Estória
Ele se levantou cedo. Enxaguou a cara, escovou os dentes e silenciosamente vestiu-se. Não queria acordar a esposa que dormia um sono profundo, depois de ingerir uma alta dose de rivotril. Haviam discutido na noite passada, assim como na retrasada, e na anterior e na anterior da anterior e sucessivamente. Havia marcas de unhas em seu pescoço o que ele tratou de esconder com o colarinho da camisa, aprumando-o bem no alto do pescoço. Apertou o nó da gravata e deixou o quarto. Engoliu qualquer coisa na cozinha e enfim sentiu o ar da manhã a entrar or seus pulmões, dando-lhe uma réstia de vida.
Em sua cabeça repassava a agenda do dia e sentia-se feliz por não ter tempo de ter tem nada além de analisa OF2 ao teve tempo de cado e posicionar alhão. seus investidores qu 0 2 , p Não atendeu nenhu SV’ipe to klew next page ligações que recebeu de sua esposa. Não tinha cabeça para conversas fúteis. Não naquela altura do campeonato. Ela não se levantou. Não havia motivo para fazer tanto esforço. A dor de cabeça provocada pelo uísque ingerido na tarde anterior era tamanha que preferiu ficar na cama o dia inteiro, de cortinas echadas.
Pediu a empregada que lhe servisse o almoço no quarto, e passou a tarde inteira infernizando a secretária do marido. O uso do remédio junto com a bebida alcoólica não lhe deixava nada bem e seu estado era catártico. Sua mente estava bagunçada por pensamentos de toda ordem,desde vontade de morrer até vontade de matar o marido. Estava assustada consigo mesma, com medo da solidão e do mundo. Queria ser escutada mas nos últimos meses, por conta de seu comportamento impulsivo e agressivo, todos à sua volta haviam se afastado. Ela estava só, literalmente só.