Contabil
ORIGEM DA CONTABILIDADE A Contabilidade tem sua origem tão antiga, quanto pensamos. Alguns historiadores afirmam que os primeiro sinais de contabilidade surgiram aproximadamente 2. 000 a. C. Antes mesmo dos homens primitivos inventarem os números, os instrumentos de caça, as armas e a pesca, pois ao contarem seus rebanhos, suas ânforas de bebidas, já praticavam uma forma de contabilidade rudimentar. Entretanto outros historiadores afirmam que muito antes que a Europa emergisse de tendas e peles, economia sofisticadas já existiam no Oriente Médio e no
Extremo-Oriente, a dinastia Shang, na China, remonta a 1. 600 a. C, passo que um cu a. C. As grandes pirâ construídas 4 mil ano civilização. Na invenção da escrit cr 4 datam de 2. 300 das quais foram – a tiguidade dessa Swip to page numeros normalmente tem sido uma preced ncia histórica. Logo, é possível localizar os primeiros exemplos completos de contabilidade, seguramente, no quarto milênio a. C entre a civilização sumério-babilônica.
Mas é possível que algumas formas rudimentares de contagem de bens tenham sido realizadas bem antes disto, talvez por volta o sexto milên10 a. C. É claro que a contabilidade teve evolução relativamente lenta até o aparecimento da moeda. Na época da troca pura e simples de mercadorias, os negociantes anotavam as obrigações, os direitos e os bens perante terceiros, porém, obviamente, trata-se de um mero elenco de inventário físico, sem avaliaç 5wlpe to vlew nexl page avaliação monetária.
Entretanto, a preocupação com as propriedades e a riqueza é uma constante no homem da antiguidade (como hoje também o é), e o homem teve de aperfeiçoar seu instrumento de avaliação a situação patrimonial à medida que as atividades foram se desenvolvendo em dimensão e em complexidade. A contabilidade reflete um dos aspectos dos anseios mais enraizados no homem hedonístico, isto é, “põe ordem nos lugares em que reinava o caos, toma o pulso do empreendimento e compara uma situação inicial com outra mais avançada no tempo”, de acordo com IIJDÍCIBUS (2000).
De certa forma, o “homem contador” ou “administrador” põe ordem, classlfica, agrega e inventaria o que o “homem produtor’, em seu anseio de produzir, vai, às vezes, desordenadamente, mealhando, dando condições a este último de aprimorar, cada vez mais, a quantidade e a qualidade dos bens produzidos, por meio da obtenção de maiores informações sobre o que conseguiu até o momento. Muito do que a contabilidade é pode ser aferido pelo que a contabilidade realiza, dentro da atividade econômica.
Pode- se, facilmente, verificar que um sistema simples de registro e análise contábil não falta, nem mesmo na mais rudimentar das organizações. Em certas organizações pequenas, pode-se ainda faltar o economista, o engenheiro, o projetista, mas certamente não alta o contador e o administrador para “tocar” a escrituração, como vulgarmente se afirma. Isso caracteriza a essencialidade da função contábil.
E, de acordo com a evolução da forma organizacional e com as dimensões do empreendimento, avoluma-se e enobrece-se a função avoluma-se e enobrece-se a função do contador e do administrador. O contador e o administrador tornam-se os prmeiros analistas das informações produzidas pelo sistema por eles montado e um dos auxiliares mais importantes dentro da entidade. PRIMEIROS SINAIS DA CONTABILIADADE NA ANTIGUIDADE. Os primeiros vest(gios de atividade contábil situam-se em por volta de 8000 a. C. , em Uruk, cidade da antiga Mesopotâmia, no terntório atual do Iraque. ruk era um centro da civilização sumeriana. Esses primeiros registros contábeis constituíam-se em fichas de barro, guardadas em receptáculos de barro, que eram utilizadas na contagem do patrimônio. Por exemplo, uma ficha de barro poderia representar um boi. Se esse boi fosse transferido para outra pastagem ou fosse emprestado, a sua ficha seria igualmente transferida para um outro receptáculo de arro, registrando dessa forma o evento ocorrido e auxiliando o controle do patrimônio por parte do proprietário.
Dessa forma, um único evento contábil (por exemplo, um empréstimo de um boi) envolveria dois receptáculos de barro: um, representando o estoque de bois do dono do boi, forneceria uma ficha e outro, representando o direito do dono do boi sobre a pessoa que estava tomando o boi emprestado, receberia esta ficha. Isto seria um duplo registro da transação, ou em outras palavras, um lançamento de partida dobrada.
Pós a criação das fichas de arro para o controle da contabilidade, houve a criação de tábuas com escritos cuneiformes, para a contabilização de pão, cerveja, materiais e trabalho e tábuas com escritos cuneiformes, para a contabilização de pão, cerveja, materiais e trabalho escravo, em Uruk e Ur, também na Suméria. Dessa forma, a invenção da escrita pelo homem está intimamente ligada ao surgimento da Contabilidade. O antigo Egito também contribuiu com grandes avanços na ciência contábil, principalmente devido à necessidade do governo de organizar a arrecadação de impostos.
Os antigos egípcios inovaram ao efetuar os registros contábeis utilizando valores monetários, no caso o shat de ouro e prata. Na antiga Grécia, a burocracia da cidade de Micenas mantinha arquivos que registravam, em placas de barro, lançamentos de impostos, propriedade territorial, reservas agrícolas, inventários de escravos, de cavalos, de carros de guerra e de peças desses carros. A escrita utilizada era a Linear 3. Com o desenvolvimento da democracia grega, os governantes eleitos passaram a ter que prestar contas de como utilizavam os recursos públicos, através e demonstrações contábeis inscritas em pedra.
Os antigos romanos se preocupavam em registrar cuidadosamente o seu patrimônio pessoal, utilizando tábuas de cera gravadas com estiletes pontiagudos para rascunhos, que em seguida eram transcritos para papiros ou pergaminhos. De alguns destes escritos, denominados ratio, surgiu o livro razão atual. Em nível de administração governamental, os romanos tinham a figura do Contador Geral do Estado, que controlava as finanças imperiais e era um dos mais importantes funcionários da máquina estatal.