Didatica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇAO Professora: Mara Simões Disciplina: Didática OF4 p João Pessoa, 28 de Março de 2012 urbana, fica muito difícil a autonomia, a organização pessoal, indispensáveis para os processos de aprendizagem. Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial.

Creio que muitos professores têm medo de evelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem. Mesmo com tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido.

As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos. São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver. O professor deve almejar um dominio contínuo e crescente das tecnologias que estão na escola e na sociedade, mediante um relacionamento crítico com elas.

O novo educador deve ser um tecnólogo mediante um relacionamento critico com elas. O novo educador deve ser um tecnólogo, cuja ação esteja alicerçada em um processo científico capaz de submeter o aluno à exposição cultural, mas com domínio dos aspectos técnico- pedagógico dos currículos e da metodologia. Na essência do ser professor/educador, podemos ver que esta é uma profissão que se concretiza no seu fazer pedagógico. Disso, podemos estar convencidos: o professor é, por excelência, o combustiVel da educação.

Não queremos com Isso, dizer que o professor sozinho realiza a educação, pois somos sabedores que o ensino e a aprendizagem dependem de uma série de outros fatores. É na formação inicial que este profissional se constrói. Além delas, encontramos nos dias atuais uma nova tendência de formação, a continuada. As conseqüências da má formação são enormes. Nossos alunos estão saindo cada vez mais despreparados de nossas escolas e ao contrário do que muitos pensam, eles não estão entrando nas Universidades por competência.

A maioria está entrando no ensino superior em nome de um “abre-portas” das Universidades que oferecem, em contrapartida, um ensino insipiente. Nesses regimes de curso, encontramos a dicotômica relação entre teoria e prática quando, professores com anos de experiência e sem fundamentação da prática se “especializam” e professores sem a prática também recebem uma formação mais teórica e, portanto insuficiente, pois o fazer, a didática é um pouco esquecida. Pensamos que deve haver um envolvimento entre os dois aspectos quando é ertinente obs 3 esquecida.

Pensamos que deve haver um envolvimento entre os dois aspectos quando é pertinente observar que os professores mal formados, tendem a reproduzir, em sua prática docente, o modelo de educação que tiveram em sua infância e juventude. Assim, se o trabalho do professor se pautar em um modelo arcaico, ultrapassado e descontextualizado, estaremos retrocedendo a modelos que não fazem mais sentido em nossos dias. Mesmo com tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal omo no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido.

As mudanças na educação dependem, mais do que das Os educadores marcantes atraem nao só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referências necessárias. 4DF4

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