Fichamento do manifesto comunista

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[pic] UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIENCIAS SOCIAIS – IFCS LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA or6 to view nut*ge TEMA: ACHAMENTO SOBRE FRIEDRICH ENGELS STA DE KARL MARX E RAFAEL DE SOUZA E MELLO COELHO DA SILVA DRE: 111335948 Rio de janeiro 2011. 1 comunismo causa em seus adversarias e com o “espectro do comunismo” (pág. 5) causa temor nas potências da velha Europa que se unem para tentar conjurá-lo.

Os autores chegam a duas conclusões, a prmeira é o reconhecimento da força do comunismo e a segunda é que I estava na hora de os comunistas exporem suas idéias e explicarem suas finalidades, que eram tão deturpadas pelos que as demonizavam. A parte l, denominada “Burgueses e Proletários”, faz um resumo da história da humanidade até os dias de então, quando duas classes sociais ‘antagônicas, as que dão título o capítulo, dominam o cenário. I Uma parte bem importante deste capítulo é a importância da burguesia industrial, que gerou muitas transformações no mundo, exercendo assim, um papel I revolucionário.

Os autores, devido as suas grandes aptidões socioeconômicas, relatam a mundialização do comércio (mercado mundial), dos eios de comunicação, da ‘navegação, Isso tudo através de uma globalização. A força transformadora da burguesia encantava devido ao grande poder que esta detinha, com isso ‘produzindo tecnologia e ciência em volumes e qualidades nunca antes vistas. A produção da indústria cresceu assustadoramente, tudo para saciar a procura que só aumentava devido à ampliação dos mercados.

A grande revolução da burguesia moderna era o processo de desenvolvimento e as revoluções I Ido modo de produção e de troca. I Eles fazem um “elogio” à dinâmica da burguesia e a como as suas revoluções nos instrumentos de produção alteravam todas s relações sociais, como no I trecho abaixo: abaixo: “A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os Instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, I como isso, todas as relações sociais.

A conservação inalterada do antigo modo de produção constituía, pelo contrário, a primeira condição de I existência de todas as classes industriais anteriores. Essa revolução contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social. Essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais antigase I I cristalizadas, com seu cortejo de concepções e de idéias secularmente veneradas; as relações que as substituem tornam- se antiquadas antes de se lossificar.

Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o que era sagrado é profanado, e os homens são obrigados finalmente a encarar com serenidade I ‘suas condições de existência e suas relações recíprocas. ” (pag. Ao mesmo tempo em que fazem certo elogio ao dinamismo, à percepção das oportunidades e às transformações que a burguesia promove, eles criticam os modos de assalariamento, as relações de trabalho e a xploração e opressão sobre os operários. O Manifesto é cruel com os mendigos, desempregados e marginalizados.

Também é crítico às classes médias da sociedade, mas diz que todos podem ser levados por uma revolução proletária. porém, diz que só los operários é que podem fazer a revolução e, daí sim, os outros virem juntos. Diz, ainda, que a burguesia fabrica seus coveiros, uma menção aos operarias. PAGF3rl(F6 A parte II, intitulada “Proletários e Comunistas”, relata a importância dos comunistas em relação aos operários e a outros partidos proletários, mas essa relação de importância não é absoluta, mas sim relativa.

Mostra-se que os comunistas são impulsionadores dos outros partidos operários e que I eles têm idéias e objetivos em comum, os quais eram a constituição dos proletários em classe, derrubada da supremacia burguesa e conquista do poder Ipolítico pelo proletariado. “Os comunistas não formam um partido à parte, oposto a outros partidos operários, e não têm interesses que os separem do proletariado em geral”. ‘(Pág. 8) I Marx e Engels queriam abolir a propriedade burguesa, capitalista; queriam socializar as mulheres; queriam modificar os onceitos de família; acelerar o processo de demarcações e antagonismos nacionais; entre outros. Isso tudo era multo crltlcado pelos burgueses, mas existia toda uma lógica na ‘perspectiva comunista, que é totalmente diferente da burguesa. Os burgueses usavam jogos de palavras para tentar subverter os ideais comunistas que I Ide nada tinham algo de satânico ou cruel, pelo contrário, o ideal comunista era mais igualitário, justo e verdadeiro!

