Fidel castro

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Sumário Introdução Fidel Castro Ruz Resultados Conclusão Bibliografia 4 7 8 9 O presente trabalho tem por objetivo relatar a vida de Fidel Castro, principalmente sobre seu governo em Cuba. É necessário, através da leitura deste tema, levar a todos para uma reflexão sobre c passado para seu ir Veremos que não se Cuba num futuro pró Fidel castro Ruz org to nen astro até o cargo ser democracia em Em 1953, levado a julgamento pelo crime de ter enviado seus primeiros seguidores para um ataque suicida a um quartel, o jovem advogado Fidel Castro Ruz assumiu a própria defesa e o fez de forma magnífica.

Antecipando a retórica magnética, grandiosa, arrogante, mas farsesca que o caractenzana pelo resto da vida política, disse aos juízes: “A história me absolverá”. Passou-se mais de meio século e, aos 81 anos, conceda-se, Fidel está diante do tribunal da história. Visto o sofrimento que infligiu ao povo durante 49 anos como senhor absoluto de Cuba, a absolvição está fora de cogitação. Todo político tem de ser bom mentiroso. Para ser Fidel é preciso, no entanto, ser um grande farsante. Ele é um dos maiores que a história conheceu. É presidente de uma nação paupérrima, mas e segurança que parece um bunker ambulante.

Inventa que é um homem simples que às vezes anda só pelas ruas, como um filósofo peripatético absorto em uma paisagem idílica. Desde os primeiros momentos da revolução que o levou ao poder, em janeiro de 1959, Fidel mostrou a utilidade política de um grande fingidor. Quando começaram os julgamentos sumários com o objetivo de criar um clima de terror e matar os inimigos, e até alguns amigos políticos, Fidel não aparecia como carrasco nem como juiz. Fingia não se envolver. Em uma aparição famosa, ele vai ao tribunal do júri e faz um discurso mercurial: Que esta revolução escape da maldição de Saturno.

E que é a maldição de Saturno? É o dito clássico, o refrão clássico de que, como Saturno, as revoluções devoram seus próprios filhos. Senhoras e senhores deste tribunal, que esta revolução não devore seus próprios filhos”. Naquele mesmo dia, dois jovens combatentes comunistas urbanos que não lutaram na guerrilha rural de Castro foram condenados à morte. A revolução devorava alguns de seus próprios filhos. Mas o que ficou foi o discurso inflamado com referências eruditas. Isso só Funciona em Cuba, que tem Fidel e algumas outras características que ajudam sse tipo de farsa a passar por verdade.

Ajuda muito banir a imprensa, dominar a televisão e o rádio, proibir a entrada de jornais estrangeiros no país e impedir os cidadãos de viajar para o estrangeiro. Ajuda enjaular por tempo indeterminado, e sem juízo formado, toda a oposição. Aju PAGFarl(Fq o estrangeiro. Ajuda enjaular por tempo indeterminado, e sem juizo formado, toda a oposição. Ajuda multo abolir as liberdades individuais e ser o ditador de uma ilha, um país-cárcere. Eis a grande obra de Fidel Castro em meio século de governo. Cuba tem um presidente, mas não uma Presidência. Fidel

Castro é a revolução. Lealdade ao estado cubano é a lealdade a Fidel. Naturalmente, à medida que se aproxima o dia de seu desaparecimento, a questão da sucessão provoca tremenda incerteza e instabilidade potencial. Sobretudo porque em ditaduras personalistas a sucessão para valer geralmente só pode ocorrer depois da morte do grande cacique, mesmo que ele tenha passado muito tempo incapacitado de governar. Em julho de 2006, sabendo-se entre a vida e a morte, ele foi forçado a delegar ao irmão, Raúl, o título de presidente em caráter provisório.

O anúncio de que não mais voltará ao cargo correu seis dias antes de a Assembléia Nacional aprovar o novo Conselho de Estado e seu presidente. Enquanto estiver neste mundo, Fidel continuará a ser a voz forte nas decisões estratégicas. Fidel Castro liderou uma revolução cara à imaginação da esquerda latino-americana. Sobreviveu à inimizade dos Estados Unidos, lutou na linha de frente da Guerra Fria e, seu feito mais notável, sobreviveu ao colapso do patrono soviético. No curso dessa carreira, ele pegou uma ilha caribenha, cujo destino natural era a irrelevância, e a colocou no centro das preocupações internacionais.

