Clivagem, partição e fratura

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Tecnologia em Processos Metalúrgicos Clivagem, partição e Fratura Índice I Resumo Introdução Divisibilidade I Clivagem I Partição I Fratura I Anexos I Conclusão ar 6 Swipe to page 13 14 15 16 18 113 Números de Direções. Entre Qualidade, elas são definidas como Proeminente, Perfeita, Distinta ou imperfeita, e quanto aos números de direções (plano geométrico) podem ser Cúbica, octaédrica, dodecaédrica, romboédnca, prismática, pnacoidal. Partição: Assim como a clivagem, a partição também está associada a planos cristalográficos, mas não é tão bem desenvolvida.

Ao contrário da clivagem, alguns indivíduos de uma espécie mineral podem apresentar partição. Outro critério útil para distinguir clivagem de partição é o caráter menos penetrativo da última. Um cristal pode se partir ao longo de geminação relativamente espaçada entre si, e ao mesmo tempo fraturar- se de maneira Irregular na região entre dois planos de partlção. Exemplos comuns de partição incluem a partição octaédrica da magnetita, a partição basal dos piroxénios e a partição romboédrica do coríndon.

Fratura: Entende-se por fratura de um mineral a maneira pela ual ele se rompe quando isto não se produz ao longo de superficies de clivagem ou de partição. Seus tipos são Fibrosa, na forma de fibras, Conchoidal, quando a fratura tem superfícies lisas, curvas, semelhantes à superfície interna de uma concha, serrilhada ou dentada: quando o mineral se rompe segundo uma superfície dentada, irregular, com bordas cortantes, Igual ou plana: ocorre quando as superfícies de fratura se aproximam de uma superfície plana, embora possuam pequenas e suaves elevações e depressões, Desigual ou irregular. uando o mineral e rompe formando superfícies rugosas e irregulares. Um mineral pode apresentar (ou não) tendência a se romper segundo planos preferenciais, quando submetido a um esforço externo. Este comportamento está diretamente relacionado ao tipo de ligação quimica envolvida e à eventual presença de defeitos o está diretamente relacionado ao tipo de ligação química envolvida e à eventual presença de defeitos ou descontinuidades na estrutura cristalina.

Em presença de um esforço externo um cristal poderá apresentar tendência a se romper ao longo de direções em que: • A força de ligação é menor ?? Existem menos ligações por unidade de volume • Existem defeitos estruturais • Existe um maior espaçamento interplanar, embora as ligaçóes químicas sejam do mesmo tipo. Clivagem, partição e fraturas são propriedades ffsicas diferentes, baseadas na divisibilidade do minério. Divisibllidade É a resistência que um mineral oferece ao se quebrar.

Ao aplicarmos uma força ou golpe adequado, os minerais irão se romper, com certas particularidades, às vezes refletindo a estrutura cristalina. São gerados basicamente 3 tipos de divisibilidade: 1- Clivagem, 2- Partição, 3- Fratura. Clivagem Tendência de o mineral partir-se paralelamente a planos atômicos identificados por índices de Miller, tais como faces do cristal. Os planos de clivagem são, portanto, repetitivos desde a escala mesoscópica (do cristal) a escala microscópica e até a escala da própria estrutura cristalina.

A clivagem é sempre consistente com a simetria do cristal. Para estudar a clivagem de um mineral não é suficiente apenas reconhecê-la, mas é necessário caracterizá- la em termos de sua orientação e sua qualidade. Em termos de orientação (geometria) a cliva em ode ser descrita por adjetivos ue a relacionam com for s (ANEXO I). Assim, pode- prismática (como nos piroxênios e anfibólios), pinacoidal (como a clivagem basal das micas), etc.

