírito forte e com autonomia. De tomar iniciativa, desenvolver a ambição e responsabilidade social. As crianças em idade escolar precisam de pais que lhe dêem coragem e domínio, criando situações e oportunidade para que as mesmas aprendam a usar suas habilidades e conhecimento.

No entanto as crianças que foram privadas de um ambiente familiar estimulante desenvolvem um senso de inferioridade e crêem que jamais aprenderam alguma coisa, não tem perspectiva na vida profissional sentem-se confusas e incapazes. egundo smith; stnck (2001, p. 31, 32) As crianças criadas por pais ou responsáveis que falam mal o idioma aqueles que vêem muita televisão tendem a ter atraso no desenvolvimento da língua; isso afeta sua capacidade para expressar-se e compreender seus professores e também as coloca em situação de risco para problema de leitura de escrita.

Ao começar sua vida escolar e natural as crianças encontrarem dificuldades na transição familiar ( aprendizado informal) e a escola com o convívio com estranhos (aprendizagem formal) e com este estudo da pesquisa, percebeu-se que as crianças ao ngressarem no mundo da escola, devem não só estar preparada para um novo desafio (ler e escrever), mas para isso devem ter oportunidades apropriadas de aprendizagem. Kirk (1963 apud SISTO, 2001, p. 28) consideram que: Ao postular um enfoque baseado em pro PAGF 7 aprendizagem.

Kirk (1963 apud SISTO, 2001, p. 28) consideram que: Ao postular um enfoque baseado em processos cognitlvos e a instrução conseqüente baseada nos pontos fortes e débeis, esse autor criou um modelo no campo das dificuldades de aprendizagem. Com ele justificou os serviços de educação especial específicos para as pessoas com dificuldades de prendizagem, contribuindo para a mudança do paradigma medico, a explicação baseada na idéia da disfunção cerebral minima cede lugar a uma abordagem psicoeducacional.

Se o sistema educacional ou escola não oferece esta oportunidade fica mais difícil os alunos desenvolverem suas plenas capacidades em aprender. Tornando-se “lentos e deficientes”, embora nao haja nada de errado fisicamente, as escolas tem muito a que fazer para promover um ensino de qualidade que venha realmente ajudar o desenvolvimento do conhecimento e a aprendizagem dos seus alunos, como mudança nos métodos de ensino que na maioria são inadequados.

Falta de percepção do nível de maturidade das crianças, professores que não dominam certos assuntos, superlotação das classes impossibilitando o professor de ter a atenção de todos os alunos, matérias didáticos que comprometem a capacidade da criança em aprender. A criança que apresenta problemas de aprendizagem deseja aprender, mas a escola não proporciona situações e oportunidades de aprendizagem à mesma.

A maioria dos alunos que apresentam algum tipo de dificuldade de aprendizado são considerados como incapazes nas escolas, esta devem ajustarem-as suas diferenças individuais e culturas, este sentido smith, stnck (FALTA. ANO E PAGINA AQUI) ponderam que “quando crianças que não se ajustam ao molde não avançam, as autoridades da esc PAGF 8 OF “quando crianças que não se ajustam ao molde não avançam, as autoridades da escola ocasionalmente consideram mais fácil culpa os alunos, ao invés de examinarem suas próprias deficiências”.

As escolas apontam as crianças com problemas, mas esquece que os seus métodos e professores que podem ser a causa deste problema, pois para a criança que apresenta dificuldade de aprendizado, um professor rígido ou despreparado pode ser atal. Tais estudantes se forem submetidos a matérias e métodos inapropriados as suas necessidades, eles provavelmente serão reprovados, sendo assim desmotivando e perdendo interesse pela educação e autoconfiança. Desta forma o ambiente escolar inapropriado pode levar as mais leves deficiências a se tornarem grandes problemas na aprendizagem. Segundo Pain (1981 Apud FERNANDO, 2001 ,P. 2) ponderam que: A função da educação pode ser alienante ou libertadora, dependendo de como for usada, quer dizer, a educação como tal não é culpada de uma coisa ou de outra, mas a forma como e instrumente este educação pode ter um efeito alienante ou libertador, fundamentalmente, a existência da psicopedagogia clinica implica no fracasso da pedagogia, uma educação profilática desde a latência, evitaria a maioria dos problemas de aprendizagem, porém tal educação tem que se inserir em uma realidade onde não seja exceção ou paliativo, mas a modalidade mesma da transmissão da cultura.

A fim de solucionar as possíveis dificuldades de aprendizagem a escola deve esforça-se para a aprendlzagem serem significativas para os seus alunos, e esta criança será mais flexível, motivada e ais interessada em aprender. Com isso todos tem a ganhar, a escola, a família e principalmente a criança. Uma vez que isso todos tem a ganhar, a escola, a família e principalmente a criança.

Uma vez que as crianças típicas também desabrocham nessas salas de aulas, parece justo dizermos que pelo menos parte da solução para a crescente demanda por serviços de educação especial seja uma melhora no planejamento do currículo e no treinamento dos professores (SMITH STRICK, 2001, p. 34). Considerando as teorias pesquisadas, nos indicam que uma criança pode apresentar esta deficiência de forma perceptível a área do processo de ensino-aprendizagem dando sinais que necessitam de uma maior atenção e ajuda por parte daqueles que se encontram mais presente em sua vida. ais e professores, desde que tenham um olhar mais atento e voltado para esta problemática, mesmo que não tenha esta percepção, ainda assim, existem uma série de informações que no decorrer do crescimento da criança indicam a presença de dificuldade de aprendizagem, fornecendo subsídios indispensável para um diagnostico e tratamento da mesma. Segundo Sisto (2001, p. 21). Um número considerável de criança pode ser identificado como ncluída ao grupo que apresenta dificuldade de aprendizagem temporal ou permanente.

Entretanto, quando se quer saber como foram detectadas ou como se faz para distinguir se uma criança apresenta ou não dificuldade de aprendizagem, problemas de varias ordem começam a aparecer. para Sisto (2001), esta problemática anda que observada no mundo inteiro, não é atendida pela chamada educação especial, voltada para criança que apresentam de atraso mental, onde especialista referem-se a elas como crianças com lesão cerebral ou disfunção cerebral leve. Embora o estudo das dific rendizagem não esta P-RGF

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