Crianças com dificuldade de aprendizagem

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CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM Aline Benedita ROMANO Ana Paula Bueno JUSTINO e-mail: alinne_romano@hotmail. com e-mail: anapbjustino@hotmail. com Universidade Sagrado Coração – USC RESUMO O presente artigo é a conclusão da pesquisa feita sobre a Swip next page temática: Dificuldade dificuldades de apre tipos de Dificuldade possíveis causas, alé atitudes certas que, s OF8 Apren a (D , especificamente numerando alguns apontando s de tratamento e educando em seu processo de aprendizagem.

Baseando-se em autores expressivos e renomados (citados nas referências) é que o artigo se mostra ?til à formação pedagógica docente, visto que alunos com Dificuldades de Aprendizagem (DdA) são naturalmente comuns no âmbito de trabalho do professor. O enfrentamento de tal problemática é o que se apresenta neste artigo. N RODUÇÃO Problema A problemática na qual se enquadra a presente pesquisa é a questão psicopedagógica de dificuldades de aprendizagem em crianças. Objetivo próprios pesquisadores.

Metodologia O decorrente texto se baseia na forma metodológica respaldada pelas normas da ABNT se denominando um Artigo Científico, isto é, neste caso, uma pesquisa acadêmica de cunho teórico que faz ialogar na construção textual autores reconhecidos, tendo como finalidade a construção do conhecimento na área pedagógica. O desenvolvimento da Psicologia foi fundamental para o aprimoramento das ciências educacionais. A Psicopedagogia cumpre um papel fantástico na formação e atuação docentes.

Os professores, ao estudar a psicopedagogia, se estabelecem num âmbito de formação inovadora e diferenciada. Uma formação necessária para o enfrentamento das dificuldades de sala de aula, mais especificamente, a Dificuldade de Aprendizagem (DdA). A questão da relação professor-aluno é fundamental nesse ebate sobre a DdA. O aluno é o sujeito ativo que chega a sala de aula munido de suas experiências anteriores e, por meio destas, vai construir um conhecimento ou não.

Porém, não é só isso, o aluno chega também possuindo certos tipos de capacidades e em certos graus, por meio destas é que se fará o processo de aprendizagem ou não. Tanto as experiências anteriores à aula quanto as capacidades e o grau destas é que formam um determinado aluno, e o diferencia de todos os outros. Por outro lado, há o sujeito-ativo professor com seu programa de aula, com seu projeto educacional visando ou não atender ertas peculiaridades dos alunos.

O mesmo professor vem de uma formação psicopedagógica, às vezes boa, às vezes uma formação falha. Esse choque entre sujeitos-ativos é o que se dá toda aula. O que irá determinar uma boa relação epistemológica (de conhecimento) é a atitude acertada do professor s conhecimento) é a atitude acertada do professor suprindo as carências de cada educando especificamente. E para embasar tal método educacional é preciso conhecimento da DdA que é coisa comum nos alunos e, por isso, precisa ser enfrentada por um docente capacitado para essa finalidade.

