Conforto termico de ovinos
INTRODUÇÃO O Brasil possui 2/3 (dois terços) do seu território localizados na faixa tropical, ou seja, apresenta altas temperaturas e umidade durante o ano. Ao estudar a importância do clima tropical sobre o comportamento, bem-estar, produção e reprodução animal, deve-se, também, conhecer a influência direta elou indireta dos elementos climáticos sobre o clima e os animais.
Os elementos climáticos como temperatura do ar, umidade relativa, radiação solar e velocidade do vento irão influenciar na zona de conforto térmico dos ovinos, consequentemente no bem-estar, comportamento, consumo, produção e reprodução. A exploração agrope amplamente afetada temperatura e a umi Os ovinos, assim co homeotérmicos, ou s crs 1; cdi Swipe to page e do Brasil e entre os quais, a mente os animais. ves, são a capacidade de controlar, dentro de uma estreita margem, a temperatura corporal.
Este mecanismo, entretanto, é eficiente quando a temperatura ambiente está dentro de certos limites, o que demonstra a importância de se manter as instalações com temperaturas ambientais próximas às das condições de conforto. INDICE DE CONFORTO TERMICO PARA OVINOS O Brasil possui um efetivo em torno de 8,7 milhões de cabeças e ovinos, dos quais se encontram na região Nordeste, formado principalmente de animais tipo nativo e sem raça definida (SRD), de notável rusticidade e baixa pr 5wlpe to vlew nexl page produtividade.
Apesar do reconhecido valor socioeconômico da ovinocultura para o nordeste brasileiro, a maior parte dos animais criados nesta região apresenta baixos índices de desempenho produtivo, com peso vivo aos 100 dias, de 8 kg, e peso médio da carcaça de machos com 1 ano de 10 kg, fêmeas apresentando de parição (partos ao ano por matriz) e prolificidade de 1,3 crias por parto.
A zona de conforto térmico é sugestiva e, conseqüentemente, rá variar de acordo com a raça; sexo; categoria animal; estado fisiológico; adaptabilidade; elementos climáticos atuantes na região, bem como localização, estrutura, cobertura e altura das instalações zootécnicas que abrigam os animais. para identificar provável desconforto, a temperatura retal é uma boa indicadora da temperatura corporal. A temperatura retal média de ovinos adultos varia de 38,5 a 39,5 oc.
Outro parâmetro importante a ser acompanhado é a frequência respiratória, que o normal está em 32 movimentos por minuto. Tanto a temperatura retal quanto a frequência respiratória são áceis de serem avaliadas nas propriedades, bastando apenas atenção na mensuração: a) Temperatura retal: Uso de um termômetro digital humano ou veterinário colocado no reto numa profundidade de 5 (cinco) cm durante 2 minutos. ) Freqüência respiratória: Contagem dos movimentos respiratórios (inspiração e expiração) no flanco dos animais durante 1 5 (quinze) segundos e multiplicar por 4 (quatro) para obter movimentos/minuto. Além de se preocupar com a alimentação e sanidade dos ovinos, é importantíssimo e inad movimentos/minuto. é importantíssimo e inadiável avaliar seu bem-estar e sua daptabilidade ao clima tropical, anda mais agora com previsto aquecimento global que poderá influenciar diretamente e indiretamente toda a cadeia de produção animal.
O sucesso da exploração ovina em altas temperaturas dependerá das ações realizadas agora, ou seja, é preciso: – conhecer o comportamento normal e sob estresse por calor dos animais; – modificar as instalações para facilitar disspação de calor, ventilação e diminuição da radiação solar. – selecionar os animais mais adaptados e produtivos às altas temperaturas. Dentro da zona de sobrevivência dos animais existem: Zona de ermoneutralidade (conforto), zona de hipotermia (estresse por frio) e zona de hipertermia (estresse por calor). ) Zona de termoneutralidade: Corresponde aos limites de temperaturas em que não há mobilização de recursos termorreguladores para ajuste de condições ambientais; b) Zona de hipotermia: Corresponde aos limites de temperaturas inferiores em que os animais sofrem estresse por frio e precisam mobilizar recursos termorreguladores na tentativa de aumentar sua temperatura corporal e voltar à zona de termoneutralidade; c) Zona de hipertermia: Corresponde aos limites de temperaturas uperiores em que os animais sofrem estresse por calor e mobilizam recursos termorreguladores para diminuir sua temperatura corporal e voltar à zona de termoneutralidade. Os recursos de termoregulação citados acima são: de termoneutralidade.
Hipotermia: Buscam sol, lugares secos, refugiam-se dos ventos, pisos quentes, diminuem consumo de água, aumentam consumo de alimento, vasoconstrição, piloereção, não suam, aumentam metabolismo e tremor muscular. Hipertermia: Buscam sombra, lugares molhados, expor-se aos ventos, pisos frios, aumentam consumo de água, reduzem consumo de alimento, vasodi atação, pêlos normais, sudoração e iminuem o metabolismo. A tabela abaixo representa a zona de conforto térmico de ovinos: INSTALAÇÕES Nas instalações destinadas a ovinocultura, podemos destacar a simplicidade e a necessidade de poucos investimentos. Para os ovinos, bastam piquetes, contendo boas pastagens, água pura em abundância, sal mneral, além de sombra, que é fundamental para a eficiência reprodutiva do rebanho.
Quando houver pastagem de baixa qualidade disponível para os animais, torna-se necessário a utilização de uma alimentação complementar, com silagem, feno ou concentrado. A quantidade de alimentação, bem como a composição do concentrado, varia om a situação. A lotação dos piquetes, ou seja, a quantidade de animais por área, também varia, levando-se em consideração a qualidade da pastagem e a disponibilidade de concentrado. Deve-se, também, por prevenção, construir um centro de manejo para o tratamento de enfermidades ou locais protegidos para o rebanho passar a noite no caso de haver problemas com predadores. haver problemas com predadores.
LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES – Solo: drenado, de preferência sem pedras, bem coberto por vegetação rasteira abundante e com gramíneas estolonlferas; – Clima e orientação: em regiões de clima frio, com muito vento, orna-se necessária a construção de abrigos, principalmente para ovelhas pré-paridas e cordeiros. Também em regiões muito chuvosas ou em excesso de sol, devemos providenciar abrigos que protejam o rebanho, proporcionado maior conforto. Tais abrigos deverão ser construídos na direção norte e sul, de modo que o lado que recebe o vento sul, seja fechado; – Material: a primeira impressão que se tem ao visitar um estabelecimento dedicado à criação de ovinos é a semelhança deste com as instalações para bovinos, porém em menor escala.
Os materiais podem ser os mais variados, desde a madeira até a alvenaria. Recomenda-se que nas áreas de currais, o piso seja cimentado, nas condições da região centro-sul brasileira e no nordeste o chão batido se torna viável. http://www. cpt. com. br/a rtigos/aprimore-instalacoes-ovinos -ganhe-produtividade-eficiencia REFERêNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www. farmpoint. com. br/radares-tecnicos/bemestar-e -comportamento-animal/zona-de-conforto-termico-e-adaptacao -de-ovinos-36565n. aspx http://www. scielo. br/scielo. php? script=sci_arttext&pid=S141 5 -43552005000400029 www. abcosuffolk. com. br/instalacoes. html wv/w. portalagropecuario. com. br/ovinos-e-caprinos/criacao-de- ovelhas/