Fe doscrentes

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Wesley e o povo chamado metodista estavam convencidos de não pregarem ada além da simples verdade, tal como a atestavam a Sagrada Escritura e a Igreja Primitiva. É certo que essa convicção não deixou de ser contestada. O grupo de George Whitefield, ao contrário, partia dos mesmos pressupostos na questão da predestinação e chegava a resultados totalmente diferentes dos irmãos Wesley; até mesmo, entre os próprios metodistas, desde brotavam controvérsias a influência da lei na vida dos cristãos. Doutrina metodista como teologia da prática Doutrina metodista como teologia da prática Doutrina metodista como teologia da prática Doutrina metodista como teologia da prática

O movimento metodista teve que percorrer as mes experiências de outras Igrejas da Reforma. O princípi degeneração etica e moral da sociedade O movimento metodista teve que percorrer as mesmas experiências de outras Igrejas da Reforma. O princípio sola scriptura (somente a Escritura) foi a posição fundamental de delimitação frente ao “O movimento teve que passar as mesmas experiências das princípio da tradição”, da Igreja Católica Romana. Mas quando se tratava de apresentar a própria doutrina, de forma positiva e como respostas aos desafios dos tempos, lgumas questões deviam ser esclarecidas mais amplamente: [pic] Como a Escritura é interpretada? er esclarecidas mais amplamente: [pic] Quem exerce a autoridade doutrinária e decide quando as interpretações não coincidem? [pic] Que documentos são aptos para estabelecer, também para o futuro, a verdade uma vez conhecida? As Escrituras [porém não como eram usadas pelos puritanos] fornecem a principal fonte da verdade e o texto básico da veracidade cristã, porém não deveriam ser usadas à maneira da compreensão puritana da sola scriptura – as Escrituras não são um anual que tem respostas específicas para todas as perguntas, a serem seguidas ao pé da letra: fazendo todas as coisas que estivessem escritas nelas e omitindo o que nelas não fosse encontrado.

Hooker sugeriu que as Escrituras, a fonte primária da verdade, deveriam ser vistas por inteiro e poderiam indicar normas para o pensamento e para a ação em muitas áreas. A Tradição [porém não como era usada pelos católicos romanos] proporciona um modo de vida e depensamento desde os primeiros séculos do cristianismo muito perto da pureza dos testemunhos apostólicos, bem como era passível de ser (em seu consenso) ma autêntica reflexão e explicação do testemunho bíblico – certamente não para ser venerada do mesmo modo que as Escrituras (como havia sido decratada no Concílio de Trento) e exclusivamente limitada aos primeiros sécu excluindo as 4 OF20 “inovações” da Igreja Medieval. Hooker via o valor da o uma explicação IpicJ Como a Escritura ê interpretada?

Trento) e exclusivamente limitada aos primeiros séculos da Igreja, excluindo as “inovações” da Igreja Medieval. Hooker via o valor da tradição como uma explicação primitiva, plena de autoridade, das verdades das Escrituras. A Razão [porém não como era usada pelos platonistas] fornece os meios pelos quais as usada pelos platonistas] fornece os meios pelos quais as Escrituras e a tradição podem ser examinadas e entendidas por pessoas sensatas – a verdade revelada pode, às vezes, estar acima da razão, mas jamais estará contra a razão. Hooker estava querendo entender as conexões entre a revelação e a razão como fontes e medidas da verdade, a fim de desenvolver doutrinas que fossem convincentes e dignas de crédito.

