Economia e mercado

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SUMÁRIO: Introdução… „ 2. O que é Educação Financeira? .. 6 3. Educação Financeira no Brasil….. 3. 1 Ministério da Educação e Cultura financeiras… . . … 10 3. 2 Universidade… 8 3. 3 Banco Central do 3. 4 Comissão de Valo to view nut*ge 3. 5 Bolsa de Valores de São Paulo 3. 6 Federação Brasileira de Bancos (Febraban)… 3. 7 3. 8 Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid)… — 10 3. 9 Instituições 3. 10 Mídiae 3. 11 Demais Brasil.. 5. Principios e Recomendações de Educação Financeira…. …. … … …. ….. …. …. 7. Conclusão . 15 8. Referências Bibliográficas. 6 EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO BRASI 1. INTRODUÇÃO Educação financeira sempre foi importante aos consumidores, para auxiliá-los a orçar e gerir a sua renda, a poupar e investir, e a evitar que se torne vitima de fraudes. No entanto , sua crescente relevância nos últimos anos vem ocorrendo em decorrência do desenvolvimento do mercado financeiro, e das mudanças demográficas, econômicas e politicas. Na sociedade contemporânea , os indivíduos precisam dominar um conjunto amplo de propriedades formais que proporcione uma compreensão lógica e sem falhas das forças que influenciam ambiente e as suas relações com os demais.

O dominio de parte dessas propriedades é adquirido por meio da educação financeira, entendido como um rocesso de transmissão de conhecimento que permit imento da habilidade nos PAGF desejado. Participantes informados ajudam a criar um mercado competitivo e eficiente. Consumidores consientes demandam por produtos condizente com as suas necessidades financeiras de curto e longo prazo, exigindo que os provadores financeiros criem produtos com características que melhor corresponda a essas demandas.

A educação financeira tornou-se uma preocupação crescente em iversos países, gerando um aprofundamento nos estudos sobre o tema. Embora aja criticas quanto a abrangência dos programas e seus resultados, principalmente entre a população adulta, é inegável a importância do desenvolvimento de ações planejadas de habilitação da população. Nas ultimas duas décadas, três forças produziram mudanças fundamentais nas relações econômicas e sociopolíticas mundiais: a globalização, o desenvolvimento tecnológico e alterações regulatórias e institucionais de caráter neoliberal.

Isso levou os parses desenvolvidos a reduzirem o escapo e o dispêndio de seus rogramas de seguridade social, ou seja, ouve o rompimento do paradigma paternalista do Estado. A partir da década de 1990, o Estado brasileiro se transforma e efetua um conjunto de reforma de caráter neoliberal. Sob influencia da globalização, ocorrendo alterações nas bases tecnológicas, produtivas, financeiras e educacional promovendo a reorientação no papel do governo no pavimento de serviços, bens e na proteção dos indivíduos, ai incluído os seus aspectos sociais e regulatórios.

Outra força propulsora deste novo cenário foi a estabilização da moeda, acarretando a redução da inflação. Em um processo nflacionário, o curto -prazismo é a característica dominante nas decisões financelras, levando os indivíduos a buscarem mecanismo de defesa do seu poder aquisitivo e do seu património. A escolha de ativos reais e a procura por liquidez tende a tor e do seu patrimônio. A escolha de ativos reais e a procura por liquidez tende a tornar essas decisões imediatistas e a encurtar o horizonte de planejamento.

Desse modo, passa-se a priorizar o consumo, deixando de se criar uma cultura de poupança de longo prazo. Com a estabilidade, invertem-se as premissas e os prazos são ampliados progressivamente. Os ativos financeiros são alorizados em relação ao imóveis, terras e outros bens reais. A transição para esse novo universo não acontece naturalmente, ou seja, é um longo aprendizado, por parte dos indivíduos e das famílias, sobre a nova ótica da gestão financeira de seu patrimônio pessoal. paralelamente, começa um processo de crescente transferência de responsabilidades aos indivíduos , até então sob a égide do Estado.

A principal delas é a formação da poupança previdenciária, conforme disposto na Emenda constitucional no. 5 de 1998, que estimula os planos de previdências complementar. Da mesma forma, decisões sobre o financiamento da casa rópria, o consumo e o endividamento das famílias são alteradas com função deste cenário com informações limitadas sobre os instrumentos financeiros à população. Logo a principal dificuldade do individuo é planejar adequadamente suas ações de longo prazo; é preciso poupar por conta própria para á aposentadoria , não mais provida integralmente pelo Estado.

