Assistência do técnico em enfermagem do trabalho nas amputações de braço nos acidentes com explosivos
COLÉGIO LUSÍADAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TEC. EM ENFERMAGEM DO TRABALHO GLIMALDE REINALDO or,E to view nut*ge ASSISTÊNCIA DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM DO TRABA HO NAS AMPUTAÇÕES DE BRAÇO NOS ACIDENTES COM EXPLOSIVOS Sofia, pelos apoios técnico, financeiro, logístico e carinho. Ao pessoal da LAN HOUSE, sei lá porque, só deu vontade de agradecer. RESUMO Nos últimos anos a exploração de rochas ornamentais, geralmente clandestina, realizada em condições precárias de segurança tem propiciado um grande número de mutilações em trabalhadores desta indústria extração.
O desrespeito às normas de segurança para manuseio de artefatos explosivos tem engrossado cada vez mais as estatísticas de óbitos e aposentadoria precoce por invalidez permanente no Brasil. O primeiro passo foi dado, agora se faz necessário um debate mais amplo e abrangente sobre este tema, para que vidas sejam salvas e possamos reduzir com o emprego de programas de palestras educativas este índice de invalidez permanente. PALAVRAS CHAVE: Amputação de braço, NR-1 9, Primeiros Socorros, Acidentes de Trabalho.
ABS RACT In the last years the exploration of ornamental rocks, generally landestine, carried through in precarious conditions of security has propitiated a great number of mutilations in workers of this industry extration. The disrespect to the norms of security for manuscript of explosive devices has thickened each time more the statisticians of deaths and precocious retirement for permanent invalidity in grazil. The first step was given, now if it makes necessary a ample debate on this subiect, PAGF First Aid’s, Industrial accidents. SUMARIO CAPÍTULO 1 8 INTRODUÇAO 8 . 1) AANATOMIA DO BRAÇO 9 . 1. ) CLAVÍCULA 9 . 1. 2) ESCÁPULA 10 1. 1. 3) ÚMERO 11 1. 1. 4) ULNA 14 . 1. ) RÁDIO 15 . 1. 6) MUSCULOS 18 1. 2) ANATOMIA DA MÃO 19 1. 3 SISTEMA VASCULAR21 . 3. 1) ARTÉRIAS21 2. 1) EXPLOSIVOS23 2. 1. 1) HISTORICO 23 2. 1. 2) CONCEITO DE EXPLOSIVOS 26 2. 1. 3) DEFINIÇAO 27 2. 1. 4) ENERGIA DE ATIVAÇÃO 27 2. 1. 5) CADEIA EXPLOSIVA 27 2. 2) NR-19 – EXP OSIVOS 33 2. 2. 1 )DISTANCIAMENTO PARA ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVOS 34 3. 1) AMPUTAÇÃO 46 3. 1. 1) CAUSAS DE AMPUTAÇÕES 46 3. 1. 2)PRINClPAIS COMPLICAÇÕES NAS AMPUTAÇÕES 47 3. 1. 3) ASSISTÊNCIA DO Éc. EM ENFERMAGEM DO TRABALHO NOS PRIMEIROS SOCORROS 49 3. . 4) HEMORRAGIA 49 3. 1. 5) CUIDADOS COM PARTES AMPUTADAS51 CAPITULO 3 53 CONCLUSÃOS3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 54 CAPÍTULO 1 INTRODUÇAO PAGF 43 em trabalhadores da indústria de extração de rochas ornamentais e outras Indústrias que utilizam artefatos explosivos como ferramenta para produção. 1. 1) A ANATOMIA DO BRAÇO Este estudo visa o conhecimento e a compreensão da osteologia e da miologia do membro superior. Porém, é preciso um conhecimento prévio de algumas nomenclaturas anatômicas para um melhor entendimento, visto que, não foi aprofundada neste estudo tal informação.
