Fontes de energia
Introdução A energia e transporte são os elementos fundamentais para a produção. São eles que extraem a matéria prima, manufaturam a mesma e levam o produto final ao consumidor, executando um ciclo não completo, que é o grande problema, pois grande parte das fontes de energla são poluentes em algum estágio de sua existência ou correm o risco de escassez e o transporte enfrenta problemas geográficos e financeiros. O que é energia?
Energia é o trabalho armazenado, ou melhor a capacidade de realizar trabalho. Sendo necessária para levantar um contêiner, movimentar um automóvel, para aquecer metais etc. Suas S”içx to view nut*ge Swipe to page principais fontes são mineral, lenha e carv vc betuminoso, a energi As fontes de energia homem podem ser d ulica, carvão o de cana, o xisto tilizados pelo is, como a solar, a dos ventos etc; e as não-renov veis, como do carvão mineral, do urânio, do xisto betuminoso etc.
As fontes náo-renováveis apresentam os maiores problemas, pois podem chegar a escassez e se fazer falta e também poluem mais do que as renováveis, pois é necessário a depredação do solo e das árvores para extração da matéria prima e os compostos químicos utilizados para manipular os materiais naturais se oluem a atmosfera, os rios e os oceanos, desequilibrando todo o ecossistema. As fontes renováveis são menos depredadoras e poluentes.
No caso da utilização da lenha e o carv carvão vegetal, apesar de poluírem, podem ser replantadas as árvores e obter mais matéria prima. No caso das energias eólica, solar e geotérmica, além de poluírem pouco são quase inesgotáveis. Energia e indústria A industrialização é o processo que mais necessita de energia para sua manutenção, sendo para criar novas indústrias, modernizar ou manter as já existentes, sendo responsável pelo onsumo de mais de 41% do total de consumo de energia de todos os tipos, seja hidrelétrica, petróleo, álcool, lenha, etc.
Depois vêm os transportes, que consomem 20,5%, o setor residencial com 15,1 h, o proprio setor energético com 7,8%, o comércio com 5,2%, a agricultura com 4,9% e o setor público com cerca de Além de consumir 41% da produção de energia diretamente, consome os outros indiretamente, pois a maioria dos transportes serve para o deslocamento dos produtos industrializados, que por sua vez também são fruto de industrias automotivas.
Grande parte do comércio vendem produtos anufaturados, no meio rural o gasto com energia é com as máqulnas oriundas de fábricas e grande parte do consumo residencial é por parte de aparelhos eletroeletrônicos. Dessa forma o desenvolvimento da indústria é um grande incentivador do consumo energético.
A energia hidrelétrica Apesar de 73% do potencial hidrelétrico permanecer inaproveitado, pois existem ainda muita possibilidade de construção de novas geradores, mas tem sido intenso, pois cerca de 93% da eletricidade gerada no país provém de hidrelétricas e está em terceiro lugar no mundo, perdendo para Rúss 15 erada no país provém de hidrelétricas e está em terceiro lugar no mundo, perdendo para Rússia e China.
O maior desenvolvimento do potencial evoluiu principalmente nos rios da bacia amazônica, passando de 15 milhões de kW em 1970 para quase 260 milhões de kW em 1995. O potencial hidrelétrico segundo as bacias fluviais está dividido na tabela abaixo: Bacia Amazônica 105 550 MW Bacia do Tocantins 27 821 MW Bacia do Paraná 57 358 MW Bacia do Francisco 26 354 MW Bacia do Uruguai 13 902 MW Bacia do Leste 14 469 MW Bacias do Sul e Sudeste 9 622 MW Outras 3 979 MW TOTAL DO BRASIL 259 055 MW Aproveitado (até 1995) 58 300 MW (IBGE)
A energia hidrelétrica pode suprir todas as necessidades do país, desde que se construam novas usinas, apresentando diversas vantagens, pois a água não se esgota (embora haja secas eventualmente), seu custo operacional é baixo e polui menos do que as usinas termelétricas e atómicas. O grande problema das hidrelétricas é a degradação ambiental provocada pela construção das usinas, que necessitam de grandes lagos abastedores, cuja extensão é imensa e profunda, alagando sítios arqueológicos, florestas, terrenos férteis e vilas inteiras, das quais os moradores são levados para regióes eralmente de terreno pobre.
