Cancro
“A palavra cancro, refere-se a um tumor maligno, invasivo, e à doença resultante desse tumor. Um tumor qualquer aumento de volume ou tumefacção, embora actualmente o uso corrente do termo se limite a tumefacções que envolvem tecido neoplásico. Oncologia é o estudo dos tumores e dos problemas associados. Neoplasia significa “crescimento novo” e refere-se ao crescimento anormal de tecido, resultante de uma proliferação celular invulgarmente rápida que persiste após o crescimento normal do tecido ter cessado ou abrandado consideravelmente.
Uma neoplasia pode ser maligna, capaz de se disseminar e gravar, ou benigna, sem tendência para se disseminar e de agravamento pouco provável. [… ] À medida que o tumor cresce pode comprimir teci podendo mesmo, e malignos podem diss locais ou pela formaç deslocar-se para outr OF21 S p nent page iais as suas funções, a morte. Os tumores nto e expansão o que significa eparaçao de células tumorais da neoplasia primitiva e do seu transporte.
Através do sistema linfático ou circulatório, para um novo local, onde se irá formar uma segunda neoplasia ” (SEELEY, STEPHENS, TATE, 2003) índice INTRODUÇÃO 5 CANCRO 6 TIPOS DE CANCRO 7 FACTORES DE RISCO 9 GENÉTICA 11 DETECÇÃO 13 SINTOMAS 14 DIAGNOSTICO 15 TRATAMENTO 17 CANCRO E NUTRIÇÃO E ACTIVIDADE F[SICA 20 formar novas células. As células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células, assim é o seu ciclo de vida. Por vezes este procedimento ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem.
Estas células invadem e destroem tecidos adjacentes, podendo espalhar- se para lugares distantes no corpo, através de um processo chamado metástase. Estas propriedades malignas do cancro diferenciam-no dos tumores benignos, que são autolimitados no eu crescimento e não invadindo tecidos adjacentes. Infelizmente hoje em dia existem imensas pessoas em todo o mundo que combatem diariamente o cancro. “A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro é, inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride.
Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento. ” http://www. roche. t/sites-tematicos/infocancro/index. cfm CANCRO O cancro é a proliferação anormal de células. Habitualmente, as células crescem e dividem-se, com o intuito de formar novas células, mas por vezes isso não acontece, ocorre um crescimento desordenado das células, e estas invade e destrói os tecidos vizinhos e os órgãos, podendo espalharem-se para outras regiões do corpo, através do processo designado de metástase. 1 ) Existem dois tipos de tumores: os benignos e os malignos. * Os tumores benignos não são considerados tumores. Este tumor é composto por células do tecido conjun 1 Os tumores benignos não são considerados tumores. Este tumor é composto por células do tecido conjuntivo que, sem razão aparente, se multiplicam a uma velocidade muito maior do que a normal, mas nao invadem os tecidos vizinhos, nem se propagam aos tecidos afastados. Podendo, no entanto, serem removidos cirurgicamente. Mas, a falta de tratamento pode levar a morte caso a sua localização seja num órgão vital. 2) * Os tumores malignos são denominados por cancro. Ao contrário dos tumores benignos, estes possuem duas características potenciais, podendo ou não manifestar-se no omento em que a doença é diagnosticada: -Podem-se espalhar por metástases, isto é, aparecer tecido tumoral noutros órgãos diferentes daquele de onde se origina -Podem infiltrar outros tecidos adjacentes, incluindo órgãos que estão próximos. As células podem libertar-se do tumor primitivo e entrarem no sistema linfático ou na corrente sanguínea, e neste caso podem desenvolver-se e originar um novo tumor, através do processo de metástase.