A osteologia é o estudo das formações intimamente ligadas ou relacionadas com os ossos, om eles formando um todo, o esqueleto (FATVINI, 1988). No membro superior se encontra a cintura escapular, o úmero, osso do braço, que se articula superiormente com a escápula e inferiormente com o rádio e a ulna, ossos do antebraço, e o esqueleto da mão, que se articula com o rádio, (FATTINI, 1988). A Cintura escapular é formada pela união da escápula com a clavícula, não formando um suporte muito firme, estando presa ao esqueleto axial somente pelo o osso esterno.
Este suporte, entretanto, é suficiente, porquanto os membros superiores não suportam o peso do corpo. A cintura escapular está localizada obre a parte superior do tórax. A extremidade medial de cada clavícula articula-se com o manúbrio do esterno e a extremidade lateral com o acrômio da escápula. As escápulas estão fixadas ? parte posterior do tórax por músculos, mas não fazem contato diretamente com as costelas, estando separadas delas por outros músculos, (SPENCE, 1991). .1. 1) Clavícula A clavícula tem a forma de um S e serve como uma alavanca para a escápula.
Sua extremidade esternal (medial), que articula com o manubrio do esterno, é alargada e áspera. Sua 43 Sua extremidade esternal (medial), que articula com o manúbrio o esterno, é alargada e áspera. Sua extremidade acromial (lateral), que articula com o acrômio da escápula, é achatada, (SPENCE, 1991). De acordo com FATTINI (1988), a face inferior da clavícula apresenta medialmente uma superfície rugosa para a inserção do ligamento costoclavicular, o sulco para o músculo subclávio (que se situa lateralmente àquela superfície rugosa) e o tubérculo conóideo, junto à extremidade lateral e em situação posterior.
A partir do tubérculo conóideo, estendendo-se lateral e anteriormente, identifica-se uma área rugosa, a linha trapezóidea, nde se fixa o ligamento trapezóide. As claviculas mantêm os ombros presos à caixa torácica, através de suas articulações com o esterno e com a escápula, permitindo ao braço movimentar-se livremente sem que seja primeiramente necessário afastá-lo da parede do corpo. Portanto, se a clavícula é quebrada, todo o ombro entra em colapso, (SPENCE, 1991 1 . 1. 1 . 1) Anatomia de superfície da clavícula A clavícula é palpável sob a pele, em toda sua extensão. ? vulnerável a traumas, por sua posição e pelas forças que lhe são transmitidas do ombro, (GARDNER, 1980). 1. 1. 2) Escápula Sendo um osso laminar, apresentando um corpo triangular, a escápula possui duas formações bem salientes, a espinha (que termina lateralmente no acrômio) e o processo coracóide que se localiza na margem superior, logo medialmente à cavidade glenóide” (FATTINI, 1988). “A margem superior forma a base do triângulo, com uma margem medial (vertebral) e uma margem lateral (axilar) unindo-se num ângulo inferior.
Em sua face dorsal, a escápula é divldida em PAGF s 3 margem lateral (axilar) unindo-se num ângulo inferior. Em sua face dorsal, a escápula é dividida em fossas supra e infra- spinhais pela espinha, que termina lateralmente em uma saliência achatada, o acrôrmo”, (SPENCE, 1991; ERHART, 1969). Segundo FATTINI (1991), “Quando íntegra, a face costal, também conhecida como fossa subescapular, pode apresentar varias cristas não muito elevadas que servem à fixação do músculo subescapular.
Há também a presença dos tubérculos supraglenoidal e infraglenoidal localizados, respectivamente, superior e inferiormente à cavidade glenóide”. 1. 1. 2. 1) Anatomia de superfície da escápula O acrômio, a espinha da escápula e o ângulo inferior, podem er identificados com facilidade pela palpação. Na posição de descrição anatômica o ângulo inferior corresponde, em geral, ao sétimo espaço intercostal (espaço entre a 7. ‘ e 8’ costelas), (FATTINI, 1988). 1. 1. ) Úmero O úmero é um osso longo que se articula superiormente com a cavidade glenóide da escápula, e inferiormente com os ossos do antebraço, radio e ulna (FATTINI, 1988). O úmero é o único osso do braço. Sua epífise proximal que é chamada cabeça é lisa e arredondada. O colo anatômico é uma região levemente estreitada logo abaixo da cabeça. O osso torna-se cilíndrico logo baixo dos tubérculos, no colo cirúrgico, onde ocorrem fraturas, em contraste com o colo anatômico (SPENCE, 1991; 1980).
As cristas do tubérculo maior e do tubérculo menor delimitam o sulco intertubercular, que se prolonga da extremidade proximal do úmero. Já na parte lateral do terço médio da diáfise umeral, há a presença da tuberosidade deltóide, destinada à inserção do músculo del PAGF 6 43 diáfise umeral, há a presença da tuberosidade deltóide, destinada à inserção do músculo deltóidea. Na parte posterior do úmero, com direção oblíqua, descendente e lateral, esta o sulco do ervo radial. Nem sempre este sulco, que aloja o nervo radial, é bastante evidente. ? medida que as bordas lateral e medial do corpo do úmero, em vista anterior, se aproximam da extremidade distal do osso, divergem e passam a ser denominadas crista supracondilares medial e lateral. Estas terminam em expansões nodulares, os epicôndilos medial e lateral, destinados a fixação de músculos e ligamentos. Entre os epicôndilos lateral e medial está o capítulo, lateral, que se articula com o rádio, e a tróclea, medial, em forma de polia ou carretel, que se articula com a ulna (FATTINI, 1988; ERHART, 1969).
Duas fossas são visíveis na face anterior da extremidade distal do úmero: a fossa radial, superior ao capítulo, e a fossa coronóidea, superior à tróclea. Estas fossas recebem parte dos osso do antebraço nos movimentos da articulação do cotovelo. Em vista posterior uma terceira fossa pode ser identificada, situada, superiormente à tróclea: a fossa do olécrano, que recebe o processo homônimo da ulna na extensão do cotovelo. Na face posterior do epicôndllo medial, há presença de um sulco destinado à passagem do nervo ulnar.
Neste ponto o nervo ulnar é muito vulnerável a golpes ou pressão, resultando o conhecido choque de formigamento,” (FATTINI, 1988). Anatomia de superf[cie do úmero De acordo com FATTINI (1988), “a extremidade proximal do úmero, por estar recoberta por músculos volumosos, oferece dificuldades à palpação. Entretanto, com pressão profunda, o tubérc PAGF 7 43 músculos volumosos, oferece dificuldades à palpação. Entretanto, com pressão profunda, o tubérculo maior pode ser percebido através do músculo deltóide, localizado abaixo do acrômio.
O corpo do úmero é facilmente percebido pela palpação logo abaixo da inserção do m. deltóide. A crista supracondilar lateral os epicôndilos medial e lateral são evidentes. Na face posterior do cotovelo o olécrano da ulna pode ser palpado entre os dois epicôndilos, medial e lateral ” Epífise Proximal • Cabeça do Úmero – Articula-se com a cavidade glenóide da escápula. • Tubérculo Maor – Sltua-se lateralmente à cabeça e ao tubérculo menor. • Tubérculo Menor – Projeta-se medialmente logo abaixo do colo. ?? Colo Anatômico – Forma um ângulo obtuso com o corpo. • Sulco Intertubercular Sulco profundo que separa os dois tubérculos. Epífise Distal • Tróclea – Semelhante a um carretel. Articula-se com a ulna. • Capítulo – Eminência lisa e arredondada. Articula-se com o rádio. • Epicôndilo Medial – Localiza-se medialmente à tróclea. • Epicôndilo Lateral – Pequena eminência tuberculada. Localizado lateralmente ao capltulo. • Fossa Coronóide – Pequena depressão que recebe processo coronóide da ulna na flexão do antebraço. • Fossa Radial – Pequena depressão. ?? Fossa do Olécrano – Depressão triangular profunda que recebe o olécrano na extensão do antebraço. • Sulco do Nervo Ulnar – Depressão localizada inferiormente ao epicôndilo medial. Diáfise ?? Tuberosidade Deltóidea – Elevação triangular áspera para inserção do músculo deltóide • Sulco do Nervo Radial De ressão oblíqua ampla e rasa O úmero articula-se com t scápula, o rádio e a ulna. Depressão oblíqua ampla e rasa O úmero articula-se com três ossos: a escápula, o rádio e a ulna. O antebraço é formado por dois ossos longos situados lado a lado, sendo rád10 lateral e a ulna medial.
