Capital de giro

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WGPAF CONSULTORIA TREINAMENTO Administração do Capital de Giro Instrutor: José Luiz Viana Email: jlviana@wgpaf. com. br ÍNDICE 1. Introdução 2. Demonstrações Contábeis conforme Leis nos 1 1. 638/07 e 11. 941/09. 3. Finanças Corpor a org6 to view nut*ge 4. Administração d 5. Risco e Retorno 6. Equilbrio Financeiro e Financiamentos 7. Financiamento do Capital de Giro (Ativo Circulante) 8. Taxas de Juros 9. Gestão da Tesouraria, DisponlVel e Caixa 10. Fluxo de Caixa 11 . Gestão de Valores a Receber, Crédito e Cobrança 12.

Administração de Estoques 6404/76 alterada recentemente pelas Leis nos 11. 38/07 e 1 1. 941109, constatamos no Balanço Patrimonial – BP o saldo das contas no final do exercicio social, de forma estática como se fosse uma fotografia. Na Demonstração do Resultado do Exercício – DRE, os valores são apresentados de forma mais dinâmica, pois o objetivo é o de confrontar as receitas, custos e despesas ocorridas ao longo do exercício social e relatando ao final, o resultado do produto da gestão pela qual passou a empresa naquele per[odo.

Neste processo de gestão, os investimentos são realizados com o objetivo de gerar resultados operacionais consistentes com esempenho cada vez melhor no curto, médio e longo prazo, de forma que os fornecedores de recursos, acionistas e instituições financeiras (atividade de financiamento), sejam devidamente remunerados através dos dividendos (capital próprio) e a liquidação de juros e principal da dívida (capital de terceiros).

A figura do administrador financeiro surge como o responsável por gerir as informações e nortear os proprietários a tomar suas decisões nas áreas operacionais, de investimento e financiamento, pois, principalmente as atividades de investimentos e financiamento estão totalmente interligadas e ruclais para o perfeito desenvolvimento da empresa. Para a tomada de decisão em se fazer um determinado investimento, é necessário que a decisão de financiamento seja devidamente analisada com o objetivo de que este comparado com o produto dos investimentos (geração de caixa) seja favorável à empresa.

Dentre as demonstrações contábeis apresentamos abaixo o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício que servirão para o nosso estudo PAGF que servirão para o nosso estudo. O Balanço Patrimonial é apresentado conforme os 10 e 20 do art. 78 da lei das SA, sendo segregado nos seguintes grupos: Modelo de Balanço Patrimonial conforme Lei 11. 38/07 e Balanço Patrimonial ATIVO I PASSIVO Ativo Circulante * Disponibilidades * Aplicações Financeiras Títulos e Valores * Contas a Receber * Estoques Ativo Não Circulante * Realizável a Longo Prazo * Investimentos Imobilizado * Intangível I passivo Circulante Fornecedores * Contas a Pagar * Impostos a Pagar * Empréstimospassivo Não Circulante * Exigível a longo Prazopatrimônio Liquido Capital Social * Resem•as de Capital * Ajustes de Avaliação Patrimonial Reserva de Lucros * Ações em Tesouraria * Prejuízos Acumulados I Abaixo o modelo da Demonstração do Resultado do Exercício de acordo com a convergência da contabilidade brasileira às normas internacionals de contabilidade, conforme estabelece o CPC 26, acompanhado pelas aprovações do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, resolução no 1. 185/09 (NBC TG 26), CVM deliberação no 595/09 e outras entidades como ANEEI— ANS e SUSO. Modelo de Demonstração do Resultado do Exercício – Leis 11. 638/07 e 11. 41/09 2 – Demonstrações Contábeis conforme Leis nos 1 1. 638/07 e Devido às recentes mudanças na Lei das SAs, com a publicação da Lei no 11. 638/07 que promoveu a convergência das normas internacionais de contabilidade, criação do Comitê de Pronunciamento Contábil 5, o Brasil deu um passo PAGF gs CPC em 2005, o Brasil deu um passo enorme para credibilidade das informações contábeis brasileiras. O CPC é a entidade responsável no Brasil por emitir as normas contábeis brasileiras de acordo com as internacionais que normalmente são seguidas em aprovação pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade, CVM – Comissão de Valores Imobiliários outras entidades que seguem os CPCs.