Sempre que este processo se dá o novo tumor tem o mesmo tipo de células cancerígenas do tumor primitivo. (3) (1 )http://www. roche. pt/sites-tematicos/infocancro/index. fm /nocoes/ (2)http://www. medipedia. pt/home/home. php? module=artigoEnc& (3) http://www. min-saude. pt/portal/conteudos “enciclopedia+da+saude/doencas/cancro/cancro. htm TIPOS DE CANCRO Os cancros classificam-se de acordo com o tipo de células avaliado pela anatomia patológica, em: Figura 1 – célula do carcinoma vista ao microscópio Figura 1 — célula do carcinoma vista ao microscópio Carcinoma – Tumor maligno ue se oriundo nas células epiteliais.
Os locais mais comuns de – Tumor maligno que se oriundo nas células epiteliais. Os locais mais comuns de lesões do tipo carcinoma são pele, boca, ulmão, mama, estômago, colo de útero, próstata e pênis. (4) (5) Figura 2 – leucemia aguda vista ao microscópio Figura 2 — leucemia aguda vista ao microscópio Leucemia – é um tumor maligno com origem nas células imaturas da medula óssea. As células do sangue formam-se na medula óssea.
A medula óssea é a substância mole que existe no interior dos ossos, esta produz glóbulos brancos anómalos; estas células anómalas são células de leucemia. Com o tempo, ultrapassam, em número, os glóbulos brancos, os glóbulos vermelhos e as plaquetas. Torna-se, assim, difícil o sangue conseguir realizar a ua função. (6) (7)(8) Figura 3 – célula do sarcoma vista ao microscópio Figura 3 — célula do sarcoma vista ao microscópio Sarcoma – Tumor maligno que tem origem em células derivadas de uma estrutura embrionária chamada mesoderme.
Os sarcomas desenvolvem-se nos tecidos conectivos de suporte extra-esqueléticos: músculos, tendões, tecidos sinoviais peri- articulares, gordura, endotélio dos vasos sanguíneos e canais linfáticos, e o mesotélio dos órgãos viscerais. (9) Figura 4 — célula do linfoma vista ao microscópio Linfoma- tumor iniciado no sistema linfático. O sistema linfático az parte do sistema imunitário do corpo e é composto por uma rede complexa de órgãos linfáticos, a medula óssea e o baço.
O sistema linfático é preenchido com um líquido chamado linfa, que contém nutrientes, desperdícios e células brancas do sangue (linfócitos) que circulam por todo o corpo. (10) (11) (4) http://www. news- 4 21 células brancas do sangue (linfócitos) que circulam por todo o corpo. (10) (11) (4) http://www. news-medical. neVhealth/What-are-Carcinomas . aspx (5) http://pt. wikipedia. org/wiki/Carcinoma (6) http://www. roche. pt/sites-tematicos/infocancro/index. cfm ‘tipos/leucemia/ 7) http://pt. wkipedia. org/wiki/Leucemia (8) http://www. apcl. pt/PresentationLayer/ctexto_OO. aspx? tlocalid (9) http://www. alert-online. com/pt/medical-guide/sarcomas-dos -adultos (10) http://www. apcl. pt/presentationlayer/ctexto_01 . aspx? ctextoid (11) http://vwwv. roche. pt/sites-tematicos/linfomas/index. cfm/o _que_e/inicio/ FACTORES DE RISCO Existem, hoje em dia, alguns factores que podem desencadear o aumento do risco de cancro. Factores que aumentam o risco de cancro são vários e incluem a exposição excessiva à radiação solar, envelhecimento, radiação ionizante, determinados químicos outras substâncias, alguns vírus e bactérias e determinadas hormonas, tabaco e o alcool.
Alguns destes factores de podem ser evitados como a exposição ao sol, a exposição a certas sustâncias, o consumo de tabaco e álcool, a dieta rica em gorduras, a falta de exercício, contudo existem outros factores como história familiar, que não se pode alterar. Envelhecimento Eo factor de risco com maior incidência de cancro. Na maioria dos cancros ocorre em pessoas com mais de 65 anos. Mas, o cancro pode surgir em pessoas de todas as idades. Tabaco O uso do tabaco é a causa s 1 mais se pode prevenir. rganta, estômago, pâncreas ou colo do útero, do que os não fumadores. Luz solar A radiação ultravioleta (UV) provoca envelhecimento precoce da pele e alterações que podem originar cancro de pele. Radiação ionizante A radiação ionizante pode causar danos na pele que levam ? formação de tumores. Este tipo de radiação provém de raios que entram na nossa atmosfera (terrestre), vindos do espaço exterior, poeiras radioactivas, gás radão, raios-X, entre outras fontes.