Richard Hooker (1595) e a tradição da via média da Igreja da Inglaterra:Bases da interpretação metodista Bases da nterpretação metodista Bases da interpretação metodista Bases da interpretação metodista Bases da interpretação metodista Bases da interpretação metodista Bases da interpretação metodista Bases da interpretação metodista das Escrituras das Escrituras das Escrituras das Escrituras das Escrituras das Escrituras das Escrituras das Escrituras Wesley resume de forma precisa e breve as quatro bases de sua hermenêutica. Elas estão sempre presentes, em diferentes contextos, em suas pregações e explicações exegéticas, e teologicamente compreende os termos “Escritura, tradição, razão e experiência”, que formam a ssência do “quadrilátero hermenêutico”. ? importante destacar o que é entendido pelos quatro vocábulos: A Escritura mesma é o melhor instrumento para sua própria interpretação; Escritura deve ser explicada pela Escritura, isto é, passagens dificilmente compreensíveis, por 5 OF 20 outras, que somos capazes de compreender, verdade revelada pode, as vezes, estar acima da razão, mas jamais estarã contra a conforme “a analogia da fé”, tomando em consideração as mensagens de fé claramente reconhecíveis e fundamentais da Escritura. EscrituraA compreensão da Igreja primitiva é um recurso reciosos para a compreensão da Escritura, pois a Igreja dos três primeiros séculos – antes da reviravolta constantiniana, que Wesley julga muito criticamente – estava ainda muito próxima à compreensão original da Escritura e deve ser ouvida na sua compreensão. Ao lado dela, Wesley também utiliza “Pais da Igreja” posteriores, os reformadores e documentos da Igreja da Inglaterra, como apoios de suas interpretações. Mas ele os utiliza com muita prudência, como testemunhos da única tradição eclesiástica.

O documento “Fundamentos da doutrina e tarefa da igreja Evangélico-Metodista”, do ano de 1972, emprega o onceito de tradição e inclui nele toda a evolução e desenvolvimento dos testemunhos cristãos através dos séculos, mesmo quando não é somente exposição da Sagrada Escritura, mas formulação nova e atualizada de sua mensagem. A nova formulação do documento, no ano de 1988, ressaltou ainda mais claramente que o 6 OF 20 testemunho da tradição é somente aquele que é deduzido da Escritura e possui autoridade somente quando se refere à mesma. TradiçãoWesley cita freqüentemente a experiência como instrumento para a interpretação da Escritura, e isto de dois odos: ora pergunta se determinadas explicações se deixam comprovar pelas experiências correspondentes; ora está convencido de que Deus oferece sinais quando há reto entendimento.

A certeza da justificação somente pela fé estava tão profundamente enraizada nele, precisamente, porque ao lado do testemunho da Sagrada Escritura, precisamente, também entrava a experiência de homens que lhe afirmavam que tinham experimentado a graça justificadora, o que era confirmado pela vivência pessoal de sua “conversão”, no dia 24 de maio 1738, que produzia frutos na sua pregação e na vida de outras pessoas. Mais uma coisa se acrescentava a isso: quando se tratava de pôr em prática certas exigências bíblicas e receber uma resposta ? pergunta “o que Deus quer hoje de mim? ‘ , Wesley valorizava o papel da experiência como auxílio para o encontro de decisões. O mandamento bíblico indicava a direção de seu comportamento, previamente; a reflexão racional e objetiva, bem como a valorização das experiências próprias e alheias ajudam para encontrar a diretriz concreta e atual.

ExperiênciaWesley vê na capacidade de pensar do homem, isto é, na razão, um dom de Deus, que o Espírito de Deus utiliza para a nterpretação da Bíblia. Com isso, não 20 entende a razão que se faz juiz de Deus e experiências proprias e alheias ajudam para encontrar a de sua Palavra, mas a capacidade humana de coordenar entre si as afirmações, reconhecer contextos, para abranger tudo o que a Bíblia diz, e explica-la a outros homens. Também para a questão de como, hoje em dia, as diretrizes bíblicas podem ser cumpridas, a reflexão racional sobre as implicações de cada situação concreta e suas repercurssões, pode ter um grande significado.

RazãoOs quatro passos de exegese bíblica propostos por Wesley não constituem vias ndependentes de interpretação colocadas lado a lado com o mesmo peso, mais sim um processo dinâmico de uma interpretação viva sm um da Escritura, na qual o Espírito Santo age através de instrumentos humanos. O fato de que esses passos são observados e conscientemente aplicados à exposição bíblica confere à exegese metodista uma particular proximidade à vida e à praxis da comunidade cristã. Delimita também um quadro dentro do qual os modernos métodos da interpretação bíblica podem ser utilizados criticamente, admitidos positivamente e inseridos dentro do conjunto da exegese bíblica.