Assim que se dá a necessidade de formação real em psicopedagogia, e sua utilidade é vista na prática. DESENVOLVIMENTO As Dificuldades de Aprendizagem Segundo Sisto (2001 , p. 19): “Vez ou outra as pessoas sentiram maior ou menor dificuldade para aprender alguma coisa em sua vida escolar”. O autor quer tratar da questão do quão intrínseco no ser humano são os problemas de aprendizagem no decorrer de sua educação. Sobre alfabetização e leitura, veja o que diz Pinheiro (1975, p. 48): “A criança chega a esse domínio do movimento dos olhos sem maiores dificuldades. ?? claro que as que tem defeitos de visão encontrarão dificuldades por qualquer método e precisam de atendimento especial Assim, a DdA é algo natural na vidas dos alunos, e, ainda, não se restringem ao âmbito psicológico, pois as dificuldades podem partir do físico, como é o caso dos problemas de visão. “Referimo-nos, especialmente, ao modo da criança se relacionar com as pessoas mais próximas ou mais distantes do seu convívio, a forma pela qual ela percebe essas pessoas [… ]. ” (CHAMAT, 1997, p. 17) E citando Bossa (2000, p. 1): Dizem ainda as teorias que a curiosidade é também ma característica que surge bem cedo na nossa vida. Por volta dos três anos já somos seres curiosos, capazes de construir as primeiras hipóteses a respeito da nossa existência. Logo, a aprendizagem e a co 3 construir as primeiras hipóteses a respeito da nossa existência. Logo, a aprendizagem e a construção do conhecimento são processos naturais e espontâneos na nossa espécie e, se não estão ocorrendo, certamente existe uma razão, pois uma lei da natureza está sendo contrariada. ? preciso então identificar a causa dessa falha para que a vida possa seguir seu curso normal. Notamos aqui a importância de se analisar o relacionamento existente entre a criança e seu meio, entre o aluno e o professor. E ainda temos que levar em consideração o argumento proposto de que curiosidade e aprendizagem é um processo natural no ser humano, e se não está ocorrendo é preciso diagnosticar a causa e tratar o problema. Em geral, o problema tem sido percebido primeiramente pelos pais elou professores. Os pais, quando convivem constantemente com a criança, acumulam uma grande quantidade de experiência sobre seu desenvolvimento [.. X (SISTO, 2001, p. 19). O autor quer levantar a questão da identificação dos problemas de aprendizagem. Mostra seu diagnóstico como momento importante no processo de aprendizagem. Para Pinheiro (1975, p. 1 Decroly chegava à descoberta de que a criança aprendia muito melhor partindo de material de leitura com sentido para ela, em vez de fazer exercícios mecânicos Aqui duas idéias são mostradas importantíssimas: a primeira, a idéia de que pais e professores são grandes responsáveis por identificar capacidades e problemas nas crianças, dado seu relacionamento com estas; a segunda, se embasa em levar em onsideração as experiências anteriores da criança, pois são a partir destas que se notou um aprendizado melhor. Por isso, lidar com a DdA passa pelo cri 4DF8 pois são a partir destas que se notou um aprendizado melhor. or isso, lidar com a DdA passa pelo crivo do diagnóstico dos pais e professores e a aprendizagem pode ser mais produtiva se levada em consideração a própria vivência pessoal do educando. para Chamat (1997, p. 17): Pensamos que falar sobre as dificuldades escolares da criança seria uma forma encobridora de se referir à patogenia o grupo social no qual a criança se encontra inserida, exceto talvez as dificuldades oriundas de uma problemática orgânica, como um comprometimento neurológico, endocrinológico e outros, ou mesmo um rebaixamento intelectivo. … ] Pelo exposto, reafirmamos que todas as patogenias que aqui não são apontadas como exceções, seriam decorrentes do contexto familiar e escolar e ou de um contexto social mais amplo. Para Bossa (2000, p. 1 1): “Costumo dizer que não adianta combater febre, que é sintoma, sem identificar e combater a infecção, a causadora do sintoma. É assim com o problema de prendizagem escolar”.

Entramos num debate mais aprofundado, onde se leva em consideração o contexto social do educando. Este pode possuir diversos tipos de DdA, mas alguns tipos são meros sintomas causados pela vivência familiar ou escolar. Assim, casos psico- sociais de DdA devem ser olhados e tratados em conjunto com o meio do estudante, pois não adiantaria tentar modificar apenas o aluno sem transformar também sua realidade, que lhe é tão determinante.

Citando Sisto (2001, p. 20): Qual seria a frequência das dificuldades de aprendizagem? A Inglaterra possui dados que sugerem que uma a ada seis crianças tem probabilidade de necessitar de algum tipo de ajuda educativa esp S uma a cada seis crianças tem probabilidade de necessitar de algum tipo de ajuda educativa especial em algum momento [… ] seja por causa de alguma dificuldade temporal de aprendizagem, seja por dificuldades de aprendizagem duradouras.

