Educaçao fisica
CREF 7 DF -GO • TO SOCORROS DE URGÊNCIA EM ATIVIDADES FÍSICAS CURSO TEORICO-PRATICO CREF 7 DF – GO – TOSOCORROS EM ATIVIDADES FíSlCAS NDICE TÍTULO PÁGINA Objetivo 03 Introdução 03 Alguns conceitos 03 0 p 1 Aspectos Legais do Socorro 04 2 As fases do socorro 07 Sequência das fases do socorro 10 3 — Remoção do Acidentado 10 4 – Lesões Musculares mais Freqüentes em Atividades Físicas 13 Contusão 13 Distensão 14 Cãibra 14 5 – Lesões Articulares mais Freqüentes em Atividades Físicas 15 Luxações 15 Entorses 15 monitorar e encaminhar a vitima ao socorro especializado; INTRODUÇAO:
Toda pessoa que for realizar o atendimento pré hospitalar (APH), mais conhecido como primeiros socorros, deve antes de tudo, atentar para a sua própria segurança. O impulso de ajudar a outras pessoas, não justifica a tomada de atitudes inconsequentes, que acabem transformando-o em mais uma vítima. A seriedade e o respeito são premissas básicas para um bom atendimento de APH (primeiros socorros).
Para tanto, evite que a vítima seja exposta desnecessariamente e mantenha o devido sigilo sobre as informações pessoais que ela lhe revele durante o atendimento. Quando se está lidando com vidas, o tempo é um fator que não eve ser desprezado em hipótese alguma. A demora na prestação do atendimento pode definir a vida ou a morte da vitima, assim como procedimentos inadequados. Importante lembrar que um ser humano pode passar até três semanas sem comida, uma semana sem água, porém, pouco provável, que sobreviva mais que cinco minutos sem oxigênio.
ALGUNS CONCEITOS APLICADOS AOS PRIMEIROS SOCORROS Primeiros Socorros: São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa, fora do ambiente o estado físico, psíquico e Titulação utilizada dentro de algumas instituições, sendo de caráter funcional ou operacional, tais como: Corpo de Bombeiros, Cruz Vermelha Brasileira, Brigadas de Incêndio, etc. Manutenção da Vida: Ações desenvolvidas com o objetivo de garantir a vida da vítima, sobrepondo à “qualidade de vida”.
Qualidade de Vida: Ações desenvolvidas para reduzir as seqüelas que possam surgir durante e após o atendimento. Copyright @ 6 Ed. 2006 prof. ElZiO Teobaldo da Silveira CREF 000230-G/DF prof. Alexandre Fachetti vaillant Moulin CREF 000008-G/DF 3SOCORROS EM ATIVIDADES FÍSICAS rgência: Estado que necessita de encaminhamento rápido ao U hospital. O tempo gasto entre o momento em que a vítima é encontrada e o seu encaminhamento deve ser o mais curto possível. Exemplos: hemorragias de classe II, III e IV, etc.
Emergência: Estado grave, que necessita atendimento médico, embora não seja necessariamente urgente. Exemplos: contusões leves, entorses, hemorragia classe l, etc. Acidente: Fato do qual resultam pessoas feridas elou mortas necessitam de atendimento. 30F 10 ndividuals e Coletivos Art. 50 – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pais a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, ? segurança e ? propriedade, nos termos seguintes: Da Saúde Art. 96.
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. CODIGO PENAL: Art. 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem nsco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. Importante: O fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa não possui um treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, iá descaracteriza a missão de socorro. 4 10 profissionais de educação física, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, médicos veterinários, nutricionistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais. CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: CAPITULO II Dos Princípios e Diretrizes Art. 0 – O exercício profissional em Educaçao Física pautar-se-á pelos seguintes princípios: – o respeito à vida, à dignidade, à integridade e aos direitos do individuo; II – a responsabilidade social; III – a ausência de discriminação ou preconceito de qualquer natureza; IV – o respeito à ética nas diversas atividades profissionais; VII – a prestação, sempre, do melhor serviço, a um número cada vez maior de pessoas, com competência, responsabilidade e honestidade; VIII – a atuação dentro das especificidades do seu campo e área do conhecimento, no sentido da educação e desenvolvimento das potencialidades umanas, daqueles aos quais presta serviços. Art. 50 – São diretrizes par s órgãos integrantes do seguro, competente e atualizado, prestado com o máximo de seu conhecimento, habilidade e experiência; (grifos nossos) Ed. 2006 prof. Elzio Teobaldo da Silveira CREF 000230-G/DF Prof. Alexandre Fachetti Vaillant Moulin CREF 000008-G/DF 5SOCORROS EM ATIVIDADES FÍSICAS VIII – manter-se informado sobre pesquisas e descobertas técnicas, cientificas e culturais com o objetivo de prestar melhores serviços e contribuir para o desenvolvimento da profissão; X – zelar pela sua competência exclusiva na prestação dos serviços a seu encargo;
XII – manter-se atualizado quanto aos conhecimentos técnicos, científicos e culturais, no sentido de prestar o melhor serviço e contribuir para XIII – guardar sigilo sobre fato ou informação de que tiver conhecimento em decorrência do exercício da profissão; XIV – responsabilizar-se por falta cometida no exercicio de suas atividades profissionais, independentemente de ter sido praticada individualmente ou em 6 0 existe quando eles estiverem conscientes e com clareza de pensamento. Isto pode ocorrer por diversos motivos, tais como: crenças religiosas ou falta de confiança no prestador de socorro que for realizar o atendimento. Nestes casos, a vitima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros, devendo assim certificar-se de que o socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vitima, enquanto tenta ganhar a sua confiança através do diálogo.
