Embalagens de refrigerantes
Segundo a ABrE (associação brasileira de embalagens), embalagem é um recipiente ou envoltura que armazena produtos temporariamente e serve principalmente para agrupar unidades de um produto, com vista à sua manipulação, transporte ou armazenamento. Outras funções da embalagem são: proteger o conteúdo, informar sobre as condições de manipulação, exibir os requisitos legais como composição, ingredientes, etc. fazer promoção do roduto através de gráficos. É o contendor de um produto material, para configurar como embalagem tem que ter um produto dentro. Vivemos em um mundo de produtos embalados. Praticamente, todos os produtos vendidos são embalados, seja na sua forma final, seja nas fases intermediárias de fabricação e transporte. Nossa economia tem uma estrutura muito complexa, e a importância da embalagem dentro desse sistema está se tornando cada vez mais significativa.
Ela contribui tanto para a diminuição das perdas de produtos primários, quanto para a preservação do padrão de vida do homem moderno. As embalagens apresentam uma ampla variedade de formas, modelos e materiais e fazem parte de nossa vida diária de diversas maneiras, algumas reconhecidas facilmente, outras de influência bem sutil, todas, porém, proporcionando benefícios que justificam a sua existência. O produto e a embalagem estão tão inter-relacionados que não podem ser considerados um sem Swipe to view next page sem o outro.
O produto não pode ser planejado separado da embalagem, que por sua vez, deve ser definida com base na engenharia, marketing, comunicação, legislação, economia e inovação. Aprimoramentos na conveniência de uso, aparência, possibilidade de reaproveitamento, volume, peso, portabilidade, características de novos materiais são itens que promovem a modificação da embalagem de forma a adequá-la ao processamento moderno, reciclagem de lixo e estilo de vida.
E mais, para alguns produtos, design, a forma e a função da embalagem podem ser quase tão importantes quanto seu conteúdo. Os padrões gráficos numa embalagem moldam a personalidade dos produtos, principalmente aqueles de distribuição em massa exibidos nas prateleiras, os uais freqüentemente enviam mais mensagens do que algumas exposições publicitárias. Esta é uma razão pela qual é importante dar tanta atenção à embalagem quanto ao produto. A embalagem faz a propaganda. Dessa maneira, elas devem enviar uma mensagem clara, facilmente reprodutível na midia visual.
Sua linguagem de marca deve ser foneticamente fácil de pronunciar de boca a boca, assim como na midia de áudio. Dos cerca de 10 mil produtos expostos nas prateleiras dos supermercados, estima-se que apenas 5% possuam propaganda massiva na mídia. Daí a necessidade dos atrativos visuais da embalagem, a qual acaba tornando-se uma espécie de “vendedor silencioso”. Percebe-se, portanto, a importância da embalagem no mercado consumidor. A globalização mercadológica promove uma oferta cada vez maior de produtos, na mesma proporção da exigência da qualidade.
A indústria de embalagens, por sua vez, não é exceção, ou seja, à medida que aumentam as exigências 20F 14 indústria de embalagens, por sua vez, não é exceção, ou seja, à medida que aumentam as exigências de qualidade de rodutos, cresce igualmente a necessidade de fazer embalagens mais adequadas, convenientes e competitivas. Assim, este trabalho tem a intenção de mostrar os diversos modos em que as bebidas carbonatada (refrigerantes) podem ser envasadas, mostrando-nos alguns pontos de vistas. 2.
MATÉRIAS-PRIMAS A primeira matéria-prima usada em maior escala para a produção de embalagens foi o vidro. Por volta do primeiro século depois de Cristo, os artesãos sírios descobriram que o vidro fundido poderia ser soprado para produzir utensílios de diversos formatos, tamanhos e espessuras. Essa técnica permitia a produção em massa de recipientes de vários formatos e tamanhos. Embora o uso de metais como cobre, ferro e estanho, tenha surgido na mesma época que a cerâmica de barro, foi somente nos tempos modernos que eles começaram a ter um papel importante para a produção de embalagem.