Estão unidos pela membrana interóssea, estendida entre eles. Tanto o rádio quanto à ulna se articulam com o úmero superiormente, embora a ulna seja preponderante na formação na articulação do cotovelo. Porém, distalmente somente o rádio participa da articulação com os ossos do carpo (articulação rádio-cárpica, dita “do punho” ) (SPENCE, 1991). O rádio articula-se com a ulna e essa articulação permite os movimentos de supinação e pronação, nos quais a cabeça do rádio gira contra a face lateral da extremidade proximal da ulna e o corpo do rádio cruza o da ulna.
A possibilidade de pronação e supinação confere maior destreza e força à mão, 1. 1. 4) Ulna “Sua porção superior lembra uma “chave inglesa”, cuja maxila súpero-posterior, o olécrano, é o extremo proximal do osso, nquanto a maxila ântero-inferior é um bloco ósseo, o processo coronóideo, saliente para diante na parte alta da diáfise. Os dois processos contornam a tróclea do úmero e amoldam-se ao seu carretel para formarem a Inclsura troclear da porção alta da ulna,” (GARDNER, 1980).
Quando na flexão do antebraço, o vértice agudo do processo coronóide aloja-se na fossa coronóidea do úmero, enquanto que na extensão do antebraço, o olécrano aloja-se na fossa do olécrano. Inferiormente ao processo coronóide se localiza a tuberosidade da ulna, destinada à fixação muscular, e, ateralmente ao processo coronóide, a incisura radial, na qual gira a cabeça do rádio na pronação e supi processo coronóide, a incisura radial, na qual gira a cabeça do rádio na pronação e supinação (FATTINI, 1988).
O corpo da ulna é prismático triangular. Sua margem interóssea, lateral, dá Inserção à membrana interóssea. A margem anterior da ulna, arredondada, é continuada inferiormente por uma saliência distal da cabeça, o processo estilóide. Entre estas duas bordas fica a face anterior. A borda posterior é uma aguda crista que se inicia no olécrano e percorre a diáfise do osso. Medialmente a esta borda situa-se a face medial e, entre a borda posterior e a interóssea, ambas agudas encontra- se a face posterior, (GARDNER, 1980). A extremidade distal da ulna apresenta-se como uma expansão arredondada e nodular das faces anterior e posterior da diáfise, a cabeça da ulna. No contorno lateral da cabeça da ulna percebe-se uma área articular onde gira a incisura ulnar do rádio na pronação e supinaçao,” (FAITINI, 1988). 1. 1. 5) Rádio O rádio encontra-se lateralmente à ulna, na posição anatômica. Sua cabeça se localiza na extremidade proximal, sendo pequena e cilíndrica.
A face superior da cabeça do rádio é côncava para artlcular-se com o capítulo do úmero e cuja clrcunferência gira na incisura radial da ulna na pronação e supinação. A circunferência da cabeça do rádio é mais estreita inferior do que superiormente, o que confere estabilidade à juntura. Abaixo da cabeça há o colo do rádio e mais abaixo uma rugosidade, a tuberosidade do rádio. A extremidade distal com o aspecto de uma pirâmide triangular de base inferior, articula-se com os ossos do carpo (fileira proximal) e apresente num ângulo lateral um processo curto e grosso, o processo estilóide do r