Caso a vitima esteja Impedida de falar em decorrência do acidente, como um trauma na boca por exemplo, mas demonstre através de sinais que não aceita o atendimento, fazendo uma negativa com a cabeça ou empurrando a mão do prestador de socorro, deve-se proceder da seguinte maneira: • Não discuta com a vltima; • Não questione suas razões, principalmente se elas forem baseadas em renças rellglosas; • Não toque na vítima, isso poderá ser considerado como violação dos seus direitos; Ed. 2006 prof. ElZi0 Teobaldo da Silveira CREF 000230-G/DF prof. Alexandre Fachetti Vaillant Moulin CREF 000008-G/DF 6SOCORROS EM ATIVIDADES FÍSICAS 0 especializado, o prestador de socorro deverá, se possível, arrolar testemunhas que comprovem o fato.
O consentimento para o atendimento de primeiros socorros pode ser: 1 – formal, quando a vítima verbaliza ou sinaliza que concorda com o atendimento, após o prestador de socorro ter se identificado como tal e ter informado à vítima que possui treinamento em primeiros ocorros; 2 – implícito, quando a vítima está inconsciente, confusa ou gravemente ferida a ponto de não poder verbalizar ou sinalizar consentindo atendimento. Nesse caso, a legislação cita que a vítima daria o consentimento, caso tivesse condições de expressar o seu desejo de receber o atendimento de primeiros socorros. O consentimento implícito pode ser adotado também no caso de acidentes envolvendo menores desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Do mesmo modo, a legislação cita que o consentimento seria dado pelos pais ou responsáveis, caso estivessem presentes no local. 2 – AS FASES DO SOCORRO: 10 Avaliação da cena: a primeira atitude a ser tomada no local acidente é avaliar os riscos que possam colocar em perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros.
Se houver al um perigo em potencial, deve-se 80F 10 serviços especializados como: Corpo de Bombeiros (1 93), SAMU (1 92), Polícia Militar (190), policia CiViI (147), Defesa CiViI (363 1350), CEB (0800610196), Vermelha, etc. Nesta fase o prestador de socorro deve atentar-se para: Avaliar a situação: Inteirar-se do ocorrido com tranqüilidade e rapidez; Verificar os riscos para si próprio, para a vítima e terceiros; /4 Criar um rápido plano de ação para administrar os recursos materiais e humanos visando garantir a eficiência do atendimento. 7SOCORROS EM ATIVIDADES FÍSICAS Manter a segurança da área: Proteger a vítima do perigo mantendo a segurança da cena; Não tentar fazer sozinho mais do que o possível. Chamar por socorro especializado: Assegurar-se que a ajuda especializada foi providenciada e está a caminho. 0 Avaliação Inicial: fase de identificação e correção imediata dos problemas que ameaçam a vida a curto prazo, sendo eles: Vias aéreas – Estão desobstruídas? Existe lesão da cervical? Respiração – Está adequada? 3/4 Circulação – Existe pulso palpável? Há hemorragias graves? % Nível de Consciência – AVDI. Pelo histórico do acidente deve-se observar indícios que possam ajudar ao prestador de so r a vítima como clínica ou Devemos nesses casos atentar para a imobilização e estabilização da região suspeita de lesão. 30 Avaliação Dirigida: Esta fase visa obter os componentes necessários para que se possa tomar a decisão correta sobre os cuidados que devem ser aplicados na vítima. /4 Entrevista rápida – SAMPLE; Exame rápido; -34 Aferição dos Sinais vitais – TPRPA SAMPLE: S – sinais e sintomas; A – alergias; M – medicações; P – passado médico; L – líquidos e alimentos; E – eventos relacionados com o trauma ou doença. O que o prestador de socorro deve observar ao avaliar o pulso e a respiração. Pulso. Frequência: É aferida em batimentos por minuto, podendo ser normal, lenta ou rápida. Ritmo: É verificado através do intervalo entre um batimento e outro. pode ser regular ou irregular. Intensidade: É avaliada através da força da pulsação. Pode ser cheio (quando o pulso é forte) ou fino (quando o pulso é fraco). Ed. 2006 prof. ElZiO Teoba 0 DF 10 CREF 000230-G/DF