Também é necessário reavaliar as decisões sobre a compra de sua casa própria ,e dos bens duráveis bem como entender as novas modalidades de créditos e dominar a tecnologia disponível para a realização das transações financeiras básicas. O governo, incapaz de poupar e realizar os investimentos propulsores do crescimento, procurou, nos últimos anos, ampliar a oferta de credito, para incentivar o consumo de bens e serviços e assim aumentar a produção.

No entanto, o cons credito, para incentivar o consumo de bens e serviços e assim aumentar a produção. No entanto, o consumo das famílias não consegue , sozinho, estimular os investimentos , que geram emprego e elevação da renda Para agravar esse quadro, a população, despreparada para dimensionar o volume do comprometimento do seu orçamento ,avança com ímpeto o credito fácil e, endividada, usca caminhos para restaurar o seu equilibrio. O crescimento desorientado do credito produz inadimplência .

A partir dai, os empréstimos são interrompidos e a economia reduz suas atividades. Como consequência dessas ações, surge um circulo vicioso de expansão e retratação do crescimento. Ê evidente que, no Brasll, as autondades não exercem a função de capacitar a população adequadamente para a tomada da decisão no âmbito financeiro Organizações privadas, como a Bovespa ,e algumas empresas e bancos desenvolvem praticas para minorar essa lacuna e orientar os clientes e usuario dos seus produtos .

No entanto, tais ações meritórias são insuficientes para alterar a situação vigente da população, com os produtos destinados às pessoas ffsicas em franca expansão, conforme a tabela. Além disso, ressalta-se que a participação dos investidores que utilizam a internet para realizar negócios na Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa) vem crescendo nos últimos anos e , em fevereiro de 2007, o volume de transações por meio do homebroker atingiu novos recordes, alcançando, na media diária, R$508,9 milhões, que correspondem a um numero 11,5% maior do que o registrado em janeiro deste ano.

Por fim, não há como negar que a educação financeira é fundamental na sociedade brasileira contemporânea, visto que influencia diretamente as declsbes econômicas dos indivíduos e das famílias. Desse modo, torna-se extremamente necessário ampliar a visão sobr indivíduos e das famílias. Desse modo, torna-se extremamente necessário ampliar a visão sobre o assunto e discutir os paradigmas que surgem na inserção da educação financeira no contexto politico. 2- O que é Educação Financeira ?

A Educação Financeira tem por proposito auxiliar os consumidores na administração dos seus rendimentos, as uas decisões de poupança e investimento, consumir de forma consciente e ajudar evitar que se tornem vitimas de fraudes. Esta educação ganha importância com a grande aceleração nos mercados financeiros e de mudanças demográficas , econômicas e politicas. Desde o surgimento do sistema capitalista as pessoas tiveram a necessidade de se adaptar ao novo conceito de dinheiro e suas variáveis mais complexas comparativamente aos sistemas anteriores.

As novas relações de troca, domínio e poder fundamentaram as bases ociais vigentes ainda nos artigo extremamente relevante, já que se trata de uma ontribuição institucional para futuras discussões sobre o tema no país. Com este intuito foi realizado, um levantamento das principais ações desenvolvidas pelos órgãos Governamentais, instituições financeiras e de ensino, associações e mídia, no que tange ao processo de Educação financeira. Não pretendemos com esses dados, esgotar o assunto, mais sim ilustrar a sua evolução no pars.

Vale ressaltar , ainda, que tais ações são insuficiente para atender a demanda por esses conhecimentos. 3. 1- Ministério da Educação e Cultura (MEC) Não há obrigatoriedade da educação financeira no sistema de ensino. O MEC preconiza a contextualização do ensino, que pressupõe um processo de aprendizagem apoiado no desenvolvimento de competências para inserção dos estudantes na vida adulta, mediante a multidisciplinaridade, o incentivo do raciocínio e da capacidade de aprender.

No ensino de matemática, recomenda-se estimular. a capacidade de leitura e interpretação de texto com conteúdo econômico; a habilidade de analise e julgamento dos cálculos de juros nas vendas a prazo; a compreensão do relacionamento entre a matemática e os demais campos de conhecimento, como a economia; a utilização desta para promover ações de defesa dos ireitos do consumidor Tais orientações são oriundas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (n09. 84/96), mas não demonstram uma preocupação explicita do MEC com a inserção da educação financeira no ensino. O MEC, em conjunto com o Ministério da Fazenda, a Secretaria da Receita Federal, a Secretaria do Tesouro Nacional, e as Secretarias da Fazenda e de Educação dos estados, vem implementando o Programa Nacional e Educação Fiscal, como objetivo de capacitar os indivíduos no âmbito fiscal. Por meio da E-scola de Admin Fiscal, como objetivo de capacitar os indivíduos no âmbito fiscal.

