Dengue

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INDICE INTRODUÇAO… 02 DENGUE.. 03 ASPECTOS CLÍNICOS…. OF8 ASPECTOS CLÍNICOS p CRIANÇA…. ETIOPATOGENIA (PH DENGUECOM 06 TIPOS DE . TRÂNSM ISSÃO…… 08 EPIDEMIOLOGIA………….. IMUNOLOGIA…. … 04 14 CRONOGRAMA… 15 ANEXOS. 16 BIBLIOGRAFIA. 17e18 INTRODUÇAO A dengue e hoje uma das doenças com maior incidência no Brasil, atingindo A população de todos os estados, independentemente da classe social.

Nesse cenário, torna-se imperioso que um conjunto de ações para a prevenção da doença seja intensificada, permitindo assim a identificação precoce dos casos de dengue, a omada de decisões e a implementação de medidas de maneira oportuna, a fim de principalmente evitar óbitos. Preservar a vida humana é obrigação de todos. continente americano a partir do Velho Mundo, com a colonização no final do século XVIII.

Entretanto, não é possível afirmar, pelos registros históricos, que as epidemias foram causadas pelos vírus da dengue, visto que seus sintomas são similares aos de várias outras Infecções, em especial, a febre amarela. Atualmente, a dengue é a arbovírus e mais comum que atinge o homem, sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ no em população de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos. A febre hemorrágica da dengue (FDH) E SíNDROME DE CHOQUE DA DENGUE (SCD) atingem pelo menos 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e 30% para pacientes não tratados.

Embora na maioria das vezes as pessoas infectadas não apresentem quaisquer manifestações clínicas ou apresentem um quadro clínico autolimitado, em uma parcela da população, a infecção pode provocar uma enfermidade grave, por vezes fatal, a dengue hemorrágica/síndrome de choque da dengue (FIADI SCD). Quando o paciente é infectado pela primeira vez, diz-se que o mesmo tem uma infecção primária; quando infectado pela segunda vez, denomina-se infecção secundária. A infecção pelo vírus da dengue causa uma doença de amplo espectro clinico, incluindo desde formas inaparentes ate quadros graves, podendo evoluir para o óbito.

Dentre estes, destaca-se a ocorrência de febre hemorrágica da dengue, hepatite, insuficiência hepática, manifestações do sistema nervoso, miocardite, hemorragias graves e choque. Na dengue, a primeira manifestação e a febre, geralmente alta (390c a 4000 e inicio abrupto, associad dinamia, mialgias, 3 8 alarme da dengue, principalmente quando a febre cede, os quais precedem as manifestações hemorragicas graves. As manifestações hemorrágicas como hipóstase, petequias, gengivorragia, metrorragia, hematemese, melena, hematuria e outros, bem como a plaquetopenia podem ser observadas em todas as apresentações clinicas de dengue.

E importante ressaltar que o fator determinante na febre hemorrágica da dengue e o extravasamento plasmático, que pode ser expresso por meio da hemoconcentração, hipoalbuminemia e ou derrames cavitarios. ASPECTOS CLÍNICOS NA CRIANÇA A dengue na criança, na maioria das vezes, apresenta-se como uma síndrome febril com sinais e sintomas inespecificos: apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos, diarréia ou fezes amolecidas.

Nos menores de 2 anos de idade, especialmente em menores de 6 meses, os sintomas como cefaléia, mialgias e artralgias podem manifestar- se por choro persistente, adinamia e irritabilidade, geralmente com ausência de manifestações respiratórias, podendo confundir com outros quadros infecciosos febris, próprios desta faixa etária. As formas graves sobrevêm geralmente em torno do terceiro dia de doença, acompanhadas ou não da defervescência da febre. Na criança, o inicio da doença pode passar despercebido e o quadro grave ser identificado como a primeira manifestação clinica.

O agravamento geralmente e subito, diferente do adulto no ual os sinais de alarme de gravidade são mais facilm os. O exantema, quando 4DF8 choque, o qual, se não tratado adequadamente, poderá levar o paciente ao óbito. Esse evento costuma ser rápido e parece ser mediado por alterações na permeabilidade do endotélio esultante da perda das junções celulares. Para explicar a origem das alterações que levam ao surgimento da FDH/SCD, foram elaboradas diversas hipóteses, a mais conhecida delas é a chamada “teoria da infecção seqüencial”.

A infecção por dengue provoca imunidade permanente contra o sorotipo infectante (homóloga) e imunidade transitória contra os demais tipos de vírus (heteróloga) que dura de dois a três meses. Segundo a teoria da infecção sequencial a etiopatogenia do FHD/SCD está centrada na presença de anticorpos heterólogos antidengue da classe IgG, adquiridos ativa ou assivamente (através da placenta), existentes em concentrações subneutralizantes e que formam complexos imunes, uma vez ligados aos fagócitos mononucleares, são rapidamente internalizados, resultando em infecção celular seguida de replicação viral.