Wesley , sempre destacou que não tinha sentido discutir opiniões doutrinárias, que o importante era a concordância nas convicções básicas existenciais dos cristãos [“O teu coração é como o meu coração? ” – é a pergunta decisiva, no Sermão 39, sobre a mentalidade ecumênica]. No mais, vale o lema: “Pensar e deixar pensar”. Daí resulta a amplitude ecumênica de Wesley, que inclui os cristãos católico-romanos, mesmo se considera a doutrina dessa Igreja como problemática. No que se refere as convicções básicas doutrinárias, ele prefere chamá-las de essenciais, em vez de fundamentais. Wesley numa carta a um clérigo da Igreja da Inglater uma convivência pacífica; cita três convicções que julga importantes: 1 . idade do ser humano atraves de instrumentos humanos.

O tato de Wesley numa carta a um clérigo da Igreja da Inglaterra, que busca uma convivência pacífica; cita três convicções que julga importantes: 1 . A pecaminosidade do ser humano desde o início; 2. A justificação pela fé; 3. A santidade do coração e da vida. É importante deixar claro que isso não significa que Wesley não exija clareza e unidade na doutrina para os seus pregadores e suas comunidades. Todos os pregadores que o seguiam deviam pregar a livre graça de Deus. Publicou durante a sua vida um grande a livre graça de Deus. Publicou durante a sua vida um grande número de sermões doutrinários, que deviam oferecer orientação aos pregadores e as comunidades.

No ano de 1763 ordenou, num “Modelo de Escritura” – que regulava a utilização dos lugares de reunião dos metodistas – que os administradores desses lugares deveriam permitir que pregassem neles somente pessoas que concordassem com a doutrina de seus sermões, impressos e publicados, e com suas Notas sobre o Novo Testamento, que explicavam as doutrinas bíblicas. Wesley não reivindicava para suas doutrinas a exclusividade da verdade, ou de serem infalíveis; mas via nelas o Dom que Deus confia aos homens chamados metodistas, e que ele tinha abençoado e confirmado através de um grande despertamento. Por isso, tinham a obrigação de se manterem fiéis a esse dom divino. Em 1784, o movimento metodista se constituiu, nos Estados Unidos, como Igreja autônoma, Wesley lhe enviou uma curta exposição do conteúdo da fé cristã, sob a forma de 25 artigos.

Esses artigos não continham nenhum onjunto especificamente metodista de doutrinas, mas apresentavam, embora de forma bem característica, uma redação abreviada dos 39 artigos da Igreja Anglicana, a qual por sua vez os recebera como herança da Reforma. Também a “Comunhão Evangélica” aceitou esses artigos, com pequenas alterações, para depois, no decurso dos anos, repetidamente reformulá-las (a última vez em 1 962), enquanto que a Igreja Metodista Episcopal, já em 1 808, resolveu que a Conf nao podia modificar os artigos de fé, nem introduzir nova rinárias Metodista Episcopal, já em 1 808, resolveu que a Conferência Geral não odia modificar os artigos de fé, nem introduzir novas formas doutrinárias artigos de fé, nem introduzir novas formas doutrinárias que pudessem entrar em contradição com os atuais.

Isto vale também para a Igreja Evangélico-Metodista de nossos dias, a qual nos três documentos citados possui o triplo itinerário para a sua pregação e a sua prática: [pic] Um padrão para a pregação, nos 53 sermões de Wesley; [pic] Um padrão para a interpretação bíblica, nas Notas sobre o Novo Testamento; [pic] Um padrão para a unidade com as igrejas reformadas irmãs, nos Artigos da Fé. As chamadas “Regras Gerais”, que Wesley deu às suas comunidades em 1743 e que desde 1784 são impressas nos cânones eclesiásticos da igreja Metodista. São, antes de mais nada, diretrizes éticas para os membros das comunidades metodistas. Constituem o modelo de uma pedagogia de fé comunitária firme e clara e apontam para o estreito nexo entre a convicção doutrinária e conduta de vida no metodismo.

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