No início do Século XIX, a Marinha Inglesa utilizava as latas de estanho, e os enlatados de alimentos começaram a aparecer nas lojas inglesas por volta de 1830. As latas de estanho e aço difundiram-se durante a 2a Guerra Mundial. O crescimento da demanda elevou o preço da folha-de-flandres, impondo aos produtores de latas a busca de uma matéria-prima substituta, o alumínio. Em 1959, a Adolph Coors Company começou a vender cerveja em latas de alumínio. Após a 2a Guerra Mundial, a vida urbana co elementos. Um deles foi o supermercado. indústria de embalagens, por sua vez, não ê exceção, ou seja, ã medida que aumentam as exigências de qualidade de alumínio. Após a 2a Guerra Mundial, a vida urbana conheceu novos elementos. Um deles foi o supermercado. O estudo macroeconômico da indústria brasileira de embalagem realizado pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) / embalagem realizado pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) / FGV (Fundação Getúlio Vargas) para a ABRE demonstra o bom resultado do setor no período que sucedeu a crise econômica.
A produção física da embalagem cresceu 1 6,29% no primeiro semestre de 2010, em relação a igual período de 2009. A estimativa de faturamento do ano de 2010 pode chegar a R$ 40 bilhões e o crescimento previsto deve ser superior a 10%. Na análise por setor, a produção física de todos segmentos – madeira, papel, papelão e cartão, plástico, vidro e metal – foi positiva, com crescimento de 1 6,29% no primeiro semestre de 2010 em relação a 2009. A participação de cada segmento na indústria de embalagem, comparado ao ano de 2009, destacou o crescimento do mercado de embalagens metálicas, que saltaram de 17,6% para 26,6%. pic] 3. REFRIGERANTES Refrigerante é uma bebida não alcoólica, carbonatada, com alto poder refrescante encontrada em diversos sabores. O ocábulo “tubaína”, empregado no interior do Brasil, é sinônimo de refrigerante regional e local. A indústria de refrigerante surgiu em 1 871 nos Estados Unidos. No Brasil, os primeiros registros remontam a 1906, mas somente na década de 1920 é que o refrigerante entrou definitivamente no cotidiano dos brasileiros (ABIR, 2007). Em 1942, no Rio de Janeiro, foi instalada a primeira fábrica.
O Brasil é o terceiro produtor mundial de refrigerantes, depois dos Estados Unidos e México. Contudo, o consumo per capita é da ordem de 69 L por habitante por ano, o q ís em 280 lugar nesse aspecto. A Coca-Cola e a Pepsi detêm % do mercado mundial, avaliado em cerca de s anuas. capita é da ordem de 69 L por habitante por ano, o que coloca o país em 280 lugar nesse aspecto. A Coca-Cola e a Pepsi detêm % do mercado mundial, avaliado em cerca de US$ 66 bilhões anuais. avaliado em cerca de US$ 66 bilhões anuais.
Entre 1 988 e 2004, o mercado nacional cresceu 1 65%, verificando-se também um aumento da participação de refrigerantes regionais (de 9% para 32%). A Coca-Cola e a Companhia de Bebidas das Américas (AmBev) detinham, em 2004, 68% do mercado (Rosa e cols. , 2006). Fonte: Abir 2. 1 COMPOSIÇÃO Os ingredientes que compõem a formulação do refrigerante têm finalidades específicas e devem se enquadrar nos padrões estabelecidos. São eles: Água: Constitui cerca de 88% m/m do produto final.
Ela precisa preencher certos requisitos para ser empregada na manufatura de refrigerante: – Baixa alcalinidade: Carbonatos e bicarbonatos interagem com ácidos orgânicos, como ascórbico e cítrico, presentes na formulação, alterando o sabor do refrigerante, pois reduzem sua acidez e provocam perda de aroma; – Sulfatos e cloretos: Auxiliam na definição do sabor, sso é prejudicial, pois o gosto ficará demasiado Sulfatos e cloretos: Auxiliam na definição do sabor, porém o excesso é prejudicial, pois o gosto ficará demasiado acentuado; – Cloro e fenóis: O cloro dá um sabor característico de remédio e provoca reações de oxidação e despigmentação, alterando a cor original do refrigerante. Os fenóis transferem seu sabor típico, principalmente quando combinado com o cloro (clorofenóis); – Metais: Ferro, cobre e manganês aceleram reações de oxidação, degradando o refrigerante; – Padrões microbiológicos: É necessário um plano de higienização e controle criterioso na unidade industrial, que arantam à água todas as características desejadas: límpida, inodora e livre de microorganismos. • Açúcar: É o segundo ingrediente em quantidade (cerca de 1 1 % m/m).
