Eletrocardiograma

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA PARA MEDICINA PROF: SUZANA GALVÃO I 1 Swipe to page PRINCÍPIOS DO ELETROCARDIOGRAMA Raiza Valadares a obtenção do eletrocardiograma, sendo selecionada a opção automática do aparelho a qual seleciona de maneira automática e seqüencial todas as derivações a serem realizadas no exame.

Utilizando-se algodão embebido em álcool, fez-se a assepsia das faces anteriores dos punhos direito e esquerdo, das faces mediais dos terços distais das pernas, e da região pré-cordial do luno voluntário posicionado em decúbito dorsal sobre a mesa apropriada. No momento da assepsia da região pré-cordial foram demarcadas com o próprio algodão as áreas onde foi posteriormente inserido o eletrodo pré-cordial de maneira seqüencial.

Nos punhos e nas pernas (terço dorsal), após aplicação de pasta condutora para eletrocardlografia na pele e em cada um dos eletrodos, estes foram colocados na seguinte distribuição: No braço direito colocou-se o eletrodo vermelho, no braço esquerdo utilizou-se o eletrodo amarelo, enquanto a perna direita usou-se o eletrodo preto e na perna esquerda ajustou-se o eletrodo verde. Por fim pressionou-se a tecla automática do aparelho ocasionando na impressão do resultado eletrocardiográfico completo, ou seja, a realização de todas as derivações. MEDICINA, 20 PERÍODO DE 2010.

Onda P: duração 2mm; intensidade = Imm Complexo QRS: duração = 1 mm; intensidade = 6mm ntervalo PR: duração = 2,5mm O eletrocardiógrafo registrou valor positivo, isto é, o valor situado acima da linha de voltagem zero do eletrocardiograma. Gráfico 02: Eletrocardiograma do aluno obtido na derivação ipolar II [pic] FONTE: LABORATORIO DE FISIO OGIA DA ACIME. ALUNOS DE PAGF3DF11 derivações o eletrodo negativo está ligado a uma central terminal. Gráfico 04: Eletrocardiograma do aluno obtido na derivação unipolar aVR [PiC] FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DA ACIME.

ALUNOS DE MEDICINA. 20 PERIODO DE 2010. Onda P: duração 2mm; intensidade 1 mm Complexo QRS: duração = 1,5mm; intensidade = 8mm Intervalo PR: duração — 5mm O eletrocardiógrafo apresentou registro negativo para as ondas P, R e T Gráfico 05: Eletrocardiograma do aluno obtido na derivação unipolar aVl_ Onda P: duração Imm; intensidade Imm complexo QRs: duraça nsidade = 2mm localização dos fenômenos elétricos. Nestas derivações, os eletrodos negativos estavam ligados a um central terminal.

Gráfico 07: Eletrocardiograma do aluno obtido na derivação precordial VI [picl FONTE: LABORATORIO DE FISIOLOGIA DA FACIME. ALUNOS DE Onda P. duração = 3mm; intensidade = 2mm Complexo QRS: duração 1,5mm; intensidade 15mm Intervalo PR: duração = 3,5mm O eletrocardiógrafo registrou os complexos QRS negativos. Gráfico 08: Eletrocardiograma do aluno obtido na derivação precordial V2 Onda P: duração 2,5mm• intensidade 2mm nsidade = 17mm Onda P: duração 3mm; intensidade — 1 mm Complexo QRS: duração = 1 mm; intensidade O complexo QRS registrou-se positivo. 14mm Gráfico 1 1: Eletrocardiograma do aluno obtido na derivação precordial VS Onda p: duração – Imm; intensidade = Imm Complexo QRS: duração = 1 mm; intensidade – 15mm Intervalo PR: duração = 1,5mm O eletrocardiógrafo registrou o complexo QRS positivo. Gráfico 12: Eletrocardiograma do aluno obtido na derivação precordial V6 onda T é causada pela repolarização ventricular. Singi (2001) efine que a onda de repolarização dos átrios é imperceptível no eletrocardiograma, pois é suprimida pelo registro do complexo QRS.

Entre o início da onda P até o início da onda Q ou R, éo denominado intervalo p-R, que corresponde ao intervalo entre a formação do potencial no nodo sinusal até a sua chegada nos ventrículos. O período compreendido entre o início da onda Q até o final da onda T representa a atividade completa dos ventr[culos, ou seja, sua contração. “Um eletrocardiograma completo é feito em doze derivações, sendo seis nos membros e seis na região pré- ordial, recebendo os seguintes nomes: derivações bipolares dos membros, derivações unipolares dos membros e derivações precordiais. (SINGI, 2001) A localização dos eletrodos se dá da seguinte forma: com relação às derivações bipolares, na derivação 1 (Dl) o eletrodo negativo é colocado no braço direito e o positivo no braço esquerdo (gráfico 01); na derivação 2 (D2) o eletrodo negativo é colocado no braço direito e o positivo na perna esquerda (gráfico 02); na derivação 3 (03) o eletrodo negativo é colocado no braço esquerdo e o ositivo na perna esquerda (gráfico 03).

Referente as derivações unipolares, na derivação aVR o eletrodo positivo é colocado no braço direito (gráfico 04); na derivação aVL o eletrodo positivo é colocado no braço esquerdo (gráfico 05); na derivação aVF o eletrodo positivo é colocado na perna esquerda (gráfico 06); nestas derivações unipolares é utilizado na perna direita um eletrodo que funciona como terra para isolar as interferências elétricas do corpo do paciente. No correspondente às derivações precordiais, os eletr interferências elétricas do corpo do paciente.

