Fichamento do texto: a instrumentalidade na intervenção do assistente social.

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Fichamento do texto: a instrumentalidade na intervenção do assistente social. Premium B-y PaolaMiranda cg, 2012 4 CASSAB, Maria Aparecida Tardin. A Instrumentalidade na Intervenção do Assistente Social. Cadernos de Serviço Social, Universidade Federal Fluminense, p. 32 a 36, ano 1995. trabalho com alunos de graduação [… ] tem apontado as dificuldades de apreensão que estamos acumulando, ao longo do tempo, em torno da questão da instrumentalidade.

Tais dificuldades podem ser situadas em vários pontos, porém, nada é tão grave como incorrermos novamente no equívoco da utomatização da técnica, confundindo a prática profissional com aquilo que ela parec » Se recordarmos rap m ora veremos que a instru e” , ” variadas. (p. 32). »A profissão no Brasi tórica da profissão, com ênfases 0-burocrática do fazer profissional.

Ela expressa a visão de uma técnica autônoma capaz de conferir eficácia e eficiência às ações planejadas para a consecução de um plano “científico” de desenvolvimento elaborado por elites pensantes, do qual, aqueles a quem se quer desenvolver, de forma alguma participavam. (p. 32) » No interior do pensamento marxista vários autores assumem a isão de um determinismo social da técnica, afirmando que se ela foi gerada no capitalismo, só a ele poderá seNir.

Essa técnica existe apenas para o controle e dominação dos trabalhadores. (p. » a técnica é a dominação sobre o homem e a natureza, desse modo, não está em sua exterioridade os fins a que se destina, mas em sua própria elaboração, nela está contido o interesse daquele que a produz. (p. 33) »A alteração da direção do progresso das forç forças produtivas seria o caminho de superação do caráter de dominação da natureza embutido nessa técnica. (p. 33) » [… mais grave, é que por nossas dificuldades no trato teórico, confundimos prática profissional com sua aparêncla, dada pela utilização da instrumentalidade na intervenção [… ] (p. 33) » a técnica segue a própria lógica do trabalho humano, sendo a expressão de um agir instrumental. (p. 33) » mais do que uma preocupação acadêmica, a questão as instrumentalidade na intervenção tem sido crucial no desenvolvimento da prática profissional nas instituições prestadoras de serviços sociais. p. 34) »O processo interventivo do Serviço Social efetiva-se junto a segmentos da população em evidente desvantagem na istribuição dos bens socialmente produzidos. (p. 34) pode-se dizer que a instrumentalidade constitui-se como mediação entre o método – o pensamento – e o real, com vistas a produzir neste as intenções que estão na consciência dos sujeitos da prática. (p. 4) Instrumentos, Técnicas e Recursos: »São alguns dos instrumentos da intervenção: o relacionamento profissional, que é a base sobre a qual se constroi todo o fazer do Serviço Social; e a documentação, que é um instrumento de fundamental importância para a sistematização de conhecimentos. (p. 34) »Como instrumentos da intervenção pode-se citar ainda a bservação sistemática, a entrevista, a reunião e a visita domiciliar. Como técnicas facilitadoras do diálogo assistente social – usuário pode-se relacionar as de apoio e a discussão reflexiva.

E, finalmente, os recursos que estão relacionados ao apoio material da intervenção, bem como os recursos audiovlsuais que estão relacionados ao apoio material da intervenção, bem como os recursos audiovisuais que facilitam a comunicação, tais como cartilhas, vídeos, cartazes, etc. » Essa instrumentalidade não existe em si, ela é apropriada e recriada em cada tática específica que se realiza, a partir dos bjetivos profissionais, definidos dentro de uma conjuntura, apreendida em uma perspectiva teórica determinada. ale lembrar algumas atitudes facilitadoras da reflexão no relacionamento profissional que procura uma base dialogal: a) sobre o perguntar; b) trabalhar a fala; c) sistematizar informações; d) valorizar a experiência; e) utilizar recursos. (p. 35 e 36). CONCLUSAO: A primeira vista, o tema instrumentalidade no exercício profissional do assistente social parece ser algo referente ao uso daqueles instrumentos necessários ao agir profissional, através dos quais os assistentes sociais podem efetivamente objetivar uas finalidades em resultados profissionais propriamente ditos.

Porém, uma reflexão mais apurada sobre o terma instrumentalidade nos faria perceber que o sufixo “idade” tem a ver com a capacidade, qualidade ou propriedade de algo. Com isso podemos afirmar que a instrumentalidade no exercício profissional refere-se, não ao conjunto de instrumentos e técnicas (neste caso, a instrumentação técnica), mas a uma determinada capacidade ou propriedade constitutiva da profissão, construída e reconstruída no processo sócio histórico.

O objetivo do texto é o de refletir sobre a instrumentalidade no xercício profissional do assistente social como uma propriedade ou um determinado modo de ser que a profissão adquire no interior das relações sociais, no confronto e PAGF3ÜFd um determinado modo de ser que a profissão adquire no interior das relações sociais, no confronto entre as condições objetivas e subjetivas do exercício profissional.

A instrumentalidade, como uma propriedade sócio histórica da profissão, por posslbilitar o atendimento das demandas e o alcance de objetivos (profissionais e sociais) constitui-se numa condição concreta de reconhecimento social da profissão. A instrumentalidade é uma propriedade elou capacidade que a profissão vai adquirindo na medida em que concretiza objetivos. Ela possibilita que os profissionais objetivem sua intencionalidade em respostas profissionais. ? por meio desta capacidade, adquirida no exercício profissional, que os assistentes sociais modificam, transformam, alteram as condições objetivas e subjetivas e as relações interpessoais e sociais existentes num determinado nível da realidade social: no nível do cotidiano. Ao alterarem o cotidiano profissional e o cotidiano das classes sociais que demandam a sua intervenção, odificando as condições, os meios e os instrumentos existentes, e os convertendo em condições, meios e instrumentos para o alcance dos objetivos profissionais, os assistentes sociais estão dando instrumentalidade às suas ações.

Na medida em que os profissionais utilizam, criam, adequam às condições existentes, transformando-as em meios/instrumentos para a objetivação das intencionalidades, suas ações são portadoras de instrumentalidade. Deste modo, a instrumentalidade é tanto condição necessária de todo trabalho social quanto categoria constitutiva, um modo de ser, de todo trabalho.

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