O Petróleo A produção nacional de petróleo nos estados do Rio de Janeiro (57% do total), Rio Grande do Norte (10%), Bahia (8%) e Sergipe (4%) é insuficiente, representando de 55 a 60% do consumo, cuja demanda é suprida com a importação (de 40 a 45%) da Arábia Saudita, Argentina, Ira, Kuwa consumo, cuja demanda é suprida com a importação (de 40 a 45%) da Arábia Saudita, Argentina, Irã, Kuwait, Nigéria, Venezuela, Argélia e México.
O petróleo ocupa o segundo lugar entre as fonte de energia, cerca de 32% do total, servindo não só como energia, mas ambém como matéria prima para a obtenção de plásticos, borrachas sintéticas, etc.
As principais áreas produtoras de petróleo no Brasil são: • Recôncavo Baiano: uma bacia sedimentar com terrenos do período Cretáceo (era Mesozóica) que já chegou a produzir 60% do total consumido, mas com o aumento de outras áreas, desceu para a posição de 8%; • Bacias de Sergipe-Alagoas e do Rio Grande do Norte: continuação do Recôncavo do norte; • Bacia do Espírito Santo: ao sul do Recôncavo, também formada por terrenos do período Cretáceo; • Áreas de plataforma continental: desde a Bahia até o Rio de
Janeiro, destacando-se com 65% do petróleo nacional em 1995; • Desde 1953 a prospecção, a extração, o transporte e o refino do petróleo no Brasil são monopólio federal, exercido na fiscalização e orientação pelo CNP (Conselho Nacional de Petróleo) e execução pela Petrobrás (Petróleo Brasileiro S. A. ) e em 1953 passou a monopolizar a importação também, havendo concessões do CNP no setor de refinaria.
O monopólio vem sendo motivo de polêmica, pelo fato de o petróleo ser muito caro, superior ate ao dos países que importam todo petróleo que necessitam, sendo que cerca de 0% do petróleo refinado do Brasil era importado nos anos 70, diminuindo para 50% em 1995. A Petrobrás se tornou uma multinacional com s nos anos 70, diminuindo para 50% em 1995. A Petrobrás se tornou uma multinacional com subsidiárias e filiais em diversos países, até no Oriente Médio.
O governo fez uma “quebra de monopólio”, sem consulta a opinião pública, referente à prospecção e exploração de petróleo em certas áreas do pais por empresas nacionais e multinacionais, mas acabou não atraindo interesse por esse tipo de contrato. Desde 1991, discute-se a privatização de empresas ligadas ou subordinada Petrobrás, numa tentativa de o governo ocupar-se com o que lhe é devido, isto é, educação, saúde, previdência e segurança, que não devem visar lucro.
Existem argumentos a favor e contra a privatização: por ser um recurso natural estratégico e por a Petrobrás ter descoberto numerosas reservas, dizem que deve ficar nas mãos do Estado, mas para outros ela se tornou cabide de empregos e uma sonegadora de impostos, valiosos para o país, outros já dizem que seria estratégico nos anos 50 e 60, no apogeu da Segunda Revolução Industrial, mas na atual revolução técnico-cient[fico não é mais.
O carvão mineral A região que vai do Rio Grande do Sul ao Paraná possui as maiores reservas nacionais de camão mineral, em formações sedimentares que datam da era Paleozóica (período dos Carbonífero e Permiaco), mas não é de boa qualidade, possuindo muita cinza, enxofre e outras impurezas.