O CPC é composto pelas seguintes entidades: * ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas; * APIMEC Nacional – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais; – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuro; CFC – Conselho Federal de Contabilidade; * IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil e * FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis Atuariais De acordo com a nova legislação, as sociedades anônimas de Capital aberto e as sociedades de grande porte (Receita bruta nual de R$ 300 milhões ou ativos totais de R$ 240 milhões), deverão apresentar as demonstrações contábeis abaixo listadas: * Balanço patrimonial – BP – Obrigatório – SA – Capital Aberto * Demonstração de resultados – DRE Obrigatória – SA Capital Aberto * Demonstração do Resultado do Exercício Abrangente – DREA – Obrigatória – Capital Aberto * Notas explicativas – Obrigatória — SA – Capital Aberto * Demonstração das mutações do patrimônio líquldo — DMPL Obrigatória – SA ‘k Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC – Obrigatória – SA Capital Aberto * Demonstração do Valor Adicionado

Obrigatória – SA Capatal PAGF OF Demonstração do Valor Adicionado – Obrigatória — SA Capital * Relatório da administração – Exigência legal – Instrução CVM 480/09 – 07-1 2-2009 * Parecer dos auditores independentes – Obrigatório – SA- * Fatos relevantes -SA – capital Aberto – Instruçao CVM 358/02 e artigo 157 S 10 lei das SA * Parecer do conselho fiscal – Se houver * Parecer do comitê de auditoria – Se houver Observação: As Notas Explicativas não são consideradas uma demonstração contábil, porém é de extrema importância sua apresentação devido às informações complementares, que sclarecem informações contidas nas demonstrações contábeis obrigatórias. 3 – Finanças Corporativas O estudo das finanças corporativas empresariais aborda os aspectos da administração financeira de curto e longo prazo, sendo que as finanças de longo prazo estão ligadas a investimentos de longa maturação (projetos, orçamento de capital) onde são analisados os retornos num período maor de tempo, normalmente acima de 1 (um) ano. Já nas finanças corporativas de curto prazo estão inseridas a gestão de contas que normalmente, dependendo do ciclo operacional da empresa corre em até 1 (um) ano.

O objetivo do nosso estudo será analisar as contas e grupo de contas que compõe os ativos e passivos correntes dispostos nos grupos do Ativo e Passivo Circulante e que são responsáveis por obter o desempenho e viabilizar financeiramente a atividade pnncpal das empresas, ou seja, o seu negócio específico. As contas que dizem respeito as finanças corporativas de curto prazo e que serão objeto do nosso estudo serão: caixa, bancos, aplicações financeiras, clientes ou contas a receber, PAGF s OF gs estudo serão: caixa, bancos, aplicações financeiras, clientes ou ontas a receber, fornecedores, empréstimos e financiamentos de curto prazo, Salários a pagar, impostos a pagar, etc. – Administração do Capital de Giro A administração do capital de giro tem por objetivo a administração das contas que fazem parte do Ativo Circulante (Aplicações) e Passivo Circulante (Fontes) de curto prazo, uma vez que, são valores que se destinam ao giro da atividade operacional das organizações e sua gestão eficaz e eficiente proporcionará resultados econômicos que propiciarão o desenvolvimento dos retornos econômicos em função dos investimentos realizados ropiciando a longevidade ou não nos negócios. Uma vez que as contas ou elementos de giro não possuem uma simultaneidade temporal equilibrada, o objetivo principal da administração do capital de giro é o de proporcionar às organizações equilíbrio financeiro de forma que as exigibilidades sejam cumpridas no seu devido tempo e ao mesmo tempo proporcione uma situação de liquidez para a continuidade de suas operações e seu crescimento ao longo do tempo. Em função destas informações é que realçamos a importância da gestão da administração do capital de giro como fator undamental para a sobrevivência das organlzações no longo prazo.

Uma das grandes dificuldades de se manter este equilíbrio financeiro está no fato de que não somente as origens dos recursos demandados como também os investimentos nas contas que fazem parte circulante da empresa, são afetadas pelos aspectos macroeconômicos, polltica de financiamentos, política de crédito, setor de atividade, sazo aspectos macroeconômicos, política de financiamentos, política de crédito, setor de atividade, sazonalidade de vendas, etc.. Objetivamente, a decisão do volume de capital de giro que evemos manter em uma organização e como este investimento deverá ser financiado reflete instantaneamente na criação ou destruição de valor, impactando os aspectos de liquidez e na rentabilidade, uma vez que, o retorno marginal obtido pelos ativos que fazem parte do capital de giro deve ser maior que o custo dos recursos obtidos para o financiamento dos mesmos. O volume de vendas de uma organização é que impacta em maior ou menor grau o capital de giro que são providas pelas contas de Clientes, estoques e caixa. 4. — Conceitos e definições A palavra “Giro”, representa os recursos contidos nas contas de urto prazo, relacionadas no ativo circulante e passivo circulante do Balanço Patrimonial e que estão vinculadas a principal atividade (Operacional) da empresa, ou seja, aquelas que são convertidas em caixa no prazo máximo de até 1 (um) ano ou no prazo do ciclo operacional de uma organização que tenha seu ciclo operacional maior que 1 (um) ano, exemplo: estaleiros e atividade rural). O Capital de Glro é definido como o montante das contas pertencentes ao grupo de contas do Ativo Circulante, ou seja, Caixa, aplicações financeiras, valores a receber e estoques. Partindo da conceituação que o Capital de Giro é o Ativo