No correspondente às derivações precordiais, os eletrodos negativos estão ligados a uma central terminal, enquanto os eletrodos positivos dispõem-se da seguinte forma: na derivação VI é colocado no quarto espaço intercostal direito, junto ? margem do esterno (gráfico 07); na derivação V2 é colocado no quarto espaço intercostal esquerdo, junto à margem do esterno (gráfico 08); na derivação V3 é colocado no quinto espaço intercostal, entre V3 e V4 (gráfico 09); na derivação V4 é colocado no quinto espaço intercostal, na linha média clavicular (gráfico 0); na derivação V5 é colocado no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar anterior (gráfico 1 1); na derivação V6 é colocado no quinto espaço intercostal esquerdo, na Inha axilar média (gráfico 12). “A interpretação do traçado eletrocardiográfico é feita pela medida da duração (frequência) e da intensidade (amplitude) das ondas, bem como pelo seu posicionamento positivo ou negativo a partir de uma linha de base (linha isoelétrica) nas diferentes derivações. Essas medidas são facilitadas pelo uso do papel milimetrado” (SINGI, 2005).

Como explica Singi (2001) há valores padronizados para a duração e intensidade das ondas, que são limítrofes para as normalidades. Assim, por exemplo, a duração máxima da onda p é 0,12 s (3 mm na horizontal), e sua intensidade máxima é 0,3 mv (3 mm na vertical), sendo que valores acima desse padrões representam distúrbios no volume da massa atrial, direita ou esquerda, ou de ambas. Os valores padrões para o complexo QRS quanto a sua duração, não devem ultrapassar 0,10 s (2,5 mm na horizontal), quando isto ocorre pode representar bloque ltrapassar 0,10 s (2,5 mm na horizontal), quando isto ocorre pode representar bloqueio de ramos e sobrecarga ventriculares. A intensidade deste complexo é bastante variada, apresentando valores normais Indivlduals. A onda T praticamente não é mensurada e sua intensidade é variada, entretanto, não deve ultrapassar mv nas derivações pré-cordiais, pois quando isso ocorre pode significar distúrbios de repolarização ventricular. ( SINGI, 2001 ) O intervalo P-R tem valor padrão da duração máxima de 0,20 s (5 mm na horizontal). Com relação à mensuração da duração (em segundos) e a intensidade (amplitude em mv) das ondas o resultado do eletrocardiograma apresentado encontra-se com todos os valores dentro dos padrões da normalidade. De acordo com os diferentes tipos de derivação são registradas a positividade e negatividade das ondas. Nas derivações bipolares (gráficos 01 , 02 e 03) e aVF (gráfico 06) as ondas P, R e T são sempre positivas, fato este observado no eletrocardiograma realizado no aluno voluntário.

Enquanto que nas derivações aVR (gráfico 04) e VI (gráfico 07) são negativas, apresentando resultado também confirmatório. Na erivação aVL (gráfico 05) o componente negativo da onda R pode ser igual ao positivo, processando um traçado denominado isobifásico, enquanto que as ondas p e T são positivas nessa mesma derivação. Em relação ao resultado do eletrocardiograma apresentado confirmou-se o traçado isobifásico e a positividade da onda T, enquanto que a onda P apresenta-se levemente negativa, porém não afetando a propagação do traçado bifásico normal. Na análise das derivações V2 (gráfico 08) e V3 (gráfico 09) o componente negativo da onda R deve ser maior que o p PAGFgDF11

V2 (gráfico 08) e V3 (gráfico 09) o componente negativo da onda R deve ser maior que o positivo, sendo que esta representação se inverte nas derivações V4 (gráfico 10) e V5 (gráfico 1 1), ou seja, o componente positivo é maior que o componente negativo da onda R. Toda esta representação foi confirmada no eletrocardiograma apresentado. Na derivação V6 (gráfico 12) esta situação nao existe, a onda R é totalmente positiva, fato também confirmado no exame. Nestas mesmas derivações (V2, V3, V4, V5 e V6) as ondas P e T são positivas, sendo este o resultado encontrado no ECG obtido. Como caracteriza Singi (2001 ) várias patologias cardíacas podem estar relacionadas com a inversão da polaridade das ondas e o aumento de sua intensidade, como por exemplo arritmias cardíacas, bloqueios de ramo, sobrecargas ou hipertrofias atriais e ventriculares, intoxicação por digitálicos, entre outras.

Especificamente, alterações como inversão ou aumento da intensidade da onda T e o aparecimento de uma onda Q profunda aparece no infarto do miocárdio, enquanto que inversão e aumento de amplitude da onda T sugerem distúrbios de repolarização devido à isquemia miocárdica. Na definição de Guyton & Hall (2006) o resultado do ECG também pode servir para se medir a frequência cardíaca através da contagem dos complexos QRS (ou das ondas R) por minuto. O intervalo de tempo entre dois complexos QRS sucessivos do ECG em estudo é de cerca de 0,60 s, o que corresponde há uma freqüência cardíaca de 60/0,60 vezes por minuto, ou 100 bpm (batimento por minuto), isso considerando-se as linhas de calibração do tempo em que o intervalo entre dois batimentos seja de 1 s, tendo portanto uma frequência cardíaca de 60 bpm. Ao mesmo tempo o PAGF 11

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