Aterro

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Manual de Operação de Aterros Sanitários Apresentação O Governo do Estado da Bahia está investindo recursos a fim de solucionar os principais problemas que atingem a população, tais como saúde, educação e saneamento visando, assim, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos baianos. A SEPLANTEC – Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia, através da CONDER (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia), vem trabalhando com o objetivo de melhorar a disposição final do lixo no Estado. ara que isso ocorra, entre outros processos, tem sido aplicada uma técnica bastante simples e eficiente: a mplantação de aterr necessita de alguns c que sua eficiência sej aterro sanitário pode como a de um lixão, OF21 Swip view nent page ples, esta técnica o operacional para ão incorreta do as indesejáveis saúde da população e ao meio ambiente.

Com a finalidade de orientar sobre os processos utilizados no aterro sanitário de sua cidade, criamos o “Manual de Operação de Aterros Sanitários” em formato de cartilha, que visa nortear, de maneira clara, todos os envolvidos no processo de tratamento do lixo coletado, evitando assim possíveis falhas capazes de comprometer a eficiência do trabalho. Para isto, contamos com o apoio do Sr. Resolva. Serei seu parceiro nessa empreitada e estarei sempre aqui para auxiliá-lo nesse trabalho tão Importante: operar e monitorar o aterro com eficiência. ” 09 Definiçao 15 Rotina Operacional deais 39 Monitoramento 47 Manutenção Definição O Aterro Sanitário é um equipamento projetado para receber e tratar o lixo produzido pelos habitantes de uma cidade, com base em estudos de engenharia, para reduzir ao máximo os impactos causados ao meio ambiente. Atualmente é uma das técnicas mais seguras e de mais baixo custo.

Preferencialmente eve possuir uma vida útil superior a 10 anos, prevendo-se ainda o seu monitoramento por alguns anos após o seu fechamento. No processo de decomposição dos resíduos sólidos, ocorre a liberação de gases e líquidos (chorume ou percolado) muito poluentes, o que leva um projeto de aterro sanitário a exigir cuidados como impermeabilização do solo, implantação de sistemas de drenagem eficazes, entre outros, evitando uma possível contaminação da água, do solo e do ar.

CORTE DA SEÇAO DE UM ATERRO SANITARIO Grama OR SET LUÍDO ONC C Drenagem superficial Drenagem de Gás Drenagem interna Célula e Lixo Camada de solo de cobertura Saída do chorume para estação de tratamento Frente de trabalho EM OR SET UÇAO C EXE EM OR SET ARO P PRE Lençol Freático Camada Impermeabilizante Dreno de chorume na base do aterro 9 21 acompanhadas por técnicos capacitados. Mas o grande vilão concorrente do aterro sanitário é o lixão que apresenta práticas inaceitáveis, como a deposição do lixo diretamente no solo, podendo acarretar enormes prejuízos para o meio ambiente e para a saúde pública.

ATERRO Entrada restrita a veículos devidamente cadastrados, desde que ontenham apenas resíduos permitidos para aquele aterro. LIXÃO Sem qualquer controle de entrada de veículos e resíduos. RECEPÇÃO DOS RESÍDUOS CONTROLE DE ENTRADA Pesagem, procedência, composição do lixo, horário de entrada e de saída dos veículos são observados. Não dispõe de controle de pesagem, horário, procedência, etc. IMPERMEABILIZAÇAO Antes da utilização da célula, o local é devidamente impermeabilizado seguindo critérios que vão depender das características do solo e do clima.

O lixo é depositado diretamente sobre a camada de solo, podendo provocar danos ao eio ambiente e à saúde. DEPOSIÇAO A deposição deve ser feita seguindo critérios técnicos definidos, tais como: resíduos dispostos em camadas compactadas, com espessura controlada, frente de serviço reduzida, taludes com inclinação definida. Na maioria das vezes nao há sequer um trator de esteira para conformar o lixo. DRENAGEM Possui dispositivos para c agem do l[quido sem qualquer controle. 1 COBERTURA É feita diariamente com camada de solo,reduzindo a produção de chorume (menor infiltração das águas de chuva) impedindo que o vento carregue o lixo e afastando vetores de doenças. A exposição do lixo permite a emissão de fortes odores, o espalhamento de lixo leve, além de atrair vetores de doenças (ratos, urubus, moscas, etc. ). ACESSIBILIDADE Acesso restrito às pessoas devidamente identificadas. O aterro deve ser bem cercado para impedir invasões. Além dos badameiros, adentram nos lixões os animais por falta de cercamento e fiscalização.