Em Santa Catarina encontram-se as melhores jazidas, de onde se extrai o único carvão brasileiro coqueificável, ou seja, que pode ser transformado em coque, um resíduo sólido da destilação do carvão (carbono praticame que pode ser transformado em coque, um resíduo sólido da destilação do carvão (carbono praticamente puro), mais dequado para produzir calor nos altos-fornos.
A área de Santa Catarina que se destaca nessa atividade mineradora é o Vale do Tubarão (Criciúma, Lauro Müller, Siderópoles e Uruçanga) que é transportado por ferrovia até o porto de Imbituba, seguindo de navio até Santos, Angra dos Reis ou Rio de Janeiro, para ser utilizado nas indústrias siderúrgicas do Sudeste do país. Apesar de possuir as maiores reservas do país, o Rio Grande do Sul vem em segundo lugar na produção nacional. Sua principal área mineradora é o vale do rio Jacuí. A produção de aço no Brasil depende de três tipos de carvão. importado (cerca de 60%), o nacional e o vegetal.
O uso de um ou outro tipo de carvão depende do tipo de forno e da capacidade da indústria siderúrgica. O álcool O Programa Nacional do Álcool, o Proálcool, foi criado em 1975 como uma tentativa brasileira de desenvolver fontes alternativas de energia que substituíssem, ao menos parcialmente, o petróleo. Cogitava-se, uma “crise internacional do petróleo”, após Ter sofrido um acentuado aumento em seus preços em 1973, se tornando necessário buscar novas formas de energia e, a alternativa escolhida pelo governo brasileiro foi, principalmente, o ?lcool de cana (o etanol ou álcool etílico).
O álcool é empregado em veículos automotores, tanto misturado com gasolina, em pequenas percentagens, para os motores comuns, quanto na forma hidratada para os veículos fabricados especialmente para usarem álcool. Graça PAGF 15 especialmente para usarem álcool. Graças ao subsídios do governo e a fabricação dos veículos a álcool, seu consumo expandiu-se bastante. Em 1991, cerca de dos 10 milhões de veículos automotores do país eram movidos a álcool, mas com o desinteresse do governo, o álcool combustível e os seu carros diminuíram progressivamente.
São Paulo destaca-se na produção de álcool, sendo também o maior consumidor, devido à maior quantidade de automóveis que possui. O álcool apresenta uma série de aspectos negativos: O cultivo da cana-de-açúcar expandiu-se muito nos últimos anos, ocupando terras que produziam gêneros alimentícios, como feijão, mandioca, arroz, contribuindo para a elevação dos preços dos gêneros agrícolas básicos. Uma alternativa para evitar a concorrência por terras férteis com alimentos é a produção do metanol a partir do eucalipto, que pode ser cultivado em solos mais pobres.
Além disso, o metanol é menos poluente que o etanol, pois sua queima produz menos gazes nocivos, outra alternativa seria investir em grandes escala em outras fontes de energia: o biogás, a energia solar, as hidrovias, etc. O uso do álcool em substituição à gasolina não alterou o modelo de desenvolvimento do pais, que continua dando prioridade ao automóvel particular aos transportes coletivos, às rodovias às ferrovias e hidrovias.
Cerca de do transporte de cargas no Brasil é feito por rodovias, enquanto nos Estados Unidos essa proporção é de 25%, no Japão de 20%, na Fr or rodovias, enquanto nos Estados Unidos essa proporção é de 25%, no Japão de 20%, na França de 28% e na Rússia de apenas 5%. Além disso o transporte ferroviário é cerca de quatro vezes mais barato e o hidroviário quase vinte vezes. por fim, o barril do álcool combustível custa cerca de 80 dólares e o de petróleo, 18 a 22 dólares (1996).
A seu menor preço em relação a gasolina se deve ao subsídios do governo, pago com os nossos impostos. A parcial desativação do Proálcool é questionada por cientistas, pois o álcool além de ser menos poluente que a gasolina, é ma tecnologia nacional original, que é raro num país do Sul, precisando ser preservada e aprimorada. Com as novas técnicas de cultivo e correção de solos, a cana-de-açúcar pode ser cultivada em áreas inaproveitadas e em terras de baixos preços, desde que o governo desse incentivo para tal, assim se abaixaria o preço desse combustível.