Por meio da Escola de Administração Fazendária (Esaf) são oferecidos cursos online e materiais sobre o assunto (Esaf,2006). 3. 2- Universidades Não verificamos uma participação constante das instruções de ensino superior no processo de educação financeira. 3. 3-Banco Central do Brasil (Bacen) O Bacen possui o Programa de Educação Financeira (PEF), responsável pela orientação da sociedade a respeito de assuntos econômicos, contribuindo para um melhor entendimento dos aspectos financeiros e da responsabilidade no planejamento das finanças pessoais.

São exemplos de ações implementadas (Bacen,2006): Projeto Museu-Escola, que envolve visitas monitoradas ao museu do Bacen; – Projeto do Museu Vai a Escola, que é uma extensão do Projeto Museu Escola, levando palestras e exposições às escolas do Distrito Federal e de regiões próximas; -Projeto BC e Universidade, composto por palestras mensais, ministradas por servidores do Bacen e direcionadas aos estudantes universitários, esclarecendo sua atuação e suas funções.

No entanto, percebemos que tais ações empreendidas pelo Bacen não atingem, de forma ampla, o publico adulto ,que é o principal usuário dos serviços financeiros. Além disso, identifica- e uma lacuna na atuação desse ó 30, evidenciada pela inexistência de uma regul e exija o fomento de programa educacional Bovespa, criado em 1989, para atender aos interessados que desejam conhecer a bolsa e o funcionamento do mercado acionário.

Suas iniciativas buscam evidenciar a importância das bolsas de valores para a economia do pais, transmitir conceito econômicos básicos, estimular hábitos de poupança, entre outras. Além disso, promove visitas monitoradas à Bolsa, realiza palestras e orientações à população, por meio dos projetos Educar e Bovespa Vai até Você; realiza concursos estudantis; apoia oncursos de simulação de investimentos em conjunto com o jornal Folha de S. Paulo; e desenvolve parcerias com instituições de ensino para distribuição de materiais(Bovespa, 2006). 3. – Federação Brasileira de Bancos (Febraban) Oferece informações sobre o uso de produtos financeiros, como cartão, caixa automático, segurança e relacionamento com bancos( Febraban 2006). 3. 7 – Serasa Desenvolveu o Guia Serasa de orientação ao cidadão que auxilia na gestão dos recursos financeiros e pode ser encontrado em seu Site ( serasa 2006) 3. 8- Associação Brasileira dos Bancos de Investimento (Anbid) Difundi conceito sobre investimentos pessoal, estimulado a formação do investldor no Brasil, e incentiva a produção de estudos acadêmicos sobre o mercado de capitais brasileiro.

No seu portal voo. ‘w. comoinvestir. com. br, disponibiliza serviços de elearning, e oferece informações educativas sobre alternativas de investimentos como : fundos, ações, debentures, CDB, títulos públicos . Ta e cursos e atua na educação financeira para o publico. Como exemplo, pode —se citar o Banco Itaú, que disponibiliza o Guia de credito consciente, orientando os indivíduos no uso apropriado de empréstimos e inanclamentos e disponibilizando conceitos para a elaboração de um orçamento familiar (Banco Itaú 2006). 3. 0 – Mídia e Eventos No caso brasileiro, o papel exercido pela mídia , jornais , revistas, televisão, rádio e internet- é muito relevante, pela amplitude de seu alcance e pela facilidade de assimilação do conteúdo difundido. Outra forma de divulgação se da pela realização de eventos. O Expo Money, por exemplo , oferece palestras gratuitas em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte , abordando assuntos, como planejamento financeiro, previdência , fundos de investimento, ações economia domestica, entre outros (Expo Money 2006). 3. 1- Demais Associações Podem ser citadas a Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Credito e Serviços ( Abecs) que ofereceu recomendações por meio de Manual do portador de cartão (Abecs 2006), e a Associação Nacional da Previdência Privada (Anapp), que disponibiliza informações relativas aos produtos de previdência (Anapp 2006). 4- Educação Financeira no Brasil No Brasil, as mudanças trazidas principalmente pela instabilidade da economia e a queda da inflação alterou a forma como a população lida com seus recursos financeiros. A educação financeira pes ental na sociedade

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