Crítica a origem
Um sonho, dentro dum sonho, dentro dum sonho…!!! E a dificuldade de entender tudo isso. Uma idéia, algo que tem poder tanto de construir quanto destruir. E mesmo assim, durante as explicações, durante todos os diálogos – e mesmo prestando- se muita atenção – ainda é difícil de ser compreendido. Assim é A Origem (Inception, 2010), o filme com estreia esse ano nos cinemas mundiais, que gerou tantas discussões e uma pergunta: Você entendeu o filme? Muita gente assistiu e reassistiu e reassistiu, e ainda não compreendeu.
Muita gente opina que o ilme é ótimo, forte, bem construído, uma narrativa construída a ponto de aparentemente não possuir furos; e muita gente diz que o filme não é tudo aquilo que foi alardeado no lançamento. Swipe to page 0 importante é que trabalho bem estuda Christopher Nolan (d cr 4 Trevas, Amnésia, O G naa -r é possível entrar na e, mais um e não sonhado, por n — O Cavaleiro das A premissa do filme: bar suas idéias, quando ela está dormindo e a mente se torna mais vulnerável.
E então, a partir daí se desenrola toda a trama do filme, que, aliás passa a ser o contrário da prima ideia, a Swlpe vlew nexl page ao invés de extrair uma idéia (cujo trabalho é feito por extratores, sendo Cobb um deles – interpretado por Leonardo de Caprio), eles tem que criar uma inserção, e por aí vai o filme, praticamente sem erros e com personagens fortes. Contudo, A Origem não deixa de ser um filme-de-assalto, com uma boa estrutura, ele nao difere muito sobre filmes de assalto a bancos e cassinos.
As personagens recebem uma proposta, a aceitam com um pouco de relutância no início, para, em seguida, começarem a fazer sua seleção de “amizades” para o tal negócio, assando para as explicações sobre como o assalto será feito e em seguida o assalto em si, onde, claro, como todo bom filme de assalto, tudo dá errado e portanto no final tudo dá certo. Cobb é o lider desse time. Mas espera aí! Aquele menino de rosto bonito que fez Titanic? ?, é ele mesmo, mas não é mais aquele rapaz de Titanic, claro que ele amadureceu, assim como os filmes do diretor de A Origem. Na primeira cena do filme vem essa imagem na mente (do menino de rosto perfeito de Titanic), ainda mais por ele acordar na beira do mar, parecendo um náufrago, contudo, durante o filme essa idéia vai desaparecendo vê-se a proporção atingida por Leonardo di Caprio, assim como todo o elenco. Você esquece que eles são pessoas normais, que estão atu Leonardo di Caprio, assim como todo o elenco.
Você esquece que eles são pessoas normais, que estão atuando, e que aquilo não é realidade, mas sim uma obra muito bem feita. Eo desenrolar da historia vai deixando-o anda mais concentrado no que se vê. E pra isso, Christopher Nolan contou com a ajuda de Hans Zimmer, numa trilha sonora que dá ainda mais poder à cena, que faz com que você tenha as sensações aflorando enquanto a ena discorre e a música toca – e nem mesmo se percebe isso, por conta da intima ligação da música de cada cena com a cena em si.
Claro que a abertura é feita toda para uma música, ou uma vuvuzela, que dura nada mais que alguns segundos, mas existe até mesmo um segredo por trás dessa música que tem que ser ouvido ao som de “Non, Je Ne Regrette Rien” de Edith Piaf, música que parece estar totalmente deslocada, mas que está ligada intimamente com o filme e com a cena onde a ouve. Sem contar com a música da cena final, passando a ser o carro chefe da trilha, dando mais acentuação aos olhares e gestos e se ransformando, por fim, num extremo trabalho de sincronia entre som e personagens.
Tendo ou não assistido ao filme no cinema o que se pede é que o assista de novo e veja se realmente entendeu, ou não entendeu o que é passado. Se não entender nessa primeira reas realmente entendeu, ou não entendeu o que é passado. Se não entender nessa primeira reassistlda depois de tanto tempo da do cinema, torne a assistir e sinto o poder daquelas imagens e deixe o entender ou não entender de lado. Somente assista ao filme e deixe-o entrar na sua mente. Afinal, quem sabe não foi isso o que Christopher Nolan quis fazer ao criar essa história?
E, a propósito, o filme também não é só um “trabalho de férias” do diretor para se preparar para o próximo Batman, como ocorreu entre as filmagens de Batman Begins e O Cavaleiro das Trevas, quando ele dirigiu O Grande Truque (The prestige, 2006), que claro, não pode ser comparado com outro trabalho de descanso. Esse trabalho é imenso, com poder e mostra a genialidade praticamente sem limites do homem que vem reinventando Batman. Inception EUA / Reino Unido , 2010 – 148 minutos Ficção cientlfica / Suspense Direção: Christopher Nolan Roteiro: