Doença pulmonar obstrutiva crônica

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Recuperação C Substitutiva Outra atividade I Componente Curricular:GDMEGestão de Dietas Modificadas e Especiais. I Data: 22/06/2010 | Professoras: Helena e Tatiana Classe: 382 Aluno: Aline, Cristina, Maria Luisa e Renata. Números: 02, 10, 23 e 27 Bases Tecnológicas: 11. Dietoterapia nas doenças pulmonares. I Competências: 8. Determinar as características da dieta em diferentes estados patológicos. I Atividade: Apresentação de seminário.

Critérios: Cumprime execução das tarefas I 2 relacionamento inter ss:, direta de desempenh d— Doença Pulmonar Obstrutiva Cr nica Definição: lidade; empenho na ções; participação; tiva e observação A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença crônica, progressiva e irreversível que acomete os pulmões e tem como principais características a destrução de muitos alvéolos e o comprometimento dos restantes. Quando usamos o termo DPOC de forma genérica, estamos nos referindo a todas as doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns: bronquite crônica, enfisema pulmonar e asma brônquica.

No entanto, na maioria das vezes, ao falarmos em DPOC propriamente dito, nos referimos à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar. Ocorre com mais frequência em homens com idade mais avançada. Pessoas que tiveram tuberculose pulmonares, onde ocorrem as trocas gasosas durante a respiração. Na DPOC podem ser destruídos gerando uma dificuldade na oxigenação sanguínea. Causas: O tabagismo é a causa mais importante para a DPOC, levando a danos em todas as vias respiratórias, incluindo os pulmões.

Estes danos podem ser permanentes. O fumo contém irritantes que inflamam as vias respiratórias e causam alterações que podem levar à doença obstrutiva crônica. Aproximadamente 80 a das mortes por DPOC são causadas pelo cigarro. A chance de um fumante morrer por DPOC é de 12 a 13 vezes maior que de um não fumante. Outros fatores de risco para DPOC incluem polução do ar, exposição à poeira (em torno de 30 anos), fumo passivo, hereditariedade, infecções respiratórias na infância, e certas poluentes industriais.

Sintomas: Os principais sintomas dos pacientes são o pigarro pela manhã, tosse crônica, limitação do fluxo aéreo (entrada e saída do ar), a dispnéia (falta de ar), a hiperinsulflação dinâmica que leva ao encurtamento das fibras musculares do diafragma, fadiga muscular, insuficiência respiratória, entre outros. Quando os portadores de DPOC procuram o médico já perderam, em média, 40-50% da capacidade pulmonar. Fig. 2: Evolução da DPOC; à direita: fase inicial da doença (bronquite crônica); à esquerda: fase avançada da doença (enfisema).

Notar a perda de massa muscular, pois gasta-se muita energia diária com a resplração, e a posição do corpo que facillta a respiração. Diagnóstico: Além da história do quadr iado a antecedentes confirma o diagnóstico. Neste exame o paciente, após encher os pulmões, sopra em uma máquina, que irá mostrar a dificuldade de esvaziamento dos pulmões. Os indivíduos fumantes ou ex- fumantes, com 40 anos ou mais, com ou sem tosse crônica e falta de ar, devem realizar o teste de função pulmonar, que irá detectar a doença em fase precoce, fase em que o tratamento é mais eficaz.

Quando a radiografia de tórax mostra sinais de enfisema, a doença já é muito avançada. Quanto mais precoce for feito o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento. Tratamento: O inicio do tratamento do portador de DROC é a interrupção do tabagismo, vacinas para pneumonia e gripe devem ser dadas para todos os pacientes. Podem ser usados antiinflamatórios, roncodilatadores e corticóides orais e inalatórios. Os corticóides dados por inalação são indicados em pacientes com muitas exacerbações (períodos nos quais o catarro aumenta e a falta de ar piora), já que podem reduzir seu número em certos doentes.

Em casos graves poderá ser necessária Internação, uso de 02, e ajuda respiratória através de aparelhos. A reabilitação pulmonar (através de uma equipe multidlsciplinar) melhora a ventilação. O tratamento com medicamentos da DPOC tem como objetivos o allVio dos sintomas e a prevenção de complicações. Estudos tuais estão tentando mostrar se o uso continuado de certos medicamentos prolonga a vida de portadores de DPOC. Prognóstico: A doença é irreversível.

Um bom prognóstico da DPOC depende de um diagnóstico cedo e de um tratamento adequado. A medida de maior impacto no tratamento da DPOC é a abstinência ao tabagismo. Outro fator que comprovadamente aumenta a sobrevida dos pacientes é a oxigenoterapia, quando esta for indicada. Portanto, para garantir uma q dos pacientes é a oxigenoterapia, quando esta for indicada. Portanto, para garantir uma qualidade de vida para os pacientes om DPOC, é importante conciliar a alimentação, o tratamento e atividade fisica para dlmlnuir os slntomas.

Enfisema É uma doença pulmonar que danifica os sacos aéreos (alvéolos). Os pulmões perdem parte da capacidade de expansão e contração (perda de elasticidade). Os sacos aéreos não conseguem esvaziar-se completamente (superinflação) e desta forma ficam impedidos de se encher de ar fresco, a fim de proporcionar uma ventilação adequada. Fig. 3: Alvéolos normais e enfisema pulmonar. Causas, incidência e fatores de risco: Fumar cigarro é a causa principal do enfisema.

Acredita-se que a fumaça do tabaco e outros poluentes causam a liberação de agentes químicos dentro dos sacos aéreos do pulmão, o que, por sua vez, danifica as paredes dos sacos aéreos. O dano aumenta à medida que o tempo passa, afetando a troca de oxigênio e dióxido de carbono nos pulmões. O enfisema infantil é causado por anormalidades pulmonares congên’tas. Fig. 4: Pulmão de fumante e pulmão de não fumante. * Tosse crônica (tórax em forma de barril). Pode haver sinais de privação crônica de sono, ou sinais de uma insuficiência crônica nos níveis de oxigênio no sangue.

Os seguintes exames ajudarão a confirmar o diagnóstico: * Gasometria do sangue arterial indicando redução de oxigênio * Nível de antitripsina alfa-l sérica indicando deficiência * Raio X do tórax * Testes de função pulmonar Dentre os medicamentos utilizados para melhorar a respiração estão os broncodilatadores (inaladores de mão ou nebulizadores), os diuréticos e os corticosteróides. Antibióticos são prescritos quando há infecções respiratórias. As vacinas contra gripe e o Pneumovax são recomendados para pessoas que foram diagnosticadas com esse distúrbio.

A diminuição e a remoção das secreções do pulmão podem ser intensificadas com a ingestão de líquidos e fisioterapia para o tórax (drenagem postural). Muitas pessoas fazem uso de um baixo fluxo de oxigênio em casa. É importante evitar o tabagismo e os lugares onde haja poluição do ar. Terapia Experimental: A redução do pulmão, uma cirurgia experimental, está sendo utilizada atualmente para tratar alguns pacientes com enfisema grave. A cirurgia de redução do pulmão remove as porções danificadas desse órgão, permitindo desta forma que as porções normais do pulmão se expandam mais, beneficiando-se do umento de área.

Crônica Inflamação dos brônquios, as principais passagens de ar para os pulmões, que ocorre durante um longo período e recorre por vários anos. Fig. 5: Brônquios normais e bronquite crônica Como evolui a bronquite crônica? Além da produção crônica de muco pelos brônquios, a inflamação dos bronquíolos resulta em fibrose progressiva da parede dos mesmos. A presença de muco nas vias aéreas se torna um lugar ideal para produção de infecções bacterianas, inflamando mais os brônquios e impedindo ainda mais a passagem do ar. A obstrução dos bronquíolos resulta em falta de ar. Fig. : Evolução da bronquite. A bronquite crônica é uma condição em que há excesso de muco brônquico com tosse produtiva que dura três meses (ou mais) durante pelo menos dois anos consecutivos, sem qualquer outra doença que possa ser responsável por esses sintomas. A bronquite crônica também é conhecida como doença pulmonar (do pulmão) obstrutiva crônica. Fumar cigarros (exposição ativa e passiva) é a principal causa dessa doença, junto com a poluição do ar, infecções, fatores familiares e alergas como fatores agravantes. A gravidade da doença está relacionada à quantidade e duração o tabagismo.

A bronquite crônica, o enfisema e a asma, como um grupo, são a quinta maior causa de morte nos EUA. A incidência é de 2 em cada pioram os sintomas * Roncos e sibilos * Estertores * Fadiga * Inchaço dos tornozelos, pés e pernas em ambos os lados * Rosto, palmas ou membranas mucosas avermelhadas (como o interior da boca) * Bochechas avermelhadas * Dores de cabeça * Anormalidades na visão Sinais e exames: Gasometria do sangue arterial Não existe cura para a bronquite crônica. O tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas e prevenir contra complicações. O abagismo e todos os outros Irrltantes respiratórios devem ser evitados.

São prescritos antibióticos para as infecções conforme necessário. Os tratamentos respiratórios, incluindo nebulizadores e drenagem postural, facilitam a remoção do muco espesso das vias respiratórias. A administração de oxigênio em casa e programas de exercícios f[sicos, exercícios respiratórios e de educação do paciente contribuem para o plano de tratamento. A chance de recuperação é pequena para a doença em estágio avançado. O diagnóstico precoce e o tratamento, combinados com a interrupção do tabagismo, aumentam significativamente as hances de um bom resultado. espiração relativamente normal. A asma brônquica geralmente é intrínseca (tem causa não demonstrável), mas pode ter como causa alguma alergia especifica (assim como alergia a mofo, caspa e poeira). Ainda que a maioria dos indivíduos com asma tenha resultados positivos em testes de alergia, esta não é necessariamente a causa dos sintomas da asma. Os sintomas podem surgir de forma espontânea ou ser causados por infecções respiratórias, exercicio, ar frio, tabagismo passivo ou outros poluentes, estresse ou ansiedade, alergias alimentares ou alergias a drogas.

Os músculos da árvore brônquica tornam- se rígidos e o revestimento das vias respiratórias fica inchado, reduzindo o fluxo de ar e produzindo roncos e sibilos. A produção de muco aumenta. Fig. 7: Pulmão normal e Pulmão Asmático Via de regra, a respiração é relativamente normal, havendo ataques periódicos de roncos e sibilos. Os ataques podem durar de mnutos até dias, e podem-se tornar perigosos caso o fluxo de ar seja gravemente reduzido. A asma afeta 1 entre 20 pessoas, mas a incidência em crianças é de 1 em 10. Ela aparece em qualquer fase da vida, mas em algumas crianças ela parece esaparecer com a idade.

Os fatores de risco Incluem uma história pessoal ou familiar com casos de eczema e alergias ou uma história familiar de asma. Estertores (estalos ou crepitações) * Tosse com produção de expectoração (catarro) * Falta de ar agravada pela rática de exercício * Retrações intercostais trínseco dos músculos em respirar intensa * Lábios e face com cor azulada * Ansiedade intensa * pulso rápido * Sudorese * A auscultação do tórax revela roncos e sibilos durante um episódio. * Radiografia torácica * Hemograma completo mostrando um aumento dos eosinófilos

O tratamento visa a evitar o contato com os alérgenos conhecidos e controlar os sintomas por meio de medicação, como: medicamentos antiinflamatórios, bronco dilatadores, inalatórios e outros. Grupos de apoio: O estresse causado pela doença geralmente poder ser aliviado por meio de um grupo de apoio, onde os membros compartilham experiências e problemas em comum. A asma não tem cura. Com o tratamento médico e as devidas precauções, a maioria das pessoas afetadas pode levar uma vida normal. Complicações: * Fadiga respiratória fatores como: tosse, fadiga, dispnéia, anorexia e medicamentos.

Além disso, estudos recentes sugerem que o aumento de mediadores inflamatórios pode alterar o metabolismo da leptina em pacientes com DPOC, contribuindo para a perda de peso. A leptina que é um hormônio sintetizado pelo tecido adiposo e desempenha um importante papel no metabolismo energético. Este hormônio representa um sinal para o cérebro e para os tecidos periféricos e regula a ingestão alimentar, o gasto energético basal e o peso corporal. Uma nutrição adequada em termos quantitativos e qualitativos é de fundamental importância no tratamento da DPOC.

A ecomendação para pacientes com DPOC mais tradicional é uma dieta hiperlipidica, hipoglicidlca e normoproteica. O alto teor de gordura e o baixo teor de carboidrato têm por objetivo minimizar a produção de dióxido de carbono (C02). Os altos níveis de C02 podem representar complicações aos pacientes em ventilação mecânica. Porém atualmente a recomendação sugerida é normoproteica (15 a 20%), normoglicídica (50 60%), e normolipídica (25 a 30%) para pacientes com o peso adequado. O maior cudado é manter o estado nutricional.

Portanto, uma avaliação individual e o companhamento do nutricionista são de grande importância para estipular qual a melhor recomendação para cada paciente. Além de uma composição adequada de proteínas, carboidratos e lipídeos são evidentes que as vitaminas e minerais nas quantidades recomendadas devem ser incluídas na terapia nutricional desses pacientes. Níveis normais de magnésio e cálcio são necessários à manutenção normal da estrutura e função do pulmão. O magnésio, que compete com o cálcio em sua ação na contração da musculatura lisa, pode exercer uma função regulatória na atividade dos PAGF 19

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