Determinados químicos e outras substâncias Pessoas com determinados empregos (pintores, trabalhadores a construção civil e da indústria química), apresentam um maior risco para desenvolver um tumor. Alguns vírus e bactérias Estar infectado com determinados vírus, como por exemplo o vírus do Papiloma humano, hepatite B e C, e bactérias pode aumentar o risco de desenvolver alguns tumores, Determinadas hormonas Alguns estudos mostram que a terapêutica hormonal, pode originar efeitos secundários graves como por exemplo aumentar o risco de cancro da mama e de enfarte do miocárdio ou de acidente vascular cerebral . ?lcool O risco aumenta com a quantidade de álcool que uma pessoa bebe. O risco é mais elevado se a pessoa também fumar. Dieta pobre, falta de actividade física ou excesso de peso As pessoas que têm uma dieta pobre, que não praticam actividade fisica suficiente, ou que têm excesso de peso, podem ter um risco aumentado para vários tipos de cancro. por outro lado, a falta de actividade física e o excesso de peso, são factores de risco para cancro da mama, do cólon, do esófago, dos rins e do útero. (12) http://www. roche. t/sites-tematicos/infocancro/index. cfm Inocoes/factores-de-risco/ (12) http://www. roche. pt/sltes-tematicos/infocancro/index. cfm nocoes/factores-de-risco/ ( 1 3) http://pt. wikipedia. org/wiki/Cancro#Fatores_desencadeantes GENÉTICA O cancro e uma doença genética embora possa ser hereditário ou surgir de forma casual. A mutação genética e a maior causa do desenvolvimento do cancro, dai o facto de células normais tornaram-se células cancerosas, os factores de risco já antes mencionados são os principais responsáveis.
Aquando o nascimento, a herança genética pode aumentar o risco e a propensão para a doença, no entanto este factor não e determinante mas aumenta a probabilidade de o indivíduo vir a ter cancro. Alguns tipos de cancros surgem com mais frequência em determinadas famílias do que no resto da população, contudo o “cancro familiar’ não e usual. Quando acontece na mesma fam[lia não e nada mais do que coincidência.
Existem quatro classes de genes importantes, relativamente ao cancro: * Genes de reparação do DNA- quando estes genes se encontram inactivos, a taxa de mutação aumenta, consequentemente a mutação deste gene e maior. * Genes de supressão tumoral- genes que anulam a proliferação no caso de detecção de anomalias celulares. * Genes que regulam a apoptose- genes que desenvolvem a poptose podem sofrer mutações inactivas. Figura 5- Esquema da apoptose * oncogenes- genes que estão envolvidos na proliferação celular.
Quando são normais designam se por proto- oncogenes, quando sofrem mutações passam a ser designados de oncogenes. Numa ultima investigação descobriu se que existem dois genes tumorais designados de BRCA-I e BRCA- “breast câncer”), que estão associados ao canc tumorais designados de BRCA-I e BRCA- “breast câncer’), que estão associados ao cancro de mama. As mulheres e os homens também, pois muita gente desconhece que também estes podem er cancro de mama, que possuem esta mutação genética tem uma probabilidade de 85% para desenvolverem este tipo de cancro. (14) http://ww. v. roche. t/sites-tematicos/infocancro/index. cfm Inocoes/genetica/ (15) http://www. byweb. pt/genoma/gh4. html (16) http://www. prof2000. pt/Formacao/a15. htm (17) http://essenciadavida-julianacorreia. blogspot. com/2010/01 ‘genetica-do-cancro. html DETECÇÃO (1 Determinados tipos de cancro podem ser detectados antes de se tornarem num grave problema, esta detecção pode ser feita através de rastreios. O rastreio pode ajudar o médico a detectar e a resolver lterações no organismo, numa fase dita assintomática, sem sintomas, acautelando que estas modificações não se transformem em cancro.
