Enpeendedorismo

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O empreendedorismo no Brasil O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na década de 1990, quando entidades como Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) foram criadas. Antes disso, praticamente não se falava em empreendedorismo e em criação de pequenas empresas. Os ambientes politico e econômico do pais não eram propícios, e o empreendedor praticamente não encontrava informações para auxiliá-lo na jornada empreen dedora.

O pequeno empresário brasileiro ue suporte de que precisa para iniciar s OF9 W. p nent page mais conhecidos do entidade todo o onsultorias para resolver pequenos problemas pontuais de seu negócio. O histórico da entidade Softex pode ser confundido com o histórico do empreendedorismo no Brasil na década de 1990. A entidade foi criada com o Intuito de levar as empresas de software do país ao mercado externo, por meio de várias ações que proporcionavam ao empresário de informática a capacitação em gestão e tecnologia.

Fonte: GEM 201 – Executive Report e GEM 2010 — Relatório Executivo: Empreendedorismo no Brasil Economias movidas por fatores: economias baseadas na extração comercialização de recursos naturais, doravante tratadas aqui como países impulsionados por fatores. Economias movidas por efi ciência: economias norteadas para a ciencia. Economias movidas por inovação: economias fundamentadas na inovação ou simplesmente impulsionadas por ela. % Egito Paquistão Arábia Saudita Cisjordânia e Faixa de Gaza Jamaica Guatemala Uganda Angola Zâmbia Gana Bolívia Rússia Romênia Malásia Croácia Tunisia Hungria Bósnia e Herzegovina Macedônia Taiwan Turquia África do Sul Letônia Uruguai mil escolas ensinam empreendedorismo. Seria apenas ousadia se não fosse possível. Ações históricas e algumas mais recentes desenvolvidas começam a apontar para essa direção. O infográi co que acompanha o livro apresenta esta evoluçao histórica.

Seguem alguns exemplos: 1. Os programas Softex e Genesis (Geração de Novas Empresas de Software, Informação e Serviços), criados na década de 1990 e que até há pouco tempo apoiavam atividades de empreendedorismo em software, estimulando o ensino da disciplina em universidades, e a geração de novas empresas de software (start-ups). O programa Softex foi reformulado e continua em atividade. Informações podem ser obtidas em wwwv. oftex. br. 2.

O programa Brasil Empreendedor, do Governo Federal, que fo dirigido à capacitação de mais de 6 milhões de empreendedores em todo o pals, destinando recursos i nanceiros a esses empreendedores, totalizou um investimento de R$ 8 bilhões. Este programa vigorou de 1999 até 2002, e realizou mais de 5 milhões de operações de crédito. 3. Ações voltadas à capacitação do empreendedor, como os programas Empretec e Jovem Empreendedor do Sebrae, que são líderes em procura por parte dos empreendedores e têm ótima avaliação. 4.

Houve ainda um evento pontual, que depois se dissipou, as que também contribuiu para a disseminação do empreendedorismo. Trata-se da explosão do movimento de cria ão de empresas pontocom no país nos 3 enorme crescimento do movimento de incubadoras de empresas no Brasil. Dados da Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de TecnoloEmpreendedorismo – miolo. indd 15 20/10/2011 ENDE DORISMOW 16 2 gias Avançadas) mostram que, em 2010, mais de 400 incubadoras empresas estavam em atividade no país. . Evolução da legislação em prol das micro e pequenas empresas: Lei da Inovação, instituição do Simples, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o Programa Empreendedor Individual. 7. Repercussão na mídia nacional da semana anual do empreendedorismo mundial, com eventos, workshops, seminários e discussões sobre os resultados anuais da pesquisa GEM e com debates sobre as estratégicas para o futuro do empreendedorismo brasileiro. 8.

Os diversos cursos e programas desenvolvidos nas universidades brasileiras para o ensino do empreendedorismo e criação de negócios, o que levou a uma consolidação da primeira fase do universitário do país (a fase da disseminação); e o desenvolvimento do ensino de empreendedorismo na educação fundamental, no enslno me- io e em cursos técnicos. g. Mais recentemente, várias escolas estão estruturando programas não so de criação de novos negócios, mas também focados em empreendedorismo social e em reendedorismo corporativo.

Existem ainda programas 4DF9 duração, bem como programas a distância (EAD). IO. Aumento do número de professores universitários com títulos de mestre e doutor em temas relacionados ao empreendedorismo e ainda com dedicação ao ensino de empreendedorismo. Um exemplo é a crescente demanda pelos workshops regionais que têm sido realizados pela Empreende e Campus-Elsevier destinados à capacitação de rofessores de empreendedorismo em todo o país. 11.

Aumento da quantidade de entidades de apoio ao empreendedorismo no Brasil: além das mais presentes e conhecidas (Sebrae, Anprotec, Endeavor), há várias ONGs, institutos e empresas em todo o pais destinando recursos e apoio Institucional a projetos e programas de desenvolvimento do empreendedorismo em várias regiões do pais. 12. A ênfase do Governo Federal no apoio a micro e pequena empresa, considerando inclusive a criação de um ministério ou secretaria com foco na pequena empresa. Empreendedorismo – miolo. indd 1 6 20/10/2011 O Processo Empreendedor W 3.

A consolidação de programas de apoio à criação de novos negóclos com recursos de subvenção econômica, bolsas, investimentos para empresas iniciantes inovadoras, provenientes de entidades governamentais de apoio à inovação e ao empreendedorismo, tais como Finep, fundações de amparo à pesquisa, CN tre outros. S D. 15. Aumento da quantidade de milionários e bilionários brasileiros, o que representa o sucesso i nanceiro destes brasileiros, na maioria dos casos tendo a atividade empreendedora como base para esse resultado. 16.