Circulante das empresas, em pesquisa realizada e publicada pelo Mestre e professor Marcos Vilela Tavares em seu livro “Administração Estratégica do Capital de Giro” 2a Edição, Editora Atlas, revela que o capital de giro, para as 500 Maiores S. A. não financei PAGF 7 Edição, Editora Atlas, revela que o capital de giro, para as 500 Maiores S. A. não financeiras de 2002, tal qual definido acima ocupa em média 25,52% do Ativo Total de uma empresa. Como a média é uma estatística que apresenta uma maior volatilidade, nesta pesquisa, apenas 3 (Três) dos 20 (vinte) setores elecionados apresentaram Capital de Giro menor que do Ativo Total 10 (dez) setores com o capital de giro acima de 30% e 4 setores acima de 50%. Como informação adicional, as contas estoques e clientes representavam em média 47,7% do ativo circulante nesta pesquisa.

Como comentado acima, a falta de sincronia temporal dos elementos componentes do capital de giro, faz com que o dimensionamento do volume de recursos que devem ser mantidos como investimento, seja administrado de forma a proporcionar a maximização dos retornos e a minimização dos custos dos recursos que serão necessários para a manutenção do ível exigido pela organização. O captal de giro das empresas é composto por uma parte fixa (longo prazo), necessária para manter a sobrevivência da empresa dentro de seu ciclo operacional e outra variável que é decorrente de diversos aspectos como: aumento ou diminuição de vendas repentinas, atraso no recebimento de clientes.

O gráfico abaixo representa a evolução ao longo do tempo dos investimentos fixos em imobilizado e capital de giro devido ao crescimento da empresa e as oscilações sazonais do capital de giro, por um aumento ou redução repentina das vendas. Devido ao inter-relacionamento das contas que fazem parte do ativo e passivo circulante e a importância dos volumes adequados de disponibilidades, clientes, estoques, e a estrutura de PAGF 8 OF importância dos volumes adequados de disponibilidades, clientes, estoques, e a estrutura de financiamento constante no passivo circulante estabelecidos pelos objetivos e metas estratégicas das organizações, e sendo que estes têm por objetivo a determinação da rentabilidade e liquidez, estudaremos abaixo indicadores que nos fornecem algumas informações sobre a liquidez das empresas.

Capital Circulante Liquido (CCL) — Capital de Giro Líquido (CGL) é definido pela diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Tem como objetivo demonstrar a folga financeira da empresa para fazer frente aos compromissos identificados no passivo circulante. CCL/CGL = Ativo Circulante – Passivo Circulante Visualizando um balanço podemos também inferir através deste indicador que quanto o resultado deste indicador é positivo, ou seja, o ativo circulante é maior que o passivo circulante que na verdade as aplicações ou parte delas contidas no ativo circulante ão financiadas por recursos de longo prazo (Empréstimos de Longo Prazo + Patrimônio Líquido.

A expressão do CCL poderia também ser asslrn enunciada: CCL = (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) – (Imobilizado + Realizável a Longo Prazo) O CCL positivo, a princípio revela que a empresa tem uma certa folga financeira que está financiando as aplicações de capital de giro. Quando o resultado da expressão do Capital Circulante Líquido for negativo, revela que os recursos de longo prazo não são suficientes para financiar as aplicações de longo prazo, e que de erta forma pode denotar uma situação de risco para a empresa. O indicador CCL é importante para uma análise financeira da e risco para a empresa. O indicador CCL é importante para uma análise financeira da empresa, porém não é suficiente para determinar se uma organização com CCL positivo e de volume expressivo está com boa liquidez, da mesma forma uma empresa que apresente um CCL negativo, nao que dizer que sua liquidez é ruim.

Este aspecto refere-se aos comentários efetuados anteriormente quanto à sincronia temporal dos ativos e passivos correntes, pois, podemos ter uma empresa que apresente um CCL positivo com roblemas de liquidez em função do descasamento entre datas de recebimentos e pagamentos. Indicadores Clássicos de Liquidez — Os indicadores abaixo relacionados são comumente extraídos das demonstrações contábeis obrigatórias, particularmente do Balanço Patrimonial e tem como objetivo demonstrar a capacidade financeira da empresa em saldar seus compromissos assumidos: índice de Liquidez Corrente – ILC – Este índice informa quantos reais temos disponíveis no curto prazo em dinheiro para pagarmos as dívidas existentes de curto prazo.

O cuidado que se deve tomar ao analisar este Índice é que, omo para muitos outros índices de liquidez os prazos do numerador na maioria das vezes são bem diferentes dos prazos do denominador. Neste caso temos no numerador contas como: duplicatas a receber e estoques que podem invalidar este índice. ILC = Ativo Circulantepassivo Circulante Interpretação – Quanto mais elevado melhor índice de Liquidez Seca – ILS – Conservadoramente é considerado uma derivação mals adequada, pois, elimina do indicador a incerteza da transformação do estoque em vendas. A questão dos problemas dos prazos persiste neste indicador. ILS- (Ativo Circulante-E

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