Os comunistas não queriam usar I ‘suas mulheres “como mercadoria ou coisa”; não queriam acabar com toda a propriedade; não queriam abolir a família; não queriam que se explorassem as crianças; não queriam uma educação voltada para o, e sendo usada como, lucro; etc. Esse antagonismo, só poderia ser resolvido com a ascensão da I classe proletária ao pode PAGF A parte III, denominada “Literatura Socialista e Comunista” faz fortes críticas às diferentes correntes socialistas da época.

O Manifesto divide em I I três tipos de socialismo: o “socialismo reacionário”, subdividido em socialismo feudal (cujo grande crítica à burguesia é a criação de uma classe proletária revolucionária, pois ele diferencia o modo de exploração feudal, do modo de exploração burguês, e que a urguesia cria uma classe que farál lir pelos ares toda antiga ordem social), socialismo pequeno- burguês (que queriam “ou restabelecer os antigos meios de produção e de troca e, com leles, as antigas relações de propriedade e toda a sociedade antiga, ou então fazer entrar à força os meios modernos de produção e de troca no quadro I estreito das antigas relações de propriedade que foram destruídas e necessariamente despedaçadas por eles” (pág. 49 e50). Para eles e um socialismo I “reacionário e utópico” (pág. 0)) e socialismo alemão (também chamado de “0 verdadeiro socialismo”, importa da França a iteratura socialista e I comunista, mas sem se preocupar com o contexto social em que ela se insere, ou seja, a realidade social da França, não é a mesma da alemã, e ter pegado, como se fosse uma tradução, estes ideais filosóficos foi um grande erro, posto que após se separar, ou mesmo, modificar as idéias e aumentar Iseu lastro de pensamento, a filosofia socialista alemã passou a se considerar num nível acima das demais, considerando a nação alemã a nação tipo, o I ‘homem alemão o homem tipo. Ficavam acima de qualquer luta de classe, se colocando de forma imparcial); o “socialismo onservador e burguês” (parte da burguesia tenta suavizar os efeitos negativos da sociedade burguesa. Destacam-se ne economistas, os demovê-los de participar de qualquer grupo revolucionário, dizendo-lhes que aquele não era o caminho para melhorar de vida. Eles defendam somente a melhora das condições de vida material. Ele se resume nesta frase: os ‘burgueses são burgueses – no interesse da classe operária” (pág. 57)) e o “socialismo e comunismo crítico- utópico” (não são revolucionários, defendem I alcançar uma justiça social de forma pacífica e na ótica do exemplo. Estudam as relações sociais a partir dos antagonismos sociais das classes. Defendem a classe operária, posto que se trata da classe mais sofredora, porém defendem uma melhora das condições materiais de vida para toda a Isociedade. Suas idéias têm bastante importância para um início de consciência da classe operária, contudo sua abstração dos fatos práticos vai I tornando-as utópicas, pois tentam atenuar as lutas de classe e conciliar os antagonismos).

IA conclusão, “Posição dos Comunistas Diante dos Diferentes Partidos de Oposição” é um relato das táticas adotadas naquele omento pelos comunistas, Ina França, na Suíça, na Polônia e na Alemanha. O Manifesto Comunista, por fim, é um chamamento, uma conclamação de união, de luta, de orgulho, uma defesa de seus ideais, uma convocação para revolução e transformação de toda ordem social vigente, e com um final provocativo e espirituoso assim I finalizam os autores: ‘Que as classes dominantes tremam diante à idéia de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a perder nela a não ser suas cadeias. Têm um Imundo a ganhar. PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, UNI- VOS! ” (pág. 65)

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