Não há ninguém com o cur PAGF3rl(Fq internacionais. Não há ninguém com o currículo e o talento necessário para ocupar o posto de comandante-em-chefe e ser levado a sério pela população da ilha. Dois terços dos 11 milhões de cubanos nasceram depois de 1959 e não conheceram outro líder exceto Fidel. “Nos livros escolares, Fidel é enaltecido como o grande pai, aquele que trabalha dia e noite para proteger os cubanos”, disse o historiador argentino Carlos Malamud, do Instituto Real Elcano, em Madri.

Raúl ganha o cargo, mas falta-lhe o carisma necessário para ocupar o papel de pai da pátria que seu irmão encarna. A ilha foi submetida a um processo traumático por meio século. Fidel derrubou um sargento ignorante e corrupto, detestado pelos cubanos e desprezado pelo mundo. Não fez isso apenas com seu grupo de guerrilheiros barbudos em Sierra Maestra. A revolução cubana foi produto da vontade de uma frente ampla de estudantes, partidos políticos, organizações profissionais e contou com o entusiasmo da população cubana.

O objetivo capaz de aglutinar toda essa gente era a restauração da constituição democrática de 1940, rasgada pelo ditador Fulgencio Batista. Fidel traiu todos eles. No fim de 1959, já tinha iniciado a repressão polltica. Dois anos depois, aproveitou-se das rivalidades da Guerra Fria para instalar o comunismo e se tornar cliente da União Soviética. Fuzilou antigos aliados, destroçou famílias e arruinou as esperanças de duas gerações de cubanos. Fuzilou antigos aliados, destroçou famílias e arruinou as esperanças de duas gerações de cubanos.

Quem pôde fugiu. Há 2 milhões de exilados — um em cada seis cubanos vive no exterior. O governo de Fidel Castro é agente do maior fracasso material da história das ditaduras latino- americanas. O comunismo foi formalmente estabelecido em abril de 1961. A economia planificada foi um desastre imediato. O racionamento de alimentos, que ainda persiste, começou no ano seguinte. O salário médio de um trabalhador cubano equivale a 10 dólares. A produtividade dos canaviais de Cuba, que já foi o maior produtor mundial, hoje tem um Índice baixíssimo.

Cuba não teria sido o que foi nos últimos 49 anos se não fosse Fidel e, pelo mesmo motlvo, está fadada a mudar com ele fora do poder. Não é fácil, pois a receita do desastre econômico está no coração do sistema politico. Fidel jamais pretendeu estabelecer uma economia socialista com padrão mínimo de racionalidade e produtividade. Em lugar disso, o comandante- em-chefe apostava na mobilização em massa a pretexto de defender a pátria e no esforço incondicional daqueles que lhe eram fiéis. O próprio Partido Comunista foi, durante bastante tempo, mero coadjuvante. Há mais de dez anos não realiza um congresso.

Ele sempre se recusou totalmente a implantar as políticas macroeconômicas necessárias para aumentar o PIB e a produtividade, criar empregos, salários reais e, até mesmo, aumentar a arrecadação de imposto. Incapaz de produzir ri empregos, salários reais e, até mesmo, aumentar a arrecadação de imposto. Incapaz de produzir riqueza, Fidel só podia oferecer aos cubanos uma divisão mais ou menos equitativa da pobreza. por muito tempo conseguu convencê-los de que isso era uma virtude socialista. Não é de surpreender que essa situação tenha dado origem a um mundo bipolar.

Em público, os cubanos apóiam o comandante- em-chefe e o regime e defendem objetivos socialistas. Em particular, engajam-se em atividades ilegais, compram e vendem no mercado negro e planejam deixar o país. O fenômeno foi reconhecido pelo Partido Comunista na década de 90, mas este não conseguiu eliminá-lo ou não se esforçou para isso. Alegres apesar das agruras de um pais aos pedaços, os cubanos são uma fonte inesgotável de piadas sobre as mazelas do regime. Visto de uma perspectiva egoística, o modo de governar adotado por Fidel foi um sucesso para ele próprio.

Nenhum outro ditador de sua época permaneceu tanto tempo no poder. Ele sobreviveu ? hostilidade de dez presidentes americanos. “Sem Fidel Castro, o regime cubano teria acabado junto com a União Soviética, quase inte anos atrás”, disse a socióloga cubana Marifeli Pérez-Stable, vice-presidente do Diálogo Interamericano. Por outro lado, o estilo castrista é um problema para seus sucessores. Ninguém pode governar como Fidel governou, e não há acordo entre os camaradas sobre o melhor caminho a adotar. Ela nao vê perspectiva de democracia em Cuba em futuro próximo e também não es PAGFsrl(Fq caminho a adotar.

