Éter luminífero
O Éter luminífero é um meio elástico hipotético em que se propagariam as ondas eletromagnéticas, e cuja existência contradiz os resultados de inúmeras experiências, já não sendo, por isso, admitido pelas teorias físicas. A ideia de Éter surgiu entre as discussões a respeito da natureza da luz, onde alguns defendiam que esta seria corpuscular, ou seja, dotada de matéria, já outros defendiam que a natureza da luz seria ondulatória.
Com isto o éter veio a contribuir com a ideia de que a luz seria uma onda, uma vez que precisaria de um meio material onde se propagar, e este meio foi chamado e éter. Suas características seriam tais que não alterariam as rotas dos planetas, sendo somente de interação com a SWP to page luz, proporcionando interplanetário e inte ors O experimento de Mi els-,:. a velocidade da Terra cientistas a abandon ver pelo espaço – -uj bjetivo era medir inífero, levou os No final do século XIX, outro enigma dominava a ciência na época: o Éter Luminífero.
Como vimos anteriormente, a luz era tida como uma onda. Os fisicos fisicos conheciam como as ondas mecânicas (como o som) se comportavam, mas não sabiam como a luz se comportava o certo; as ideias de Newton ainda soavam forte na ciência, sobretudo com relação ao comportamento da luz como uma partícula. Então, uma nova descoberta sobre a luz mudou toda a concepção sobre a luz: sim, ela era uma onda! Mas, se a luz era uma onda, como ela poderia ser uma partícula? Afinal, como a luz do Sol e das estrelas chegava até nós?
Uma onda mecânica, como sabemos, depende de um meio para se propagar. Daí surgiu o Éter, que era um elemento que estava presente em todo o universo, e que tinha caracteristicas um tanto peculiares: ra rígido, mas maleável; tinha uma constante dielétrica muito maior do que qualquer outro elemento e mais: o seu coeficiente de atrito era muito pequeno, o que permitia a Terra não diminuir sua velocidade orbital. E o Éter permeou os caminhos a ciência durante muito tempo.
Não convencidos da existência do éter, dois cientistas norte americanos, Albert Abraham Michelson e Edward Marley, criaram um experimento engenhoso para a época, com espelhos e rodas dentadas, que permitiu a medição da velocidade da luz em relação ao Éter. E, surpreendentemen PAGFarl(F3 relação ao Éter. E, surpreendentemente, a existência do éter não foi comprovada; ao contrário, a sua existência não era necessária para a propagação da luz e nem de nenhuma outra onda eletromagnética!
Esta surpreendente descoberta propiciou a explicação da Teoria da Relatividade criada por Einstein. Ainda no final do século XIX, a F[sica Nuclear começa o seu desenvolvimento, com a descoberta do raio-x por Wilhelm Conrad Rõntgen, em 1885. E continuou com a descoberta de Becquerel da radioatividade (desintegração espontânea de úcleos atômlcos) e do estudo de núcleos atômicos por Pierre e Marie Curie, iniciando-se assim os estudos da Física Nuclear.
Por fim, J. J. Thomson descobre o elétron, partícula de carga negativa, e muda as concepções sobre os modelos nucleares até então admitidos. Thomson cria o modelo atômico conhecido como “Pudim de Passas”, onde os prótons e elétrons estavam em meio a um meio que “transmitia” as cargas e ligações eletricas. Este modelo foi aceito até o meio do século XX, quando surgiram os modelos atômicos mais modernos. PAGF3ÜF3