Comando eletrico
Eletroeletrônica Comandos elétricos O SENAI-SP, 2009 2a edição. Trabalho avaliado pelo Comitê Técnico de Eletricidade e editorado por Meios Educacionais da Gerência de Educaçao da Diretoria técnica do SENAI-SP.
Avaliação Coordenação editorial André Gustavo Sacar or86 Augusto Llns de Abu er;• to nut*ge Cláudio Correia Douglas Airoldi Edvaldo Freire Cabral Roberto Sanches Cazado Ronaldo Gomes Figueira Sergio Machado Bello Gilvan Lima da Silva 1a edição, 2005 Trabalho organizado e atualizado a partir de conteúdos extraídos da Intranet por Meios Educacionais da Gerência de Educaçao e CFPS 1. 1, 1. 13, 1. 18, 2. 01, 3. 02, 6. 02 e 6. 03 da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
Coordenação Seleção de conteúdos Revisão técnica Intertravamento de contatores 39 Escolha dos contatores 41 Partida direta de um motor comandada por contator 42 Defeitos dos contatores 43 Defeitos mecânicos 45 47 Defeitos nos contatores 48 Ricochete entre contatos PAGF 11 Partida de motor trifásico de rotor bobinado Partida de motor trifásico com chave compensadora automática 15 Introdução 115 Seqüência operacional Vantagens do sistema 116 Partida consecutiva de motores trifásicos 117 Partida consecutiva de motores artida consecutiva de motores com relés temporizados 118 Frenagem de motor trifásico frenagem de motor trifásico por contracorrente 161 Referências 165 SENAI-SP – INTRANET CT070-09 Avaliado pelo Comitê Técnico de Eletricidade,’2007 Dispositivo de proteção e segurança Os dispositivos de segurança e proteção são componentes que, inseridos nos circuitos elétricos, servem para interrompê-los quando alguma anomalia acontece. Neste capítulo, veremos os dispositivos empregados para proteção dos motores. ara aprender esse conteúdo com mais facilldade, é necessário ter conhecimentos nteriores sobre corrente elétrica, picos de correntes dos motores e sistemas de partida. Figura 1 Fusíveis NH Os fusíveis NH suportam elevações de tensão durante um certo tempo sem que ocorra fusão. Eles são empregados em circuitos sujeitos a picos de corrente e onde existam cargas indutivas e capacitivas. Sua construção permite valores padronizados de corrente que variam de 6a 1000 A. Sua capacldade de ruptura é sempre superior a 70 kA com uma tensão máxima de 500 v. Construção Os fusíveis NH são constituídos por duas partes: base e fusível. A base é fabricada de material isolante como a esteatita, o lástico ou o termofixo.
Nela são fixados os contatos em forma de garras às quais estão acopladas molas que aumentam a pressão de contato. 10 Figura 2 O fusível possui corpo de porcelana de seção retangular. Dentro desse corpo, estão o elo fusível e o elo indicador de queima imersos em areia especial. Nas duas extremidades do cor o de orcelana existem duas facas de metal que se PAGF s OF elétricos Construção D O fuslVel D é composto por: base (aberta ou protegida), tampa, fusível, parafuso de ajuste e anel. A base é feita de porcelana dentro da qual está um elemento metálico roscado nternamente e ligado externamente a um dos bornes. O outro borne está isolado do primeiro e ligado ao parafuso de ajuste, como mostra afigura a seguir.
Figura 4 A tampa, geralmente de porcelana, fixa o fusível à base e não é inutilizada com a queima do fusível. Ela permite inspeção visual do indicador do fusível e sua substituição mesmo sob tensão. Figura 5 O parafuso de ajuste tem a função de impedlr o uso de fusíveis de capacidade superior à desejada para o circuito. A montagem do parafuso é feita por meio de uma chave especial. Figura 6 12 O anel é um elemento de PAGF 6 OF rosca interna, cuia Marrom Amarelo 25 Verde 6 Preto 35 Vermelho Branco 50 Cinza 16 Laranja 63 SENAISP INTRANET 13 PAC. F quanto maior for a corrente circulante, menor será o tempo em que o fusível terá que desligar. Veja curva típica a seguir.
Curva Tempo x Corrente 14 Instalação Os fusíveis D e NH devem ser colocados no ponto inicial do circuito a ser protegido. Os locais devem ser arejados para que a temperatura se conserve igual à do ambiente. Esses locais devem ser de fácil acesso para facilitar a Inspeçao e a manutenção. A instalação deve ser feita de tal modo que permita seu manejo sem perigo de choque ara o operador. Dimensionamento do fusível A escolha do fusível é feita considerando-se a corrente nominal da rede, a malha ou circuito que se pretende proteger. Os circuitos elétricos devem ser dimensionados para uma determinada carga nominal dada pela carga que se pretende ligar.
A escolha do fusível deve ser feita de modo que qualquer anormalidade elétrica no circuito fique restrita ao setor onde ela ocorrer, sem afetar os outros. Para dimensionar um fusível é necessário levar em consideração as seguintes como dispositivos de O relé é um dispositivo de comando, ou seja, é empregado na artida de motores, no processamento de solda de ponto, no comando de laminadoras e prensas e no controle de iluminação de edifícios. Neste capítulo, estudaremos os relés como dispositivos de segurança. Para compreender com mais facilidade o funcionamento desse dispositivo, é necessário ter conhecimentos anteriores sobre eletromagnetismo.
Relés Diferentemente dos fusíveis, que se autodestroem, os relés abrem os circuitos em presença de sobrecarga, por exemplo, e continuam a ser usados após sanada a irregularidade. Em relação aos fusíveis, os relés apresentam as seguintes antagens: Ação mais segura; Possibilidade de modificação do estado ligado para desligado (e vice-versa); Proteção do usuário contra sobreca as mínimas dos limites predeterminados; prejudicial, o relé interrompe o circuito de comando da chave principal e, consequentemente, abre os contatos dessa chave. Os relés de mínima tensão são aplicados principalmente em contatares e disjuntores. Veja na ilustração a seguir o esquema simplificado de um relé de mínima tensão.
O relé de máxima corrente é regulado para proteger um circuito contra o excesso de corrente. Esse tipo de relé abre, indiretamente, o circuito principal assm que a corrente atingir o limite da regulagem. A corrente elevada, ao circular pela bobina, faz com que o núcleo do relé atraia o fecho. Isto provoca a abertura do contato abridor e interrompe o circuito de comando. 18 A regulagem desse tipo de relé é feita aproximando-se ou afastando-se o fecho do núcleo. Quando o fecho é afastado, uma corrente mais elevada é necessária para acionar o relé. Veja na figura a seguir o esquema simplificado de um relé de máxima corrente. Relés térmicos Esse tipo de relé, como di otecào, controle ou