Ela não vê perspectiva de democracia em Cuba em futuro próximo e também não está certa de que condições favoráveis ? transição possam emergir a curto prazo Depois de perder a mesada soviética, a economia cubana encolheu 35% entre 1989 e 1993. Muita gente esperou que Fidel fosse engolido pela queda do Muro de Berlim. Ele respondeu declarando um “‘período especial”, com medidas austeras e reformas tímidas, mas pragmáticas. Sob o comando de Raúl e Lages, foram permitidas a abertura de restaurantes familiares, feiras livres para complementar a escassa ração oficial e a circulação de dólares.

Também foram encorajados o turismo e os investimentos estrangeiros, principalmente em hotéis, minas de níquel e exploração de petróleo. O resultado foi que algumas essoas melhoraram de vida. Fidel viu nisso uma afronta ao sacrossanto princípio da igualdade revolucionário. Em 1996, ele deu marcha a ré nas reformas. A repressão política intensificou-se e culminou com a prisão de 75 dissidentes em 2003, na maioria condenados a longas penas de prisão. Nesse quadro tormentoso, surpreende como ainda se repete que “é preciso preservar as conquistas da revolução”.

O mito propagandista sugere que Fidel tomou o poder em Uganda e agora o está devolvendo na Suíça. Na verdade, os indicadores sociais cubanos pré-Fidel eram excelentes nos quesitos ducação e saúde. A contribuição castrista consiste sobretudo na destruição da infra-estrutura física e humana da ilha, que já foi rica e consiste sobretudo na destruição da infra-estrutura física e humana da ilha, que já foi rica em escritores, artistas e músicos e hoje é um deserto de idéias. O motivo da tolerância existente em relação a Cuba é de dificil explicação.

O ensaísta argentino Mariano Grondona atribui esse fascínio pelo ditador caribenho ao realismo fantástico que domina não apenas na literatura, mas também no campo minado da política latino-americana. Esse pensamento se traduz basicamente pela crença de que nossos fracassos não são produto de nossos erros, mas uma conseqüência de algo maior, a opressão americana. Seria a utopia cubana como uma terra a salvo dos americanos que entusiasma politicos e intelectuais que, em sua própria terra, fazem questão de viver num regime democrático.

Os resultados do governo de Fidel Castro Ruz foram uma alteração da divida externa per capita de 49 dólares para 3000 dólares, a exportação de 3,6 bilhões de dólares para 3,2 bilhões de dólares, a importação de 3,3 bilhões de dólares para 0,8 bilhões de dólares, a mortalidade infantil de 130 entre os melhores do mundo para 250 entre os melhores do mundo, automóveis per capita em 20 lugar na America Latina para 90 lugar na America Latina e a renda per capita em 40 lugar na America Latina para 290 na America Latina.

Podemos concluir com este trabalho que Fidel Castro Ruz foi muito importante para Cuba, pois ele sobreviveu a inimizada estadunidense, lutou na Guerra Fria na linha de fr PAGF8rl(Fq para Cuba, pois ele sobreviveu a inimizada estadunidense, lutou na Guerra Fria na linha de frente e sobreviveu ao colapso o patrono soviético e transformou uma ilha caribenha de irrelevância e no centro das preocupações internacionais (Cnse dos Mísseis). A revolução cubana foi produto da vontade de uma frente ampla contou com o entusiasmo da população cubana.

Embora tenha realizado grandes feitos para Cuba, ele também piorou a ilha, pois ao deixou-a com uma economia muito ruim e com falta de alimento desde que se aliou a União das Republicas Socialistas Soviéticas durante a Guerra Fria. A população de Cuba aprovou sua gestão. por muito tempo conseguiu convencê-los de que isso era uma virtude socialista ue melhorou a saúde, educação e seguridade social; porém os cubanos reclamaram da falta de comida.

Durante uma séria doença, Fidel teve que passar o cargo de governador de Cuba para seu irmão Raul Castro. Embora hoje o presidente seja Raul, Fidel vai continuar tomando as decisões estratégicas, pois mesmo saindo do governo ele foi e sempre será uma pessoa muito importante para Cuba devido as coisas que ele fez. Lembramos aqui mais uma vez que “lealdade ao Estado cubano é a lealdade a Fidel”. http://veja. abril. com. br/270208/p_068. shtml Revista Vela, páginas 68 até 77. 27 de fevereiro de 2008 PAGFgrl(Fq

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