Assistência de enfermagem em frente ao aborto: revisão de literatura
SUMÁRIO I TEMA E SUA DELIM TAÇÃO… 2 JUSTIFICATIVA…. 6 3 PROBLEMA DA PESQUISA. 4 HIPOTESE…….. or2s 5 OBJETIVO…………… to view nut*ge 10 5. 1 Objetivo geral. 5. 2 Objetivo específico… 10 6 REVISÃO DA LITERATURA…. 11 6. 1 Histórico do aborto…. 11 6. 2 Aborto.. • • • • • • • • • • • • • • … 12 6. 3 Tipos de aborto…. … …. 13 6. 4 Causas do aborto…. 14 aborto. . 6. 7. 1 A Síndrome Pós-Aborto (SPA)… 0 6. 8 Cuidados de Enfermagem…………… …….. 21 7 PROCEDIMENTO METODOLOGICOS… — …………………………………………….. 3 7. 1 Tipos de Estudo. 23 7. 2 Coleta de 7. 3 Critérios de Inclusão…. 7. 4 Análise de Dados…. 8 CRONOGRAMA……….. — — 25 26 REFERENCIAS… 27 1 TEMA E SUA DELIMITAÇAO O aborto, no Brasil representa um grave problema de saúde pública, seja ele espontâneo ou induzido.
O aborto é um ato muito traumático, queren ebê, a mulher que está PAGF O profissional de saúde traz de sua cultura preconceitos e julgamentos em cima do tema “aborto”, e leva esse preconceito para dentro de sua assistência, e isso traz muitos prejuízos. O aborto está intimamente relacionado com a cultura a qual a ulher está inserida e isso influi na forma de encarar a gravidez e o aborto. Portanto este estudo abordará como o profissional de enfermagem assiste a mulher frente ao aborto. 2 JUSTIFICATIVA A relevância deste estudo encontra-se fundamentada em artlgos científicos.
Para amenizar este índice o estudo propõe abordar de vários aspectos a questão do aborto. O aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou do embrião, pode ser tanto induzido ou espontâneo, ambos trazem dores físicas e em PAGF 95 um ato traumático e muito doloroso, além de ser um tema olêmico e permeado de preconceitos e mitos, até mesmo os religiosos. O profissional de saúde, tem em sua cultura, suas tradições e princípios e junto com isso conceitos pré-formados, inclusive de temas abrangentes como esse.
Infelizmente a assistência daquele profissional ao paciente será moldada também conforme os seus princípios e conceitos, e muitas vezes não entendem casos como esses e não se familiarizam com a dor da mulher que está abortando. Prestam a assistência usando apenas técnicas e em casos de aborto induzidos, o descaso se apresenta proveniente do pré- julgamento feito aquela paciente. Hoje um assunto rodeia toda a prática de saúde, a humanização. O sofrimento humano, as percepções de dor ou de prazer no corpo, para serem humanizadas, precisam ser compartilhadas e compreendidas.
Sem comunicação não há humanização. A humanização depende de nossa capacidade de falar e ouvir, pois as coisas do mundo só se tornam humanas quando passam pelo diálogo com nossos semelhantes. Existem muitos fatores e porquês que levam a um aborto, e independente da razão do aborto, a mulher assistida não deve ser julgada, deve usufruir de um atendimento imparcial, ou seja, livre de preconcelto. Ao imaginar o sofrimento de alguém que aborta, seja em quaisquer circunstâncias, surgiu o interesse em conhecer como o profissional de enfermagem assiste uma paciente que está abortando ou já abortou.
Chama-nos a atenção para a necessidade de humanizar o atendimento a essas pacientes, prestando uma assistência adequada, até mesmo preconizando medidas educativas para gestantes e adolescentes, de modo a evitar complicações na gravidez e gravidez indesejada e assim evitar que o aborto a adolescentes, de modo a evitar complicações na gravidez e gravidez indesejada e assim evitar que o aborto aconteça. PROBLEMA DA PESQUISA Em face desta problemática, torna-se imprescindivel conhecer, quais as medidas hoje utilizadas para se prevenir e diminuir este alto índice?
Quais são as intervenções de enfermagem utilizadas hoje frente as complicações do aborto ? O profissional de enfermagem está preparado para abordar as mulheres com aborto em andamento? aborto O aborto, prática clandestina em um todo, carrega a marca da reprovação, mas não foi assim no decorrer da história da humanidade. Na Antiga Grécia, o aborto era bem visto por Aristóteles como um método eficaz para limitar os nascimentos manter estáveis as populações das cidades gregas.