A continuidade do Proálcool não impede que se tentem outras alternativas para racionalizar o modelo brasileiro de desenvolvimento de transportes, experimentando-se certos óleos para substituir o diesel, investindo em hidrovias e ferrovias, etc. , iminuindo drasticamente o consumo de petróleo. A energia nuclear Com o argumento de que faltaria energia elétrica no país por volta do ano 2000, em 1973 0 governo propôs, através da Eletrobrás, um plano de construir oito usinas nucleares no Brasil até 1990.
Em 1974, foi criada a Nucleobrás (Empresas Nucleares Brasileiras S. A. ), responsável pela execução do plano. A usina Angra I foi a primeira, adquirida à empre S. A. ), responsável pela execução do plano. A usina Angra I foi a primeira, adquirida à empresa Westinghouse, do Estados Unidos, com uma potência de 626 MW, começou a uncionar em 1981, mas por problemas técnicos, foi paralisada, retomando o funcionamento em testes em 1983, mas não entrou em operação permanente com capacidade total.
Orçada inicialmente em 300 milhões de dólares, já havia ultrapassado no final de 1983 para 1,2 bilhão. As usinas de Angra II e Angra III, também localizadas na cidade de Angra dos Reis assim como as demais, foram adquiridas no acordo Brasil-Alemanha de 1975 foram adiadas. As restantes, duas das quais seriam instaladas no litoral de São Paulo, entre Peruíbe e Iguape, não tiveram continuidade.
O Programa Nuclear Brasileiro, em especial o acordo nuclear com Alemanha, vem sendo objeto de inúmeras criticas, primeiro por ser uma decisão tomada sem consultar a população nem as associações científicas representativas do país e por que percebeu-se que a alegação de que faltaria eletricidade no pars era falsa, pois não levava em consideração o potencial da bacia Amazônica e o hipotético crescimento brasileiro de 10% ao ano era muito especulativo.
Houve um crescimento intenso, que exigiu sempre mais energia elétrica, de 1968 até 1973 (milagre brasileiro), mas de 1974 em diante, sobreveio uma fase de recessão econômica, om taxas de desenvolvimento econômico inferiores às da evolução demográfica. A energia elétrica chegou até a sobrar no pars, especialmente após 1988 – ano em que a usina de Itaipu começou a operar com sua p sobrar no país, especialmente após 1988 – ano em que a usina de Itaipu começou a operar com sua potência total.
O potencial hidrelétrico dos rios brasileiros será capaz de suprir a demanda do pais até, no mínimo, 2030, como calcula- se. No entanto será necessário que invista nas hidrelétricas, para se aproveitar todo o potencial, além do mais os custos das sinas hidrelétricas é três vezes menor do que as nucleares equivalentes. O que significa que as usinas nucleares tendem a elevar as tarifas para o suprimento de eletricidade.
Os riscos de se repetir desastres como ocorreram em 1979 na usina norte-americana de Three Miles Island, na Pensilvânia, onde houve uma fusão do nucleo do reator com elevados índices de radiatividade, que atingiram regiões vizinhas à usina nuclear, em 1 986 na usina ucraniana (na ex-URSS) de Chernobyl, onde houve incêndio e vazamento de radiação, com milhares de feridos, mortos e a possibilidade de manifestação futura devido contaminação.
Esses acidentes eram considerados impossíveis ou extremamente improváveis, mas ocorreram em condições normais, podendo ser provocados futuramente por terroristas ou funcionários descontente ou revoltados, deixando bem clara a necessidade de mais segurança, o que aumenta os custos repassados ao final para o consumidor. Essas usinas geram um material extremamente tóxico, o plutônio, produzido pela “queimai’ do urânio no reator, que é matéria-prima básica para a produção de bombas atômicas e requer cuidados especiais de armazenamento e também o “lixo atômico”, que necessita dos mesmos cuidado