O interesse dos fundos de capital de risco e private equity undiais em empresas brasileiras. Em 2010 0 Brasil ocupou uma posição inferior apenas em relação à China quanto a investimentos internacionais deste tipo no mundo. 17. O maior interesse dos brasileiros e também de investidores estrangeiros na Bovespa, a bolsa de valores brasileira, com o aumento do número de ofertas públicas iniciais (IPO) e do número de investidores individuais. 18. A constatação de que a pa avra “empreendedorismo” já não é mals um substantivo difícil de pronunciar e é conhecida em todo o país. 9. A constatação de que o “planejamento” já faz parte da agenda o empreendedor Iniciante, que reconhece a importância de se planejar o negócio antes de colocar suas ideias em prática (mas ainda há muito que fazer neste quesito, pois, apesar de os empreendedores reconhecerem a necessidade, muitos nem sempre planejam! ) 20. O crescente movimento das franquias no Brasil também pode ser considerado um exemplo de desenvolvimento do empreendedorismo nacional. Segundo a Associação Brasileira de Franchising em 2010 havia 1. 55 redes de franquias constituídas no país, com mais de 86 mil unidades franqueadas, o q deu a praticamente R$ 76 empreendedorismo, mas a última década destacou-se por criar s bases para a nova fase do empreendedorismo no país. Essa nova fase pode ser representada por dois importantes eventos que ocorrerão no Brasil nesta década: Empreendedorismo – miolo. indd 17 20/10/2011 M p REENDEDORISMOW 18 Copa do Mundo de Futebol de 2014 e Olimpíadas de 2016. Tratam-se de dois importantes marcos que já estão estimulando novas oportunidades empreendedoras e que proporcionarão a criação e o desenvolvimento de novos negócios no país. ? o novo momento do Brasil e o empreendedorismo será o protagonista desta década. Esse novo momento começou a ser moldado a partir da onstatação da importância do país na visão de alguns atores envolvidos com o movimento do empreendedorismo no mundo e, principalmente, no Brasil, após a leitura do resultado do primeiro relatório executivo do Global Entrepreneurship Monitor (GEM, 2000). Naquela ocasião o Brasil apareceu como o palS que possuía a melhor relação entre o numero de habitantes adultos que come- çam um negócio e o total dessa população: um em cada Oito adultos.

Como se sabe, este estudo tem sido realizado anualmente e no grái co apresentado anteriormente o Brasil aparece em 2010 na décima posição, com um índice e criação de empresas (TEA de 17 5 no momento da pesquisa, ou Seia, em ranking? A criação de empresas por SI só não leva ao desenvolvimento econômico, a não ser que esses negócios estejam focando oportunidades no mercado. Isso passou a i car claro a partir do estudo anual do GEM, do qual originaram-se duas dei nições de empreendedorismo.

A primeira seria o empreendedorismo de oportunidade, em que o empreendedor wslonano sabe aonde quer chegar, cria uma empresa com planejamento prévio, tem em mente o crescimento que quer buscar para a empresa e visa à geração de lucros, empregos e riqueza. Está totalmente ligado ao desenvolvimento econômico, com forte correlação entre os dois fatores. A segunda dei nição seria o empreendedorismo de necessidade, em que o candidato a empreendedor se aventura na jornada empreendedora mais por falta de opçao, por estar desempregado e não ter alternativas de trabalho.

Nesse caso, esses negócios costumam ser criados informalmente, nao são planejados de forma adequada e muitos fracassam bastante rápido, não gerando desenvolvimento econômico e agravando as estatísticas de criação e mortalidade dos negócios. Esse tipo de empreendedorismo é mais comum em países em esenvolvimento, como ocorre com o Brasil, e também inl uencia na atividade empreendedora total não basta o país estar ranqueado nas desses países.

Assim, primeiras posiçoes Empreendedorismo – miol 110/2011 8 empreendedorismo de necessidade, mas nos últimos anos tem-se percebido uma melhora e até reversão desta tendência. Como exemplo, em 2010, para cada empreendedor de necessidade havia 2,1 empreendedores de oportunidade no Brasil, ou seja, mais de 68% dos empreendedores no país empreendiam por oportunidade. Espera-se que para os próximos anos cada vez mais empreendedores ocados em oportunidades surjam, promovendo o desenvolvimento do país.

No entanto, apesar de avanços recentes sinalizados pelo Governo Federal, ainda faltam políticas públicas duradouras dirigidas ? consolidação do empreendedorismo no país, como alternativa à falta de emprego, e visando a respaldar todo esse movimento proveniente da Iniciativa privada e de entidades não governamentais, que estão fazendo a sua parte. A consolidação do capital de risco e o papel do angel (“anjo” – investidor pessoa física) também estão se tornando realidade, motivando o estabelecimento de cenários otimistas para os próximos anos.

Um último fator, que dependerá apenas dos brasileiros para ser desmitil cado, é a quebra de um paradigma cultural de não valorização de homens e mulheres de sucesso que têm construído esse país e gerado riquezas, sendo eles os grandes empreendedores, que dii cilmente são reconhecidos e admirados. pelo contrário, muitas vezes são vistos como pessoas de sorte ou que venceram por outros meios alheios à sua competência. Isso deverá levar ainda alguns anos, mas a semente inicial foi plantada. É necessário agora regá-la com zelo, visando à obtenção de um omar com muitos frutos no futuro. g

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