Ele confere o sabor adocicado, “encorpa” o quantidade (cerca de 1 1 % m/m). Ele confere o sabor adocicado, “encorpa” o produto, juntamente com o acidulante, fixa e realça o paladar e fornece energia. A sacarose (dissacarídeo de fórmula Cl 2H22011 – glicose + frutose) é o açúcar comumente usado (açúcar cristal). • Concentrados: Conferem o sabor característico à bebida. São compostos por extratos, óleos essenciais e destilados e frutas e vegetais. Sabor é a experiência mista de sensações olfativas, gustativas e táteis percebidas durante a degustação. • Acidulante: Regula a doçura do açúcar, realça o paladar e baixa o pH da bebida, inibindo a proliferação de microorganismos.
Todos os refrigerantes possuem pH ácido (2,7 a 3,5 de acordo com a bebida). Na escolha do acidulante, o fator mais importante é a capacidade de realçar o sabor em questão. -O ácido cítrico (INSI 330) é obtido a partir do microorganismo Aspergillus niger, que transforma diretamente a glicose em ácido cítrico. Os refrigerantes de limão já o contêm na sua composição normal. -O ácido fosfórico (INS 338) apresenta a maior acidez dentre todos aqueles utilizados em bebidas. É utilizado principalmente nos refrigerantes do tipo cola. -O ácido tartárico (INS 334) é usado nos refrigerantes de sabor uva por ser um dos seus componentes naturais. ?? Antioxidante: Previne a influência negativa do oxi a. Aldeídos, ésteres e outros componentes do sabor e realça o paladar e tornece energia. A sacarose (dissacarídeo de tôrmula C 1 – glicose + trutose) ê o açúcar • Antioxidante: Previne a influência negativa do oxigênio na bebida. Aldeídos, ésteres e outros componentes do sabor são susceptíveis a oxidações pelo oxigênio do ar durante a estocagem. Luz solar e calor aceleram as oxidações. Por isso, os refrigerantes nunca devem ser expostos ao sol. Os ácidos ascórbico e isoascórbico (INS 300) são muito usados para ascórbico e isoascórbico (INS 300) são muito usados para essa finalidade.
Quando o primeiro é utilizado não é com o objetivo de conferir vitamina C ao refrigerante, e sim servir unicamente como antioxidante. • Conservante: Os refrigerantes estão sujeitos à deterioração causada por leveduras, mofos e bactérias microorganismos acidófilos ou ácido-tolerantes), provocando turvações e alterações no sabor e odor. O conservante visa inibir o desenvolvimento desses microorganismos. -O ácido benzoico (INS 211 ) atua praticamente contra todas as espécies de microorganismos. Sua ação máxima é em pH = 3. É barato e bem tolerado pelo organismo. Como esse ácido é pouco solúvel em água, é utilizado na forma de benzoato de sódio. O teor máximo permitido no Brasil é de 500 mg/ 100mL de refrigerante (expresso em ácido benzoico). O ácido sórbico (INS 202) ocorre no fruto da Tramazeira (Sorbus aucuparia). ? usado como sorbato de potássio e atua mais especificamente sobre bolores e leveduras. Sua ação máxima é em pH = 6. O teor máximo permitido é 30 mg/ 100mL (expresso em ácido sórbico livre). • Edulcorante: É uma substância que confere sabor doce às bebidas em lugar da sacarose. As bebidas de baixa caloria (diet) seguem os padrões de identidade e qualidade das bebidas correspondentes, com exceção do teor calórico. • Dióxido de carbono: A carbonatação dá “vida” ao p o paladar e a aparência da bebida. Sua ação refrescante está associada à solubilidade dos gases e diminui com o aumento da temperatura.