Isto significa, em outras pa avras que os anticorpos em concentrações subneutralizantes impedem a reinfecção pelo mesmo sorotipo que estimulou a sua produção, e paradoxalmente facilitam a infecção por outros sorotipos. Durante a segunda infecção pelo vírus da dengue haveria ntensa produção de mediadores químicos, liberados pelos fagócitos mononucleares que estavam infectados e que foram lisados pelos linfócitos T CD4+ e linfócitos T CD8+; os mediadores liberados induziram a perda de plasma e as manifestações hemorrágicas.

DENGUE COM COMPLICAÇOES E todo caso grave que S 8 dra nos critérios da OMS Derrames cavitarios; leucometria global Igual ou inferior a 1. 000/ mm3; óbito. Manifestações clinicas do sistema ner. oso, presentes tanto em adultos como em crianças, incluem: delírio, sonolência, coma, depressão, irritabilidade, psicose, emência, amnésia, sinais meningeos, paresias, paralisias, polineuropatias, síndrome de Reye, síndrome de Guillain-Barre e encefalite.

Podem surgir no decorrer do periodo febril ou mais tardiamente, na convalescença. TIPOS DE DENGUE Dengue clássica Febre alta com inicio súbito, Forte dor de cabeça, Dor por trás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos, Perda do paladar e apetite, Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores, Náuseas e vômitos, Tonturas, Extremo cansaço, Moleza e dor no corpo, Multas dores nos ossos e articulações.

Dengue hemorrágica Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre uando acaba a febre e começam a surgir os sinai possível, quando o repasto é Interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo. Um único mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300 pessoas. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento. EPIDEMIOLOGIA

Aplicando-se o método de estimar taxas de substituição de nucleotídeos para calcular o tempo de divergência de populações, a partir de dados conhecidos atualmente, estima- se que os quatro sorotipos do vírus da dengue tenham surgido há cerca de 2. 000 anos e que o rápido aumento da população viral e a explosão da diversidade genética tenham ocorrido há, aproximadamente, 200 anos, coincidindo com o que conhecemos por emergência da dengue em registros históricos, a saber: Primeira fase: Separação do vírus dos demais flavivírus. Esta separação pode ter ocorrido há 2000 anos.

Segunda fase: O vírus tornou-se sustentável na espécie humana. É provável que fosse, primariamente, silvestre, circulando em macacos no velho mundo e mudando para doença humana com transmissão em ambiente urbano, no fim do século XVIII. Terceira fase: Em meados da década iniciada em 1950 ocorreram os primeiros casos notificados da dengue hemorrágica O impacto dessa doença sobre a população humana é notado, não só pelo desconforto que causa, como pela perda de vidas, principalmente entre crianças O ressurgimento da dengue, em escala global, é atribuído a iversos fatores, ainda não bem conhecidos.

Os mais importantes estão relacionados a segui população vetora; o aumento acentuado no intercâmbio comercial entre múltiplos países e consequente aumento no número de viagens aéreas, marítimas e fluviais, favorecendo a dispersão dos vetores e dos agentes Infecciosos Embora as populações de vírus com sequências de nucleotídeos conhecidas sejam esparsas, especialmente das populações africanas, encontraram-se quatro genótipos para o DEN-2 e DEN-3 e dois para o DEN-I e DEN-4, com diversidade áxima de aminoácidos, de aproximadamente para o gene No entanto, o fator de maior preocupação é que a diversidade genética dos quatro subtipos de vírus dengue está provavelmente ligada ao crescimento da população humana, podendo aumentar no futuro. A alta variabilidade genética do vírus pode estar relacionada com o surgimento de casos graves da doença, causados, possivelmente, pelo efeito anticorpo-dependente em resposta a populações virais geneticamente diferentes.

IMUNOLOGIA Quando uma pessoa é infectada por um dos 4 sorotipos virais, orna-se imune a todos os tipos de vírus durante alguns meses e posteriormente mantém-se imune, pelo resto da vida, ao tipo pelo qual foi infectado. Se voltar a ter dengue, dessa vez um dos outros 3 tipos do vírus, há uma probabilidade maior que a doença seja mais grave que a anterior, mas não é obrigatório que aconteça. A classificação 1, 2, 3 ou 4 não tem qualquer relação com a gravidade da doença, diz respeito à ordem da descoberta dos vírus. Cerca de 90% dos casos de dengue hemorrágica ocorrem em pessoas anteriormente infectadas por um dos quatro tipos de wrus. 8

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