IMPACTO VISUAL É amenizado com a construção de um “cinturão verde” com espécies nativas da região que ainda serve de abrigo para predadores de alguns dos vetores. Visual impactado, área degradada e desagradável aos nossos olhos. POLUIÇÃO DO AR LIXOCOMPACTADOERECOBERTOSOLO MPERMEÁVEL Rotina Operacional CONTAMINAÇÃO DO SOLO TRATAMENTODOCH 4 21 qualidade e quantidade dos resíduos a serem dispostos no aterro. Os dados devem ser preenchidos corretamente no “formulário para pesagem diária de veículos”.

Disposição dos resíduos RES(DUOS DOMÉSTICOS São dispostos nas células os resíduos coletados nas residências, também englobando as coletas de pequenos estabelecimentos comerciais e de serviço como supermercados, restaurantes, lojas e outros considerados similares. No início da operação do terro, a deposição se processa sobre o fundo da célula que deve estar preparado e impermeabilizado com camada de argila compactada. Caso seja utilizada a manta sintética sob a camada de argila, deve-se tomar cuidado para não danificá la durante a operaçao. ? através deste formulário que o município terá informações sobre a eficiência de execução do sistema de limpeza urbana, permitindo uma melhor avaliação das rotas, cumprimento de horário, etc. 16 Descarga do lixo O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle do tipo dos esíduos. Espalhamento e Compactação do lixo O lixo deve ser espalhado em rampa, numa proporção de Ina vertical para 3 na horizontal (1:3). O trator de esteira deve compactar o lixo com movimentos repetidos de baixo para cima (3 a 5 vezes). É Interessante que no aterro se realize, eventualmente, um teste de densidade do lixo (peso especifico) para ver se a compactação está sendo bem feita. CAMADA DE LIXO BEM COMPACTADA MAIOR SEGURANÇA E EFICIÊNCIA DO ATERRO mais prático e eficiente. A COMPACTAÇÃO É FEITA COM MOVIMENTOS DE VAI E VEM É RECOMENDÁVEL LIMITAR A ÁREA DA DEPOSIÇÃO ALTURA LARGURA O ESPALHAMENTO E FEITO NUMA AREA DEMARCADA A DEPOSIÇÃO DEVE SER FEITA NO SOPÉ DO TALUDE 18 19 Recobrimento do lixo No final do dia, esse novo monte de lixo deverá receber uma cobertura de terra, espalhada em movimentos de baixo para cima.

Cobertura diária – com camada, preferencialmente, de argila de 15 a 20 cm de espessura. Assim evita-se a presença de vetores como ratos, baratas e aves e que o lixo se espalhe em dias de ventania. Cobertura final – uma vez esgotada a capacidade do aterro procede-se a cobertura final com 60 cm de espessura (sobre as superfícies que ficarão xpostas permanentemente – bermas e taludes definitivos). Após o recobrimento, deve-se plantar a grama nos taludes definitivos e platôs, que servirá como proteção contra a erosão.

Recomenda- se o lançamento de uma camada de cascalho sobre as bermas, as quais serão submetidas ao tráfego operacional. Drenagem Interna À medida que as camadas de lixo forem formando as células, será necessária a construção de drenos internos horizontais e verticais, os quais devem ser interligados para melhor eficiência na drenagem dos gases e chorume, gerados na decomposição do lixo.

O metano é o gás produzido em maior volume dentre dos na decomposição LENÇOL FREATICO TUBO DE GÁS A COBERTURA FINAL É UMA PROTEÇÃO DEFINITIVA DEVE SER MAIS ESPESSA E REVESTIDA COM GRAMA A COBERTURA DIARIA E UMA PROTEÇÃO PROVISÓRIA BASTA UMA CAMADA MAIS FINA DE SOLO LIXO SAIDA DE GASES DRENOS INTERNOS BRITA 60 cm 20 cm PASSAGEM DO CHORUME 20 21 Drenagem Superficial As drenagens superficiais, previstas nos patamares (canaletas e caixas de drenagem) e nos taludes (descidas de água), são instaladas ao final de cada camada da célula. ?GUA + LIXO – CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA A drenagem neficiente das águas de chuva pode provocar maior infiltração na célula, aumentando o volume de chorume gerado. por isso, deve-se evitar ao máximo a entrada de chuva na área das células. Caso a drenagem interna e a impermeabilização da base sejam mal feitas, pode haver a contaminação do solo e das águas subterrâneas.

Infiltração da água no lixo Aumento do volume de chorume Junto às frentes de trabalho, seja na área de empréstimo ou na de disposição do lixo, é necessária a abertura de canaletas (drenagem provisória), para o afastamento das águas pluviais, ermitindo a manutenção icões de trabalho. ! Todos depositá-lo nas células do aterro. A depender de suas características, o entulho pode ter fins diferentes: MANUTENÇÃO DAS VIAS DE ACESSO RESIDUOS DE SAUDEI INDUSTRIAIS Em função da diversidade das suas características e especificidades, estes resíduos não são considerados neste manual, merecendo tratamento particular.

No que diz respeito aos resíduos de saúde, as tecnologias usualmente recomendadas são as seguintes: ! ! ! ! ! ! Incineração; Auto-clavagem; Micro- ondas; Tratamento químico; Disposição em vala séptica (vala onfinada); Disposição em vala especial, de acordo com projeto do aterro sanitário. PEDREGULHOS ENTULHO TERRA MATERIAL DE COBERTURA CENTRAL DE ENTULHO Entulho constituido de terra Caso seja aproveitável como material de cobertura, deve ser descarregado junto à frente de trabalho do aterro.

Entulho granular Cascalhos e pedregulhos , resultantes de escavações ou restos de demolições, isentos de materiais perfurantes e aproveitáveis na melhoria dos acessos provisórios, serão armazenados no “pátio de estocagem de entulho aproveitável”. Entulho em geral Material não aproveitável o aterro sanitário, deve ser disposto na vala para entulho. Poda de árvores Deverão ser depositadas no pátio previsto.

Após a secagem e desfolhagem, o material lenhoso pode ser eventualmente aproveitado como lenha enquanto que as folhas podem ser transfor posto (processo de desde que uma autorização especial seja concedida pelo CRA e pela CONDER. Finalmente, convém lembrar que resíduos líquidos, como os de caminhões limpa-fossa, não devem ser tolerados no aterro sanitário. 25 ratamento do Chorume A quantidade e qualidade do chorume, variam bastante de um terro para outro, pois dependem de fatores como: ! ! ! ! ! Composição do lixo; Quantidade de resíduos dispostos; Forma de disposição (grau de compactação, cobertura, etc. ); Índices de precipitação/evapotranspiração; Extensão da érea ocupada pelo lixo; Tempo decorrido do início de disposição. Uma vez formado o chorume, líquido escuro e muito poluente, ele deve ser drenado e conduzido para um sistema de tratamento, antes de ser lançado no corpo d’água. Na operação do sistema de tratamento é necessário efetuar, de forma sistemática, a medição da vazão do chorume gerado, bem como a eterminação da sua composição, antes e depois do tratamento.

Tratamento do Chorume As técnicas que se aplicam no tratamento do chorume se assemelham com as utilizadas no tratamento de esgotos: lagoas anaeróbias, facultativas, reatores, digestores, etc. Para o Aterro Sanitário, utiliza-se com mais freqüência as lagoas anaeróbias e facultativas, onde ocorre a remoção da carga orgânica do chorume, pela ação das bactérias. Após o tempo em que fica retido na lagoa (tempo de detenção) o líquido deve estar em condições de ser lançado nos corpos d’água sem risco de ontaminação.

Procedimentos de operação e manutenção da Lagoa Anaeróbia e da Lagoa Facultativa sistema de tratamento, procurando verificar o estado geral das lagoas, da grama dos taludes, a adequação dos níveis entre as lagoas, possíveis dan’ficações no sistema de impermeabilização; Evitar qualquer início de erosão nos taludes; Manter as margens e os taludes sem vegetação; Ação das bactérias na remoção da carga orgânica.

Drenagem do Chorume Líquido Tratado lançado no Corpo D’água PERIODICOS ! Limpar os vertedores e encaixes com auxílio de um escovão, vitando, assim, a proliferação de algas ou a criação de crostas; Recomenda-se, no período de inverno e de verão, uma avaliação da espessura do Iodo depositado no fundo da lagoa, através do uso de um varão de madeira graduado, a fim de avaliar a necessidade de limpeza da lagoa.

Lagoa de Estabilização 30 31 Resolução dos Principais Problemas ODORES DESAGRADAVEIS POSSIVEIS CAUSAS Sobrecarga orgânica com redução do tempo de detenção Longos períodos de tempo nublado e baixa temperatura Presença de substâncias tóxicas POSSÍVEIS SOLUÇÕES Diminuir vazão do afluente 0 DF 21

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