A prática do aborto era corrente e encarada naturalmente, sendo feita, sobretudo, entre as meretrizes (PINTO ; TOCHI, 2003). Sócrates aconselhava às parteiras que facilitassem o aborto às mulheres que assim o desejassem. Já Hipócrates, em seu juramento, assumiu o compromisso de não incentivar e incitar as mulheres para provocar o aborto (PINOTTI, 1997) Os Gauleses, consideravam o aborto um direito e decisão natural do pai, que era o chefe da família, com livre arbítrio sobre a vida ou a morte de seus filhos, nascidos ou não nascidos.
Em Roma, o aborto também era uma prática comum, embora interpretada sob diferentes óticas, dependendo da época. Nos primeiros tempos da República, quando a natalidade era alta, como, o aborto era bem tolerado, não trazia riscos demográficos e económicos, mas com o decl(nio da taxa de natalidade a partir do Império, a legislação se tornou extremamente severa, caracterizando o aborto provocado como delito contra a segurança do Estado (PINOTTI, 1997). O livro bíblico êxodo cita que entre os povos hebreus era multado o homem que ferisse a mulher grávida, fazendo- a abortar.
Esse ato de violência obrigava àquele que a ferisse a pagar uma multa ao marido desta, diante dos juizes, porém, se a mulher viesse a morrer em conseqüência dos fermentos recebidos aplicava-se ao culpado a pena de morte (SCHOR ;LVARENGA, 1994). No Século XIX, o aborto expandiu-se consideravelmente entre as class ;LVARENGA, 1994). as classes mais populares, em função da migração do campo para a cldade. Na classe alta o controle da natalldade era obtido através de uma forte repressão sexual sobre seus próprios membros e a prática do aborto embora comum, era severamente condenada (PINTO ; TOCCI, 2003).
Na União Soviética o aborto deixou de ser considerado um crime, tornando-se um direito da mulher a partir de decreto de 1920. Processo inverso aconteceu em alguns países da Europa Ocidental, sobretudo aqueles que perderam muitos soldados e cidadãos durante a Primeira Guerra Mundial, optando por uma polltica natalista, tornando rígida a legislação contra o aborto, e devido a necessidade natalícia, houve em países como a França repressão também quanto aos métodos anticoncepcionais.
Após a Segunda Guerra Mundial, as leis continuaram bastante restritivas até a década de 60, com exceção dos países socialistas, os países escandinavos e do Japão que ainda se apresenta favorável ao aborto desde de 1948 (SCHOR ; ALVARENGA, 1994). No século XIX. a legalização tinha por base os conhecimentos científicos da época, pensava-se que cada espermatozóide é um homem que se limita a crescer dentro do útero.
Em 1827 Karl Emst Von Boar descreveu pela primeira vez o processo de concepção, e em meados do século XIX os médicos estavam já completamente convencidos da existência desse processo. Muitos médicos iniciaram então uma campanha para proibir o aborto. A frase que todos pensam ter sido inventada pelo Vaticano “a vida humana começa no momento da concepção”, foi de fato uma campanha iniciada pelos cientistas no século XIX. Deste modo o Estado dava preferência a adoções do que o aborto (SOF PAGF 7 cientistas no século XIX.
Deste modo o Estado dava preferência a adoções do que o aborto (SOFI, 2007). 6. 2 Aborto A palavra “aborto” vem do latim abortus, trazendo uma idéia de privação do nascimento. Aborto é a interrupção intencional da gravidez, resultando a morte do nascituro ou nascente. De acordo com o significado juridico é a “interrupção dolosa da gravidez, om expulsão do feto ou sem ela” (MIRABETE, 2001 Abortamento é a perda da gravidez antes que o embrião, até a 8 semana de gestação ou feto, a partir da nona semana, seja capaz de sobreviver independente da mãe (SANTOS, 1998).