Uma outra maneira de expressar esse conceito é utilizando os índices de Miller para a forma cristalina em questão, como {1 1 1} para a clivagem octaédrica. Vimos que a clivagem está intrinsecamente relacionada à estrutura cristalina. Portanto, se um mineral possui uma determinada direção de clivagem, existe o potencial para ocorrerem inúmeros planos de clivagem ao longo daquela direção. Entretanto, nem sempre a clivagem é perfeitamente esenvolvida nos cristais. Assim, deve-se utilizar adjetivos para caracterizar a qualidade da clivagem.

Isto é feito de acordo com uma escala comparativa e empírica. Assim, pode-se dizer que uma clivagem: Proeminente (excelente): superfícies completamente planas que se separam com leves pressões. Exs: micas, calcita, etc. (ANEXO II) Perfeita (boa): superfícies escalonadas com algumas fraturas, mais difíceis de se separarem. Exs: feldspatos, piroxênios, anfibólios, etc (ANEXO III) Distinta ou mediana (regular): superfícies planas escalonadas com fraturas. Ex: arsenopirita, 1 direção. ANEXO IV) Indistinta ou Imperfeita (má): quase não há superfícies lisas. Ex: Berilo.

Finalmente, alguns minerais se caracterizam pela ausência de clivagem. O quartzo, um dos minerais mais comuns não apresenta clivagem. (ANEXO V) Partição Assim como a clivagem, a partição também está associada a planos cristalográficos, mas não é tão bem desenvolvida. A partição pode ter outras causas, como a presença de planos de geminação no cristal ou ocorrer como resposta à aplicação de pressão. Assim, ao contrário do ue ocorre com a clivagem, alguns indivíduos de uma al podem apresentar mineral podem apresentar partição enquanto outros não a possuem.

Por exemplo, em uma população de cristais de um determinado mineral, pode ocorrer que apenas os cristais geminados ou submetidos à pressão apresentem planos de partição visíveis. Outro critério útil para distinguir clivagem de partição é o caráter menos penetrativo da última. por exemplo, um cristal pode se partir ao longo de planos de geminação relativamente espaçados entre si, e ao mesmo tempo fraturar-se de maneira irregular na região entre dois planos de partição. omboédrica do coríndon. ANEXO VI ) Fratura Refere-se à maneira pela qual o mineral se rompe, exceto aquelas controladas pelas propriedades de clivagem e partição. Ocorre quando a força das ligações químicas é mais ou menos a mesma em todas as direções e, portanto, o rompimento não ocorre ao longo de nenhuma direção cristalográfica em particular. Assim, ao estudar as fraturas de um mineral, o estilo de fraturamento é observação importante a ser feita. Alguns minerais apresentam estilos de fratura característicos, o que pode auxiliar na sua identificação.

Os termos mals comuns usados para descrever fraturas em um mineral são: Conchoidal (superfícies lisas e curvas, semelhantes à parte interna de uma concha, comum vidro e no mineral quartzo); (ANEXO VII) Fibrosa (quando o mineral se rompe formando estilhaços ou fibras); (ANEXO VIII) Serrilhada: Quando o mineral se rompe segundo uma superfície dentada, irregular, com bordas cortantes; (ANEXO IX) Irregular quando o mineral se rompe formando superfícies rugosas e irregulares. São superfícies com todos os tipos de altos e baixos, dispostos aleatoriamente. uperfícies rugosas uperficies com todos os tipos de altos e baixos, dispostos aleatoriamente. (superflcies rugosas e irregulares); (ANEXO X) Igual ou plana: ocorre quando as superfícies de fratura se aproximam de uma superfície plana, embora possuam pequenas e suaves elevações e depressões. Anexos [picl ANEXO – NÚMEROS DE DIREÇÕES (FORMAS GEOMÉTRICAS) [pic] ANEXO II – CLIVAGEM PROEMINETE DA CALCITA ANEXO III – CLIVAGEM PERFEITA DO FELDSPATO ANEXO IV – CLIVAGEM DISTINTA DA ARSENOPIRITA ANEXO V – CLIVAGEM INDISTINTA – BERILO [PiC]ANEXO VI – PARTIÇÃO ROMBOÉDRICA – CORINDON

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