Como o ascorbico e isoascôrbico (IN 0) são muito usados para essa tinalidade. Quando o primeiro ê utilizado não ê com o • Dióxido de carbono: A carbonatação dá “vida” ao produto, realça o paladar e a aparência da bebida. Sua ação refrescante está associada à solubilidade dos gases em líquidos, que diminui com o aumento da temperatura. Como o refrigerante é tomado gelado, sua temperatura aumenta do trajeto que vai da boca ao estômago. O aumento da aumenta do trajeto que vai da boca ao estômago. O aumento da temperatura e o meio ácido estomacal favorecem a liminação do C02, e a sensação de frescor resulta da expansão desse gás, que é um processo endotérmico. 3. 2.
PROCESSO DE MISTURA O processo de fabricação é feito sem qualquer contato manual e sob rigoroso controle de qualidade durante todas as etapas. É um processo simples, basicamente de mistura de compostos, realizados em tanques de aço inoxidável como mostram as figuras. Figura 1 Sala de mistura de componentes (Refrigerantes Saboraki) Figura 2 Tanque de mistura de componentes Após a primeira etapa do processo, a mistura é transportada através de tubos também de aço inoxidável, para um erceiro tanque, onde são misturados água e gás carbônico. Neste processo, a bebida é resfriada à 40C para que a adição de gás carbônico seja efetuada.
80F 14 Figura 3 Tanque de mistura de água e gás carbônico Após o resfriamento, a mistura é enviada para o sistema de envase, como mostra a figura abaixo. Figura 4 Higienização de garrafas PET Neste momento (figura 4), as garrafas PET passam por um sistema de higienização com água clorada. Em seguida vão para o enchimento e carbonatação, como ilustra a figura 5. Figura 5 Enchimento e Carbonatação As garrafas passam pelo sistema de fechamento, rotulagem e contagem, como ilustram as figuras 6 e 7. Figura 8 e 9 Embalagem secundária 3. EMBALAGENS PARA REFRIGERANTE As primeiras “embalagens” surgiram há mais de 10. 000 anos e serviam como simples recipientes para beber ou estocar.
Esses primeiros recipientes, como cascas de coco ou conchas do mar, usados em estado natural, sem qualquer beneficiamento, passaram com o tempo a ser obtidos a partir da habilidade manual do homem. Tigelas de madeira, cestas de fibras naturais, bolsas de peles de animais e potes de barro, entre outros ancestrais dos modernos invólucros vasilhames, fizeram parte de uma segunda geração de formas e técnicas de embalagem (ABRE, 2004). Embora se fale indistintamente sobre embalagens, a matéria-prima utilizada na sua fabricação é um elemento individualizador. Matérias-primas definem tecnologias, custos, estruturas de mercado, finalidade de uso, etc ( ABRE, 2004).
Diante de tantas opções criadas no século XXI para embalagem de bebidas, a composição química das embalagens e como ela influi no sabor do Refrigerante. Os refrigerantes podem ser encontrados em três tip ens, são elas: gOF14 Os refrigerantes podem ser encontrados em três tipos de embalagens, são elas: [pic][pic] 3. 1 VIDRO I O vidro é um dos mais antigos materiais usados para a fabricação de embalagens. Armazena medicamentos, alimentos e bebidas, I preservando-lhes o sabor e protegendo-os contra a transmissão de gases. As embalagens de vidro são utilizadas também para conter I I produtos químicos, impedindo a liberação de gases tóxicos.
Podem ser lavadas e reutilizadas. O vidro é 100% liberação de gases tóxicos. Podem ser lavadas e reutilizadas. O vidro é 100% reciclável e não sofre I I perda de qualidade ou pureza (ABRE, 2004). I Uma das características mais interessantes do vidro é a cor. Os vidros podem se apresentar desde o mais puro incolor até em I I infinitas cores, que também podem variar desde uma leve tonalidade até a total opacidade. I Em questões de marketing a cor também é muito importante pois ajuda muito na escolha do produto. Um exemplo são os frascos de I I perfumes que existem nas mais diferentes formas e cores para chamar a atenção dos clientes.