Para Pinto e Tocci (2003), aborto é “o produto conceptual eliminado” e o abortamento “é a interrupção da gravidez antes 20 semanas de sua evolução, ou quando o produto conceptual eliminado pesa 500gramas ou menos” O aborto é caracterizado pela interrupção da gravidez em que resulta a morte do ovulo fecundado, do embrião ou do feto, eguindo os estágios da gravidez, não especificamente o aborto exige que haja expulsão do produto da concepção, basta que este seja morto (MIRABETE, 2001). . 3 Tipos de aborto Aborto terapêutico ou necessário é aquele feito porque a gravidez põe em risco a vida da gestante; Honoris causa, honroso ou moral, que consiste em abortar o feto por ser a gestação resultante de estupro; Eugênico ou profi ático, representando o aborto feito, pois o feto apresenta alguma anomalia grave; O social, que é realizado por questão de controle de natalidade (PINTO ;TOCCI, 2003).
Ainda existe o aborto ue é a expulsão natural utilização de algum mecanismo de indução é dito aborto provocado. Esta ocorrência se verifica em torno de 20% de toda gravidez antes de completar as primeiras 1 6 semanas. Tal fato tem sua manifestação, algumas vezes sem que a mulher tenha conhecimento de já estar grávida, nestes casos o único sintoma pode ser atraso na menstruação (NERY et al. , 2006). O Aborto espontâneo pode ser classificado como precoce, até 12 semanas de gestação, ou tardio entre 12 a 20 semanas.
Aguiar e Chierentin (2006) ainda define cinco tipos de aborto spontâneo como ameaça de aborto, que é qualquer hemorragia ou cólica uterina durante as 20 primeiras semanas de gestação; aborto completo quando todo o produto da concepção é eliminado; aborto incompleto é quando partes do concepto são eliminadas; Habitual, quando a paciente teve três abortos ou mais consecutivos; e séptico, quando o conteúdo se infecta antes, durante ou depois do aborto. Já o aborto induzido pode ser realizado de diversas maneiras. Os abortos prematuros são feitos geralmente por dilatação e curetagem.
Uma faca cirúrgica, em forma de foice, ilacera o corpo do bebê, que é retirado em pedaços. O médico simplesmente divide o bebê em partes dentro da mãe (SOFI, 2007). Há aborto por sucção, onde um aspirador é usado para sugar, desmembrando, o bebê em desenvolvimento, junto com sua placenta. Para certificar de que o aborto está completo, o abortista junta todas as partes do bebe e confere se está completo (MENEZES, 2007). O aborto por solução salina é utilizado por aborteiros para matar bebês nascituros no segundo e no terceiro trimestre.
No aborto salino, uma solução concentrada de sal é injetada no útero da mãe. O bebê aspira e engole esse veneno. O sal não só causa extr sal é injetada no útero da mãe. O bebê aspira e engole esse veneno. O sal não só causa extrema dor como queima a pele do bebê. O bebê sofre mais de uma hora e morre cauterizado lentamente (MENEZES, 2007; SOFI, 2007). O método farmacológico usa-se prostaglandina, um hormônio que atua relaxando o colo do útero, promovendo o descolamento do conteúdo uterino.
E o misoprostol, a dose depende da idade gestacional, no primeiro trimestre a dose é 800 mcg por dia, durante dois dias, já no segundo trimestre a dose é de 200 mcg de 12 em 12 horas. A via de administração é vaginal, umedecendo os comprimidos com água, aplicando-os nos fundos dos sacos laterais da vagina (BEDONE et ala, 2002; MENEZES, O Cytotec, medicamento utilizado para o tratamento da úlcera gástrica e absolutamente contra-indicado à mulheres grávidas, pois tem como princípio ativo o misoprostol.
O uso do Cytotec facilitou a prática do aborto, pois ele é encontrado facilmente nas farmácias, de forma ilegal. Muitas vezes os próprios balconistas têm contato com os distribuidores, formando a “máfia do Cytotec” (OSAWA, 1997). Outras formas utilizadas pelas mulheres que praticaram aborto além do misoprostol são os chés de ervas, Injeções intramusculares, exercícios e pressão violenta no abdômen, tablete de permanganato de potássio (PERES, 1997).
Aborto por injeção intracardíaca consiste em injeção de substancias letais no coração do bebê. Aborto por Histerotomia este método é usado pelos aborteiros para matar bebês com 6 e 7 meses. O bebê é retirado vivo e recebe uma injeção letal. O Aborto Fitoterápico são aqueles provocados pelo uso de ervas abortivas. É um método que pode provocar, na mãe, intensas e descontroladas hemorraglas levando-a à morte (MEN