Com base em conhecimentos cientiTicos, é possível fazer o rastreio a diversos cancros tais como: o cancro de mama; cancro do colo do útero; cancro do cólon e do recto. Quando uma pessoa é submetida a um teste médico (uma análise, um raio x, uma biopsia) corre determinados riscos, por exemplo, quando as pessoas se submetem a um raio x sujeitamos o nosso organismo a uma certa dose de radiação e estas radiações têm certos efeitos secundários e podem ser indutoras de cancro.
Figura 6- A mamografia é usada para detectar um cancro da mama Figura 6- A mamografia é usada ara detectar um cancro da parte baixa do cólon, permite assim detectar o cancro existente no cólon e recto Figura7- A Sigmoidoscopia método de observa as paredes interiores do recto e a parte baixa do cólon, permite assim detectar o cancro existente no cólon e recto (18) http://ww. v. roche. pt/portugal/index. cfm/saude/cancro/c -diagnostico/ (19) http://www. manualmerck. netf? id=190;cn=1600 (20) http://www. in-saude. pt/portal/conteudos SINTOMAS(21 O cancro pode provocar muitos sintomas diferentes, como por xemplo: * Espessamento, massa na mama, ou em qualquer outra parte do corpo. * Aparecimento de um sinal novo, ou alteração num sinal já existente. * Ferida em que cicatrização não acontece. * Cefaleias. * Rouquidão ou tosse que não desaparece. * Alterações relevantes na rotina intestinal ou da bexiga. * Adenopatias. * Incómodo depois de comer. * Dificuldade em engolir. Modificações hematológicas / Pancitopenia * Ganho, ou perda de peso, sem motivo aparente. * Sangramento ou qualquer secreção anormal. * Sensação de fraqueza ou extremo cansaço. * Dor articular e óssea * Leucocitose Usualmente, as fases iniciais do cancro não causam dor. E também na maioria dos cancros estes sintomas não estão directamente relacionado , estão sim, relacionados http://www. ligacontracancro. pt/gca/lndex. php? id=181 (23) http://www. roche. pt/sites-tematicos/infocancro/index. fm /nocoes/sintomas/ DIAGNOSTICO O diagnóstico pode ser realizado de diversos modos, como por exemplo, testes laboratoriais, biopsia, imagens. * Testes laboratoriais- Quantidades elevadas de determinadas substâncias detectadas nas análises, podem ser sinal de cancro. Estas substâncias são, muitas vezes, marcadores tumorais. No entanto, resultados laboratoriais anómalos não são sinónimo de um tumor, para o médico determinar o diagnóstico de cancro, não pode confiar unicamente nos resultados das análises clínicas.
Este testes laboratoriais são feitos ao sangue, urina e outros fluidos. * Biopsia- Para realizar uma biópsia, o médico precisa de remove uma amostra de tecido e envia-a para um laboratório. E esta é posteriormente examinada por um patologista A amostra pode ser colhida de várias maneiras: com agulha, com endoscópio, com cirurgia. * Imagens (24) permitem criar imagens de determinadas áreas
Estas imagens podem ser obtidas de diversas maneiras: * Radiografia (raios-x) (25): o feixe de raios-X, transmitido através do paciente, permite uma vez revelado danos uma imagem que permite diferenciar estruturas e tecidos com propriedades diferenciadas. * Tomografia computorizada (TAC): permite uma visualização mais detalhada dos órgãos internos do nosso corpo. * Estudo com radioisótopos: é injectada uma pequena quantidade de substância radioactiva, que entra na corrente sanguinea e deposita-se em determinados ossos ou órgãos. Através de um scanner , a radioactividade é detec 0 DF 21