Ainda na Inglaterra, Chazan e outros (1980) informam que 21% de sua amostra tinham necessidades especiais de natureza leve, moderada ou grave, principalmente nas áreas de desenvolvimento da fala e da língua, além de alguma inadequação de conduta. Montessori ensinou a ler e a escrever, no início deste século, a crianças de 3 anos e meio e 4, as quais, em meses, aprenderam a ler e, em 6 meses, obtiveram, na escrita, o adiantamento que os alunos de 7 anos, nas escolas comuns, só conseguiam no fim de 2 ou 3 anos” (PINHEIRO, 1975, p. 2). Podemos compreender, pelos dados, o quão comum é a DdA nos alunos, e mais que isso, podemos notar que grande parte das dificuldades são na área da linguagem (fala e escrita), e o interessante é notar Montessori educando individualmente alunos e chegando a um sucesso muito maior que as escolas onvencionais. Tais informações nos levam a pensar na naturalidade da DdA e também na naturalidade que se pode ter no tratamento, uma vez que especificando os casos e não tratando-os de modo genérico, se chega a um bom êxito educacional. Munidos dessa linha de investigação, a partir das relações interpessoais, teremos uma psicopedagogia centralizada no vínculo (CHAMAT, 1 997, p. 22) O teórico quer tratar da problemática relacionamental, a questão do “vínculo”, como meio necessário onde a psicopedagogia deve atuar de modo concreto no processo de ensino-aprendizagem. para Bossa (2000, p. 3): “Sabemos que, conscien concreto no processo de ensino-aprendizagem. para Bossa (2000, p. 13): “Sabemos que, conscientemente, ninguém sofre por que quer.

Sabemos também que o problema de aprendizagem escolar sempre traz sofrimento. Sofrimento este, que multas vezes é camuflado, através de comportamentos que sugerem desinteresse, desatenção, irresponsabilidade etc. ” Assim notamos o papel da relação entre os sujeitos ativos professor-aluno como vínculo fundamental no processo de aprendizagem, especialmente neste quesito da DdA. “A noção de aprendizagem, além de estar ligada à noção de omportamento, como vimos, está implicitamente relacionada com outros conceitos psicológicos importantes [… ] ” (FONSECA p. 130).

Então, podemos constatar o lado humano como fundamental no tratamento do problema. Há que se notar o sofrimento que a dificuldade em grupo causa. Assim, um trabalho pessoal com o aluno que possui algum tipo de DdA é fundamental no combate a sua desatenção e pouca produtividade em sala de aula. A Dificuldade de Aprendizagem existe e deve ser combatida em um processo de relação docente e discente. experiências anteriores dos alunos e suas capacidades em graus, orna o trabalho docente exigente no sentido de que cada aluno possui características que lhe são próprias.

Assim, se faz a critica a todo método generalista que procura tratar a classe de alunos como um todo idêntico. Massificar os alunos é a forma mais contrária ao tratamento da DdA, pois, apesar de serem divididos por classes, alunos da mesma turma não se encontram no mesmo nível de aprendizagem, não possuem as mesmas experiências anteriores, não têm capacidades idênticas, tampouco em graus iguais, por isso, cada educando possui uma forma de DdA e é esta, e apenas sta, que deve ser tratada nele.

A DdA do colega, por não ser a minha, se mostra como uma necessidade que não possuo. Assim, quando trabalhadas as dificuldades em classe, de modo generalista, muitos alunos podem se ver como não atingidos pelo método pedagógico usado; e aqui fica um desafio para a educação: como lidar com DdA em grupo se cada aluno possui uma especificidade que lhe é própria? Como vimos, é papel da psicopedagogia discutir essas questões. REFERENCIAS BOSSA, N. A. Dificuldades de A rendizagem: o que são? Como tratá-las? Porto Alegre: Art 19P. 8

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